Útil e o agradável
Sanzu e Muto já estavam acordados, acostumados a acordarem até mesmo nos finais de semana. Yasuhiro estava sob o corpo de Sanzu, o enchendo de beijos carinhosos enquanto Haruchiyo pressionava suas costas, o puxando para ficar cada vez mais perto.
—Você tem um cheiro gostoso de chiclete. — disse Muto e fez Sanzu rir.
—É o meu creme corporal de Bubbaloo. — disse Sanzu e olhou para Muto acariciando seu rosto. —Você gosta?
—Eu gosto de tudo sobre você. — disse Muto e deu um beijo em cada cicatriz dele. —Amo você por inteiro, Akashi Haruchiyo.
—Sabe que eu não gosto quando me chama de Akashi Haruchiyo.
—Desculpe, Sanzu Haruchiyo.
Muto fixou o olhar em Sanzu, acariciou o seu rosto e sorriu como bobo. Ele amava aquele homem de olhos azuis como safira, cílios grandes e uma boca bem desenhada acompanhada de duas cicatrizes nos dois cantos da boca e que tinha um corpo escultural e definido.
—Você parece uma Barbie.
—Agora você foi bem longe hein? — ele disse rindo e deu um selinho em Muto.
Muto puxou Sanzu pela cintura, e quando estava se preparando para se debruçar sob o seu corpo, eles ouviram alguém batendo na porta, acompanhada de uma voz doce.
—Papai?
Yasuhiro sorriu e foi até a porta do quarto, a destrancou e pegou a filha no colo a enchendo de beijos e abraço.
—Bom dia minha princesa. Dormiu bem?
—Sim papai. — ela disse e abraçou ele com carinho e acariciou a sua nuca. —E você?
—Bem também. — ele disse e deu um beijo na testa da filha. —Acordou animada hein?
—Tive uma boa noite de sono. — ela disse e olhou para Muto. —Te amo pai.
—Eu também amo muito você e o seu papai Sanzu.
Yasuhiro foi até a cama e se sentou ao lado do Sanzu, S/N imediatamente foi correndo para os braços do seu pai Haruchiyo.
—Minha pequena Akashi Muto. — ele disse e colocou ela em seu colo. —Você está bem meu amor?
—Sim papai. — ela disse e deu um beijo na bochecha dele. —Eu estou com bastante energia!
—Ah é? — disse Sanzu e cutucou Muto disfarçadamente. —Está com muita energia?
—Sim!
—Então... GUERRA DE TRAVESSEIROS! — anunciou Muto dando um travesseiro para Sanzu e S/N.
Em questão de alguns poucos minutos, a guerra de travesseiros tomou conta do quarto de casal. Muto e Sanzu estavam vestindo apenas uma calça de moletom enquanto a filha vestia um pijama de unicórnio.
—O papai Muto não me pega! — ela disse e fez careta e começou a pular encima da cama.
—Você que acha! — disse Muto e fez cócegas nela fazendo ela rir.
Sanzu pegou a filha no colo e entrou na brincadeira do esposo, a enchendo de cócegas enquanto S/N ria alto com uma risada gostosa de criança.
Eles só cessaram quando S/N olhou para eles e disse:
—Eu amo vocês.
Sanzu sentiu lágrimas de emoção formarem em seus olhos, Muto sorriu e abraçou ele com carinho e disse:
—Filha, nós te amamos também. Você sabe disso, não é? — ele disse e bateu a ponta do seu dedo indicador no nariz dela.
—Aham! Amo vocês! — ela disse e se acomodou entre Muto e Sanzu e por fim deu um beijo na bochecha de cada um.
Muto olhou para Sanzu e se inclinou para frente e deu um beijo nele e disse:
—Essa era a família que você queria, amor?
—É amor. — ele disse e encostou a sua testa na dele. —Era essa família que eu sempre quis ter, ao seu lado.
—Você conseguiu. — ele disse e sorriu.
━─━────༺༻────━─━
Por ser sábado, Sanzu tinha o costume de fazer panquecas de manhã, enquanto Muto preparava Dorayaki. S/N estava sentada na mesa brincando incansavelmente com a sua Barbie.
—Amor?
—Sim? — disse Sanzu olhando para Muto.
—Eu amo quando você faz esse coque bagunçado no cabelo. — ele disse enquanto colocava panquecas no prato.
—Acha bonito? — ele disse enquanto tirava um fio de cabelo do rosto.
—Acho uma perfeição.
Sanzu sorriu bobo e deu um beijo no ombro do Muto e logo foi para mesa junto com ele para tomar o café da manhã em família, como todos os dias.
—Papai?
—Sim? — disse os dois juntos.
—Os padrinhos Haitani disseram que vão me levar no cinema hoje. — ela disse enquanto cortava as panquecas. —Para eu assistir aquele filme da Barbie que eu queria ver.
—E desde quando eles te disseram isso?
—Ontem. — ela disse e riu. —O padrinho Ran disse que vocês não tem opção, que eu vou nem que ele tenha que fugir comigo.
Sanzu olhou para Muto e no mesmo instante riram juntos. Haruchiyo se levantou da mesa e pegou o seu celular, ligou para Ran Haitani no mesmo momento.
—Oi cadelinha do Muto! Como você está?
—Não começa com essas presepadas logo de manhã não, Zé Trancinha.
—Tudo bem princesinha do Muto. O que aconteceu? Para me ligar a essa hora?
—Que história é essa que eu e o Muto não temos opção? Que você vai levar a nossa filha para o cinema?
—Deixa eu te falar uma coisa. Quando você concedeu a princesinha da Kanto para mim e Rindou ganhar o cargo de ser os padrinhos, logo portanto nós temos direito de levar ela para sair. Afinal ela é a nossa afilhada. E ela quer muito ir ver o filme no cinema.
—Não se esqueça que ela é a nossa família e você está ensinando ela a ser pilantra.
—Por que?
—Porque ela não contou nada desse convite ontem para nós, só nos disse agora.
—Aprendeu com os Haitani.
Sanzu ouviu a risada dos irmãos Haitani do outro lado da linha, e isso fez ele rir também.
—Que horas que é o filme?
—20:30. Eu e Rindou vamos passar aí as 14:30.
—Por que 14:30?
—Porque ela vai passar o final de semana com a gente, já combinamos tudo ontem.
—Que história é essa?
—Pega a visão Sanzu. A S/N quer muito ver esse filme e ela ama passar o dia com a gente, e você e o Muto, precisam de um tempinho a sós sabe? Um tempinho para o casal sacou?
—Cara de pau.
—No fundo e no fundo você sabe que eu estou certo. Me diz, quando foi a última vez que você e o Muto tiveram um tempinho a sós? Para de ser careta! Você sabe que ela estará em boas mãos. Estou apenas unindo o útil e o agradável.
—Me dê um minuto.
Sanzu se aproximou de Muto e conversou com ele sobre a proposta do Haitani, Muto sorriu, olhou para a filha e disse:
—Você quer passar o final de semana com os Haitani filha?
S/N sorriu animada e disse:
—Quero papai!
Yasuhiro sorriu e disse:
—Vamos amor, ela quer ir passar o final de semana com os Haitani e nós dois estamos precisando de um tempinho para nós. Deixa ela ir.
Sanzu sorriu, pegou o celular e disse:
—Ran? Ainda está aí?
—Sim, e aí?
—Você venceu, 1 a 0. Pode vir buscar a S/N aqui em casa.
—Eba!
—Cuida bem dela ouviu?
—Relaxa Sanzu, se ela está com os Haitani ela estará bem, eu juro.
—Certo, até mais tarde.
—Até.
Quando a ligação foi encerrada, Sanzu sorriu e disse:
—Você vai para a casa dos seus padrinhos, se comporte viu, mocinha?
—Pode deixar, pai.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro