Tiamu, papai!
Sanzu como sempre fazia, decidiu levar S/N para passear no shopping, por mais que ele não pudesse gastar muito, ele mesmo assim fazia todas as vontades da sua filha, tudo para ver ela feliz e alegre.
Em dado momento, Sanzu percebeu que sua filha ficou moadinha de repente, parou de brincar e apoiou o rostinho no ombro dele e ficou grunhindo, como se estivesse com dor.
—O que foi meu amor? — ele disse e se sentou em um banco na praça de alimentação e colocou ela sentada na sua perna. —Está com dodói? — ele disse e ela colocou a mãozinha na boca. —Oh meu Deus, os seus dentinhos estão nascendo e você está com dor? Deixa o papai ver, faz aaa e abre a boquinha.
S/N ficou quietinha enquanto Sanzu examinava a boquinha da filha, e sorriu ao perceber que as gengivas rosinhas dela estavam ficando com pontinhas brancas, sinais dos dentinhos de leite nascendo.
—Papai vai comprar um mordedor para você tá bom? — ele disse e se levantou. —Vamos comprar um mordedor bem bonito!
Haruchiyo levou a filha até uma loja de coisas de bebê e crianças, e comprou quatro mordedores diferentes: um de dinossauro, gatinho, panda e ursinho. S/N se apaixonou pelo mordedor de dinossauro.
—Papai, dino fais wargh! — ela disse imitando o grunhido do dinossauro fazendo ele sorrir bobo. —Wargh!
—Wargh! — repetiu Sanzu. —Papai é um dinossauro e vai pegar essa baixinha hein? — ele disse e começou a andar atrás dela enquanto S/N andava rindo.
Quando Sanzu se aproximou dela, ele a pegou e deu vários beijos na barriga dela emitindo sons dos quais fazia a menina rir.
—Papai! — ela disse animada. —Papai Sanzu!
—Princesinha mais linda da minha vida! — ele disse e sorriu para ela e em seguida colocou ela sentada nos seus ombros.
S/N abriu os bracinhos e começou a imitar o barulho do avião, Sanzu entrou na onda e começou a brincar com a filha, por mais que a brincadeira fizesse ele se lembrar de que foi um aviãozinho que foi capaz de fazer as cicatrizes dele, ele ignorou o passado e focou somente no presente com a sua filha.
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Sanzu voltou para a pousada as 19:35 da noite, ao chegar deu um banho na filha e a vestiu com uma roupinha confortável e em seguida foi até a pequena cozinha preparar o jantar enquanto a pequena S/N brincava com os seus brinde mordia o mordedor.
Enquanto Sanzu preparava o jantar ele ouviu o telefone tocar, decidiu atender.
—Sanzu Haruchiyo na linha, com quem eu falo?
—Que bom ouvir a sua voz!
—Senju? Como descobriu o número do meu telefone sendo que eu troquei?
—Tenho os meus meios, Haruchiyo.
—Tá que seja, o que você quer?
—Duas coisas, quero visitar minha sobrinha e quero saber porque que você sumiu do mapa.
—Primeiro, não quero que a minha filha tenha contato com você e com o Takeomi e segundo, não vou te dizer onde eu estou morando.
—Por que você está fazendo isso?! Está afastando ela da família dela!
—Eu sou a família dela Senju. Ela tem tudo o que precisa comigo, não quero ela perto de alguém que foi capaz de mentir para salvar a sua própria pele.
—Isso já faz anos que aconteceu Haruchiyo!
—Pode até ser, más a maldita cicatriz que você fez em mim vai ficar para sempre na minha pele.
—Não fui eu que fiz essa cicatriz...
—Mas você foi a causadora e gatilho para isso acontecer. Agora por favor, me esquece e não venha me procurar e nem venha atrás da minha filha. Ela é minha pequena, eu educo ela como eu quiser, não quero ela perto de você e nem de ninguém da Brahman.
Antes que Senju dissesse algo, Sanzu encerrou a chamada e respirou fundo, ele estava com a decisão formada em sua mente, ele não queria sua filha perto da Senju e de ninguém da Brahman.
—Papai, fome! — disse S/N enquanto encostava a mão na perna do seu pai.
—Está quase pronto tá? — ele disse e se abaixou na altura dela. —Você consegue ser uma boa menina e esperar mais um pouquinho? — ele disse e ela assentiu positivamente.
—Wargh! — imitou S/N o som do dinossauro enquanto balançava o mordedor.
—Wargh! — imitou Sanzu e em seguida abraçou a filha e fez carinho nas costas dela.
—Tiamu papai! — ela disse e se acomodou para mais perto dele e deu um beijo no seu rosto.
—Papai também ama você meu amor. — ele disse e a pegou no colo. —Quer ajudar o papai no jantar? — ele disse e ela assentiu positivamente.
Sanzu segurou ela no colo e foi preparando o jantar com ela, ensinando a ela o nome dos alimentos e deixando ela o ajudar no jantar.
—Pega aquele potinho de tampa vermelha. — ele disse e ela pegou. —Isso se chama sal, é para dar um gostinho na comida.
—Sal? Tempera comida?
—Isso meu amor. — ele disse enquanto temperava o arroz.
Assim que o jantar ficou pronto, Sanzu serviu ele e a sua filha, que repetiu o jantar duas vezes, o que deixou ele feliz em saber que ela gostava da sua comida.
Após alguns minutos, Sanzu foi tomar banho e em seguida se vestiu com uma calça cargo, é uma camisa branca e se deitou na cama para assistir TV com S/N.
A pequena se acomodou no peitoral dele e ficou segurando alguns fios de cabelo dele enquanto fechava os olhos lentamente, se entregando ao sono.
Haruchiyo olhou para a sua filha e sorriu, sua vida tinha mudado por completo, ele estava mais feliz e bem mais responsável, pois não queria que sua pequena sofresse assim como ele sofreu.
Com muito cuidado, ele a pegou no colo e deixou no berço, cobriu ela com o cobertor e deu um beijo na testa dela.
—Boa noite meu amorzinho, durma com os anjinhos. — ele disse e acariciou o rosto dela.
Haruchiyo desligou a TV e apagou todas as luzes, deixando acesa apenas a luminária planetária que projetava estrelas e lua no teto do quarto.
Se deitou na cama e ficou observando o teto que estava iluminando e colorido devido a luminária, em alguns minutos, ele se entregou ao sono.
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