Supresa!
Em pé, reunidos no templo Musashi Shrine, a Toman estava reunida apenas com os capitães e os vice-comandantes, a pedido de exigência do Mikey, que queria falar apenas com eles.
—Reuni vocês aqui hoje porque o que eu quero falar é sério. Novas gangues de delinquentes estão sendo formadas ao redor de Tokyo, e nós estamos sendo ameaçados. Claro que isso não nos assusta, pois somos delinquentes de primeira, mas peço a vocês que cuidem e zelem os membros de suas divisões. Fiquem espertos e atentos. — disse Mikey.
Todos assentiram, a pequena reunião tinha sido até que curta, comparada com outras que costumavam ocorrer. Assim que ela se encerrou, Sanzu caminhou até a sua moto, na presença de Muto.
—Você está tão sério Sanzu, está tudo bem?
—Por que não estaria? — disse Sanzu olhando para ele. —Só estou pensando alto, sobre esses delinquentes de merda.
—Está com medinho?
—Medinho? Eu com medo de delinquentes juvenis? — debochou Sanzu. —Nem fodendo.
—Desculpa aí platinado confiante!
Sanzu deu uma risada abafada por baixo da máscara, e subiu em sua moto, olhou para Muto e disse:
—Nos vemos amanhã. Solicito uma reunião particular as 15:30, entre mim, você e todos os membros da quinta divisão amanhã mesmo. Vamos fazer um debate sobre isso.
Muto assentiu positivamente e logo, ambos partiram em suas motos com destino a suas casas.
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Quando Sanzu chegou em sua casa, estacionou a moto na sua garagem e subiu os cinco degraus que davam acesso a porta de entrada da sua casa, assim que ele chegou na frente da porta, ele abaixou o olhar ao perceber que tinha um cesto no chão, e parecia ter algo dentro, já que o objeto se mexia.
Desconfiado, Sanzu retirou a sua katana da cintura e a segurou na mão direita enquanto com a mão esquerda, ele puxou o tecido fino que cobria o cesto, e ao puxar o susto e supresa veio de imediato.
Ali dentro do cesto, havia um bebê, recém nascido de aparentemente alguns dias de vida e estava dormindo profundamente.
Sanzu franziu cenho, olhou em volta para saber se tinha alguém por ali e não viu ninguém, era 21:36 da noite, horário em que mais ninguém ficava na rua.
Abriu a porta e deixou a sua katana encima do sofá, sem opções, pegou o cesto com a criança e levou para dentro de casa, sem ao menos saber o que ele iria fazer.
Colocou o cesto com o bebê encima da mesa de centro e se sentou em uma poltrona e ficou encarando a criança dormindo, perguntou a si mesmo sobre quem fez aquilo e porque aparentemente abandonou a criança na porta da sua casa.
Se levantou da poltrona e se aproximou do bebê, ficou observando a criança dormindo, de repente a criança acordou e começou a chorar, o que fez ele se assustar.
A criança começou e chorar escandalosamente, ele não fazia a mínima ideia do que fazer para acalmar a criança. Por mais que ele tivesse uma irmã mais nova, ele não chegou a cuidar dela quando era bebê, apenas quando ela tinha 5 anos.
—Ei para de chorar, vai acordar a vizinhança! — ele disse e pegou a criança no colo, e pela roupinha delicada, viu que era uma menina.
A garotinha continuava a chorar, e em dado momento, suas mãozinhas foram de encontro com o cabelo dele, ela o segurou e puxou.
—Ai sua peste isso dói caralho! — disse Sanzu enquanto tirava a mão da garota do seu cabelo.
Ele balançava a criança de um lado para o outro tentando acalmar, más de nada adiantava, ela parecia chorar mais ainda.
Haruchiyo respirou fundo e teve uma ideia, era a única coisa que ele poderia fazer naquele momento. Enrolou a bebê no tecido que estava no cesto e saiu de casa, andando a pé com a criança no colo, seu objetivo era deixar ela em um orfanato para meninas que não ficava longe da sua casa.
Caminhou por 15 minutos com a bebê chorando em seu colo, deixando ele levemente estressado. Assim que chegou na porta do orfanato, ele olhou para a garota e disse:
—Me desculpe, más eu não faço ideia do que eu vou fazer com você, não sei nem cuidar de mim, imagina de um bebê! — ele disse e esticou o braço para tocar o interfone, más antes dele fazer isso a criança esticou o braço e tocou no rosto dele com carinho com os dedinhos, e deu uma risada gostosa de criança.
Sanzu não conseguiu esconder o sorriso que formou em seu rosto por baixo da máscara, ele sorriu bobo e olhou para a garotinha e disse:
—Pensando bem, tudo tem uma primeira vez né pirralha? — ele disse e deu meia volta e olhou para ela sorrindo. —Você vai se chamar S/N Akashi!
Ele sorriu como um bobo e decidiu voltar para casa, más antes passou em uma farmácia, para poder comprar as coisas necessárias para a menina, e ele não fazia a menor ideia.
—Olha moço, um bebê precisa de bastante coisa, você realmente quer comprar tudo de uma vez?
—Acha que eu não tenho dinheiro suficiente para pagar? — ele questionou. —Eu tenho, então me dê logo o que essa menina precisa pelo amor de Deus!
A moça não disse mais nada, apenas colocou as coisas em uma cesta e levou para o caixa, Sanzu pagou por tudo e voltou para casa.
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Em casa Sanzu preparava o leite para a pequena S/N, ela estava em seu colo e não parava de chorar e dar tapas no ombro dele.
—Cacete menina calma! Acha que é fácil fazer esse negócio em pó? — ele disse enquanto colocava o leite na mamadeira.
Ele pegou a mamadeira e se sentou no sofá, segurou a menina e colocou a mamadeira em sua boca e a criança começou a mamar rapidamente, aparentemente ela estava com fome.
Sanzu sorriu como um bobo ao presenciar aquela cena, ela era pequena, fofa e adorável.
—Eu não sei como vou cuidar de você, más eu prometo dar o meu melhor, filha! — ele disse e abaixou a sua máscara, dando um beijo ma testa dela.
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Haruchiyo se empenhou ao máximo para dar banho e trocar a fralda da pequena garotinha, ele não fazia menor ideia de como colocar aquele item na criança.
—Que caralhos viu! Como que coloca essa porra desse negócio?! — resmungou Sanzu tentando colocar a fralda na menina que apenas ria. —Não tem graça! Eu sou um delinquente, e eu me recuso a acreditar que eu estou apanhando de uma porra de uma fralda!
Com muito esforço, Sanzu conseguiu colocar a fralda na garotinha e em seguida franziu cenho, ele ainda não tinha comprado roupas para a garota.
—E agora? O que eu vou fazer? — ele disse e coçou a cabeça.
Abriu o seu guarda roupa e procurou por alguma roupa que ele não usava mais, e encontrou uma camiseta branca sem estampa, cortou a camiseta de acordo com o tamanho da bebê e a vestiu.
—Sei que está horrível, más é até amanhecer tá bom? Eu prometo comprar roupinhas para você amanhã mesmo.
Sanzu pegou a menina no colo e se sentou com ela no sofá, a ninando, tentando fazer a garota adormecer, que após alguns minutos, ela adormeceu.
Haruchiyo se encarregou de fazer um berço improvisado, levou a menina para a sua cama e colocou várias almofadas ao redor dela, e foi tomar o seu banho, de porta aberta para conseguir ver a garotinha dormindo.
—Olha só pequena, eu preciso dormir ok? Por favor não esperneie de noite.
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•Notas de Kira:
Eu quando costumo prometer fazer algo, eu cumpro viu hahahah para quem me acompanha a um tempo, sabe que eu disse que me dedicaria para obras do Tokyo Revengers, então aqui está mais uma delas <3
Essa fanfic, vai ser atualizada uma vez na semana, aos sábados as 19:00. Pois é stou trabalhando em uma fanfic dos irmãos Haitani então, preciso dividir o tempo para essas duas fanfics, para que nenhuma delas fiquem muito tempo sem atualizar :)
Mais uma vez, minhas obras são livres de conteúdos +18 ou teor sexual e tudo mais, eu classifico elas como +16 devido a linguagem e algumas expressões.
Para quem tiver interesse, tenho duas obras finalizada do Sanzu Haruchiyo, uma dos irmãos Haitani e uma que segue bastante coisa da linha temporal do anime.
>>Fanfics do Sanzu:
"O Paciente da Bonten" e "Meu Haruchiyo"
>>Fanfic dos irmãos Haitani:
"Contrato Haitani"
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