Sedentos
Assim que Muto entrou no quarto, ele trancou a porta, e olhou para Sanzu que estava em pé no meio do quarto com os braços cruzados.
—Você sabia dos dois e deixou isso acontecer?
—Amor, calma. — disse Muto se aproximando dele. —Eles são jovens, se amam e outra o Yuta é um menino incrível, ele ama e respeita muito a nossa filha.
—A questão não é essa.
—Então qual é?
—Eles são muito novos amor. — disse Sanzu e arrumou a sua franja. —Eles não estão prontos para um relacionamento sério.
Muto segurou para não rir mas não conseguiu, e tal ato fez Sanzu franzir cenho.
—Do que você está rindo? Tem algum palhaço aqui?
—É muita hipocrisia da sua parte.
—Na onde você quer chegar com isso?
Yasuhiro não disse nada, foi se aproximando dele e assim que ficou bem perto, segurou a sua cintura e sussurrou em seu ouvido:
—É muita hipocrisia da sua parte dizer que eles são novos e que não estão prontos para um relacionamento, sendo que você namorou comigo cedo e perdeu a virgindade comigo, Haru. — ele disse e deu um beijo no pescoço da rosado. —Para de ser chato meu bandidinho, deixa eles namorar.
—Eu não... argh... — disse Sanzu segurando no peitoral dele. —Amor eu não consigo aceitar, e se ela se esquecer da gente?
—Ela nunca vai esquecer a gente. Somos os pais dela. — disse Muto e ergueu o queixo dele para olhar nos olhos deles. —Yuta vai cuidar muito bem dela, eu já dei uma prensa nele, se caso ele não fizer isso eu que vou matar ele. Vai dar tudo certo meu amor. — ele disse e selou as bocas para um selinho. —Vamos fazer assim, a gente relaxa um pouquinho... — ele disse e tirou o paletó roxo dele. —E depois conversamos sobre isso, e até chamamos ele e os irmãos Haitani para cá para conversar sobre isso. — disse Muto e puxou ele pela gravata vermelha. —O que acha, Haru?
—Muto eu...
—Shh. — Muto colocou o dedo indicador na boca dele. —Não vamos falar disso agora, vamos resolver isso com todo mundo junto no jantar de hoje aqui em casa, tá bom? Eu só quero você agora.
Muto pegou Sanzu no colo e o colocou deitado na cama, o beijando com muita luxúria e desejo aquela boca que ele ficou dois anos sem provar e usar.
—Argh... Muto... — disse Sanzu assim que sentiu a mão quente de Muto tocar sua parte íntima.
—Você não tem ideia do quanto eu senti falta desse corpo. — disse Muto e voltou a atacar o pescoço do rosado com beijos. —Meu Haru.
Sanzu revirava os olhos e arranhava as costas do Muto por baixo da camiseta, sem que Muto imaginasse, Haruchiyo se sentou na cama e retirou a camiseta de Muto, se acomodou sentando no colo dele e voltou a beijar ele de forma sedutora.
Muto começou a desabotoar os botões do colete e camisa social dele, assim que fez isso retirou elas e as jogou no chão junto com a gravata.
—Muto... assim não... — Sanzu disse manhoso enquanto Yasuhiro dava beijos em seu peitoral e abdômen.
—Quero tanto você. — ele disse e ergueu o queixo do Sanzu. —Quero fazer uma coisa que eu estou querendo a dois anos.
—Eu sou seu Muto. — disse Sanzu olhando para ele. —Eu sou somente seu.
Muto sorriu e deitou o rosado na cama, mesmo ainda o beijando, ele retirou as duas últimas peças de roupa dele e sua, com os corpos totalmente despidos, o desejo pela luxúria só aumentou mais ainda.
—Não entendo porque você ficou tanto tempo solteiro. — disse Muto enquanto passeava as mãos pelo corpo dele até chegar no meio das suas coxas e colocar elas sob as suas, deixando as pernas dele ao redor da sua cintura.
—Eu estava esperando alguém especial amor. — disse Sanzu sorrindo. —E você é esse alguém.
—Bom saber, Haru. — disse Muto com um sorriso no rosto. —Eu sou muito sortudo então.
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O suor e o calor pairava no ar do quarto de casal, a cama se encontrava em uma verdadeira desordem, e Muto não tinha mais forças para falar mais nada.
Ambos pareciam ter uma certa sincronia, pois eles se entendiam apenas com olhar, sem precisar dizer uma única palavra. Era como se eles fosse um único corpo e alma, perfeitamente conectados.
Com os corpos em êxtase total, Sanzu e Muto chegaram ao ápice do prazer juntos. Akashi revirou os olhos assim como Muto. O maior sorriu ao as bochechas vermelhas do rosado e disse:
—Vem cá, deita aqui do meu lado.
Sanzu se deitou ao lado de Muto cansado, suado e com o coração acelerado. Ele se acomodou no peitoral do Muto e disse:
—Amor?
—Sim?
—Eu... eu te amo.
Muto sorriu, arrumou o cabelo rosa do esposo e em seguida deu um beijo nele e em sua mão que estava apoiada no pescoço dele e disse:
—Eu também te amo amor. É não é pouco.
Haruchiyo sorriu e se acomodou ainda mais no peitoral definido e suado do Muto e disse:
—Eu amo muito você sabe? Não só pelo sexo e nem nada disso. Mas sim porque o seu jeito me faz apaixonar. — ele disse e beijou Muto com carinho. —Amo muito você amor.
—Eu também amo o seu jeitinho. Mesmo que você seja paranoico, ciumento, briguento e bem apocalíptico. — brincou Muto e bateu a ponta do seu dedo indicador no nariz dele. —Minha mulher surtada.
Haruchiyo sorriu bobo e abraçou Muto com carinho e disse:
—Eu estou mais calmo agora. O que vamos preparar para o jantar de hoje a noite?
—Pensei em algo descontraído. Uma pizza, o que acha?
—Acho uma boa ideia. — disse Sanzu e beijou Muto.
—Vamos tomar um banho e trocar essa roupa de cama. — brincou Muto. —Ambos precisam de um banho.
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