S.O.S
Na sede da Bonten, todos os membros da organização criminosa estavam reunidos em uma reunião de última hora, devido ao roubo da carga de drogas e armas, avaliada em 2.4 milhões de ienes.
—Bom, sei que parece um choque imenso para todos nós, afinal o nosso depósito de drogas é muito bem protegido. — disse Mikey. —Mas, os desgraçados que roubaram a nossa carga, provavelmente sabiam que tínhamos câmeras escondidas e as desligou. Portanto não temos registro de nada.
—Nada? Como assim nada?! — disse Koko.
—Nada mesmo. — disse Sano e respirou fundo tirando o cabelo do rosto. —Nós temos muitos inimigos, vai ser muito difícil saber quais foram eles, portanto a nossa alternativa é analisar qual deles estavam mais próximos da gente e assim iniciar uma varredura.
—Podemos usar o notebook e a ferramenta do Rindou, lá tem absolutamente tudo que precisamos. — disse Ran.
—Ótimo, vamos usar ele agora mesmo.
—O notebook está na minha casa com o Muto, posso ligar para ele e pedir para ele trazer aqui para nós iniciar essa varredura. — disse Sanzu.
—Faça isso agora. Quanto mais rápido nós tomar decisões, melhor vai ser. Temos que encontrar essa mercadoria roubada. — disse Mikey sério.
Haruchiyo assentiu positivamente e tirou o telefone do bolso, procurou pelo número de telefone do Muto e ligou. Chamou, ligou e nada dele atender. Confuso, ele ligou para a filha, e aconteceu a mesma coisa, chamada não recebida e não atendida.
—Que estranho. — ele sussurrou e ligou mais uma vez porém no telefone fixo da casa, e novamente sem resposta.
Antes de Sanzu desligar o celular, ele viu uma mensagem de S.O.S, que era acoplada em seu celular. A mensagem era recebida no celular dele quando Muto acionasse um botão secreto que tinha na casa deles, ao acionar aquele botão, Haruchiyo saberia que a sua família estaria correndo algum perigo.
Ele sentiu um aperto no coração e uma sensação estranha e pesada tomou conta do seu corpo, ele guardou o celular no bolso do blazer e rapidamente começou a andar em direção a saída da sede da Bonten.
Rindou franziu cenho e cutucou Ran, e em seguida os dois saíram em direção ao Sanzu.
—Haru! O que foi?
Sanzu não disse nada, apenas fez um sinal para Rindou abrir o carro e o Haitani mais novo fez o que ele pediu, sem mais e nem menos, Sanzu assumiu o controle do carro do Haitani.
—Que porra você está fazendo?!
—Para de falar e entrem logo no carro! — disse Sanzu aflito e logo os Haitani fizeram o que ele pediu.
Sanzu começou a dirigir o carro em alta velocidade, quase que desgovernado e passando em inúmeros radares. Ran e Rindou estavam no banco de trás se segurando na porta sem entender nada.
—Dá para você explicar que porra está acontecendo?! — disse Ran.
—A minha família corre perigo! — disse Sanzu com lágrimas nos olhos. —Não sei o que é, más Muto acionou o botão de S.O.S, portanto alguma coisa não agradável aconteceu.
—A bruxa está a solta hoje hein? Caralho! — disse Rindou. —Vai mais devagar porra! Quer nos matar?!
—NÃO ME PEDE PARA FICAR CALMO PORRA! — disse Sanzu gritando e em seguida jogou o celular dele para Rindou. —Tente ligar para o Muto ou para a minha filha, se um deles atender pergunte onde eles estão!
Rindou fez o que Sanzu pediu, ligou diversas vezes para Muto e S/N, porém não obteve retorno com nenhum dos dois.
—Eles não atendem.
—Porra o que aconteceu? — disse Sanzu tremendo enquanto segurava o volante com força. —Droga!
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Quando Sanzu e os irmãos Haitani chegaram no condomínio, eles conseguiram observar uma movimentação estranha de policiais, tinha 4 viaturas na frente do condomínio e vários vizinhos estavam sendo interrogados pelos policiais.
—O que está acontecendo? — disse Rindou.
—Eu vou ver o que é. — disse Sanzu estacionando o carro e em seguida desceu do veículo e saiu em disparada até a movimentação.
—Quem é você? — disse o policial.
—Eu moro aqui nesse condomínio, preciso saber o que está acontecendo.
—Você...
—Eu não quero ser interrogado, só me diga o que está acontecendo.
—Senhor nós...
Sanzu se irritou e apontou uma arma para o policial e disse:
—FALA LOGO O QUE ESTÁ ACONTECENDO CARALHO!
—Tivemos uma denúncia de roubo e sequestro em uma residência daqui desse condomínio.
Sanzu sentiu seu coração parar de bater por alguns segundos, suas mãos ficaram trêmulas e ele começou a sentir lágrimas se formarem em seu rosto, em seguida disse trêmulo:
—Qu-que c-casa foi roubada?
—Residência 3.678.
Sanzu sentiu sua cabeça girar, as lágrimas escorreram em seu rosto e ele começou a ouvir zumbidos em seu ouvido, a casa roubada era dele e da sua família.
—Senhor, a casa é sua? E por acaso você conhece o Muto Yasuhiro e a Akashi S/N? — perguntou um policial se aproximando dele.
—A casa é minha e eles são a minha família, meu esposo e minha filha! — ele disse ainda chorando. —O que aconteceu com eles? O QUE ACONTECEU COM ELES?! — questionou Sanzu chacoalhando o policial pelos ombros.
—Se você me agredir e fazer alguma coisa, eu vou te prender por desacato à autoridade.
Sanzu soltou o policial e saiu empurrando todo mundo, até conseguir passar pela multidão e ultrapassar a portaria. Quando conseguiu fazer tudo isso, ele saiu correndo em direção a sua casa, e a cena que ele viu fez ele se desesperar.
A porta de entrada estava aberta, sem sinal de arrombamento, e assim que ele entrou na residência, viu sangue no chão, nas escadas e nas paredes. Estava tudo revirado, como se as pessoas que tivessem entrado ali estivessem procurando alguma coisa para roubar.
—Não... por favor não...
Ele subiu as escadas e o andar de cima estava todo revirado, e no quarto de casal, onde ficava um cofre escondido atrás de um quadro estava aberto, e as jóias e dinheiro que tinham ali não tinham mais.
No chão, estava o celular do Muto, destruído assim como o celular da filha que se encontrava no mesmo estado.
Ele começou a andar para trás em choque com a cena e se assustou quando bateu as costas em Rindou.
—Que susto porra! — disse Sanzu colocando a mão na testa.
—Foi mal, não foi a minha intenção.
—Tá, que seja. — ele disse e respirou fundo. —Minha família sumiu, minha casa foi roubada e está cheia de sangue! — disse Sanzu trêmulo. —Eu preciso saber onde eles estão, eles correm perigo.
—Os policias disseram que a última informação que eles tem é que uma Audi Q3 preta foi vista entrando aqui e depois saindo em alta velocidade. — disse Ran.
—Conseguiram identificar o motorista? — disse Sanzu aflito.
—E aí que entra a parte estranha.
—Como assim?
Os irmãos Haitani se entre olharam e Sanzu disse:
—Falem porra!
—O motorista identificado na portaria e pela câmera, era um rapaz com cabelo longo e com mechas azuis... Trix.
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