Nas nuvens
Trix, S/N e Rindou estavam em um estande de tiros, o principal propósito do Haitani mais novo era entreter tanto S/N quanto Trix, pois ambos estavam passando por uma fase complicada, e claro acima de tudo, ele queria ajudar Muto e Sanzu a terem um momento sozinhos, afinal era crucial para eles.
—Bem, vamos lá criançada. — disse Rindou pegando um Fuzil. —Me mostrem que vocês são bons, e pelo amor de Deus, não me decepcionem ok? Voces são filhos de membros da Bonten.
—Pode deixar pai. — disse Trix enquanto pegava uma Sub-Metralhadora. —Eu não vou te decepcionar, mas não posso dizer o mesmo da S/N — ele disse com um sorriso no rosto.
—Você se esqueceu que o meu pai literalmente vende armas? — disse S/N rindo. —Posso não saber muita coisa, mas pelo menos o básico eu sei, Trix. — ela disse enquanto pegava uma SIG Sauer M17.
—É sério que você vai usar uma SIG Sauer M17? — disse Trix com um ar debochado.
—Meu pai me ensinou ótimas técnicas com essa arma. Quero colocar elas em prática, aqui e agora, senhor Yuta Haitani. — ela disse enquanto recarregava a arma.
Rindou sorriu e logo a brincadeira no estande de tiros começou, com cada em um local diferente, como se fossem cabines, porém abertas. Yuta e Rindou ficaram impressionados com a habilidade da S/N que havia atirado em vários alvos, acertando eles perfeitamente na cabeça. Ela sorriu vitoriosa, olhou para o garoto de mechas azuis e disse:
—Ainda duvida das minhas habilidades, Yuta?
—Você é muito convencida, assim como o seu pai Sanzu. Fala sério. — ele disse e riu.
—Hmm acho que alguém teve o ego ferido. — brincou Rindou enquanto arrumava a sua franja.
—Ora, não é nada disso não. — disse Yuta rindo. —Eu apenas apresentei um fato real, e você não pode descordar disso.
Trix recarregou sua arma, a tingiu todos os alvos na cabeça, que estavam em uma distancia bem longe. Ele sorriu vitorioso e disse:
—Acho que eu fui bem melhor do que você, senhorita Akashi.
—É o que veremos. — disse S/N enquanto pegava uma arma igual a de Trix.
Ela mudou os alvos, deixando eles bem mais afastados dos que o Trix havia posicionado. Ela prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e logo se posicionou para atirar nos alvos, os acertando perfeitamente.
—Senhor Yuta Haitani, você mexeu com o ego da garota errada. — ela disse e se aproximou dele com as mãos na cintura.
Trix olhou para ela fixamente e disse:
—Meu bem, tudo não passou de pura sorte, nada além disso.
—Você que acha. Você não consegue admitir que eu fui bem melhor do que você? — ela disse e apertou a mandíbula dele. —Egocentrista. Parece o meu tio Koko.
Yuta sentiu seu corpo ferver com o toque da S/N em sua pele. Seu coração acelerou e um leve tremor tomou conta das suas mãos. Rindou sorriu com a situação e disse:
—Com licença, o Ran está me ligando. — ele disse e pegou o celular fingindo indo atender a ligação do irmão mais velho. —Vou deixar vocês aqui, daqui a pouquinho eu volto.
Trix acompanhou o Haitani mais novo com os olhos até ele deixar os dois jovens sozinhos.
S/N percebeu o nervosismo dele e sorriu ao ver que as bochechas dele estavam bem vermelhas, parecendo tomates.
—Ficou animadinho e envergonhado, Trix?
—Eu? — ele disse rindo para tentar disfarçar o seu próprio nervosismo. —Não.
—Não mente para mim. — ela disse e se aproximou mais dele. —Eu te conheço desde a oitava série.
—Não é nervosismo com o seu toque.
—Não é? Então porque a sua voz está tão trêmula?
Yuta sorriu fraco, e abaixou a sua cabeça para baixo, encarando o seu próprio All Star preto cheio de desenhos feitos com caneta esferográfica preta. Depois ele ergueu o olhar para ela, balançou a cabeça para arrumar a sua franja e disse:
—Você vai me odiar muito agora.
—Por que?
—Por isso. — ele disse e a puxou pela cintura e selou as bocas.
S/N ficou estática, não sabia o que fazer, nunca havia beijado ninguém na sua vida, portanto além da adrenalina estar percorrendo a sua mente, corpo e veias, ela sentiu suas bochechas ficarem vermelhas e queimarem.
Trix parecia bem mais confiante, assumindo toda a situação, segurando ela pela cintura e deixando suas bocas bem juntas, dando apenas pausas para ambos poderem respirar.
—Trix...
—Sua boca é macia, bonequinha.
S/N sorriu com o comentário dele e envolveu os braços ao redor do pescoço dele, enquanto ele subiu as mãos para tocar o rosto dela.
S/N se sentia nas nuvens, ele tinha um jeito carinhoso e ao mesmo tempo sedutor de beijar, sua boca tinha um toque macio e gelado pelos piercings que se chocavam contra a sua boca, ele tinha um cheiro único e gostoso de perfume importado e foi durante o beijo que S/n percebeu e pôde sentir de forma clara, que ele tinha um piercing na língua.
—Eu amo você, S/N. — ele disse e acariou as costas dela. —Amo muito você.
—Eu também. — ela disse e olhou para ele, seus olhos eram verdes como esmeraldas, algo bem diferente dos demais garotos japoneses. —Se o meu pai voltar da memória, ele vai ficar uma fera ao saber que você beijou e possuiu a filha dele.
Yuta sorriu com o comentário e disse:
—Eu assumo o risco. — ele disse e deu um selinho nela.
S/N sorriu boba com o que ele disse, acariciou o rosto dele e o abraçou, ele vestia uma camiseta preta de anime, porém dava para sentir o peitoral e abdômen definido e musculoso dele, mesmo por cima do tecido da sua roupa. Aquilo fez S/N imaginar como ele seria sem aquela peça de roupa.
—Yuta?
—Sim? — ele disse e olhou para ela.
—Você é uma pessoa tão legal, não consigo entender porque muitos da escola não gostavam de você.
Ele sorriu fraco e disse:
—Ninguém sabia da existência do meu irmão gêmeo. Ele aprontava todas e fazia trabalhos para a Valhalla e Moebius por exemplo, e como ele não terimou a escola, ninguém desconfiou de nada e achava que eu era ele, sendo que eu nunca me envolvi com essas coisas, por mais que a minha família mexessem com essas coisas ilegais, assim como o meu pai, que liderava uma gangue de narcotráfico.
—Você realmente nunca mexeu com essas coisas?
—Não, mas eu tenho a minha imagem manchada inocentemente pelo meu irmão gêmeo. E eu não faço a mínima ideia de como eu vou conseguir arrumar um emprego e uma faculdade com essa imagem manchada, que vai dar o que fazer para provar a minha inocência.
S/N abraçou ele mais forte e disse:
—Meu pai Muto sempre disse que todo final de um túnel, possui uma luz. — ela disse e olhou para ele com carinho. —Você vai ter a sua inocência provada, nada é para sempre.
Ele sorriu com o comentário dela e disse:
—Pelo menos eu tenho você, que acredita em mim. — ele disse e a beijou.
—Vou sempre acreditar e estar ao seu lado, Yuta.
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