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Flashbacks

•◦ೋ•◦ 2 anos depois... •◦ೋ•

Dois longos anos tinham se passado. Já era 2017, S/N já tinha 17 anos e fazia exatos seis meses que ela estava namorando a Yuta, que agora já estava com 18 anos e trabalhava em uma assistência técnica de software.

Sanzu ainda não se recordava da memória, a convivência dele e de Muto ainda era apenas amizade. Para Muto estava sendo muito torturante conviver com alguém que ele tanto amava e não poder fazer nada que eles estavam acostumados. Fazia dois anos que eles não se beijavam, não faziam amor, não trocavam carinho e não faziam nada que um casal costuma fazer.

A convivência era apenas de amizade.

Quando Muto acordou de manhã, coçou os olhos e olhou para o relógio, marcava 08:15 da manhã. Ao seu lado a cama permanecia vazia e fria, já que Sanzu não dormia mais com ele.

Muto se levantou da cama e foi até o banheiro para fazer a sua higiene pessoal, e assim que deixou o quarto, se deparou com S/N com um semblante assustado.

—O que foi filha? — ele disse enquanto se aproximava dela.

—O meu pai Haru sumiu.

Muto sentiu seu coração errar as batidas, franziu cenho e disse:

—Como assim ele sumiu?

—Eu escutei a moto dele saindo de casa, e quando fui ver na janela, pensei que era você, más quando saí do quarto, eu vi que você ainda estava na cama. Eu saí correndo até o andar debaixo, e quando cheguei na porta, eu encontrei essa carta. — ela disse e entregou o papel para Muto. —É a letra do meu pai.

Yasuhiro pegou o papel e franziu cenho, a letra era do Sanzu, e nela dizia:

"Eu não avisei ninguém pois queria que ninguém soubesse o que eu estou fazendo.

Eu quero consertar as coisas, quero tentar me lembrar de algumas coisas ou pelo menos que parte da minha memória volte.

Estive estudando muito sobre como recordar da memória, e eu pretendo me esforçar até eu conseguir uma resposta, negativa ou positiva.

Haru."

Muto olhou para S/N confuso, coçou a cabeça e disse:

—O que será que ele quis dizer com isso?

—Eu não faço a mínima ideia.

—Temos que encontrar ele. — disse Muto descendo as escadas. —Ele não pode ficar por aí solto sem se lembrar de nada. — ele disse e pegou a chave do carro. —Vamos procurar ele.

━─━────༺༻────━─━

A muitos quilômetros dali, no templo Musashi Shrine, Haruchiyo tinha estacionado sua moto, e enquanto subia as escadas do templo, ele lia as suas anotações no seu diário.

—"Método de loci." — ele disse em voz alta enquanto lia. —"Ela mistura as duas dicas anteriores: visualizar e conectar as coisas que você quer memorizar. Segundo Eric Chudler, estratégias de memorização como essa ajudam a transformar memórias de curto prazo em memórias de longo prazo, ou seja, ajudam de fato na absorção do conhecimento. O mais fácil é criar o seu Palácio da Memória em um lugar que seja familiar para você. Mas um estudo canadense aponta que a técnica pode ser usada também em ''palácios'' virtuais ou imaginados, e não apenas nos lugares que conhecemos bem." — ele disse e continuou a subir os degraus e virou a página do seu pequeno diário. —Segundo as minhas anotações, eu conheci Muto aqui nesse templo... então foi aqui onde tudo começou. — ele sorriu e colocou o diário no bolso do paletó roxo.

Assim que ele terminou de subir os degraus, colocou as mãos na cintura e ficou observando cada detalhe daquele templo. Fechou os olhos e tentou se lembrar de algo, más não conseguiu.

Colocou a mão no bolso do paletó e de lá tirou algumas fotos, que foram tiradas ali naquele templo. Seu objetivo era visitar novamente cada local que ele tinha estado antes de perder a memória, começando principalmente pelo local onde tudo começou, no templo Musashi Shrine.

Aos poucos ele foi visitando cada local em que uma foto foi tirada, nas escadas, no templo, perto das estátuas... porém de nada adiantou, sua memória e subconsciente pareciam um cômodo branco e vazio.

—Argh! Que inferno! — ele disse e chutou uma pedra no meio do seu caminho. —De nada adiantou! — ele disse bufando, com raiva de si mesmo.

Haruchiyo deu meia volta e guardou as fotos no bolso interno do seu paletó e começou a descer as escadas para ir embora. Porém quando ele estava na metade do caminho, flashbacks consumiram sua mente, acompanhada de algumas vozes... de Muto.

"Desde quando eu me importo? Desde sempre Sanzu! Se lembra de quem te amparou quando você era criança? Quem te deu essa máscara?"

"Eu me preocupo e amo você, essa distância toda entre nós só me fez concluir de que eu me preocupo muito com você."

"Eu sei que você sabe se virar Haru, más eu não quero ficar longe de você. Por favor, vamos ficar de bem?"

"Você me vê mais do que uma amizade?"

"Isso é meio óbvio não é?"

"Se você disser e pensar que eu disse isso por ''carência'', saiba que é mentira."

"Eu amo você, Sanzu."

Aqueles flashbacks vieram tudo de uma vez só na mente de Sanzu, o que fez ele ficar tonto e ter que se segurar no corrimão para não cair.

Ele colocou a mão na cabeça e fechou os olhos, conseguindo se lembrar de exatamente tudo, desde momentos, vozes, lugares... tudo.

—Eu consegui... eu consegui! — ele disse sorrindo e abrindo os olhos.

Haruchiyo olhou para as suas mãos, roupa, para o templo e por fim para a sua moto que estava estacionada na frente do templo. Ele conseguia se lembrar de tudo.

—Muto... eu preciso falar com ele. — ele disse e começou a apalpar os bolsos do paletó e da calça. —Argh que droga! Eu não trouxe o celular! — ele disse revirando os olhos.

Akashi olhou a sua volta e encontrou o famoso "orelhão". Ele tinha a total certeza de que ninguém em pleno 2017 usava aquele negócio, más era a única opção que ele tinha ao seu favor naquele momento.

Correu até o telefone público e inseriu moedas para poder fazer a ligação, fechou os olhos e tentou se lembrar do número de telefone do Muto.

—799... ou 789? Argh! Pensa Haru! Pensa!

Ele fechou os olhos e sorriu ao se lembrar com clareza do número do Muto. Demorou para chamar, más assim que ele atendeu a ligação, um sorriso foi se formando no rosto do Sanzu, esticando ao máximo suas cicatrizes.

Muto Yasuhiro na linha, com quem eu falo?

—Oi, consegue me ouvir?

Um silêncio sepulcral pairou do outro lado da linha por alguns segundos, e logo Muto voltou a falar.

Haru? Aonde você está? Eu estou te procurando e muito preocupado!

—Está tudo bem comigo. S/N está com você?

—Ela está, más me diz aonde você está? Você está bem?

—Musashi Shrine.

—O que?!

—Me encontre no templo Musashi Shrine. — ele disse e encerrou a ligação.

Haruchiyo voltou para o templo e sorriu, agora era a hora que ele mais esperava...

Ver o sorriso no rosto do seu esposo e filha.

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