Após o jantar e a conversa, Sanzu, Muto e S/N ficaram na cozinha para organizar as coisas, e enquanto S/N secava a louça disse:

—Vocês gostam do Yuta?

—Eu gosto dele, ele é um menino excelente. — disse Muto. —Impossível não amar ou gostar daquele menino depois do belo ato de bravura que ele fez. Não é, amor? — ele disse e cutucou Sanzu.

—Devo concordar. Mas eu vou ficar de olho em vocês dois. — disse Haruchiyo enquanto guardava os copos.

—Papai Haru como sempre, possessivo. — brincou S/N. —Meu pai Haru sempre foi assim pai?

—O Haru? — disse Muto enquanto terminava de secar a pia. —Ele sempre foi possessivo, tem ciúmes até se passar uma mosca do meu lado.

—Credo, poxa pai, não precisa ser tão assim né? — ela disse se referindo ao rosado.

—Eu tenho ciúmes mesmo. — respondeu Sanzu com as mãos na cintura. —É o meu marido e eu cuido do que é meu, eu hein.

Muto e S/N riram com a situação e assim que a cozinha ficou em ordem, Muto abraçou a filha e disse:

—Vai para a cama agora tá? Está tarde. — ele disse e deu um beijo na testa dela. —Durma bem.

S/N sorriu e deu um beijo na bochecha de Muto e disse:

—Está bem. Durma bem também. — ela disse e foi em direção a Sanzu e o abraçou. —Boa noite papai Haru. — ela disse e deu um beijo em sua bochecha.

—Boa noite minha princesinha da Bonten. — ele disse e deu um beijo em sua testa.

Sanzu ficou observando sua filha subindo as escadas com um sorriso no rosto, sua pequena garotinha estava crescendo, se tornando uma mulher madura cheia de sonhos a seguir.

—O que foi meu amor? — disse Muto se aproximando dele e dando um beijo em seu ombro.

—A nossa garotinha está crescendo. — ele disse e encostou as costas no peitoral do maior. —Ela está se tornando uma mulher, amor.

—Daqui a um tempo será a era da faculdade. — ele disse e sorriu. —Não vejo a hora de ver o sorriso no rostinho dela feliz por ter passado na faculdade dos sonhos.

—É... isso não vai demorar muito para acontecer, posso sentir que isso está cada vez mais próximo. — disse Sanzu e se virou para Muto e o abraçou. —Senti tanto a sua falta amor.

—Eu também senti. Senti falta da nossa convivência de casal. — disse Muto e ergueu o queixo dele. —Eu te amo tanto, Haru.

Sanzu sorriu bobo e beijou Muto com carinho, sendo retribuído. Yasuhiro pegou ele no colo e o colocou sentado na bancada, enchendo ele de beijos enquanto Sanzu apertava os braços fortes dele.

—Eu amei esses piercings que você colocou. — disse Muto no meio do beijo.

—Não sei o que deu na minha cabeça de ter colocado eles. Mas eu não vou tirar, eu gostei.

Muto riu baixinho e voltou a beijar Sanzu. O beijo dele era diferente, não era apenas um beijo, era um beijo fascinante, com sentimentos e uma pegada muito envolvente.

Em certo momento Muto deitou o corpo de Sanzu na bancada fria de mármore branco e deu vários beijos em seu pescoço enquanto apertava as coxas dele. Haruchiyo não conseguia conter os gemidos, por mais que ele tentasse, alguns gemidos manhoso saiam de sua boca enquanto ele revirava os olhos.

—Muto... argh...

—Você me enfeitiçou Haru. — ele disse e apertou mais forte as coxas do rosado. —Se você fosse uma droga, eu seria um viciado.

—Muto eu... argh... — Sanzu mal conseguiu falar pois Muto começou a passar as mãos por todo o corpo dele.

—Preciso desse corpo de novo, urgente. — disse Muto e pegou Sanzu no colo e o levou para o quarto.

—Muto, você está mais necessitado do que nunca. — disse Sanzu enquanto observava Muto trancando a porta.

—Eu fiquei literalmente dois anos e uma cassetada de meses sem você. — disse Muto e retirou a camiseta. —E você durante sua perda de memória me provocava, sem malícia e aquilo só me atiçava ainda mais.

—Compreendo. — disse Sanzu e Muto se aproximou dele.

Yasuhiro tirou a camiseta que ele vestia e observou o peitoral e abdômen dele. Era definido, com o perfeito desenho e contorno, como se fosse esculpido, ele amava aquele homem.

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Na imensa banheira, com água morna, Sanzu estava com as costas apoiada no peitoral do Muto, enquanto o maior acariciava os ombros dele.

—Amor, posso te fazer uma pergunta? — disse Sanzu.

—Pode minha princesa. O que é?

Haruchiyo saiu de onde estava e se acomodou no colo de Muto, apoiou as mãos no ombro dele e disse:

—Se eu nunca tivesse feito parte da Toman, será que ainda haveria a possibilidade da gente ter se conhecido?

Yasuhiro levou as mãos para a cintura dele, acariciando e o acomodando melhor em seu colo e disse:

—Eu não sei meu amor. Mas acho que independente de onde eu e você estivesse, e o destino quisesse unir a gente, eu tenho certeza que a gente iria se conhecer de algum jeito.

Sanzu sorriu e arrumou a franja úmida de água, que assim que ele mexeu, gotas de água escorreram eu seu rosto e nariz.

—Por que você se apaixonou por mim? Eu sou tão sem graça. — ele disse e abaixou a cabeça.

Yasuhiro sorriu e ergueu o queixo do rosado e disse:

—Eu vi tudo em você Haru. — ele disse e aproximou os rostos. —Vi o seu jeitinho apocalítico que eu amo muito, vi a sua aparência que é a mais bela que eu já vi, vi as suas qualidades e defeitos... eu vi tudo em você, e percebi o tanto que você me completa, entende?

Akashi olhou para Muto e arrumou o cabelo dele que estava com alguns fios de cabelo no rosto, acariciou o rosto do maior e disse:

—Eu tive medo de te perder naquele dia. — ele disse e lágrimas se formaram em seus olhos.

—Ei, não chora. — disse Muto e o beijou com carinho. —O destino quer a gente junto de um jeito ou de outro. Ele jamais me tiraria de você assim, sem mais nem menos.

—Muto, promete que você nunca vai me deixar?

—Eu prometo meu amor. Prometo tudo o que você quiser e desejar. — disse Muto e beijou Sanzu.

Haruchiyo fechou os olhos e se concentrou apenas naquele beijo que ele desde a primeira vez amava. O silêncio sepulcral do ambiente, era quebrado pelo som do movimento da água da banheira, que a cada movimento, a água se mexia e chegava até mesmo escorrer para fora da banheira.

Yasuhiro deitou o corpo de Sanzu na banheira, na parte rasa onde os corpos poderiam ficar apoiados. Se encaixou entre as pernas dele e continuou o beijando intensamente enquanto segurava a sua cintura e Haruchiyo os seus ombros.

—Eu amo você Haru. Somente você.

Sanzu sorriu e disse:

—E eu amo somente e para todo sempre você, Yasu.