Desespero
Sanzu ao ouvir aquela informação sentiu sua alma deixar o corpo, imediatamente ele fechou a cara e começou a destruir tudo que encontrava pela frente, derrubando quadros, vasos e outros, causando um caos.
—AQUELE MALDITO! — ele disse gritando. —EU JURO QUE EU VOU ARRANCAR A CABEÇA DAQUELE DESGRAÇADO!
—Mano para! Ficar destruindo tudo não vai adiantar nada! — disse Rindou pegando ele pelo ombro. —Vamos ir atrás de pistas e ver se conseguimos encontrar a sua família. Não podemos perder tempo, cada tempo que nos perder, é um tempo de perigo a mais para eles.
—Como vamos atrás deles? Tudo o que sabemos é que uma Audi Q3 entrou aqui! — disse Sanzu se debatendo e em seguida parou e olhou para Rindou. —Podemos usar o seu notebook e a ferramenta de rastreamento!
—Está fora de cogitação. — disse Ran.
—Por que?
—Os putos levaram embora, a nossa única esperança foi roubada.
—Droga! — disse Sanzu se soltando de Rindou e se encostando na parede, escorando as costas na parede e escorregando até se sentar no chão. —MERDA! ARGH QUE MERDA! — ele disse dando murros no chão.
Os irmãos Haitani olharam para ele com pena, Ran se aproximou dele para o acalmar enquanto Rindou franziu cenho.
—O que foi Rinrin? — disse Ran.
—A nossa esperança ainda não foi perdida. — disse o Haitani mais novo. —Ainda há um jeito de saber onde eles estão.
—Como? Não temos o seu notebook e ferramenta com a gente aqui. — disse Sanzu.
O Haitani mais novo sorriu e disse:
—Quando eu comprei aquele notebook, eu fiz inúmeras alterações nele, e uma delas foi modificar todo o software.
—Tá, más no que isso vai nos ajudar?
—Aquele notebook tem uma microcâmera, microfone e um rastreador em tempo real, e não tem como saber onde eles estão e nem tem como desativar ou destruir eles, afinal só podem ser desativados e destruídos por mim. — ele disse com um sorriso no rosto. —Eu tenho o código daquele notebook, portanto eu vou acessar ele agora. E enquanto eu rastreio, você ou o Ran dirige o carro, não temos tempo a perder.
Sanzu sentiu uma ponta de esperança surgir em seu peito, e em seguida Ran pegou o celular e começou a discar algum número.
—Para quem você está ligando? — disse Sanzu.
Ran sorriu e disse:
—Estou ligando para o Mikey.
—Para o Mikey? — disse Sanzu confuso.
—Sim, vou pedir para ele trazer a Bonten inteira. Seja lá o que esse bastardo esteja tramando, ele não vai sair ileso.
—Mas o Mikey está com outros problemas, a nossa carga foi roubada.
—E desde quando uma carga roubada é mais importante do que a família? — disse Ran com um sorriso. —A S/N, Muto, você e a Bonten inteira são uma família, portanto, não vamos deixar ninguém sem ajuda.
Sanzu sorriu por uma vez naquele fim de tarde trágico, sorriu mais ainda ao ouvir a voz do Mikey do outro lado da linha.
—Ran? Aonde você e o Rindou e Sanzu estão?
—Chefe, eu vou te explicando no caminho, más olha estamos com um problema enorme, a casa do Sanzu foi roubada, Muto e S/N foram sequestrados. Precisamos de apoio!
—Minha sobrinha e o Muto foram sequestrados?!
—Sim, precisamos...
—Vou reunir todo mundo da Bonten, nos encontre aqui na sede. Seja lá quem foi que sequestrou eles, não vai sair ileso e nem vivo.
A ligação foi encerrada e Ran disse:
—Esse cara tá fodido, Mikey está furioso e todo mundo da Bonten se juntou para ajudar.
—Alguém vai conhecer a vida após a morte. — brincou Sanzu.
━─━────༺༻────━─━
Muto foi a acordando aos poucos, e assim que abriu os olhos percebeu que estava em uma espécie de cela. O portão era enferrujado e o local fedia a mofo e bolor. Ao ficar bem acordado percebeu que ele estava deitado em um colchão que estava todo sujo de sangue.
—Argh! — ele gemeu de dor ao se sentar, sua cabeça doía muito devido a pancada que deram nela para poder desmaiar ele.
Porém mesmo com dor, Muto só conseguiu pensar em duas pessoas: S/N e Sanzu. Principalmente a S/N que ele não tinha a visto desde o ocorrido na casa deles.
Se levantou mancando e foi até o portão onde tinha um homem e disse:
—O que vocês fizeram com a minha filha?!
—Relaxa aí, ela está em boas mãos. — disse o homem rindo. —Ela está se divertindo.
—Se divertindo?!
—Oh é mesmo, como eu pude me esquecer? — ele disse e se virou para Muto. —Você está no local diferente do dela. Mas vou ser bonzinho.
O homem mexeu no celular e mostrou um vídeo para Muto, e assim que ele viu sua raiva percorreu o seu corpo, fazendo seu sangue ferver.
No vídeo, sua filha estava vestindo apenas sua roupa íntima, e dançava para vários homens, que sorriam maldosos.
—SEU DESGRAÇADO! — disse Muto e puxou o homem pela blusa. —QUANDO EU SAIR DAQUI EU JURO QUE VOU ESMURRAR CADA UM DE VOCÊS ATÉ A MORTE!
—Tenta sorte tá bom? — ele disse rindo. —Não há nada que você possa fazer.
—Sanzu vai arrancar a cabeça de cada um de vocês assim que descobrir onde vocês estão.
—Quem é esse Sanzu? — ele disse em deboche rindo alto. —Ele nunca vai encontrar vocês, nunca.
—Sanzu é da Bonten, não vai demorar para ele juntar todo mundo e vir atrás de cada um de vocês.
—Vou esperar sentado, ou melhor deitado, já que ele nunca vai aparecer por aqui.
O homem caiu na risada e Muto respirou fundo, olhou a sua volta e não tinha nada que ele pudesse fazer. O corredor da cela tinha vários homens fazendo patrulha, na cela não tinha nada que ele pudesse usar como arma e ele não estava nas suas melhores condições de lutar.
Respirou fundo e se sentou no colchão, formulando alguma ideia na sua cabeça para poder sair dali e ir correndo até a sua filha e salvar ela, inesperadamente, no meio dos seus pensamentos a cela foi aberta e cinco homens entraram.
Yasuhiro se levantou e foi para cima e conseguiu derrubar dois deles, porém um terceiro se aproximou dele com uma seringa e lhe injetou uma substância que fez ele sentir muito sono.
—Acho que o Sanzu ficaria muito triste se tivesse que ir no velório e enterro do próprio esposo não é? — disse um homem e em seguida começou a golpear ele diversas vezes, aproveitando que Muto estava quase desacordado. —Vou primeiro machucar a vadiazinha da sua filha, depois eu mato você.
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