S/N estava aproveitando o máximo a sua festa de 15 anos, se divertindo com os seus amigos e familiares, enquanto Sanzu, Muto e os membros da Bonten estavam reunidos em uma mesa grande jogando baralho.

Durante a partida, Sanzu fez uma pausa para arrumar a franja do cabelo e aproveitou para olhar S/N, e assim que a viu franziu cenho ao ver duas pessoas que não eram desconhecidas para ele: uma tinha o cabelo longo com mechas roxas e a outra tinha um cabelo curto e branco.

—Muto, aqueles dois ali é...

—Wakasa e a Senju? — disse Muto e se virou para olhar. —Sim, são eles, eu os convidei.

—Você o que?! — disse Sanzu em tom de repreensão. —Pancou de vez? Você sabe muito bem o porque de eu ter me afastado deles!

—O seu problema é ente você e Senju, S/N não tem nada a ver com isso. Não é justo afastar a nossa filha da Senju por causa do seu passado.

—Acontece que a porra do meu passado me dói, toda vez que eu olho para ela eu vou me lembrar do que a Senju fez. E é impossível não lembrar afinal a marca está na minha boca até hoje.

—Eu entendo amor, más você não pode repreender a nossa filha, e outra coisa você não fez as pazes com o Takeomi?

—Não!

—Mas vocês estão na mesma gangue, como assim ainda não se reconciliaram?

—Aí, se o casal quer ter uma DR vai lá pra fora ou vão se entender em outro lugar. — disse Ran.

Sanzu revirou os olhos e se levantou da mesa para ir em direção a Senju e Wakasa, porém foi impedido por Muto que segurou o seu braço.

—Me solta!

—Eu não vou permitir que você estrague o aniversário da nossa filha por causa de xilique.

—Não é xilique!

—Para! — disse Muto sério. —Quer que a nossa filha se lembre do aniversário de 15 anos dela por causa do seu xilique e barraco? Para de ser pancado das ideias. Vai mesmo querer estragar a felicidade e o aniversário dela por causa disso?

Haruchiyo respirou fundo e disse:

—Não vou fazer xilique, más por favor me solta.

—Eu só vou soltar o seu braço se você pregar esse seu traseiro na cadeira e ficar pianinho sem fazer xilique.

Sanzu olhou para ele e disse:

—Tá achando que está falando com quem?

—Ué, com a minha mulher. — disse Muto rindo.

—Eu te odeio tem hora. — disse Sanzu rindo.

—Não odeia não, pois é o meu nome que você choraminga manhoso quando eu estou dentro de você. — ele disse e puxou ele pela cintura.

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Senju estava feliz por ter visto a sua sobrinha depois de 15 anos sem ver ela. S/N estava tão crescida, grande e muito bonita.

—Olha que fofo o sorrisinho dela. — disse Wakasa apertando a bochecha da Senju. —Me diz maninha, ficou feliz por ver a sua sobrinha depois de anos? — ele disse e entregou a ela uma bandeja com salgadinhos.

—Fiquei Waka, apesar de eu não tirar da minha cabeça que eu não sou bem-vinda aqui. — ela disse e comeu alguns salgadinhos.

—Ué? E por que você não seria bem-vinda?

—Por causa do Sanzu. Ele não gosta de mim.

—Tá, mas quem nos convidou não foi ele, e sim o Muto, então mete do foda-se. — disse Imaushi e comeu alguns salgadinhos.

—Eu em sinto culpada por nós ter nos afastado, é tudo culpa minha.

—Ei? Não começa com essas presepadas não. — disse Wakasa olhando para ela. —Se você ficar com esses pensamentos, eu juro que eu vou dar um chutão na sua bunda.

Senju não aguentou e começou a rir com o comentário dele, Wakasa tinha muito amor e cuidado com ela como irmãos, mesmo não sendo de sangue, ambos viam um e o outro como irmãos.

—Queria muito que você fosse o meu irmão de sangue Waka. — disse Senju.

—Eu já te disse que nós somos irmãos, independente não é de sangue, afinal para considerar alguém como irmão, não precisa ser do mesmo sangue e nem da mesma placenta. — ele disse e sorriu. —Tipo o Benkei, eu tenho ele como o meu irmão, assim como o Takeomi, portanto você é o mesmo conceito, porém com uma diferença.

—Qual diferença?

—Porque você é baixinha e é a mais nova. — ele disse e deu um beijo na testa dela. —Pirralha.

—Seu besta. — ela disse rindo.

—Besta? Ora sua pulguenta! — ele disse brincando com ela e deu um tapinha nas costas dela.

—Fica xiu aí, cachorro de bar.

Wakasa riu com o comentário e disse:

—Cachorro de bar?

—É porque você é igualzinho aqueles cachorros que ficam na porta do bar e só vai embora quando o bar fecha. Seu cachaceiro.

—Ah que isso, uma cachaça e uma cervejinha geladinha é bom demais.

—Vai perder o fígado se continuar assim.

—Aí você me doa o seu.

—Nem ferrando, vou ficar sem para depois você voltar a beber? Nem vem.

Imaushi sorriu e abraçou Senju com carinho e disse:

—Eu prometo que vou te proteger pirralha, de tudo e de todos que possam fazer mal para você.

—Obrigada, Waka.

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S/N estava conversando com os seus amigos, quando de repente, Trix apelido para Yuta, se aproximou dela e se ajoelhou na sua frente e disse:

—Faz um tempinho que eu queria te dizer isso, más eu só tomei coragem agora e acho que nesse exato momento é a hora certa, afinal toda a sua família está aqui. — ele disse e abriu uma caixinha de veludo vermelho revelando dentro dela uma aliança. —Eu prometo te amar, respeitar e te proteger, aceita ser a minha namorada?

S/N ficou com os olhos cheios de lágrimas e quando foi dar sua reposta, ela olhou para trás no fundo do salão onde estava a mesa com os membros da Bonten, e viu uma movimentação estranha, ao perguntar o que aconteceu Rindou simplesmente disse:

—Caralho porque você nunca me disse que o Sanzu era cardíaco?!

—Meu pai desmaiou?! — disse S/N preocupada.

—Não sei se ele desmaiou de choque ou se foi porque ele encheu o cu de droga de novo. — disse Rindou e Ran deu um tapa nele, o repreendendo. —Ai!

—Para de falar besteira e ajuda a levantar essa jamanta drogada do chão! — disse Ran.