A queridinha dos Haitani
•◦ೋ•◦ 8 anos depois... •◦ೋ•
Oito anos haviam se passado, por mais que fosse muito tempo, esses anos haviam se passado bem rápido, e muitas mudanças aconteceram.
Sanzu não fazia mais parte da Toman, agora ele era membro da recém formada Kanto Manji, também liderada por Mikey. Muto, havia repensado muito sobre a vida de delinquente, e largou esse estilo de vida desde que saiu da Tenjiku, atualmente, ele era empresário e dono de uma concessionária de carros de luxo.
S/N era uma garotinha de 8 anos, muito adorada por todos e muito mimada pelo seus pais e também pelos seus padrinhos de batismo, os emblemáticos irmãos simpáticos de Roppongi, Ran e Rindou Haitani.
A família não morava mais em uma pousada, eles moravam agora em uma casa luxuosa de dois andares em um condomínio de luxo e privativo, onde alguns membros da Kanto moravam também.
Muto estava terminando de acertar um contrato de venda de um Porsche, quando verificou o horário em seu relógio, 16:45. S/N saía às 17:00, não daria tempo para ele poder buscar a menina, devido ao trabalho.
—Me dá licença por uns 5 minutinhos? — disse Muto ao cliente. —Preciso fazer uma ligação.
Ao se afastar, Muto ligou para Sanzu, que demorou alguns minutos para atender.
—Amor? Você ainda está na Kanto?
—Sim! Estamos com um problema aqui na gangue, estou tentando resolver ele junto com o Mikey. Você já está no colégio para buscar a nossa filha?
—Eu ainda estou no trabalho, estou terminando um contrato mais eu ainda tenho mais dois para terminar. Não vou conseguir chegar a tempo para buscar ela, o que faremos?
—Liga para os Haitani. Eles não vieram hoje na Kanto, devem estar por aí, e eu tenho certeza de que eles não vão negar. Caso não dê, eu dou um jeito tá bom?
—Certo, amor. Vou falar com eles. Pelo jeito você vai chegar tarde né?
—Infelizmente sim. Vou chegar em casa destruído.
—Eu preparo o jantar. Te vejo mais tarde?
—Te vejo mais tarde. Amo você.
—Também te amo, Haru.
Assim que a ligação foi encerrada, Muto ligou para Ran Haitani, explicou a situação e nem ele e nem Rindou negou em buscar a afilhada no colégio.
"Eu gosto do jeitinho carinhoso que os Haitani tem com a S/N, más ao mesmo tempo fico com receio, pois ambos são meio doidos."
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S/N estava no pátio do colégio, conversando com os seus amigos, olhou no relógio em seu pulso e eram 16:55.
—Aí, os seus pais são aquele homem alto e aquela moça de cabelo rosa? — disse uma amiga dela.
—Ah, bom, como eu vou explicar? — disse S/N e sorriu. —Na verdade, aquela "moça", é um homem, tanto ele quanto o homem alto são homens, e são os meus pais.
—São pais são homens?!
—São, qual o problema? Eles são pais incríveis.
—Deus me livre ter pais assim. — comentou uma garota.
—Pelo menos meus pais não traem um ao outro. — disse S/N se levantando. —Do que adianta ter pais héteros mas ambos são cornos?
A menina no mesmo instante fechou a cara e todos começaram a rir, em um ato de raiva, a garota se levantou e estava pronta para bater no rosto de S/N mas foi impedida por alguém conhecido que segurou o pulso da garota.
—Nem pense em bater na minha docinho.
S/N sorriu, ele reconhecia aquela voz e ao olhar para o lado viu ali Ran Haitani, e sorriu mais ainda quando sentiu Rindou acariciando suas costas.
—Vocês não podem bater em crianças!
—Não podemos, más não vamos deixar que você rele um dedo nela. — disse Rindou. —Vai caçar sua turma catarrenta, deixa a S/N em paz.
A menina saiu pisando duro e todos foram embora, e S/N correu para abraçar os seus amados padrinhos e tios.
—Eu estava com saudade Randandan e Rinrin.
—Nós estávamos também. — disse Ran e deu um beijo na testa da afilhada. —Mas você sabe né? Vida de delinquente não é fácil.
—Meus delinquentes favoritos. — disse S/N.
—Olha, o seu pai Muto disse para a gente buscar você aqui porque ele e o Sanzu estão ocupados. — disse Rindou. —Mas, ele não disseram nada sobre você passar o fim de tarde com a gente. — ele disse e se abaixou. —Aí, quer ir no parque de diversões com a gente?
—Quero! Quero muito!
Ran sorriu para o irmão e disse:
—Então vamos lá. — ele disse e pegou a mochila da afilhada e foram juntos para o carro dos Haitani, uma Range Rover preta.
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No parque de diversões, S/N aguardava a sua vez na montanha russa junto com Ran, enquanto Rindou estava na fila dos algodões doce para pegar para si, irmão e para S/N.
—O que meus pais vão fazer quando souberem que vocês me "sequestraram"? — disse S/N enquanto abraçava o Ran.
—Eles sabem que você está em boas mãos. Eu avisei eles, mandei uma mensagem para eles, está tudo certo.
—Tenho até medo de que mensagem foi essa. — disse S/N rindo.
—Olha. — disse Ran e mostrou a mensagem para a afilhada.
"Eu e Rindou buscamos a pequena no colégio, ela está com a gente no parque de diversões 😁🎡"
—Bem direto você né padrinho?
—Claro, gosto de ir sempre ao ponto. — ele disse e bagunçou o cabelo da S/N.
—Trouxe algodão doce! — disse Rindou animado e deu um algodão doce para cada um.
—Você pegou algodão doce da minha cor favorita! — disse S/N feliz. —Obrigada padrinho Rinrin!
—Imagina, princesinha. — ele disse e deu um beijo na testa da S/N.
Demorou alguns minutos para a fila chegar na vez deles, e assim que chegou S/N ficou animada, foi medida e ela tinha idade e altura o suficiente para entrar no brinquedo.
Ran foi ao lado dela e Rindou, atrás deles, assim que o brinquedo começou a andar S/N olhou para Ran e disse:
—Eu estou com um pouco de medo.
—Relaxa. — disse o Haitani mais velho e segurou a mão dela. —Eu estou aqui com você, e o Rindou também.
S/N continuou segurando a mão do Ran e assim que o brinquedo chegou no pico maior, desceu com toda velocidade, muitas pessoas gritavam e outras até choravam. Ran continuou segurando a mão da S/N enquanto Rindou que estava atrás deles ergueu as mãos para o alto.
Quando S/N sentiu menos medo, ela ergueu as mãos para cima assim como Rindou e Ran, e se entregou para aquele momento cheio de adrenalina.
Assim que o brinquedo parou por completo, eles deixaram o brinquedo e foram até outras atrações, o fim de tarde seria bem longo.
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