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Lágrimas na Planície - I

Edgar retornou ao pequeno acampamento de seu grupo apreensivo, principalmente depois de conversar com Nathan Green, que foi categórico em enfatizar as palavras intrínsicas no discurso do líder Mandan. Já não importava quem fosse o verdadeiro culpado, a única maneira de Maralah retomar um pouco dos prestígio perdido em seu clã, era punindo um dos waikikis pelo crime. E sem que alguém fosse punido, não haveria negociação.

O jovem Krigher pensou e relembrou da última noite em que esteve consciente entre os Mandan, da aparente hostilidade de Tokalah que foi quebrada com um pouco de conversa, das danças e de Stuart e os olhares que trocava com uma das nativas. Voltou o olhar para o amigo que limpava seu rifle meticulosamente enquanto se aqueciam junto a fogueira.

一 Posso sentar? 一questionou Edgar já sentando-se ao seu lado.

一 Achei que só tivesse tempo para seu novo amigo Cherokee.一 Stuart redarguiu sem tirar os olhos da arma.

一Ele está nos ajudando a compreender melhor as necessidades do povo e a equipe dele levará o que está se passando no interior da Dakota, para os jornais do país. Ele é um homem influente, com visibilidade, as chances desse acordo funcionar e ser mantido por ambos os lados, será amigo maior se a questão chegar a conhecimento público.

一 Bem, espero que sim. O governador precisa mostrar que seu sistema funciona, ou não conseguirá a reeleição. Alguns cogitam o nome de Custer para a próxima eleição.

一Que nosso senhor nos ajude e nos livre daquele tirano 一 ele disse tirando o crucifixo do bolso e o beijou. Stuart fixou os olhos nele por um tempo 一
Perdeu o seu? 一 Questionou desconfiado.

一Não, eu dei de presente.

一Para quem?

一O que importa?

一Importa porquê talvez seja este, ele estava com uma mulher que foi encontrada morta, Stuart . Será pode explicar?

一Ela, ela está morta? Não isso não é possível.

一Eu não posso acreditar que tenha feito isso.

一Eu não fiz nada! Foi ela quem veio atrás de mim, não fiz nada que ela não quisesse também. Por Deus Edgar, nos conhecemos a quanto tempo? Acha que eu faria uma covardia dessas?

一 Não importa, eu lhe disse que era pra ficar longe dela, não lhe disse? Eu sinto muito Stuart, mas eu fui claro quando reuni essa equipe e mesmo que não tenha feito mal aquela mulher, traiu a minha confiança 一 Edgar levantou-se e pediu para que os outros prendessem Stuart por suspeita de assassinato.

No dia seguinte o clã de Maralah amanheceu apreensivo, as negociações entre a cavalaria e o chefe sobre o destino de Stuart permaneciam nebulosas.

Urso branco aguardava do lado de fora, andando ansioso de um lado a outro munido de um facão. A lei do sangue era clara, o waikiki havia tirado a vida de sua esposa e a única reparação cabível era a morte ao assassino.

Na tenda Edgar já estava exausto de argumentar e tentar explicar a Maralah que aquele intempérie era tudo que o terceiro regimento precisava para considera-los hostis e mesmo que o acordo com o governador fosse assinado, de nada valeria.

一 Maralah respeita yotaka e acreditava que ele respeitava Maralah e seu povo. Seu homem matou uma de nossas mulheres e você chama isso de intempérie? Disse que somos iguais, mas porque a vida de seu soldado vale mais do que a da mulher de Urso branco?

一 Não é sobre quem vale mais Maralah, é sobre as consequências disso. Não temos certeza do que aconteceu e nem provas concretas sobre Stuart ter cometido realmente esse crime. Mesmo assim, estou disposto a levá-lo a julgamento, a corte marcial, mas em Bennington.

一 Quantos brancos foram condenados por estuprar e matar mulheres indígenas, amigo Cherokee? 一 Maralah voltou-se a Green, que balançou a cabeça pensativo.

一 Infelizmente há poucos casos de violência contra peles vermelhas que acabam em condenação, mas o cenário está mudando, imagino que daqui há algum tempo, nossos direitos estarão garantidos, não só dentro das nossas terras e reservas, mas em todo o país. Mas para isso Maralah, devemos permanecer vivos.一 Disse Nathan em sua sabedoria 一 Se o regimento invadir, a maioria das pessoas aqui vão morrer, seus irmãos e irmãos, aqueles que jurou proteger quando se tornou manto de seu clã. Sei que é um golpe duro perder a confiança deles, mas a vida deles está acima do seu orgulho.

一 Eu sei muito bem o que jurei, meu clã sempre foi amistoso com os waikiki, mesmo quando eu tinha de ir contra todo o conselho. E não me importaria de ir contra o grande Chefe, meu neto Lua Negra se julgar que será o melhor para meu povo. No entanto, até agora voces só me trouxeram palavras e promessas, não podem me entregar um homem, um único homem, mas querem que eu lhes entregue as trezentas e seis vidas desse clã. Isso não lhe parece injusto? 一 Maralah falou tragando o cachimbo pensativo 一 Urso branco terá seu direito garantido e se tentar impedi-lo, não impedirei meus homens de agirem. 一Disse se levantando e saindo para fora da tenda

Minutos depois um grupo de guerreiros tomou o prisioneiro sobre os protestos de Edgar, que num último lampejo tentou convencer a todos contando sobre como tal ato seria visto pela cavalaria que estava a caminho.

Urso branco tinha a raiva estampada em seu rosto, havia perdido a mãe de seu filho de uma forma cruel e aquele homem branco ainda ousava questionar a índole dela. Assim que foi trazido a frente dele o jovem se pôs a implorar pela vida, no entanto nenhuma lamúria fez o índio parar de socar, chutar, quebrar seu nariz e esmagar suas mãos com golpes do pesado pilão que usavam para fazer farinha de milho.
Depois de minutos angustiantes de gritos e tortura decidiu amarrar o waikiki em seu cavalo e arrastá-lo pelo entorno da aldeia em alta velocidade, rasgando-lhe a carne e quebrando-lhe os ossos pelo caminho, até que toda a vida dentro dele se esvai-se e Urso branco arrancasse seu escalpo.

Edgar teve de ser segurado por seus companheiros para não intervir,a tensão estava tão grande e os nativos enfurecidos e entusiasmados em ver um homem branco receber o tipo de tratamento ao qual ceifou a vida de muitos de seus irmãos.
Edgar caiu de joelhos derrotado, sabia que não havia mais como voltar atrás, seria questão de tempo até Andrew e seu contingente chegar a aldeia e com a morte de Stuart, nada os impediria de massacrar aquele povo. Quando tentou se aproximar do corpo sem vida do amigo, foi ameaçado pelo machado de Urso Branco.

一 Não ouse tocar nesse verme.

一 Já teve sua vingança, vou cuidar do corpo e levá-lo pra junto de sua família. 一 disse Edgar ainda com um no na garganta que quase o impediu de falar.

一 Ele não vai ser enterrado, vou deixá-lo longe o suficiente para que o fedor de sua carne branca não incomode, mas perto para que eu veja os animais brigarem por sua carcaça.

一 Isso não vai não trazer sua mulher de volta, assim como a morte dele não trouxe. Acredite, terá coisas mais importantes a fazer e do que vê-lo se decompor diante de seus olhos. Sinto por sua esposa, mas vou levar meu amigo de volta e terá de me matar para me impedir.

***

Andrew apertou as rédeas entre as mãos e esporeou Negro com força que fez o animal, disparar com velocidade. Seguido por um grupo de quase cinquenta homens, se mantessem o ritmo, estariam no clã da planície em menos de uma hora. Sentia o peito acelerar a cada passada do animal, não seria a primeira vez que entraria em confronto com nativos, mas jamais em toda a sua carreira invadiu uma aldeia com ordens tão nefastas.
Tinha certeza que aquilo o mudaria por inteiro, mas como um bom soldado devia focar em seu dever e seguir em frente com as ordens que lhe foram dadas. Quando a aldeia se tornou visível, puxou as rédeas do cavalo e sinalizou para que todos parassem. Apesar das ordens serem pra tomar a aldeia de qualquer maneira, se Edgar tivesse conseguido o acordo, e os Mandan não demonstrassem resistência, a violência seria contida e não haveria a perda de vidas inocentes.
No entanto, seu íntimo não estava tão esperançoso, embora pacíficos os Mandan eram um povo orgulhoso e presava pela liberdade, não aceitariam os termos impostos pela cavalaria. Provavelmente, não se renderiam e a luta seria inevitável, mas decidiu que não seria ele a atacar primeiro. Reiuniu-se com cinco dos melhores homens do regimento e seguiu a frente enquanto os outros aguardavam a distância suas ordens.

Quando os seis chegaram a uma distância pequena, uma flecha riscou o céu e caiu enterrando-se a frente deles, fazendo com que os homens empunhassem seus rifles rapidamente.

一 Fiquem calmos não estamos sendo atacados, foi uma flecha de advertência, não devemos passar deste ponto sem autorização. 一 Disse Guilbert, um sargento já experiente em negociações com nativos de forte Laurette. 一 Vamos esperar, eles virão até nós. Depois de longos minutos de espera, Andrew acompanhou a silueta de Edgar, Nathan e outros dois nativos se aproximarem montados em seus cavalos.

一 Disse que tínhamos três dias 一falou Edgar ao chegar perto suficiente para Andrew ouvi-lo, mas mantendo uma distância segura.

一 Eu disse dois ou três dias senhor Krigher, então já tem o acordo assinado? Minha esposa e os meus soldados estão seguros?

一 Elena e os outros não estão aqui.一 Edgar respondeu fazendo Andrew soltar um suspiro preocupado 一 Maralah não se envolveu no ataque ao governador, assim como não fez parte do saque a Charlotetonw. Ele não tem ideia de onde os prisioneiros estejam, mas imagina que estejam com Lua Negra, que agora é seu grande chefe. Lua Negra, cordenou sozinho o ataque a cidade e ao que tudo indica, pode estar trabalhando com os homens de Crazy. No entanto, Maralah e seu clã, sempre foram contra o acordo com Cavalo Louco, eles querem paz assim como nós. Querem um acordo, porém precisam de algum tempo para analizar os termos, me de mais um dia, Andrew.

一 Minhas ordens sao claras Edgar. 一Gritou Andrew do outro lado.

一Estou lhe pedindo um dia a mais, se dominarem a aldeia, mesmo que pacificamente, Lua Negra e os homens de Cavalo louco, responderam a altura e não esqueça que eles estão com meu irmão, nossos colegas e possivelmente com Elena, embora ninguém aqui saiba se ela está ou não entre eles.

一 Terá até amanhã, se houver um acordo uma bandeira americana deve estar postada no alto da grande tenda deles, devem entregar seus rifles e armas de guerra, devem jurar fidelidade a Deus, a esse país e a suas leis.

一Isso não foi exigência do governador, os mandan podem viver a maneira deles dentro do território.

一 Não nessa região. 一 Retrucou Andrew, o acordo do governador só será aceito pela cavalaria se estas exigências forem cumpridas. Nos vermos amanhã, Edgar.

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