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Entre marido e Mulher - I


Quando Helena despertou o sol já estava quase a pino e o marido a observava com um leve sorriso abaixo do hematoma, bem evidenciado agora a luz do dia, tornando sua feição geralmente tão séria e formal, engraçada aos olhos da esposa que teve que segurar o riso.

一 Que horas são? Porque não me acordou? Não foi ao trabalho?

一 Quantas perguntas.... Fiquei encarregado dos interrogatórios, mas com essa cara, não creio que vá impor algum respeito aos prisioneiros. Decidi tirar o dia de folga e aproveita-lo ao lado da minha linda esposa. Que tal conhecer a cidade? tudo já está voltando ao normal.

一 E existe mais pra conhecer do que os quinze minutos de caminhada entre a igreja e o terminal ferroviário?

一 Bem, ah... Creio não. 一 Ele disse com um sorriso. 一 É uma cidade pequena mesmo, principalmente pra uma moça criada em Londres, dizem que é gigantesca.

一 Edgar me disse que há cachoeiras lindas por aqui, eu nunca vi uma, apenas em quadros e livros, adoraria ver uma de verdade.

一 Pois então, já está decidido. Mas serão algumas horas de cavalgada sob, tem certeza?

一 Condessa, anseia por aventura.

一 Este foi o nome que deu a sua égua?

一 Sim, elegante e forte como ela, não acha?

Deixaram a cidade cerca de uma hora mais tarde e depois de quase duas de cavalgada sob o sol escaldante do verão de Dakota, Elena questionava-se se havia sido uma boa ideia. Mesmo protegida com um belo chapéu azul de abas largas sentia seu rosto arder e o suor escorrer-lhe por baixo de seu vestido unindo o tecido a sua pele.

一 Estamos quase chegando 一 as palavras do marido junto com o som refrescante de água corrente, soaram como um bálsamo a seus ouvidos, trazendo ânimo a jovem mulher.

Em questão de metros a paisagem árida ia tomando formas cada vez mais verdes, o terreno mais pedregoso e acidentado e o silêncio, deu lugar a sons de pássaros e um chiado intenso e reconfortante da água que caia metros a frente pelas fendas de um paredão gigantesco de pedra fundindo-se a um lago azul cristalino.

一 Eh tão belo quanto numa pintura de Monet 一 disse elena enquanto o noivo a ajudava descer da andaluza branca.

一 Venha, vamos nos aproximar e deixar os cavalos matarem a sede.

Elena escorregou algumas vezes pelas pedras cobertas de musgo que rodeavam o lago. Em toda a sua vida, o ápice da natureza a qual se viu cercada, foram durante os passeios aos belos jardins franceses. Assim que chegou próximo a água lavou o rosto e em seguida retirou suas sapatilhas e meias afundando os pés na água soltando um suspiro aliviado.

一 É magnífico, obrigada por me trazer aqui 一 disse com um sorriso satisfeito ao admirar a paisagem a sua frente. Olhou ao redor e não parecia existir nada além deles e da natureza selvagem. Viu o marido retirar o casaco azul e soltar os botões da camisa.

一 Sem dúvida e um belo lugar 一 disse Andrew enfiando as mãos na água e esfregando o rosto suado e vermelho.

一 Podemos nadar? 一 Questionou ansiosa.

一 Não acho que seria apropriado a uma dama.一 Respondeu Andrew com um semblante sério cortando a empolgação da jovem. 一 Nadar sem real necessidade é uma atividade para crianças ou selvagens, não para uma senhora, além do mais devem haver sanguessugas.一 Disse e Helena franziu o rosto 一 Os pés na água serão suficientes para refrescá-la.

一 Sanguessugas? Numa água tão cristalina? E me surpreende que as práticas selvagens não lhe agradem 一 A garota retrucou com o rosto fechado.

一 Porque diz isso?

一 Sua criada e o mestiço que ela carrega no ventre.一 Disse e o marido voltou a atenção a ela que soltou um suspiro 一 Eu sei o que pensam sobre mim quando me julgam pela minha aparência. Uma garota frágil, podre de rica e mimada que não tem ideia das coisas da vida. Mas eu não sou assim Andrew, eu sou bem realista e eu realmente quero que nosso casamento funcione e acho que pode dar certo e eu gosto de você, mais do que achei que gostaria, mas eu não vejo você. Você disse na nossa noite de núpcias que não queria que eu lhe visse como uma grande dúvida, mas como vou deixar de fazer isso se você continua mentindo para mim?

一 Eu não minto pra você. Fui sincero quando lhe falei sobre a situação financeira da minha família e eu não precisava ser.
O que mais quer que eu diga?

一 Eu não sei, que sabe falar a língua nativa ou que seu pai não deixou de ir no nosso casamento por conta do trabalho na fazenda e sim porquê você o proibiu por conta do vício dele em bebidas e sim e eu posso aceitar o fato de que você tenha um bastardo com sua criada, ele já crescia dentro dela antes de me conhecer, mas não posso aceitar que continue me enganando. O que mais você me esconde Andrew? Porque não consegue olhar nos meus olhos por mais de alguns segundos, nem mesmo ontem, enquanto fazíamos amor você olhou de verdade pra mim.

一 Isso tudo foi porque eu disse que teríamos que ir ao banco resolver as questões dos seus bens?

一 Não, eu ficaria honrada em poder ajudar a sua família, eu só não quero mentiras.

一Tudo bem, sim Elena eu preciso do seu dinheiro, era isso que queria ouvir? E meu pai é um bêbado ignorante ao qual minha mãe irmãs e eu estamos acorrentados. E quanto a Shyhan, sim eu me deitei com ela, por diversas vezes semanas depois da minha esposa e filho terem morrido, eu precisava sentir alguma coisa. Se o bebê que ela carrega é meu? Talvez seja, ou talvez seja de qualquer um dos outros que se deitaram com ela, mas o fato é que eu fui o único imbecil que teve pena de vê-la trabalhando como prostituta enquanto a sua barriga crescia. Não, eu não sou o homem de educação, posses e boa família com o qual você esperava se casar! Era isso que queria ouvir? Está contente agora?! 一 ele esbravejou fazendo a mulher levantar-se da pedra o qual estava sentada.

一 Você a ama? Shyhan, você a ama? 一 questionou tentando controlar a vontade de chorar.

一 Não, é claro que não. Ela é só uma selvagem domesticada, ela não é nada. Se quiser eu a mando embora.

一 Com seu filho na barriga?

一 Aquela criança pode ser de qualquer um daquele forte. Eu apenas, eu apenas queria dar a ela alguma dignidade pelo menos enquanto gestava seu filho, caridade. Assim como está fazendo com aquele mestiço.

一 A diferença é que tenho certeza que não deixei a mãe daquele mestiço prenhe. Não quero que a expulse, eu já disse não me importo que tenha um bastardo, foi antes de mim. Isso é tudo? Tem mais alguma coisa que queria dividir com sua esposa?

Disse e Andrey firmou o olhar aos dela, mas tudo que conseguia ver quando a encarava era aquele dia fatídico e a culpa que o corroía pela morte de seu amigo.

一 Coloque os seus sapatos, vamos pra casa. Estamos mais próximos do forte do que de Charlote te deixarei lá. 一 Disse virando-se e seguindo em direção aos cavalos.

Elena respirou profundamente, sentia a raiva pulsando em seu peito, havia mais, ela sabia e a dúvida jamais a permitiria confiar plenamente no marido. O que ele estava escondendo? Se não tinha a ver com Shyhan o que seria? Seria sobre sua falecida esposa? Ouvira conversas maliciosas na clínica sobre como a família de Anna sucumbiu em pouco tempo depois de conhecer os Norton. O pai, a mãe e depois a pobre mulher que não teve sequer a chance de ver seus filhos abrirem os olhos. Voltou o olhar para agua e começou a despir-se.

一 O que pensa que esta fazendo? 一 Andrew voltou-se a ela novamente.

一 Sou sua esposa, não sua propriedade. Porque devo me importar com sua opinião se não se esforça em entender como me sinto a respeito dessa sua forma de agir.

一 Elena, vista-se agora! Ele disse e ela jogou o vestido na direção dele deixando apenas que a fina chemise cubrisse seu corpo. 一 o que mais você quer saber? Eu já lhe contei tudo! Ele gritou enquanto pensava se de alguma forma ela sabia sobre o que realmente aconteceu naquele dia. Talvez Marília não tivesse sido tão cuidadosa e se alguém na cidade soubesse e isso tivesse chegado aos ouvidos da esposa? Certamente ouvira muitas coisas na clínica, ela sabia? Não era impossível, se soubesse não haveria se entregado a ele na noite anterior de forma tão amorosa. Desconfiava de algo? e ela continuou a encará-lo friamente 一 não ouse entrar nessa água.

一 Senão o que? Vai me bater? Ou vou acabar tendo o mesmo fim de sua falecida esposa? 一 Ela disse e ele semicerrou os olhos.

一Espera, você acha que? Você está me culpando pela morte de Ana? Acha que eu matei a minha esposa? De onde você tirou tal insanidade?

一 Eu sei que está me escondendo alguma coisa! E se não me conta o que é, deixa margens para minha presunção.

一 Eu amava a minha esposa, a amei mas do que amei qualquer coisa na vida. Eu já te contei tudo que deveria saber sobre mim então chega de presunção fantasiosa. Você não quer ser vista como uma garota rica mimada, então pare de agir como uma, se ponha no seu lugar e haja como uma boa mulher. Eu sou seu marido, nos casamos diante de Deus e dos homens e consumamos nosso casamento, você me pertence Elena e eu não vou admitir que me falte com o respeito dessa forma. Agora vista-se e vamos embora. 一 Ele disse tomado de raiva e Elena voltou a caminhar em direção a água o deixando enfurecido 一 Eu disse não, porque você tem de ser tão teimosa?! 一 falou caminhando na direção dela, tomando-a pela cintura e como se não pesasse nada, a carregou até longe da margem e a lançou contra o chão lançando o vestido sobre ela logo em seguida一 Vista-se.

Elena sentia o peito bater descompassado, mas diferente de seu pai, por mais agressivo que Andrew lhe pareceu, não sentia medo e sim raiva. Raiva dele, raiva de si mesma por deixar a proteção das casa dos tios, por querer se reunir a sua família e quem sabe viver a promessa de liberdade na qual o novo continente baseava sua propaganda migratória.

Ela se levantou e encarou-o mais uma vez erguendo-se diante dele o máximo que podia fazendo-o baixar a cabeça e recuar um passo confuso.

一 Me desculpa, eu... Eu não devia ter feito isso eu... Eu não sou assim...一 Ele disse ela juntou seu vestido e se afastou dele. 一 Elena. Eu não... Eu te machuquei? Elena me escute por favor. Deixe-me ajudá-la.

一 Fica londe de mim. 一Disse.

Andrew viu Helena terminar de se vestir e montar em Condessa logo em seguida, decidiu dar um tempo para ela e a seguiu em marcha lenta por algum tempo até decidir que era hora de se aproximar.

一 Está mais calma agora? Será que podemos conversar. 一Ela continuou em silêncio concentrado seu olhar na paisagem a sua frente 一 Helena, vai me ignorar? Me desculpe eu não queria ter feito aquilo, mas você é tão difícil as vezes....

一Me deixe em paz Andrew!一 Ralhou ela.

一 Tudo bem, mas tenho que lhe avisar que está seguindo na direção errada. 一Ele disse dando meia volta com o seu cavalo negro.

Elena seguiu por mais uns minutos até perceber que realmente então fazia ideia de onde estava, tudo parecia igual e por mais que difícil fosse pra ela admitir precisar dele, decidiu dar a volta e seguir o marido a certa distância até Charlottetonw.

Andrew tentou falar com ela novamente quando cruzaram a entrada da cidade sem sucesso e quando chegaram a pousada Elena subiu imediatamente as escadas sem nem perceber a presença de seu irmão mais velho Edward que degustava uma garrafa de uísque em uma das pequenas mesas da área do restaurante.

一 O que houve com ela?一 Questionou assim que Andrew sentou-se a sua frente pedindo uma caneca a mulher robusta que fazia o atendimento.

一 Sua irmã tem um temperamento difícil. 一 Disse num suspiro.

一 Ela é uma krigger, papai diz que ela se parece com nossa mãe, mas na verdade ela é ele de saias, desde criança.

一 Falando nele, não devia estar na reunião do alto escalão?

一 Não, meu pai ainda não me acha digno de tal honraria, invez disso ele me mandou ficar de olho em Edgar.

一E onde ele está?

一 Eu vou saber? Não vou ver babá de meu irmão. Mas me diga não foi Elena que fez isso na sua cara foi?

一 Não, foi ontem durante o interrogatório, mas eu cometi um erro terrível e não sei se sua irmã vai me perdoar. 一Disse e Edward levantou as sobrancelhas curioso. 一Eu gritei com ela e eu a derrubei 一 disse e Edward tomou um gole grande de uísque.

一 Meu pai costuma dizer que mulheres e selvagens, se for bater, deve bater como bateria num cão raivoso, tem que ser forte o suficiente pra que ele não tenha coragem de lhe morder depois.一 Edward encarou ou loiro que franziu a testa com um ar de repulsa.

一 Eu perdi o controle, mas isso não vai acontecer de novo, não sou um covarde que agride mulheres, muito menos a mulher que jurei proteger a amar diante de Deus.

一 Fico feliz em ouvir isso, porquê eu não me importo o que faça nós seus interrogatórios ou com as putas desse país, mas Elena por aos que não sejamos tão próximos, é minha irmã, ela assim como eu e Edgar temos sangue nobre correndo em nossas veias. Não somos mestiços, nem viemos pra cá fugindo da miséria dos nossos ancestrais como a maioria dos que se orgulham em se chamar de americanos como você. Se machucar ela de novo eu te mato. 一 Disse Edward se levantando. 一 Pode ficar com a garrafa, vai precisar. 一 Disse e Andrew esmurrou a mesa assim que ele saiu.

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Bom gente lamento informar mas eu vou continuar postando essa história, mesmo que ninguém esteja lendo, porque faz uns seis anos que ela está na gaveta e reescrever está me ajudando a voltar a tomar o gosto pela escrita. ❤️

Quem quiser comentar o que está achando eu agradeço, explanem suas opiniões, ódios e amores, não sejam tímidos!

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