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Dias de Fúria - III

Tokala avistou sentiu aquele misto de ansiedade e medo ao ver kimimella com sua pequena Wewomi. Sentada entre suas pernas, a menina aprendia a transformar os grãos secos de milho em uma farinha fina usando uma pedra arredondada. O líder caminhou em passos apressados até às duas, puxando a garotinha para sí no mesmo instante.

一 Onde está sua tia? 一 Questionou a menina que balançou a cabeça negativamente ainda sem entender a reação brusca do pai 一 Não deve sair de perto de Lytonia já lhe falei, agora vá atrás dela 一 falou soltando a menina no chão que saiu correndo enquanto o pai se voltava a kimimella 一 Fique longe dela.

一 Eu jamais machucaria minha neta, ela é sangue do meu sangue 一 retrucou a mulher encarando o filho com firmeza 一 Assim como você, Hauk e Squanto.

一 Não me olhe como se a culpa fosse minha, eu não tive escolha. Kinauhauk a fez por mim quando decidiu desafiar seu grande chefe , ele conhece a nossa lei, sabia das consequências. O sangue de Deus filhos está nas mãos dele, não nas minhas.

一 Não posso dizer nada quanto a Hauk, ele seguia os passos do pai, mas poderia ter dado clemencia a Squanto por ainda ser um menino que nem sequer havia caçado pela primeira vez!一 gritou a mulher com os olhos chorosos 一 Ele era uma criança, um menino gentil, que tinha orgulho de ser seu irmão. E Kinauhauk teve os motivos dele, você assim como meu pai, se tornou fraco e ele não era o único a questionar sua lealdade com o manto. Não tenho nada contra Elena, uma mulher já nasce perdendo sendo branca ou índia, mas você deu ouvidos a ela, você deixou um mestiço crescer dentro dela, sabendo como o nosso povo os vê como um mau presságio. Colocou o futuro do manto sobre os ombros de um menino mestiço que nem sequer tem sangue mandan e fez com que todos jurassem suas armas a ele, zombando da nossa tradição e colocando os seus desejos de homem e pai acima do manto. Sabe muito bem que a maioria não aprova suas ações, Kinauhauk foi apenas o primeiro a levantar a voz e matar os meus meninos na frente de todos, foi um recado claro a qualquer um que tente te desafiar de novo.

一 Eu permiti que ficasse aqui em respeito a sua posição como uma detentora da vida, como a mulher que me trouxe ao mundo, não me faça mudar de ideia. 一 ralhou irritado 一 Você apoiou as ideias de Kinauhauk, o que fizeram com a mulher de Urso branco fez com que os Waikikis destruíssem o seu próprio clã. Você alimentou a ganância dele contra Maralah e contra mim, deixou que ele trama-se contra, enquanto eu, seu filho, ardia em febre. Se o sangue daqueles meninos está nas minhas mãos, também está nas suas. Fique longe de Wewomi e de Enepay, se alguma coisa acontecer com eles, eu juro que eu mato você e não serei tão rápido quanto fui com os meninos.

***

Elena ouviu mais uma vez as batidas de Andrew a porta, junto com as suplicas para que abrisse e conversasse com ele. Em outro tempo teria o ouvido e relevado em prol do casamento ou mesmo antes dele sempre desculpou as transgressões de Andrew. Afinal, cresceu ouvindo que era papel da mulher ser resiliente e fazer o possível para que a paz reinasse dentro do lar. Mas agora não era mais aquela garota, muito menos tinha qualquer intenção de reatar seu casamento. E a ameaça de hoje só a fez perceber que era questão de tempo até Andrew desistir de vez da pose de bom homem e passar a se comportar como o pai o qual ele dizia ter uma profunda repulsa. Alisou o ventre mais uma vez e ouviu as palavras de Andrew repetir em sua mente, os olhos cobertos de raiva, a dor latejante do tapa em seu rosto e o medo que sentiu ao vê-lo segurar o atiçador de fumaça.

一Elena .. por favor fale comigo. Me desculpa eu .. eu não quis fazer aquilo, eu só.... Eu não sei mais o que fazer...

一 Você disse que eu era livre, que eu poderia fazer o que quisesse da minha vida e agora vem até aqui, me dizendo que eu sou sua propriedade? Ameaçando me espancar caso eu não faça o que você quer?

一 Eu... Eu não quis dizer isso, eu não queria falar aquilo, só perdi o controle. Eu nunca vou te machucar, Elena. Quanto ao que te disse quando te deixei aqui... Me desculpe, você é minha esposa e seu tio me convenceu que você precisava de um tempo pra refletir, que precisava sentir que nosso casamento não era um prisão e assim você iria ponderar e tomar a decisão certa. Mas você claramente não está fazendo isso, Elena. Está se arriscando indo atrás daqueles índios! E se eu ficar de braços cruzados, vai acabar se matando e eu... Eu não suportaria te perder de novo. Abra a porta, vamos conversar...

一 Vai embora Andrew!

一 Eu não vou ir, sou seu marido. Eu vou cuidar de você, mesmo que não queira. Vamos voltar a conviver como o casal que somos, o casal que ainda seríamos se aquele índio não tivesse atravessado nosso caminho.

一 Eu não preciso que cuide de mim e estaria morta se Tokala não tivesse cruzado meu caminho 一 ela falou recostando-se a porta 一 Eu estava com tanto medo, eu lutei, eu gritei, mas eles eram muito mais fortes do que eu. Me bateram, me seguraram e rasgaram o meu vestido, eu ouvia os outros batendo em Enepay, o barulho que os socos, chutes e pontapés faziam contra o corpo dele. 一 ela fez uma pausa e engoliu o choro limpando as lágrimas com a manga do vestido 一 ele subiu em mim como um animal, eu ainda lembro do cheiro dele, o rosto dele pintado de vermelho, as penas de águia na cabeça, o gosto de sangue e terra na minha boca.... a dor latejante entre as minhas pernas enquanto ele me estuprava...

一 Elena, por favor... Para... 一 ela ouviu a voz gaguejada de Andrew do outro lado.

一 Você não estava lá Andrew, mas Tokala estava e eu estava, juntos nós dois completos estranhos salvamos um ao outro. Pois eu matei aquele Crow e eu jamais achei que eu poderia matar uma pessoa, mas eu o matei e mataria se novo se pudesse. Eu enterrei um machado na cabeça dele e o acertei tantas e tantas vezes que quando parei, a cabeça dele não passava de um bolo de carne e ossos quebrados. E não foi a única vez, eu me defendi quando precisei e vou continuar fazendo isso, então vai embora porquê da próxima vez que levantar a mão pra mim, eu vou matar voce!

一Isso não vai mais acontecer, eu prometo e... Me desculpe por não estar lá. Você precisa descansar, amanhã nós conversamos 一 o Capitão disse tentando controlar o nervosismo enquanto Elena ouvia as tábuas rangir enquanto ele se afastava.

Norton desceu as escadas e sentou-se novamente a frente da lareira e ali passou resto do dia até que Dorothy surgiu a porta perguntando se ele precisava de mais alguma coisa antes dela se recolher.

一 A senhora Norton comeu alguma coisa? 一 ele questionou a empregada que balançou a cabeça negativamente.

一 Ela não quer abrir a porta, deixei o almoço que ficou intocado e também não aceitou o jantar. 一 disse Dorothy receosa.

一 Se ela não abrir até amanhã diga pra Ike me ajudar a arrombar a porta. Ela não pode ficar sem se alimentar por teimosia. Por hoje é só Dorothy pode ir descansar. Ah espere, diga pra Ike me trazer seus documentos amanhã, terei de levá-los para fazer um passe para ele.

一 Passe? 一 A mulher arqueou as sobrancelhas curiosa.

一 A remoção dos indígenas deve começar em breve, e as novas diretrizes do presidente dizem que todos os indígenas ou mestiços não civilizados devem ser integrados as comitivas e transportados as novas areas. Um passe garante que ele não acabe sendo confundido e levado.

一 E meus menino senhor?

一 Beijamin está seguro, nem de longe irão confundi-lo com um índio. Quanto as crianças, melhor mante-las na fazenda de agora em diante, até onde sei uma força tarda será montada para retirar algumas crianças dos acampamentos e aldeias, para que sejam levadas a escolas onde serão civilizadas e integradas as sociedades. Disse Andrew subindo o olhar a mulher 一 tem alguma coisa pra falar Dorothy.

一 Dona Elena abrigou uma mulher índia
e suas crianças. Eu as escondi em minha casa quando o senhor chegou. Elas fugiram de uma comitiva, Ike atirou nelas pensando ser bandidos, dona Elena tratou dela e agora ela ajuda por aqui. Desculpa senhor.

一 Fez bem em me contar, é perigoso mante-las aqui. Eu amo minha esposa, Deus sabe o quanto eu a amo, mas ela não está pensando nas coisas que anda fazendo. Sua tia mesmo me disse várias vezes que ela não está bem da cabeça, não quis acreditar, mas.... Não há outra explicação para tanta falta de decoro.

A manhã seguinte amanheceu ainda mais fria, o inverno rigoroso parecia não querer se despedir da planície, insistindo em deixar tudo branco. Andrew havia caído no sono na poltrona em frente a lareira e despertou com os passos rápidos de Dorothy pela escada.

一 Dorothy o dia ainda nem clareou, o que faz aqui, tão cedo?

一 Ike foi fazer a patrulha e deu falta do carroção, e eu vim ver se a dona Elena estava bem, mas ela não tá aqui senhor.





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