Tamed
Vegas.
Mundo do pecado, boates lotadas, com strippers, bebidas variadas, gente rica e bonita, dinheiro em jogo, e é claro, como eu poderia me esquecer?
Tiro para todo lado. Não que isso estivesse exatamente nos nossos planos.
— Fazem a cobertura, vamos pela saída de emergência. — gritou Justin enquanto seus homens se posicionavam para fazer nossa cobertura.
Castiel me colocou atrás dele e seguimos por trás dos seguranças que atiravam contra os homens do "mal", não que fossemos exatamente o grupo do "bem", mas no momento estávamos nos encaixando perfeitamente nessa categoria.
Conseguimos sair pela saída de emergência, já indo em direção aos grandes carros. Segui na direção de Justin que entrava na BMW alugada, e então saímos cantando pneu.
— O que foi isso? — quis saber, intercalando meu olhar na estrada e em Justin, que dirigia focado olhando o espelho retrovisor para ver se estávamos sendo seguidos.
— Encontrei com Bruce.
Foi tudo o que disse, me fazendo olhar pra ele com cara de "Está de brincadeira com a minha cara?".
— E....? — indaguei.
— E ele é braço direito de Mikael, hoje a festa estava sendo organizada por ele.
Ele soube que eu estava na boate e pediu para que me levarem até ele.
— E o que aconteceu? Você foi burro o suficiente para irritar um cara que estava na sua área?
Ele me encarou irritado.
— Não. Na verdade fui inteligente demais pra vencer ele no pôquer, deixando ele um pouquinho irritado.
— Um pouquinho? — ironizei, fazendo ele me encarar e depois abrir um sorriso. Quando notei, estávamos gargalhando da situação. Depois paramos aos poucos de rir, então olhei para ele e quando seus olhos encontraram os meus, desviei o olhar.
Isso foi estranho, muito estranho.
Eu e Justin rindo e nos divertindo juntos? Deveria ter alguma coisa na ventilação como um gás alucinógeno.
O resto do caminho foi tranquilo, mas quando notei que estávamos perto do hotel, decidi terminar a nossa noite de outra forma.
— Espera, não vamos pro hotel, não agora.
— Do que está falando? — ele me encarou visivelmente confuso.
— Vamos para um motel, de preferência com um Polly Dance.
Sua boca se contorceu em humor.
— Você, Srta. Kelsey, que demorou pra caralho pra ceder pra mim está me pedindo para leva-la a um motel, e ainda com um Polly Dance? Vem cá, pra que o Polly Dance? — sua voz tinha um tom de humor, ele estava tirando sarro da minha cara, mas isso não iria durar até o fim da noite.
— Só vai descobrir se me levar até lá. — cruzei um braços e arqueei uma sobrancelha. Nem eu sabia o que estava havendo comigo. Eu mesma estava pedindo para ele me levar a um motel.
Mas então lembrei do meu propósito: Fazer Bieber comer na minha mão.
Ele deu de ombro e virou o carro na outra rua, indo em direção a algum motel que obviamente eu não conhecia.
— O que houve, Justin? Porque está mudando o trajeto? — a vós de Chris invadiu o carro, me fazendo levar um leve susto.
— Voltem para o hotel e arrumem suas coisas, assim que eu ligar vai ser para nos encontrar no aeroporto, entendido?
— Mas aonde você vai?
— Não te devo satisfação, Christian, só faça o que eu mandei. — então Justin desligou.
— Às vezes você é um pouco grosso com Christian, não só com ele, com todos, na verdade. — murmurei, nem era para eu falar isso em voz alta, mas acabou escapando.
— E você fala demais. Trato todos eles como eu quiser, não estão aqui de graça, pago e muito bem todos eles.
Eu encarei ele depois dessa. Como ele pode dizer isso?
— Pode apostar que eles não estão aqui só pelo dinheiro, e sim, muito mais do que isso.
Ele não me olhou de volta, mas notei sua expressão mudar.
No fundo ele os amava, eu sabia disso. Ele amava Christian, Ryan, Chaz, Nolan, até mesmo Caitlin, do jeito dele mas amava.
Estacionamos no motel e seguimos para o Hall de entrada.
— Boa noite, qual suíte? — a ruiva peituda perguntou sorridente, intercalando um olhar animado para Justin e um de tédio para mim.
— Boa noite, gatinha, a melhor pro melhor. — ele deu uma piscadela pra ela, abrindo um sorriso galanteador. Filho da puta. Nem mesmo aqui comigo ele não conseguia para de flertar com outras na minha frente.
— Tenham uma boa noite. — ela disse lhe entregando o cartão-chave, me dando um olhar de irritação. Ignorei-a e fui em direção ao elevador.
— Você tem muita sorte, ela abriria as pernas ali mesmo pra mim se eu pedisse. —murmurou enquanto eu observava os números do elevador subindo, 1, 2, 3, 4...
— Não, querido, você que tem muita sorte. — a porta do elevador se abriu, e então olhei para Justin — Porque eu não abriria a perna pra qualquer um, então eu estou valendo bem mais do que ela. — dei uma piscadela e peguei o cartão de sua mão, indo rebolando em direção a porta da suíte.
Suíte presidencial, eu até que estou gostando disso.
Havia uma sala, com sofás brancos e espaçosos, com uma mesa de centro e um tapete enorme cinza, com uma TV de 60 polegadas na parede, com um lustre de cristais pendurado. Logo ao lado havia um bar, todo cinza, branco e preto, com uma luz de neon azul atrás, dando um charme. Ao lado havia uma porta que levava ao quarto, com uma cama enorme King Size, e na porta ao lado era o banheiro, toda de pedra mármore branca com cinza.
Olhei ao redor e estava sentindo falta de algo.
— E o Polly Dance?
— Pensei que nunca iria perguntar. — abriu um sorriso sacana e apertou um botão que eu nem havia visto que estava logo ao lado da porta de entrada do quarto, então a parede se abriu e um mini palco com um Polly Dance apareceu, com luzes piscando para todo lado.
— Uau.
— Então, já estamos aqui. — Justin disse se aproximando de mim, quando ele estava prestes a segurar em minha cintura e me puxar para perto de seu corpo, lembrei da voz da Gabe em minha cabeça:
"Você deve estar no controle."
Me afastei, fazendo ele agarrar o vazio e me olhar com irritação.
— Vai ficar fugindo?
— Não. Só que hoje eu estou no comando, não você.
Ele revirou os olhos.
— Eu estou sempre no comando, agora...
— Cala-se. — gritei, fazendo ele ficar espantado. — Eu estou no comando, já disse, agora deita-se. — me virei e fui em direção ao Polly Dance, achei que Justin iria revidar mais, mas quando me virei para encará-lo, ele já estava deitadinho na cama, com seus braços atrás da cabeça e me analisando. — Muito bom. — falei pegando o controle e colocando a música Bullet Train, e então indo em direção ao Polly Dance.
— Tem certeza do que está fazendo? — perguntou. — Porque é sério, não fique brava depois de eu rir pra caralho da sua cara. — ele disse rindo, me fazendo ficar puta.
— Então aguarde, Bieber. — falei segurando no Polly Dance, encostando minhas costas na estrutura sólida e gelada, então girei minha cabeça lentamente, e quando virei minha cabeça em sua direção, abri meu olhos o encarando bem sexy e agarrando o Polly Dance por cima da minha cabeça e virando meu corpo com tudo.
Girei em um círculo perfeito, e então quando desci, pulei em cima do Polly Dance, soltando meus braços e caindo, prendendo minha perna antes de chegar ao chão. Apoiei meus pés no chão e empinei minha bunda, pegando impulso de novo e jogando o cabelo. Esfreguei minha bunda na estrutura sólida, fazendo movimentos de cima pra baixo, e quando desci mais um pouco, agarrei na estrutura e peguei impulso, virando meu corpo literalmente no ar, segurando apenas com as mãos, dando ao Justin uma visão perfeita do fundo do meu vestido e das minhas pernas.
Segurei de novo no Polly dance e girei com as duas pernas abertas, e quando chegou no refrão, desci deslizando com tudo, com as pernas abertas e quicando com TUDO no chão, fazendo minha bunda balançar com o movimento agressivo.
Girei meu cabelo para trás e olhei para ele, que estava de boca aberta.
Abri um sorriso convencido e então levantei empinando a bunda.
— Cadê as risadas, Bieber? — ironizei, fazendo ele abrir um sorriso e começar a sair da cama, querendo vir em minha direção.
— Nada disso, quietinho ai. — ordenei, fazendo ele parar onde ele estava.
— Você não manda em mim.
— Agora eu estou mandando, ou faz o que estou mandando ou não terá mais nada hoje.
Ele bufou de raiva e voltou para o seu lugar, tentando esconder o grande volume em sua calça.
Me aproximei tirando o vestido e deixando que ele caísse pelas minhas pernas. Era hilário ver a cara de bocó que ele estava no momento.
Tirei o sutiã e depois tirei a calcinha lentamente, e então subi na cama, andando em sua direção. Sentei em seu colo, bem em cima da sua ereção, e então ele segurou em minha cintura.
Tirei suas mãos e as coloquei para trás.
— Você vai apenas sentir, sem tocar em mim, entendido?
Justin assentiu igual um cachorrinho, me fazendo abrir um sorriso.
Eu estou no controle.
Então comecei a rebolar, com minha intimidade nua esfregando na sua ereção ainda coberta pela calça.
Seus olhos estavam focados nos meus, assim como os meus estavam focados nos seus. Fui aumentando o ritmo, fazendo gemidos escaparem dos meus lábios, enquanto Justin se controlava para não segurar a minha cintura e forçar mais a pressão do meu corpo contra o seu.
Mais gemidos deixei escapar, ficando cada vez mais ofegante. Joguei minha cabeça pra trás e fechei meus olhos, sentindo o prazer pelo meu corpo enquanto acelerava meus movimentos contra ele, com meus peitos balançando bem em seu rosto, o deixando mais louco do que estava.
— Puta que pariu. — ele gritou, me segurando com força e me jogando na cama. Ele abriu sua calça e colocou seu membro em completa ereção para fora, e então me penetrou com tudo.
Seus braços ficaram apoiados na cama em cima da minha cabeça, enquanto ele empurrava com força seu membro dentro de mim. Seus gemidos estavam tão alto e intensos quanto os meus. Em minutos chegamos ao ápice, com ele caindo seu corpo sobre o meu, completamente exausto.
Estava tão exausta que não tinha forças para tirá-lo de cima de mim, então ficamos assim por um bom tempo até finalmente recuperarmos o fôlego e assim ele saindo de cima de mim, caindo ao meu lado, fechando os olhar e respirando fundo.
— Puta merda, Kelsey. — ele disse quebrando o silêncio. — Você não me disse que sabia dançar em Polly Dance.
— E não sabia, até hoje ter tido umas aulinhas.
Ele me encarou.
— Umas aulinhas? Aulas com quem?
— Isso não importa.
Quando Justin abriu a boca para perguntar mais alguma coisa, seu telefone tocou. Ele se levantou me fazendo ter visão da sua bunda branca e impecável.
— Ok, porra, já estou indo. — e então desligou. — Coloque a roupa, precisamos ir para o aeroporto, parece que as coisas estão se complicando, precisamos sair daqui.
Ele disse rapidamente pegando suas roupas e as vestindo, comigo fazendo a mesma coisa logo depois.
Quando estávamos prontos de novo, pegamos o cartão-chave e fomos em direção a porta. Pagamos uma fortuna para apenas usar o Polly Dance e a cama por alguns minutos.
Antes de Justin abrir a porta, ele me parou e me puxou pelo braço, me beijando logo depois. Me assustei, e muito, não era como se eu esperasse ele me parar e me tascar um beijo assim sem mais nem menos, mas foi o que ele fez, me beijando pra valer.
Quando ele parou o beijo nos encaramos, seus olhos caramelados olhando para os meus azuis.
— Eu não havia a beijado hoje ainda. — e então abriu a porta, me puxando logo depois, com seus dedos entrelaçados nos meus, mas eu sabia que era apenas por disfarce.
Mas o que ficou me incomodando durante todo o caminho até o aeroporto e até a viajem de volta pra casa, é que ele estava o dia todo esperando para me beijar.
POV. Justin
— Acorda. — Chris jogou um travesseiro em cima de mim, me despertando. — Consegui o que me pediu quando chegamos de viagem, estou te esperando no escritório. — e saiu do quarto batendo a porta, fazendo o barulho ecoar na minha cabeça.
Nerd filho da puta.
Olhei para a janela e estava anoitecendo, eu havia dormido o dia todo, desde a hora em que chegamos de manhã bem cedo. Me levantei e me espreguicei, indo para o banheiro.
Quando saí do mesmo, estava de banho tomado, cabelo arrepiado e apenas de bermuda. Saí do quarto e antes de ir para o escritório, fui para o quarto de Kelsey. Abri a porta com força, fazendo ela que estava dormindo se levantar assustada.
— O que foi agora? — ela coçou os olhos com sono, ficando fofa ao fazer isso.
"Fofa", que vocabulário é esse?
— Levante-se e beba outro desse. — joguei uma cartelinha com apenas uma pílula do dia seguinte faltando para que ela tomasse. — Já se passou doze horas desde que tomou a última, tome a última da cartela agora. — e assim ela fez, pegando a cartelinha e ingerindo a segunda e última pílula.
— Feliz? Agora me deixe dormir. — ela disse voltando a se deitar.
— Amanhã você vai no ginecologista, fale com Caitlin, é melhor você começar a tomar pílulas anticoncepcionais para evitarmos isso quando eu esquecer da camisinha igual noite passada.
— Que seja, Justin, só me deixe dormir. — grunhiu irritada com a cabeça no travesseiro.
Saí e bati a porta com força de propósito, ouvindo ela bufar do lado de dentro do quarto, me fazendo sorrir.
Fui para o escritório encontrando Christian com seu notebook. Ele levantou seu olhar para ver quem era, e assim que notou que era eu, se levantou e se aproximou da minha mesa, para onde eu estava indo para me sentar em minha grande poltrona de couro.
— Aqui está. — ele virou sua tela de notebook para mim. — Está tudo aqui, tudo está prontinho para ser enviado ao FBI.
Olhei para o visor vendo todas as coisas importantes de Mikael ali, tudo que estava no Pen Drive, incluindo assassinatos que se parar nas mãos do FBI, Mikael seria um homem morto.
E era isso que eu queria.
Clique em "Enviar", passando todas as informações em anônimo para o FBI, e é claro que eles tentariam nos rastrear para saber de onde vem as informações, mas Christian era mais esperto em ser precavido e enviar as informações por aparelhos que não podem ser rastreados.
— Agora é aguardar a derrota de Mikael. — Christian disse.
— E eu estarei vendo de camarote.
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