Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Speak Now

"Fale agora ou cale-se para sempre", palavras ditas no final de uma cerimônia de casamento, antes dos votos. Um momento que muitas mulheres passam anos de suas vidas idealizando como seria. Olhar todos seus entes queridos, pessoas que você ama e que está feliz por dividir esse momento com todos eles. Entrar na igreja com um lindo vestido de noiva e melhor do que tudo, ver a pessoa que você ama no altar, lhe esperando, com um olhar doce e apaixonado, como se você fosse uma rainha desfilando pelo tapete vermelho.   


Mas isso não iria acontecer comigo.


Eu estaria usando um vestido branco normal, uma cerimônia apenas no civil, não teria pessoas que eu amo e muito menos teria um noivo que me amasse. Nada desse sonho iria se tornar real.


Mas esse momento também pode ser a última chance de protestar, e era o que eu mais queria fazer.


Esse momento do "Fale agora ou cale-se para sempre", é a última chance de protestar, última chance de voltar atrás, última chance de dizer aquilo que você queria dizer. Não deveria, mas queria dizer.


Mas isso também não iria acontecer comigo, eu não tinha escolhas, eu não podia protestar, o "Fale agora ou cale-se para sempre", não funcionaria comigo. Eu fui entregue a ele.


Durante todo o caminho, o silêncio foi o único que falava alto entre nós três. 


Castiel estava sentado ao lado de meu pai, no banco do passageiro, enquanto meu pai dirigia e eu estava no banco de trás.


Meu pai não quis nenhum de seus seguranças junto conosco, seria uma coisa rápida e o ambiente não era pra isso.


Assim que chegamos, olhei pro cartório, sem ânimo nenhum.


Descemos do carro e adentramos. Meu pai foi se informar se Bieber já havia chego, e como de costume a princesa se atrasou. Aproveitei que Castiel estava sentado sozinho do outro lado da sala e fui me sentar ao seu lado.


— Precisamos conversar. — disse, indo direto ao assunto. — Porque me beijou? Porque fez isso se sabia que eu estava indo me casar?


— Porque eu precisava ter você antes dele.


— Ele não me tem Castiel, muito pelo contrário, e nunca vai ter.


Ele riu ironicamente.


— Estou falando sério – insisti. – Ou você acha mesmo que sinto algo por ele?


— Sei que não, mas pode acontecer, ele tem sempre mulheres caídas por ele.


— É, mas olha só — segurei seu rosto, o forçando a olhar em meus olhos. – Eu não sou como as outras.


Ele sorriu.


— Eu percebi isso no exato momento em que pus meus olhos em você. — ele sorriu fraco.


— E você vai deixar eu me casar?


— Não tem nada que eu possa fazer, Kelsey.


— Não tem? — falei brava, quase alto demais. — Se você realmente gostasse de mim, poderíamos tentar ficar juntos.


Ele deu risada.


— Ta ouvindo o que você ta falando? — ele me olhou sério — Não rola, Kelsey. Eu não poderia te dar uma boa vida. Minha vida ta enrolada demais, seria injusto levar você junto sendo que você pode ter uma vida melhor.


— Ao lado daquele grosso? Babaca, imbecil, ridículo, estúpido?


Ele riu de novo.


— Mas é uma coisa por contrato, não é real, em um ano vão estar livres um do outro, e ai você vai seguir sua vida, e vai ter benefícios no final com isso. Você pode ganhar muita coisa nesse tempo, você vai ser conhecida como a mulher do Bieber, você vai poder ter tudo que quiser, até mesmo depois que o casamento acabar.


— Eu não quero tudo que eu quiser por ser conhecida como mulher dele, não é motivo de orgulho.


— Eu sinto muito, Kelsey. Eu não posso fazer isso, foi só um beijo, não vamos nos precipitar.


— Então é isso, pra você é só um beijo? — disse, com minha voz amargurada.


Ele balançou a cabeça.


— Não quis dizer isso, só quis dizer que não é como se estivéssemos nos envolvido antes em uma paixão ardente. Tem desejo, muito desejo, e uma química entre nós dois, mas não tivemos uma história juntos pra eu cometer algo assim.


— Tudo bem — senti as lágrimas esquentando meus olhos. — Você tem razão, foi tolice minha. É que — eu suspirei, deixando uma lágrima escapar e a enxugando rapidamente. — Eu não quero me casar, talvez você fosse o meu "Fale agora ou cala-se para sempre."


Essa era a realidade. Eu não era idiota, ele tinha toda razão, não tivemos uma paixão ardente á ponto de ele arruinar meu casamento de faixada por minha causa. A questão aqui era muito mais que isso, eu não o amava, mas era como ele disse, havia desejo, uma química, mas não amor, pelo menos ainda não.


Mas eu achava que se pudesse pelo menos o convencer, eu poderia-me safar desse casamento. Desse fardo.  


— Agora eu entendi — ele disse segurando minha mão. — Não tem nada que eu possa fazer, mas eu prometo que vou tentar fazer algo pra amenizar esse fardo, tudo bem?


— O que você vai fazer? — olhei pra ele com esperança.


— O casamento vai continuar, você vai morar com ele e tudo mais, mas eu vou estar por perto, mais perto que você imagina. – cruzei o cenho, e antes que pudesse protestar algo, Justin entrou, usando uma calça branca, Supras brancos, uma blusa regata branca e por cima um paletó branco.


Ele estava incrivelmente lindo, parecendo uma miragem, um príncipe dos sonhos, um anjo. Mas no fundo, só parecia mesmo.


— Fala ae, Bieber. — meu pai o cumprimentou, puxando seu saco. — Está tudo pronto, podemos começar?


— Por favor, o quanto antes começarmos mais rápido isso acaba. — respondeu ríspido. 

Meu pai me olhou, me chamando com um aceno de cabeça, me fazendo bufar e me levantar, indo para perto deles. Assim que Justin colocou seus olhos em mim, ele se perdeu em minhas pernas.


— Olha a baba, amor. Ela está escorrendo. — falei enquanto andávamos, indo para a sala onde aconteceria a cerimônia.

Antes que Justin pensasse em dizer algo, meu pai se aproximou.


— Vai começar, lembrem-se de fingir bem, fiquem de mãos dadas, olhem um para o outro como se estivessem apaixonados, é pra fingirem bem, entenderam? 


— Eu não sigo ordens, Parker, deixa que eu sei o que estou fazendo. — Justin disse bufando, segurando minha mão e me arrastando pra sala.  


Não foi tão estranho estar de mãos dadas com ele, isso já aconteceu uma vez, quando fomos ao Demon.


— Vocês são o casal Kelsey Blake Jenner e Justin Drew Bieber? — perguntou o Juiz de paz, que realizaria o nosso casamento. Eu e Justin assentimos. – Ok, então vamos começar.


— Pode pular toda aquela regalia e ir direto ao assunto? Sabe, dizer sim ou não, colocar as alianças, beijar, assinar e vazar daqui? — Justin perguntou, fazendo o Juiz de paz arregalar os olhos.


— Justin... — sorri sem graça. — Querido... — forcei meu melhor sorriso – Acho que não tem como escapar disso. — dei um beijo carinhoso em sua bochecha, fazendo ele me olhar estranho, mas logo caiu em si no que eu estava fazendo. 


Ele me envolveu pela cintura e sorriu.


— Desculpe amor, você tem razão. Pode continuar. — ordenou ao Juiz de paz, que pigarreou para limpar a garganta e prosseguiu.


Meu pai e Castiel era as duas testemunhas presentes, como é obrigatório ter em todo casamento civil. O Juiz dizia muitas coisas, como a responsabilidade de um casamento, que não estávamos mais sendo duas pessoas diferentes, e sim, uma só. Baboseira. 


Podia notar que Justin estava louco pra se livrar disso, ele se mexia inquieto, mudando o peso do seu corpo de uma perna pra outra. Mas mantivemos a faixada de que estávamos gostando do que estávamos ouvindo, até finalmente chegar aos votos.


Seguramos nossas mãos e olhamos um nos olhos do outro. O filho da puta era lindo, isso ninguém poderia negar, nem mesmo eu. Seus olhos caramelados penetravam nos meus azuis, e assim sustentávamos o olhar.


Depois dos "sim" que saíram dos nossos lábios, repetimos o que o Juiz disse e colocamos as alianças que estavam no paletó de Justin. Elas eram lindas, grossas e pesavam a ouro puro. Nem de mentirinha ele brincava em serviço.


Depois das alianças, finalmente ele falou as palavras finais e então, eu e Justin demos um selinho demorado. Nem preciso dizer que foi estranho, não é?


Mesmo sendo apenas um selinho, foi super estranho. Era a primeira vez que tínhamos nos "beijado", nunca tínhamos feito isso antes, até porque, tinha aquele contrato que impedia qualquer forma que ele quisesse me tocar, mas naquele momento, tivemos que fazer isso, foi necessário e fazia parte do acordo de manter a faixada do casamento, e tivemos que fazer isso justo na frente de todos, com meu pai e Castiel presentes. 


Foi estranho, muito, muito estranho.


No final tínhamos que assinar umas papeladas. Era um mistério o fato de que meu pai conseguiu fazer esse casamento acontecer tão rápido. Essas coisas levam dias para serem finalizadas, e em menos de uma semana o cartório já tinha aceitado o nosso casamento. Isso realmente era estranho, essas coisas têm muita burocracia. 


Mas estava feliz por ter acontecido rápido, só esperava que isso acabasse rápido também.

Estávamos lendo toda aquela papelada e chegamos à parte do regime, pra saber como serão divididos nossos bens.

Comunhão Parcial: É aquele em que fica pertencendo a cada um dos cônjuges os bens que possuam por ocasião do casamento, e apenas se comunicam aqueles bens adquiridos na constância do casamento, com rendimento do trabalho de ambos; uma vez que os bens adquiridos por doação como adiantamento de legítima ou por herança, ainda que na constância do casamento, só pertencerão ao cônjuge beneficiário da doação ou herança, se não for contemplado o cônjuge afim.


Comunhão Universal: Este regime importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, ou seja, o marido terá parte no patrimônio da mulher, seja ele adquirido quando ela solteira ou por herança ou doação após o casamento, e vice-versa. Faz-se necessário antes da realização do matrimônio, a lavratura de escritura pública de pacto antenupcial estipulando esse regime.


Participação final nos aqüestos: É aquele em que cada cônjuge possui patrimônio próprio, e lhe cabe, à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância do casamento.


Separação Total: É aquele em que a cada um dos cônjuges ficarão pertencendo os bens que possuía e que vier a possuir após o casamento, adquiridos a que título for, não se comunicando o patrimônio de um e de outro, que têm independência nos frutos e rendimentos que deles advir, à exceção da disponibilidade, em que dependem da anuência mútua. Faz-se necessário antes da realização do matrimônio, a lavratura de escritura pública de pacto antenupcial. 

Justin rapidamente disse que iríamos ficar com a "Separação Total", filho da puta. 


Durante o casamento e depois da separação, todos os seus bens pertencem só a ele, e todos os meus bens pertencem só a mim. Ou seja, nada. 


Olhei pro meu pai e ele deu de ombros, isso não interessava mesmo, Bieber que era esperto, no final eu não poderia ter vantagem de arrancar algo dele.


Na hora de escolher se eu iria adquirir o sobrenome do meu marido ou permanecer com o meu, é claro que eu preferi permanecer com o meu. Não teria orgulho de pegar o sobrenome Bieber. Isso provavelmente o irritou, pois ele trincou o maxilar, mas não fez birra.

Pelo menos uma coisa não iria mudar na minha vida, meu nome continuaria sendo Kelsey Blake Jenner.


Finalmente tudo estava no fim, saímos da sala de mãos dadas e assim que estávamos ao lado de fora do cartório, podíamos ser nós mesmos. Nos distanciamos, olhando um para o outro com cara de nojo.


— Espero que esse ano passe rápido. — ele resmungou.


— Você não faz ideia do quanto eu estou rezando por isso. — retruquei.


— Já chega, agora estão casados, isso já acabou, agora vão viver a vida de vocês. E Justin — meu pai se virou apenas pra ele. — Quando começamos a trabalhar?


— Assim que eu voltar da viagem.


— Você quis dizer da lua de mel?


— Isso não é uma lua de mel, já que não vai rolar coisas que ocorrem em uma lua de mel, então é só uma viagem. — respondeu dando de ombros.


Meu pai deu risada.


— Tudo bem, chame como quiser. — ele deu tapinhas no ombro de Justin. — Agora eu e Castiel temos que voltar ao trabalho, boa viagem a vocês. — ele se aproximou de mim e beijou minha testa. Achei isso estranho, com certeza foi o primeiro ato de carinho que ele fez comigo desde que eu cheguei. Talvez até mesmo em toda a minha vida.


— Até logo, Kelsey. — Castiel disse antes de se afastar.


Justin bufou e seguiu para seu carro. Revirei os olhos e o segui. O carro da vez era um Lamborghini. Justin entrou no carro e ficou esperando eu entrar, fiquei olhando pra porta e não conseguia achar onde clicava pra abrir aquela porra.


Ele bufou e abaixou o vidro.


— Anda logo porra, não tenho o dia todo.


— Como abre esse caralho?


— Tem um botão ai do teu lado esquerdo, puxa a porta pra cima. — fiz o que ele disse, e como mágica, a porta se abriu pra cima. Adentrei no carro e logo já estávamos correndo pelas ruas de Strartford.


— Sua mala já está no carro, junto com as minhas. — falou, depois de um longo silêncio entre nós dois. Não respondi, continuei em silêncio, olhando pela janela.


— Ainda não sei onde vai ser a lua de mel falsa. — falei, depois de um tempo em meu silêncio de luto.


Ele riu.


— Havaí. — olhei para ele incrédula. — Legal, né? — perguntou quando viu a expressão do meu rosto.


— Gosta de praias? — perguntei.


— Amo praias. Acho que o fato de morar em um país sem praias e com muito frio e neve, me faz amar praias e lugares com muito calor.


— Sou acostumada com calor e praias porque vim de Los Angeles, mas nunca estive em praias como tem no Havaí, vai ser legal. — tentei não parecer tão animada.


— Curte bastante, serão apenas três dias no paraíso, depois iremos aterrissar novamente no inferno. — ele riu de sua piadinha sem graça.  


Eu não sei por que, mas algo me dizia que isso não era apenas uma piada. 


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro