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O Detonador das Ruas


"Seu plano até que foi brilhante, mas não foi tão brilhando quanto eu ter homens infiltrados no FBI. Quem ri por último ri melhor, e eu continuo rindo. – Mikael."

Não é possível que nada desse certo com Mikael. Ele sempre no final me dava uma rasteira e passava por cima,sempre. Isso já estava me tirando do sério. Ele sempre fazia eu me sentir um nada no final, o que estava me deixando mais irritado, e ninguém ainda me viu realmente irritado.


— Aaaaaah! — ouvi os gritos da Kelsey, fazendo eu levantar minha cabeça e olhar em direção a porta do escritório. Ela já estava lá dentro a alguns minutos com o nosso médico particular, o Dr. Mason, para remover a bala.


Ela provavelmente estaria sentindo dor pelo fato de que o processo é sem anestesia. Todos nós já passamos por isso, ingerimos três copos de vodca e voilà, já estamos protos para remover a bala.


A princípio ela iria ficar bem.


— É minha culpa. — Castiel se queixava pela milésima vez, me deixando mais puto do que eu já estava no momento com a situação com Mikael.


— Não tinha muito o que fazer naquela situação, ela abaixou junto, infelizmente ela que foi a atingida. — falei meu discurso pela milésima vez, de novo.


— Mas sou o segurança dela, deveria ter me jogado em cima dela, ou sei lá.


— Só sei que ficarmos aqui nesse papo não vai fazer a situação mudar, então para de encher a porra do meu saco. — falei me levantando e me afastando, indo pra mais perto da porta do meu escritório. Espero que isso acabe logo, preciso ainda resolver as minhas coisas.


Todos estavam na sala perto do escritório esperando os gritos de Kelsey acabarem e o médico sair para finalmente nos dizer se ela ficaria bem.


Jenna estava por perto, tão aflita e pálida, sofrendo com cada grito que Kelsey dava.

Depois por mais alguns minutos, finalmente o silêncio reinou com o médico abrindo a porta do escritório.


— E ai? — perguntei.


— Ela teve sorte, a bala ficou alojada mais superficialmente. Ela vai ficar bem. — ele sorriu. Todos relaxaram com essa revelação, principalmente Jenna, Caitlin e Castiel. — Vou apenas passar medicamentos para dor e para a cicatrização mais rápida, e é claro, repouso absoluto.


O médico me passou uma folha com sua letra de merda com os nomes dos medicamentos.


— Qualquer coisa, estou à disposição. — ele disse, apertando minha mão em um cumprimento. — E ela disse que queria ver primeiro Caitlin. — completou olhando para ela.


Dr. Mason sabia muito bem quem era Caitlin Beadles, não por ele conhecer a todos nós por ser o nosso médico particular, mas pelo fato de que ela também já deu de quatro pra ele.


Caitlin rapidamente adentrou no escritório, fechando a porta logo atrás. Bufei irritado, eu precisava do meu escritório.


Me despedi de Mason e fui até Castiel.


— Quando Caitlin sair, leve Kelsey para o seu quarto, vou tomar um banho e quando eu voltar quero meu escritório desocupado. — Castiel assentiu, frio, e fui em direção as escadas.


POV. Kelsey


Depois da visita de Caitlin, Castiel entrou no escritório em silêncio, me pegou no colo e me levou para o meu quarto. Meu quarto já estava todo arrumado, esperando por mim. Eu sabia que isso tinha o dedo de Jenna.


Castiel me deitou cuidadosamente a cama, arrumando o travesseiro nas minhas costas.


— Porque está tão quieto? — questionei, o seu silêncio estava sendo perturbador.


— Eu deveria ter te protegido, eu sinto muito por isso.


— Qual é, Cas, não se preocupe, não foi nada grave, eu estou bem. — dei de ombros e então fiz uma careta ao sentir a dor. — Só com um pouquinho de dor.


— Vou pegar com Justin a receita médica e comprar logo seus medicamentos. — ele se abaixou e beijou minha testa, saindo do quarto.


Isso me fez lembrar que Justin não se importou de saber como eu estava. Isso sempre iria ser uma das coisas que mais me irritava nele, o fato de ele nunca demostrar nada.


A porta logo foi aberta rapidamente, me fazendo dar um pulo da cama, com Jenna entrando com seu olhar preocupado.


— Como você está, minha linda? — ela se aproximou, se sentando ao meu lado e colocando sua mão na minha testa, para sentir minha temperatura.


— Eu estou bem, Jenna. — tirei sua mão da minha testa. — É sério, não precisa disso tudo. — dei risada.


— É claro que precisa, você levou um tiro, poderia ter sido grave.


— Mas não foi, então...


Ela suspirou, se rendendo.


— Tudo bem. Você quer tomar banho? Posso te ajudar, depois faço outro curativo e preparo algo reforçado pra você comer.


Sorri feliz e satisfeita por Jenna estar ali.


— Parece ótimo.


POV. Justin


— Precisamos agir, precisamos fazer alguma coisa, e logo. — falei, depois de ter contado o que havia no bilhete.


— Kelsey levou um tiro e estamos aqui discutindo sobre Mikael? — disse Caitlin, com seus braços cruzados e irritada.


— Ela já está bem, a vida continua, temos muitas coisas para resolver, tem o assalto em Manhattan, tem esse lance do Mikael, porra, ele tentou me matar hoje.


— E o tiro atingiu Kelsey.  — continuou Caitlin, tentando fazer eu me sentir culpado. E conseguindo.


— Tudo bem, se faz você se sentir melhor, eu falo com ela depois. Eu só preciso saber o que podemos fazer para deixar Mikael tão puto quanto ele está me deixando ultimamente. — apoiei minhas mãos na mesa do escritório e fiquei pensativo, até que Ryan começou a falar.


— Vai ter um racha esse fim de semana — levantei meu olhar para ele, começando a gostar da ideia. — Eu soube esses dias, e parece que a atração principal vai ser Mikael.


— Vai rolar muita grana, não é? — perguntei e Ryan assentiu, sorrindo. — Muita grana que deixaria Mikael muito puto se perdesse. — completei, passando meu dedo indicador pelo queixo, analisando as minhas possibilidades.


Todos sabiam que o melhor corredor do Canadá era eu. Todos sabiam que eu vinha ganhando todos os rachas que eu participava a quatro anos seguidos. Quando chego nos rachas, todos me chamam de "O Detonador das ruas". Minha corrida com Mikael seria épica, e eu iria detonar com ele.


— Você é o detonador das ruas, vai acabar com ele. — disse Chaz.


— Mas não podemos ir despreparados, vamos estar na área de Mikael. — exclamou Christian, como se eu fosse burro o suficiente para não saber disso.


— Você é a mente brilhante aqui, mas também não somos burros. — Nolan murmurou, como se estivesse ouvindo os meus pensamentos. — Por mim, já temos a nossa presença mais do que confirmada. Já passou da hora de colocar Mikael no seu devido lugar.


Sorri animado.


— Já vou pegar o meu Bugatti e treinar algumas manobras.


— Mas antes, e aquela conversa com a Kelsey, lembra dela ainda? — me infernizou Caitlin.


— Já estrou indo, porra. — saí do escritório batendo a porta com força.


Às vezes acho que eles se esquecem que eu sou o chefe.


Fui para o quarto de Kelsey e Jenna estava a ajudando a se deitar na cama. Pela roupa trocada e os cabelos molhados, logo percebi que ela tinha acabado de tomar banho.


— Olha quem resolveu aparecer. — ela disse se sentando na cama com cuidado, com Jenna arrumando o travesseiro nas suas costas. — Obrigada Jenna, pode nos deixar a sós?


— Claro. Vou preparar algo para você comer, depois e volto. Sr. Bieber. — ela me cumprimentou abaixando sua cabeça ao passar por mim.


Olhei para ela, que se ajeitava na cama, fazendo algumas caretas de dor.


— E o que te trouxe aqui, só agora?


— Está tentando fazer eu me sentir culpado? Não está conseguindo. Não sou seu marido de verdade, não preciso ter preocupação com você.


Ela bufou.


— Não me refiro a isso. Esse tiro — ela apontou para sua costela. — Era pra você, não pra mim.


— Sei disso perfeitamente, e por isso vim aqui apenas para dizer que sinto muito. Não preciso pedir desculpas por nada, não foi eu que apertei o gatilho. E você que teria que me agradecer, você foi atendida pelo melhor médico, e ainda receberá ótimos medicamentos.


— Você não muda. — murmurou revirando os olhos.


— É sério, Kelsey. — ela me olhou — Eu sinto muito por isso, de verdade.


Ela ficou sustentando o meu olhar por um tempo, até que ela sorriu.


— Eu sei que sente.


Desviei meu olhar do dela, olhando para qualquer coisa do quatro, menos pros seus olhos azuis. Não sei se é besteira minha, mas o clima ficou desconfortável.


— Bom... — comecei — Você vai estar impossibilitada por algumas semanas, né?!


Ela sacou onde eu queria chegar, arqueando a sobrancelha e abrindo um sorrisinho.


— Sim, Sr.Bieber, estarei impossibilitada de grandes movimentos, se é que me entende. — dessa vez até eu ri, fazendo ela rir e depois fazer uma careta de dor. — Não me faça rir, Bieber.


— Foi você que causou isso, não eu. — levantei minhas mãos, tirando a culpa de mim.


— Isso quer dizer que vou ser corna?


— Isso quer dizer que podemos fazer de outras maneiras. — sugeri, deixando ela curiosa.


— De que outras maneiras?


— Você vai saber quando eu te procurar. — dei uma piscadela, saindo do quatro e batendo a porta atrás de mim.


Dei de cara com Castiel.


— O que faz aqui? — perguntei.


— Vim ver Kelsey, mas estava procurando você. Eu quero a receita médica, vou comprar os seus medicamentos.


Revirei em meus bolsos e achei o papel, lhe entregando junto com o cartão de débito.


— Não, eu mesmo vou pagar. — ele devolveu o meu cartão.


— O sentimento de culpa está forte ai, hein? — importunei, senti que ele quis revidar, mas pensou duas vezes antes de fazer isso. Bom garoto. — Faça como quiser. — falei me afastando, eu tinha uma corrida importante em alguns dias.

POV. Kelsey

A semana passou lentamente, quase parando. Caitlin ficava comigo sempre que podia, fazendo minhas unhas e meus cabelos. Todos os dias eu tinha uma cor e um penteado de cabelo diferente. Já estava começando a achar que Caitlin estava abusando demais da minha "fatalidade" para ficar me embonecando o tempo todo.


Mas até que eu gostava, nos divertíamos bastante e pude descobrir mais sobre a Caitlin. Ela fez curso de desenho e de moda e tem um sonho de ser estilista. Pelos seus gostos e o jeito que ela tem para roupas, sapatos, maquiagens... ela se daria muito bem nisso.


O bom disso tudo é que ela ajudava o tempo passar mais rápido. A dor já estava diminuindo, em semanas eu já estaria perfeitamente curada.


Jenna chegou trazendo minha janta, uma deliciosa sopa. Ela sempre me dava todas as refeições na boca, mesmo eu tendo levado um tiro na costela, não nos braços, podendo usá-los perfeitamente, mas ela fazia questão.


— Vocês estão me mimando demais, sabiam?


Elas olharam pra mim e sorriram, então ouvimos duas batidas na porta, com Chaz entrando no quarto.


— Como está nossa garota baleada?


— Está sendo mimada ao extremo.


— Assim que é bom. — ele se jogou ao meu lado na cama, com força, fazendo a cama balançar e eu sentir dor, com Jenna e Caitlin fazendo uma carranca pra ele. — Foi mal. — ele deu de ombros, me fazendo rir. — Vim avisar que está na hora, Caitlin.


Ela olhou para Chaz, o repreendendo.


— Está na hora de que? — perguntei confusa.


— Está vendo só o que você fez? — Caitlin bufou. — Temos um Racha hoje.


— Um racha? — cruzei o cenho. 


— Ela veio de Los Angeles, está acostumada com festinhas de ricos. — importunou Chaz, levando um tapa meu em seu braço logo depois. — Olha só, ela está baleada mas ainda bate como um homem. — ele se levantou, alisando seu braço onde eu havia o acertado.


O ignorei e olhei para Caitlin.


— Quando iria me dizer que iriam pra esse tal Racha, e o que é isso afinal?


Senti Jenna ficar rígida ao meu lado. Até Jenna sabia o que era Racha menos eu.


— Racha é um evento de corrida, onde rola muita grana. A regra é simples, quem ganha, leva tudo, quem perde, leva nada.


— Isso parece divertido, eu não posso ir? Vou ficar só assistindo mesmo.


Chaz olhou pra Caitlin que olhou pra ele e que olharam pra Jenna logo depois. Porra, qual é o problema dessa simples corrida?


— Kelsey... — Jenna começou. — A questão é que não rola só isso. Além de muitas pessoas perigosas, rola muita droga, prostituição, entre outras coisas...


Ela deixou o "Entre outras coisas" no ar, mas eu não era ingênua ao ponto de não entender o que ela queria dizer.


Esse "Entre outras coisas" ela se referia a mortes. Muitas confusões e mortes aconteciam nesses lugares.


— Pensando bem, acho que vou ficar aqui vendo TV e comendo Pizza com Jenna. — disse sorrindo, fazendo todos eles sorrirem.


— Bem pensado, gatinha. — disse Chaz, dando um beijo na minha bochecha e indo em direção a porta.


— Se cuida. — falei quando Caitlin se aproximou para me abraçar, se despedindo. Logo depois ela e Chaz passaram pela porta, e meu coração se apertou.


Eu gostava de todos, até de Justin (por incrível que pareça), não queria que nada de ruim aconteça a eles.


Jenna percebeu a minha angustia e murmurou, limpando a garganta.


— Vou pedir pizza.


POV. Justin


Meu Bugatti novo estava preparado, todo preto, com vermelho apenas na parte de baixo na frente, com luzes de Neon por baixo. As SUV's pretas ao redor estavam sendo preparadas também, eu iria chegar botando o terror, mostrando que mesmo no território de Mikael eu podia ser temido.


Então Parker chegou com sua gerigonça velha, aquele carro era lamentável.


— E ai, Bieber. — ele se aproximou e me cumprimentou. — Fico feliz por ter me chamado.


— Chamei porque fizemos um acordo, e eu cumpro com minhas promessas.


— Eu não duvido disso. — disse puxando o saco. Odeio gente baba ovo, minha vontade era sacar uma arma e estourar seus miolos.


— E é claro que você não vai atrás de mim com essa lata velha. — falei olhando pra sucata velha que ele chama de "carro". — Kenny! — chamei o chefe da segurança, que se aproximou.


— Patrão!


— Pegue uma das Lambo reserva e dê a chave para Parker.


— Lamborghini? — seus olhos brilharam.


— Sim, Parker, Lamborghini, agora escuta com atenção, iremos para um Racha, Mikael é a principal atração e é óbvio que ele não sabe da minha visita, você estará responsável igual aos outros de fazer a minha proteção.


— E o que você vai fazer?


— Não é óbvio? — revirei os olhos, homem burro. — Eu irei correr com ele, estaremos na área dele, qualquer descuido pode ser fatal, atenção cem por cento, entendido?

Me afastei dele e fui para o meu Bugatti. Quando a Lambo de Parker chegou, ele ficou olhando admirado. Era a mesma coisa de ver uma criança ganhando sua primeira bicicleta.


— Vamos Parker, não tenho a noite toda. — gritei pela janela fazendo ele levar um susto e entrar rapidamente na Lambo.


— Estão me ouvindo? — Chris disse pela nossa escuta, que ficava em nossos ouvidos. Não dei uma para Parker porque não queria ele intrometido em tudo, fora o fato de eu não confiar nele completamente para isso.


Depois de Chris ouvir nossas respostas de confirmação, cantamos pneus, correndo pelas ruas do Canadá.


As SUV's pretas nos cercaram, fazendo nossa escolta, enquanto corríamos feito loucos para o local do racha.


Caitlin tentou me passar com sua Lambo branca com rosa, mas eu a ultrapassei, fazendo ela bufar pela escuta.


— Não sou conhecido com o Detonador das ruas atoa, Caitlin.


— E eu continuo nem ai pra você. — revidou, me fazendo rir. Tinha esquecido como era engraçado irritar Caitlin. Depois que meu brinquedinho novo chegou, ficou divertido irritar outra pessoa.


Seguimos por uma estrada de pedra, e daqui já se podia ouvir o barulho ensurdecedor. Quando nos aproximamos, olhares chegaram em nossa direção. Estacionamos os carros e esperei meus seguranças saírem de seus carros para me escoltar. Saí do meu Bugatti fazendo os murmurinhos começarem.


"É o Bieber?""O que ele faz aqui?""Mikael o convidou?".


A resposta é "não" para todas as perguntas, mas eu estava aqui do mesmo jeito.

Ryan, Chaz, Chris, Nolan, Caitlin e Parker se aproximaram, andando atrás de mim. Meus seguranças estavam logo ao redor, atentos a qualquer movimento suspeito.


E eu? Estava completamente calmo, com meus óculos escuros, uma expressão irônica e uma arma Walther PP 1972 cal na minha cueca. Isso porque eu vim em "paz".


Várias vadias gostosas estavam me dando mole no local. Estava começando a me arrepender com esse trato idiota com a Kelsey.


Saí dos meus devaneios ao observar Mikael, sorrindo e se gabando de algo, com duas putas gostosas ao seu lado.


Mas seu sorriso sumiu ao me ver, com seus olhos azuis escurecendo. Podia sentir o ódio que ele estava sentindo de mim naquele instante, então a diversão começou. Ele se levantou e caminhou até mim, chamando seus seguranças junto. Bruce apareceu logo depois, se juntando ao amigo.


— Olha o que temos aqui. — disse Bruce, podia sentir também a raiva em seu olhar, ele estava puto por ter pedido o pôquer pra mim em Vegas.


— O que faz aqui, Bieber? — indagou Mikael, com sua voz mantendo a calma, mas eu sabia que ele estava explodindo por dentro.


— Vim participar do Racha. — dei de ombros, como se fosse a coisa mais simples do mundo você chegar do nada no território do seu inimigo e decidir participar do racha organizado por ele.


— Seu pivete. — rosnou com raiva, ele sabia que eu era uma ameaça.


— O que foi? Está com medo de competir comigo? Um pivete? — soei irônico, fazendo os caras e Caitlin rirem.


— Você está brincando com a verdade, Bieber.


— Não, você que andou brincando com a verdade, agora você só vai ter o que merece. — sorri e olhei para Chris, que se aproximou com uma maleta prata. A abri e mostrei dólares e mais dólares em dinheiro vivo. — Estou pronto para competir.


Mikael olhou para Bruce, eles cochicharam alguma coisa, pareceu que Bruce estava sugerindo para que Mikael deixasse isso pra lá, mas como eu conhecia bem Mikael, ele balançou sua cabeça, negando.


— Eu topo. Todos em suas marcações.

Percebi que os outros dois que iriam competir conosco faziam parte da máfia mexicana e russa. Não eram os chefes, eram apenas pau mandados.


Fui até o meu Bugatti e o conduzi para a linha de partida. Mikael se aproximou também com um Bugatti, mas a dele era amarela. Os outros dois apareceram com uma Ferrari, o que é de se esperar em uma corrida.


Mas Mikael tinha o mesmo carro que eu, o mais rápido do mundo, o que tornaria mais complicado, mas não impossível.


— O Nitro está pronto para ser usado na hora que quiser. — disse Chris na escuta em meu ouvido.


— Entendido. — respondi e desliguei a escuta, precisava de toda a concentração.


Mikael abaixou seu vidro, me encarando. Fiz a mesma coisa, encarando ele olho no olho, mas não encarando o suficiente para deixar de notar uma morena muito gostosa parando em frente aos carros enfileirados.


Ela levantou seu sutiã vermelho, então já comecei a fazer barulho no acelerador, então quando ela abaixou dando início a partida, saí cantando pneu, a toda velocidade.


Todos os carros me acompanharam com diferença mínima ficando logo lado a lado. Apertei fundo meu pé no acelerador, tentando desempatar isso, mas estava bem acirrado.


Aceleramos até nos afastarmos do Racha, seguindo pela rua esquerda, indo para as pistas que a essa hora não havia quase nenhum carro (para o bem deles).


Então quando pensei em entrar em ação, mostrar o porque sou conhecido como "O Detonador das Ruas", as Ferraris do russo e do mexicano bateram em meu Bugatti, fazendo meu carro de "sanduíche". Um me empresava de um lado, e o outro me empresava do outro,

enquanto Mikael dava a partida e se afastava.


Filhos da puta.

Eles haviam tramado antes com Mikael de me atrasar para Mikael tomar a dianteira e passar à frente.


Nem fiquei tão puto pelo fato de eles terem se unido contra mim, fiquei mais puto pelo meu Bugatti nova estar sendo completamente amassada. 


Porra, meu carro novo não.


Eles batiam cada vez com mais força em meu Bugatti, fazendo eu chacoalhar e quase perder o controle várias vezes.


Mikael já havia sumido, já estava muito a frente a essa altura, mas eu já tinha um plano quanto a isso.


Liguei meu Nitro, essa era a hora perfeita para usar.


As duas Ferrais se afastaram, pegando impulso para voltar e bater em meu carro de novo. Analisei bem as Ferraris se aproximando em toda velocidade, calculei o momento certo, então pisei fundo no acelerador, fazendo meu carro "voar" e as duas Ferraris se chocarem uma com

a outra.


Logo uma explosão tomou conta do lugar, com eu olhando para o retrovisor sorrindo vendo os restos dos carros voarem para todos os lados.

Agora meu foco seria Mikael.


Virei em outra rua, seguindo a toda velocidade. Mikael estava bem a frente, mas pela direção em que eu o vi seguir quando eu o vi pela última vez, eu já havia sacado o que ele estava planejando fazer.


Cortei caminho por outra estrada, então parei no meio da pista deserta, e fiquei atento olhando.


— Pelos meus cálculos, assim que ele avançou, logo depois ele virou para a direita... — fiquei falando comigo mesmo. — Depois ele seguiu a diante, pisando fundo no acelerador, então pegou a pista principal, logo depois ele entrou na esquerda, então em 5, 4, 3, 2, 1... — Mikael passou bem na minha frente, indo para outra rua. — Ele vai passar agora bem na minha frente. — completei, sorrindo satisfeito e pisando fundo no acelerador, seguindo na mesma direção que ele. Virei para a direita e avistei o seu carro. Pisei fundo com o Nitro ligado, e logo notei que ele já havia notado a minha presença, pois ele acelerou, virando em outra rua.


Acelerei e virei em outra rua, pisando fundo com tudo, então virei logo na próxima esquerda, ficando lado a lado com Mikael. Com certeza ele estava puto, notei isso por ele ter tentado jogar o seu carro para cima do meu.


Então notei outra coisa curiosa. Ele quase derrapou ao tentar fazer isso, foi ai que eu notei a dificuldade que Mikael tinha em manter o carro arriscando outras manobras.


Sorri satisfeito.


Comecei a bater em seu carro, jogando o meu contra o dele, fazendo ele dar leves derrapadas mas conseguir estabilizar o carro logo depois. Fiquei assim por um tempo, apenas brincando com minha presa, então quando Mikael, irritado, tentou jogar seu carro contra o meu, pisei no freio, fazendo um barulho ensurdecedor, então Mikael derrapou na pista, saindo da mesma.


Acelerei meu carro com tudo e segui pela rota mais rápida. Logo avistei o Racha, as pessoas á espreita. Quando os caras e Caitlin notaram que era o meu carro detonado se aproximando, eles começaram a vibrar.


Ao longe avistei Mikael se aproximando, com seu Bugatti mais detonado que o meu (acredite se quiser), então notei ele colocando seu braço pra fora, e notei uma coisa metálica brilhar em sua mão.


Ah não porra, está de brincadeira com a minha cara?


Ele começou a atirar, atingindo em meu carro e no vidro, fazendo ele se quebrar. Os caras começaram a atirar contra Mikael, o fazendo virar o seu carro no meio do caminho e parar. Ele sabia que se continuasse, eles iriam continuar atirando até atingi-lo, ou pior, fazendo seu carro explodir, já que o próprio já estava todo detonado. Ele fez a decisão inteligente, mas não tão inteligente para me vencer.


Passei pela linha de chegada com um sorriso de orelha a orelha.


A partir de hoje todos iriam falar sobre essa corrida e entender de uma vez por todas que não se vence O Detonador das Ruas.


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