Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Night At The Demon


Justin Bieber estava parado na minha frente, todo de preto - como parece ser o costume de se vestir - com um cigarro nos lábios, e de óculos escuros, mesmo estando dentro de um estabelecimento fechado.


- O que faz aqui? - perguntei, intercalando meu olhar entre ele e Castiel.


- Eu que deveria fazer essa pergunta, o que você está fazendo aqui?


- Desculpe, Bieber. - Castiel se pronunciou. - Foi eu quem a trouxe aqui.


- Eu estou falando com Kelsey - ele olhou para Castiel com ar de superioridade, e depois voltou seu olhar para mim. - O que faz aqui?


- Vim comprar o vestido para o nosso casamento, querido - importunei - E meu pai pediu para Castiel me trazer até a cidade.


- Disso eu sabia, mas não sabia que isso incluía um tour pelos bares da cidade. - ele cruzou os braços, tentando parecer intimidador (e conseguindo).


- Desculpe me intrometer mais uma vez - Justin virou sua atenção para Castiel, irritado - Mas isso foi culpa minha, aqui era um lugar divertido, então resolvi traze-la.


- E fez muito mal, não é lugar para ela estar, ainda mais sendo minha noiva, e acompanhada por um cara qualquer - cuspiu as palavras, olhando Castiel de cima até em baixo - Parker saberá disso. - falou se referindo ao meu pai, fazendo um frio correr pela minha espinha.


Será que meu pai faria alguma coisa a Castiel caso Justin contasse?


- Venha comigo. - ele disse, querendo me puxar pelo braço.


- Está louco? - olhei para Kristin, que ouvia toda a nossa conversa e parecendo confusa pela minha reação - Quero dizer - suavizei minha voz - Meu pai me mandou aqui com Castiel, então vou embora com ele. - abri um sorriso.


- Mas olha só, não vai mais. Vamos logo. - ele me puxou pelo braço e começou a me levar para uma escada.


Olhei para trás e vi Castiel inquieto, preocupado comigo, mas fazer alguma coisa nem se atreveu. Subi as escadas com ele me puxando e com dois seguranças grandalhões atrás de nós. As pessoas curiosas nos olhavam, mas logo voltaram a fazer o que estavam fazendo.


- Será que pode me soltar agora? - falei quando estávamos entrando em uma sala de escritório. Ele me soltou, pra minha alegria, mas fechou a porta só com nós dois lá dentro. - É sério, me deixe ir embora.


- Você vai embora comigo, já disse. - falou, atravessando o outro lado da sala e se sentando em uma poltrona.


- Que escritório é esse? - perguntei curiosa, olhando para todos os cantos do cômodo.


- Meu escritório, o que mais seria?


- E porque tem um escritório aqui? - perguntei cruzando o cenho. Não me lembrava de Castiel ter mencionado que ele era o dono do estabelecimento.


- Eu comprei esse bar tem menos de uma semana, então óbvio que esse escritório seria meu. - ele falava sem me olhar, apenas mexendo em sua papelada.


- E porque me trouxe aqui? Deixe-me ir embora com Castiel.


- Já disse que não. - ele gritou, batendo forte na mesa, me fazendo dar um pulo pra trás, assustada. - Ele nem deveria ter trago você aqui, já começou muito mal. Acha que vou deixar você voltar com ele? Pra ele te arrastar pra outro lugar?


- Desculpe falar isso, meu amigo - falei em tom debochado. - Mas eu acho que você está levando a sério demais esse lance de casamento. - falei rindo ironicamente.


Ele apagou seu cigarro no cinzeiro e se levantou, vindo em minha direção. Dei passos para trás, mas ele conseguiu ficar bem perto.


- Você acha que estou fazendo isso por me importar com você? - ele riu pelo nariz. - Estou pouco me fodendo pra você. - senti meu corpo enrijecer e minha mão coçar para dar uma tapa na cara dele. - A questão é que todos já estão começando a saber do nosso casamento, você vai ficar bem conhecida.


Não vai pegar bem eu ter uma esposa rondando pelos bares da cidade com outro homem.


- Já entendi, está preocupado de ser taxado como corno? - ri pelo nariz, balançando a cabeça.


- É exatamente isso. Não se esqueça, Kelsey - ele se aproximou, segurando meu rosto de novo e me fazendo olhar para seus óculos escuros - Você que precisa de mim, não sou eu que preciso de você. - então ele soltou meu rosto com força, e voltou a se sentar.


Passei minha mão na bochecha, que estava doendo por ele ter apertado. Ele estava achando que podia me tratar como uma vadia qualquer? Ele estava bem enganado. Joguei-me no sofá e fiquei de braços cruzados, emburrada.


- Posso saber quando vai me levar pra casa?


Ele levantou seu olhar para mim e depois voltou a fazer o que estava fazendo.


- Quando eu quiser. - falou ríspido.


Bufei e continuei emburrada, balançando minha perna. Quando eu fico nervosa, sempre balanço minha perna direita. Olhava para todo o cômodo olhando cada detalhe. Pintura extravagante, em tom de vermelho com objetos dourados, a mesa em tom de marrom escuro, com uma poltrona grande de couro com Justin sentado nela.


Justin. Cabelo arrepiado, braços tatuados, de óculos escuros, olhando toda aquela papelada. Como deve ser a cor de seus olhos? Essa era uma das minhas curiosidades, já que das duas vezes que eu tive o infeliz prazer de estar com ele, ele estava de óculos escuros.


Agora, olhando bem, ele até que era bem atraente.


- Sei que sou lindo, mas tirando uma foto dura mais. - se gabou, me deixando constrangida por ele ter notado.


- É, tem razão. Acho que vou tirar uma pra colocar no teto do meu quarto, assim espanta todos os mosquitos.


Pude ver ele revirando seus olhos pelo óculos e depois organizou todos os documentos guardando-os em uma gaveta.


- Vamos. - assim que ele disse, eu me levantei rapidamente. Não para obedecê-lo, mas porque estava louca para ir embora.

Descemos as escadas e Castiel não estava mais lá.


Filho da puta. Pensei comigo mesma.


Justin falou com algumas pessoas, cumprimentou Kristin carinhosamente, com sorrisinhos e com direito a beijo na bochecha. Isso me deu nojo, ela era velha, teve até um caso com meu pai.


Finalmente ele voltou para perto de mim e me conduziu para fora. Seus dois seguranças nos acompanhavam, mas quando chegamos ao lado de fora, tinham mais homens, com várias SUVs pretas a espera de Justin. Ele foi andando em direção a um Bugatti preto e vermelho, me fazendo parar e ficar olhando incrédula.


- O que foi? - ele também parou de andar e me perguntou cruzando o cenho. - Alguma coisa errada?


- Nada não. - falei saindo dos meus devaneios e continuando a andar em direção ao carro.


"Carro" deveria ser apelido para descrever ele, era simplesmente fantástico. Coisa de outro mundo. Nunca vi nada parecido. A única vez que eu tinha visto um carro como esse, foi pela internet ou nos filmes.


Sentei naquela maravilha, sentindo aquele maravilhoso estofado de couro e coloquei o cinto. Ainda bem que eu tinha feito isso, porque assim que Justin deu a partida, o carro voou. -literalmente falando.


Você não sentia o pneu do carro no chão, era como se estivesse flutuando. Fora o fato de que parecia que estávamos em uma corrida de Fórmula Um. Justin corria pelas ruas feito louco. Olhei pelo espelho retrovisor e vi cinco SUVs pretas vindo atrás de nós. Seus seguranças.


- Não é chato ter que andar sempre com tantos seguranças? - perguntei por impulso.


- Chato é, mas se eu não andasse, já poderia estar morto.


- Que pena que não está. - exclamei baixo.


Ele pareceu se irritar.


- Você não tem medo de mim, não é? Acho que seu papai não informou direito com quem você está lidando. - ele desviou sua atenção do transito e me encarou feio.


- Sim, ele já me disse o que você é, e isso só prova o quanto é um idiota.


Ele pisou fundo, acelerando o carro, e mantendo seus olhos em mim.


- O que você está fazendo? olha pra frente, vamos bater. - eu gritava desesperada, mas ele continuava a acelerar e sem tirar sua atenção de mim.


- Você sabe mesmo do que eu sou capaz? Eu acho que não. - ele pisou mais fundo, as pessoas corriam desesperadas, os carros desviavam de forma arriscada, tudo porque um louco estava no transito.


- Justin, é sério, nós vamos bater. - gritei.


- Eu sei, não é legal? - ele começou a rir.


Esse cara era louco?


- Agora fala que a única coisa idiota aqui é você? - ele disse, me fazendo revirar os olhos.


- Para de graça, para a porra desse carro.


- Fala! - ele gritou.


Olhei pra frente e ele estava ameaçando virar a próxima rua, se ele fizesse isso com a velocidade que estávamos, iríamos capotar.


- Ok, eu sou a idiota aqui, satisfeito? - ele freou bruscamente, fazendo um barulho horrível de pneu e os carros atrás de seus seguranças baterem, mas nenhum atingiu o carro do amado patrão (pelo bem deles).

Ficamos parados em silêncio, recuperando o fôlego. Meu coração estava acelerado e soltei um grande suspiro de alívio.


- Porque você fez isso? - perguntei completamente irritada, podia voar em cima dele agora mesmo se eu não soubesse que vários de seus seguranças estavam atrás de nós.


- Pra você saber que eu não estou de brincadeira. Pra você saber que não pode tirar com a minha cara. Pra você saber qual é o seu devido lugar, porque quem manda aqui sou eu. Então acho bom você se comportar, porque você não me conhece e não sabe do que eu sou capaz de fazer. - ele disse sério, de uma forma tão fria que me deu até um arrepio.


Assustei-me com um dos seus seguranças batendo na janela ao lado de Justin.


- Patrão? Está tudo bem? - ele perguntou assim que Justin abaixou o vidro.


- Está sim, vamos continuar. - o homem assentiu e voltou para o carro que estava.


Só dois carros acabaram sendo atingidos, os outros saíram ilesos.


Continuamos o trajeto em silêncio total. Eu realmente estava o subestimando. Esse cara era completamente maluco, um psicopata, o que um ser desse estava fazendo solto por ai? Se ele fez isso por pura "diversão", pra me amedrontar, imagina o que ele fazia pra valer?


Senti um calafrio só de imaginar o que ele é capaz de fazer quando pega alguém pra valer. Imaginam quantas mortes ele não já proporcionou de formas horríveis?


Não tinha notado que tínhamos chegado quando ele parou o carro. Já ia saindo desesperada quando ele me puxou pelo braço.


- Porque tão depressa? - ele abriu um sorrisinho. - Hoje à noite eu vou exibir você.

- O que? - cruzei o cenho.


Ele bufou.


- Hoje à noite eu vou levar você no mesmo lugar que estávamos: No Demon. Vai ter algumas pessoas lá, já vai ser um bom começo para essas pessoas acharem que estamos juntos e que vamos nos casar.


- Que pessoas seriam essas? - perguntei arqueando as sobrancelhas.


- Pessoas importantes do meu mundo. Só esteja pronta ás onze em ponto, passo aqui para te buscar.


- Que seja. Não é como se eu tivesse escolha, não é mesmo?!


Ele balançou a cabeça, confirmando, com um sorrisinho vitorioso no rosto.


- Eu estarei pronta. - falei fechando a porta do carro, revirando os olhos pelo sorrisinho de diversão em seu rosto.


Ele estava amando isso. Ele sabia o quanto eu estava puta da vida por ter que me casar com alguém que eu mal conhecia, e nem gostava. Ele estava se aproveitando que tinha mais direitos de mandar em mim, do que eu nele. E pior, ele estava achando que podia me tratar como uma puta. Mas essa noite iria deixar claro que eu não era sua propriedade, que ele não tinha direitos de mandar em mim e achar que tem obrigação de me "exibir" pros seus amiguinhos.


Entrei em casa bufando de raiva, com meu pai, Castiel e outros homens na sala.


- Finalmente você chegou. Onde estavam? - meu pai perguntou.


- Onde mais estaria? Com o Bieber, estava ainda lá no Demon, e por falar nisso, obrigada por ter ido embora sem mim. - falei olhando para Castiel, com um sorriso sínico.


- Você estava com ele, não podia fazer nada. - ele disse para se defender.


- Você é um medroso.


- Já chega. - meu pai interviu - O que ele falou com você? O Acordo ainda está de pé, não é?


- Está pai. - revirei os olhos, é impressionante que ele não estava nem ai pra mim. - Ele só achou ruim eu estar com um homem em um bar qualquer.


- E ele tem toda razão, você vai ser vista como a mulher do Bieber, não pode estar por ai com qualquer um.


- Foi você que me mandou até a cidade com ele.


- Para comprar o vestido, em um ambiente totalmente diferente, não em um bar cheio de traficantes, gangsteres e putas.


- Isso é culpa minha. - Castiel se pronunciou.


- Eu sei que é culpa sua, por isso vai ficar longe de Kelsey até ela se casar, para não dar mais problemas.


Ótimo. A única pessoa que eu ainda mantinha um contato legal aqui estava proibida de falar comigo.


- E você. - meu pai se voltou para mim. - Vá para seu quarto.


- Tenho mesmo que me arrumar, Bieber quer me "exibir" hoje. - falei revirando os olhos, indo em direção as escadas.


- Espere ai, volte aqui. - voltei para perto dele. - O que você disse?


- Ele quer me levar hoje de novo lá no Demon, para me exibir pra algumas pessoas.


- Isso é ótimo.


- Isso é fantástico. - disse um homem que estava presente.


- O que isso quer dizer? - perguntei confusa.


- Quando um mafioso chega se exibindo publicamente junto com uma mulher, isso dá a ela grande poder e olhares curiosos. Isso vai ser ótimo pros planos de seu pai. - Castiel disse.


- E quais são os planos dele, na verdade?


Meu pai olhou feio para Castiel, e depois olhou para mim.


- Que você consiga a nacionalidade, é claro.


+++


Voltei para meu quarto achando todo aquele papo estranho. Essa parceria com meu pai e Bieber tinha muito mais coisas ai do que um amigo ajudando o outro.


E muito menos apenas pra eu conseguir a nacionalidade.


Eu teria que arranjar um jeito de tirar a verdade de alguém.

Mas não tinha tempo para pensar nisso, tinha que começar a me arrumar.



POV. Justin



Eu amava irritá-la, com certeza seria meu hobby favorito durante esse tempo que estivéssemos casados. Com certeza seria transar com ela, não tem hobby favorito melhor, mas como tinha a porra daquele contrato, eu teria que cumprir com minha palavra.


Não que eu não possa mudar isso mais pra frente, até porque, qual garota resistiu a mim?


Cheguei à mansão, estacionando meu Bugatti e rindo ao me lembrar da cara de pânico de Kelsey. Ela achou mesmo que eu iria bater meu lindo carro e ainda arriscar minha vida por causa dela?


Ri de novo com meus pensamentos, entrando na mansão.


- O que é engraçado? - perguntou Ryan, que estava jogado no sofá.


- Nada. Reunião no escritório. - falei indo em direção a minha sala.


Logo Ryan, Chaz, Christian, Caitlin e Nolan entraram na mesma, cada um tomando seus lugares.


- É o seguinte, hoje à noite vamos ao Demon, já que vai ser nossa primeira noite lá depois de algumas mudanças quando eu me tornei o novo dono. - todos assentiram. - Irei levar Kelsey comigo, é ótima oportunidade das pessoas já saberem que ela será minha esposa, assim a notícia corre mais rápido.


- Puxa, nem eu fui exibida dessa forma. - Caitlin alfinetou.


- Isso porque nunca fomos casados.


- Mas vocês estão se casando só de faixada, não é nada real.


- Mas as pessoas de fora não sabem disso, então temos que agir como se fosse. E não venha agir com ciúmes, o que tivemos já foi há muito tempo, e você sabe disso.


- Isso não te impediu de me foder ontem.


- Wow. - Nolan disse, escondendo uma risada.


- Se você abrir a boca pra falar mais alguma coisa, eu estouro sua cara. - falei olhando para Nolan, que apenas deu de ombros, ainda tentando esconder os risos. - E você entendeu o que eu quis dizer, Caitlin. Não venha dar uma de desentendida.


- Não to gostando dessa ideia de outra mulher aqui, eu sempre fui à única garota aqui. - ela esbravejou irritada.


- E vai continuar sendo, gatinha. - Chaz disse, passando seu braço ao redor do ombro dela. - Não se preocupe com ela.


- Caitlin, chega de drama. Prossiga, Justin. - Christian disse, fazendo a irmã ficar com raiva.


- Vou levá-la comigo hoje, vai ter muita gente, entre traficantes e gangsteres, já que é a inauguração. Não que vá ter outros mafiosos importantes como eu, até porque mafiosos importantes não frequentam lugares assim, ainda mais em uma cidade pacata como essa. Mas vai ser bom pra notícia se espalhar.


- Ela é gata? - perguntou Chaz, fazendo Caitlin dar uma cotovelada nele.


- Confesso que não parei pra reparar nela, é bonitinha. - dei de ombros.


- Menos mal. - Caitlin disse, fazendo todos rirem.


- O que ainda estão fazendo aqui? - perguntei, olhando para eles ali sentados.


- Como assim? - perguntou Nolan, cruzando o cenho.


- Vão se arrumar, porra, anda.


Eles bufaram, mas fizeram o que eu mandei.



POV.Kelsey



Estava em frente de casa, parada esperando a porra do Bieber chegar, e nada. Ele disse que ás onze estaria aqui, e já eram onze e meia. Fiquei batendo meu pé direito no asfalto, escutando o barulho de toc toc do salto, quando avistei o mesmo carro Bugatti vermelho e preto se aproximando.


O carro parou do outro lado da rua, o filho da puta ainda ia me fazer atravessar

a rua. Suspirei, tentando ter paciência e fui na direção do carro.


- Custava ter parado do outro lado? Onde eu estava? - falei assim que entrei no carro. - E você está atrasado, disse onze horas, já são mais de onze e meia.


- Esqueci de te avisar. Não sou muito pontual. - ele sorriu e começou a dirigir.


Bufei de raiva, ele fez isso de propósito. Coloquei o cinto, caso ele comece a dar um dos seus espetáculos de novo. Assim que entramos na pista principal, cinco SUVs pretas apareceram, nos cercando. Os seguranças de Justin.


Ele estava todo de preto, com um tênis dourado, cheio de correntes de ouro com diamantes no pescoço, dois relógios no braço e com seu inseparável óculos escuro. Mas esse era da Channel.


- Hoje é a inauguração do clube á noite, e com um novo dono proprietário, eu. Então você vai ver diversos traficantes da área e gangsteres, se comporte e fique sempre por perto.


- Sim senhor, capitão. - fiz uma saudação.


Ele deu uma risadinha gostosa.


- Você é chata, mas não perde o humor. - ele disse com um sorriso no rosto, ele realmente se divertiu com isso que eu disse. Não sei por que ele sempre ficava tão sério, com aquela cara amarrada, sendo que tem um sorriso tão lindo e seu rosto se ilumina quando sorri.


Desviei minha atenção de seu rosto impecável, e voltei a olhar o transito. Ele pegou um cigarro e ascendeu.


- Vai fumar aqui? - olhei pra ele irritada, abaixando a janela pra fumaça sair.


- Já estou fumando. - disse fazendo um perfeito anel de fumaça no ar.


Revirei os olhos e coloquei meu rosto na janela, para pegar o vento. Já tinha fumado algumas vezes em festas, mas odiava ter que ficar em um ambiente fechado sendo sufocada pela fumaça. E não gostava de cigarros. Maconha era melhor, mais natural e relaxante.


Eu só queria que a noite acabasse logo.



POV. Justin



Enquanto fumava indo para o Demon, observei Kelsey olhando para o lado de fora da janela, com seus cabelos loiros voando com o vento. Seus lábios tinham um tom de vermelho que eram tentadores. Não tinha parado para notá-la. Ela é tentadora.


Estacionei meu carro em frente ao Demon e descemos. Entreguei minha chave para um dos meus seguranças manobrarem o carro. Me aproximei dela e dei uma conferida em seu corpo. Com certeza a bunda é a melhor parte do corpo dela, puta que pariu.


Dei um tapinha em sua bunda, fazendo ela me olhar feio. Sorri e joguei o cigarro no chão, pisando em cima e segurando sua mão.


- Eu acho que sei o caminho. - ela disse, tentando soltar sua mão da minha.


- Mas você não vai conseguir entrar se não aparentar estar comigo, e esqueceu que estou te exibindo? - ela bufou, mas não insistiu mais, segurou minha mão e andamos em direção ao Demon.


- Seja bem vindo, senhor Bieber. - disse o segurança na portaria. - E ela? - ele apontou para Kelsey.


- Ela é minha noiva. - levantei nossas mãos, para mostrar que estávamos de mãos dadas.


- Me desculpe, senhor. Podem entrar. - passamos por ele, e quando entramos, soltei sua mão.


- Vou te levar até meus amigos, você fica com eles quando eu tiver que me afastar. - ela assentiu e a levei para a área VIP. Não que ela seja grande coisa assim, ela ficava no mesmo ambiente que todos, só que ficava em um canto com um cercado e seguranças em volta, só permitindo quem eu deixar entrar.

Nos aproximamos do cercado e avisei para deixá-la entrar e em hipótese alguma a deixar sair. Kelsey suspirou e entrou, se sentando perto de Nolan, mas mantendo certa distância.


Iria dar uma olhada no local primeiro, saber quem estava aqui e se tudo estava em ordem. Alguns traficantes que me vendiam drogas me cumprimentaram. As Strippers dançavam em seus Polly Dance, e nunca vi esse lugar tão cheio como estava. Eles não estavam acostumados a ter tanta coisa boa em um lugar só, pelo menos não desse nível.


Demon estava todo modificado. Antes isso era apenas um bar que servia de puteiro, agora transformei em um mini clube com mais classe, mas é claro, continuando com a putaria.


Já que tudo estava em ordem, voltei para minha área VIP.



POV. Kelsey



Justin achava mesmo que eu era sua vadia. Foi por pouco que eu não dei um tapa na cara dele quando ele deu um tapinha em minha bunda. Folgado filho da puta. Ele segurou minha mão e achei aquilo estranho, mas era apenas para entrar no estabelecimento. Entramos e o cheiro de várias drogas tomou conta das minhas narinas.


As mulheres semi-nuas dançavam em Polly Dance com vários homens ao redor. Outros estavam sentados em poltronas grandes e confortáveis com mulheres em seus colos, como se elas fossem um troféu.


Odeio tipos de homens assim. Tipos de homens iguais á Justin, que tratam mulheres como vadias. Seus brinquedinhos descartáveis.


Ele me conduziu pra área VIP com um aviso supremo de não me deixar sair. Ridículo.


- Não precisa ter medo de mim, pode chegar mais perto. - falou um garoto branquelo de cabelo um pouco enrolado. - Sou Nolan, amigo de Justin. - ele estendeu sua mão e eu o cumprimentei, sorrindo para ser educada.

Pelo menos ele não parece ser igual à Justin, parecia mais simpático.


- E eu sou Chaz, ao seu dispor. - um garoto também branquelo de cabelos escuros se aproximou, beijando minha mão e piscando pra mim, me fazendo rir.


- Sai daí. - um garoto de cabelo bem cortadinho, de olhos azuis, empurrou Chaz que começou a rir. - E sou Ryan, melhor amigo de Justin.


- Sou Ryan, melhor amigo de Justin. - Chaz imitou sua voz, fazendo Ryan partir pra cima dele.


Os dois começaram uma lutinha, dando alguns socos apenas de brincadeira.


- Eles sempre fazem isso? - perguntei pra Nolan, que estava rindo da brincadeira dos dois.


- Sempre. Mas você se acostuma, afinal de contas, agora você faz parte da nossa turma. - ele deu uma piscadela, e então uma garota, de cabelos cumpridos passou por nós, emburrada, saindo da área VIP - E essa é Caitlin. - ele disse sem graça. - Ela só está enciumada por você começar a andar com a gente, mas não se preocupe, logo ela se acostuma.


- Nem dá para acreditar que são amigos do Bieber, vocês são tão... legais. - falei.


Ele olhou pra mim e sorriu.


- Isso foi um elogio maravilhoso.


Nós dois rimos até eu notar outro garoto no meio deles, sentado em um canto, bem sério e reservado. Ele tinha o cabelo jogado de lado, olhos azuis, e era bem atraente.


- E quem é ele?


- Irmão da Caitlin, ele é assim mesmo, ele é mais reservado, quieto na dele.


- Percebi. - murmurei.


- Está tudo uma loucura. - a voz de Justin dominou o local, infelizmente. - Viram quanta gente está aqui? - ele se sentou do lado oposto em que eu estava com Nolan, ao lado de Ryan e Chaz. - Onde está Caitlin? - perguntou ao notar que a garota não estava ali.


- Adivinha? - respondeu Nolan, apontando para mim.

Justin apenas bufou e ele e Ryan começaram a enrolar a maconha pra fumar. Mas de repente, sua atenção parou em mim. Eu não estava entendendo até perceber que ele não estava olhando para mim, e sim, olhava para alguma coisa atrás de mim.


Me virei para olhar o que tanto estava chamando sua atenção, e vi um homem passando pela porta de entrada, com vários seguranças ao redor dele.


- Puta que pariu, esse cara é louco? O que ele faz aqui? - perguntou Ryan.


- Quem é ele? - me ousei a perguntar.


- Mikael Bakerville. - Justin respondeu, colocando sua arma na cintura e indo em direção ao homem.

Seja lá o que ele for, Justin parecia não ir com a cara dele, e ele não parecia estar aqui apenas para uma noite de diversão.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro