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Hot Kisses


Mikael Bakerville estava em minha frente com um sorriso debochado no rosto. 


— Como você sabia que eu estava de olho nesse carregamento? — perguntei, já sentindo meu sangue esquentar.


— Você acha mesmo que está escrito otário na minha testa? – ele me encarava, com olhar indiferente.  


— Quer mesmo que eu te responda, Bakerville. Você é mais inteligente do que isso. — retruquei, o fazendo rir. 


— Você tem razão, eu sou mesmo o mais inteligente. — ele se aproximou um pouco, me fazendo manter firme minha mira nele. — Você achou mesmo que passaria a perna em mim mudando o horário do carregamento? — ele riu com desdém — Eu tenho quarenta e cinco anos na cara, não sou nenhum moleque. Eu sou o número Um, ou você se esqueceu disso? — trinquei meu maxilar. Já falei o quanto eu não suporto quando ele joga isso na minha cara? — É óbvio que eu não ia deixar isso assim. Entrei em contato com eles e soube que não ouve alteração de horário nenhum, engraçado isso, não é Bieber? — ele riu — Então eu sabia que tinha dedo seu nessa história e quis fazer uma surpresinha. 


— Não poderia ter sido surpresa melhor. — sorri sendo irônico.


— E as surpresas não acabaram. – ele disse se virando, olhando pra mesma direção em que ele veio, onde um outro caminhão começou a se aproximar. — Ai está meu maravilhoso carregamento. Tem cocaína pura, em peso nesse caminhão, e ela é minha. — ele sorriu e foi em direção ao caminhão, que havia acabado de estacionar.


Ele cumprimentou os traficantes, e então abriu o caminhão, onde dava pra ver pilha e mais pilha de cocaína purinha. Puta que pariu.


— Coisa boa, não é Bieber? Mas a melhor parte está por vir. — preparamos nossas armas de novo, ficando em alerta — Fiquem calmos, podem abaixar essas armas, não vai haver troca de tiros... não hoje. — ele sorriu — A melhor parte é que são vocês que irão colocar a cocaína no meu caminhão. — ele sorriu convencido.


— Nem fodendo. — cuspi as palavras.


— Tem certeza? — ele arqueou a sobrancelha, sorrindo, então mais homens saíram por de trás das arvores, nos cercando mais ainda. Eu estava na desvantagem, mesmo com muitos seguranças, eu não vim preparado pra uma emboscada. 


— Coloquem a cocaína no caminhão de Mikael. – ordenei aos meus homens, que fizeram o que eu mandei. E isso contava com os caras e Caitlin. 


— Você também, Bieber. — indagou. 


— Vai se foder, Mikael, não sou seu empregadinho. Já não basta meus homens colocarem a cocaína pra você?


— Não. Não basta. Eu quero você trabalhando junto com eles. — sorriu. 


Fechei minhas mãos em punho. Todos nos olhavam, esperando qual seria minha reação. Eu encarava Mikael com todo o ódio que eu sentia por ele, com meu maxilar travado.


Sei que todos estavam esperando eu pegar minha arma e meter bala. Mas ao invés disso, eu fui em direção ao caminhão que trouxe o carregamento, peguei quantas drogas eu conseguia, e fui em direção ao caminhão de Mikael, colocando a droga no mesmo.


Todos se espantaram por eu ter me rendido fácil, mas não falaram nada, apenas continuaram pegando a cocaína e colocando no caminhão de Mikael.


Acontece é que eu posso ser tudo, menos estúpido. Sei reconhecer quando estou na desvantagem e não iria dar esse gostinho para Mikael.


Se ele queria que eu colocasse toda a cocaína em seu caminhão, eu iria colocar. Ele só esteja pronto para enfrentar minha ira depois.


Quando terminamos, nos afastamos do caminhão de Mikael.


— Bom garoto. — exclamou. — Agora eu vou pra minha mansão comemorar. Bruce! – ele chamou o homem, seu aliado, braço direito, que se aproximou.


— Olá, Bruce, quanto tempo não nos víamos. Porque ficou escondido? — retruquei.


— Estava deixando esse show apenas para Mikael. — rebateu sorrindo.


Eu odiava esse sorriso no rosto dos dois, eles se sentiam superiores a tudo. E tecnicamente eles eram, e isso que me deixava mais puto.


— Quando já tivermos longe, ai sim meus homens irão se recolher, mas até lá, fiquem quietinhos, se fizerem qualquer movimento suspeito, eles atiram.


Mikael disse se virando e seguindo pro caminhão. Bruce o acompanhou logo depois, e então eles deram a partida, levando toda a cocaína que deveria ser minha.


— Seus merdas. Filhos da puta. — gritei enquanto via o caminhão se afastar.


— O que vamos fazer, Bieber? — perguntou um dos meus seguranças, me fazendo pegar minha arma e atirar em sua cabeça.


— Pergunta idiota, babaca. – falei olhando pro corpo estirado no chão. — Todos pra mansão, agora! — gritei indo em direção ao meu Bugatti.


POV. Kelsey


Estava em meu quarto pegando no sono quando escutei vozes alteradas. Levantei da cama e fui correndo até a sala, vendo os garotos e Caitlin passarem pela porta com uma expressão nada boa.


Justin passou direto, indo pro escritório e fechando a porta com força.


— O que deu nele? — perguntei olhando pra Caitlin.


— A noite não saiu como planejada. – ela disse se jogando no sofá.


— O que aconteceu? — perguntei novamente. 


— Mikael sabia do plano. Não conseguimos o carregamento. — respondeu Nolan, se sentando ao lado de Caitlin.


Agora eu tinha entendido o motivo de Justin estar todo nervosinho.


— E vocês não vão lá falar com ele?


— Nem fodendo. — falou Ryan — Ele ta uma pilha, se alguém entrar lá vai ser morto.


— Vocês são exagerados. — revirei os olhos e fui em direção ao escritório.


— Kelsey, é sério, não vai. — avisou Caitlin, mas eu segui adiante.


Às vezes eu sentia pena dele, não exatamente pena, mas eu sei que ele já enfrentou muita coisa. Talvez ele só queira que alguém possa o compreender.  


Bati três vezes na porta.


— Seja lá quem for, cai fora. — ele disse com mal humor.


Nem perdi meu tempo em responder, apenas abri a porta e o vi sentado em sua poltrona fumando maconha e com um copo de Whisky na mão. 


— Bela maneira de resolver os problemas, Bieber.


— Porra. Qual a parte que eu mandei cair fora não enten... Kelsey? — ele parou de falar ao me ver fechando a porta e entrando no escritório.


— Eu não vou cair fora, Bieber. Sei que está estressado, mas às vezes ajuda conversar.


Ele riu.


— Olha pra minha cara de quem perde tempo conversando, meu lance...


— É agir, é, eu sei. — revirei os olhos, ele já havia me dito isso antes. — Se não quer conversar, tudo bem, às vezes só uma companhia ajuda. 


— Então cala a boca, senta, bebe e fuma. — ele esticou seu braço me dando seu maço de maconha. Eu peguei e me sentei na poltrona em frente da mesa dele. — Porque tão longe, ta com medo de mim? Eu não mordo. Só às vezes. — ele sorriu malicioso e eu revirei os olhos.


— Onde você quer que eu me sente, Bieber?


— Aqui. – ele indicou seu colo. Eu ri mais não falei nada, me levantei e me sentei em seu colo. Traguei a maconha e devolvi a ele, que também deu uma tragada e soltou à fumaça em meu rosto. 


Duas horas depois já estávamos rindo feito loucos.


— Ele é um filho da puta. — Justin disse e eu gargalhei. — To falando sério. É mais que um filho da puta. — ele virou outro copo de Whisky.


— Foi um carregamento, fica tranquilo, você vai passar a perna nele em breve. — falei sem saber exatamente o que eu estava tentando dizer.


Isso fez Justin rir, e eu o acompanhei.


— Porque você está aqui? — ele perguntou me olhando.


— Porque meu pai é um filho da puta e vendeu a própria filha por dinheiro e poder?


— Não. To falando aqui, no meu escritório, sentada no meu colo, fumando e bebendo comigo.


— Porque você disse pra eu entrar e me sentar, e fumar...


— Porra, você é lerda assim mesmo garota? — ele riu — Eu to falando porque você está aqui se importando comigo.


— Eu to bêbada e drogada e você ainda não explica as coisas direito, então à culpa não é minha. Mas respondendo sua pergunta, senhor Bieber — ele riu da forma como eu disse seu sobrenome — Eu to aqui porque acho que você só é mal compreendido, e que já sofreu muito nessa vida, e que você não é só uma pessoa grossa o tempo todo. 


Ele riu pelo nariz.


— Gosto de saber que pensa assim. — ele deu outra tragada em sua maconha — E não é grosseria. É frieza. Auto proteção, entende?  


Acho que eu entendia. No mundo em que ele vive, ser frio é a melhor forma de se proteger. Ele não tem muitas pessoas em quem confiar. Ser frio ajuda a passar aquela imagem de ser superior, e que nada que você faça possa o atingir.


Mesmo que por dentro não seja exatamente assim.


— Já são três da manhã. — ele disse vendo a hora em seu Iphone. — Eu vou dormir. — ele me levantou de seu colo e tentou se levantar, mas caiu de novo na poltrona, começando a rir.


— Acho que alguém ta ruim. — falei rindo — Eu te levo pro seu quarto. — fui na direção dele, mas ele me impediu.


— Ninguém tem permissão para entrar no meu quarto, eu vou sozinho. — ele apoiou suas mãos na mesa e se levantou. — Vamos, não quero você aqui no meu escritório.


Eu o acompanhei, saindo do escritório, esbarrando pelos objetos no caminho. Justin não estava muito diferente de mim, e quase caiu duas vezes na escada. Mas como ele recusou minha ajuda, fui para o meu quartinho. 


+++


No dia seguinte, acordei já na hora do almoço, com uma falação na cozinha. Fui para o banheiro e fiz minha higiene, me assustando logo em seguida ao olhar eu reflexo no espelho. Estava com muita cara de sono e de que bebi todas na noite passada. 


Fiz uma maquiagem básica, pra dá vida ao meu rosto e troquei de roupa, indo para cozinha.

Jenna estava preparando o café da manhã, como sempre faz toda manhã, deixando um maravilhoso cheiro no ar.


— Bom dia. — disse sorridente para ela, que me olhou e sorriu.


— Fiz suas panquecas preferidas. — ela disse pegando um prato e colocando minhas panquecas com muito chocolate.


— Assim ela vai ficar mais mimada do que já é. — disse Justin adentrando na cozinha. Ele parecia de mau humor e de ressaca. 


— Vai querer alguma coisa, senhor Bieber? — Jenna perguntou para o patrão, que havia ido pegar água na geladeira.


— Prepara umas panquecas pra mim que eu vou comer no escritório.


— Bom dia pra você também, Bieber. – alfinetei, o fazendo me olhar feio e pegar seu prato de panquecas, indo pro escritório.


E lá estava o Justin babaca de volta.


Acho que prefiro ele bêbado e drogado do que em sua sanidade normal.


— E como você está, Kelsey? — Jenna perguntou ignorando o jeito mal educado de Bieber.


— Estou bem, obrigada por perguntar. — sorri e coloquei um pedaço de panqueca em minha boca.


— Eu irei fazer bordado agora, se precisar de alguma coisa, é só em chamar.


— Bordados? Eu fazia isso com minha mãe. — sorri ao me recordar nas noites em que eu ajudava minha mãe a bordar toalhas, colchas, entre outras coisas.


— É mesmo? — ela sorriu — E onde está sua mãe?


O sorriso em meu rosto desapareceu.


— Ela faleceu na semana passada. — exclamei baixo.


— Eu sinto muito pela sua perda. — ela se aproximou e colocou sua mão em cima da minha, me confortando.


— Obrigada. — sorri e voltei a comer minha panqueca.


— Você quer me ajudar com o bordado?


Olhei pra ela e sorri.


— Eu adoraria.


POV. Justin


Além de estar puto, estava de ressaca.


— Ainda quer matar um ou já podemos ficar na mesma sala? — perguntou Ryan colocando só a cabeça pra dentro do escritório.


Eu ri.


— Entra logo babaca. — ele entrou junto com Nolan, Chaz, Chris e Caitlin. — Eu não sei que porra deu errada ontem. Tinha tudo pra dar certo. — resmunguei colocando um pedaço da minha panqueca na boca.


— Mikael é mais esperto que pensamos, temos que bolar algo grande. — disse Nolan.


— E eu já tenho algo grande. — disse Chris, se aproximando e jogando um convite em cima da minha mesa. — Uma festa privada de Mikael daqui a uma semana em Vegas. 


— Ele me convidou? — perguntei cruzando o cenho.


— Claro que não, mas eu consegui o convite.


— Mas o que vamos fazer nessa festa se nem entrar não podem? — perguntou Caitlin.


— Nós não, mas outra pessoa sim. — Christian disse me fazendo ter uma ótima ideia.


— Já entendi aonde quer chegar. Não podemos entrar, mas podemos contratar alguém para isso.


— Mas como vamos pegar a cocaína, fora que é muita, com certeza ele não deixou na mansão, ele deve ter colocado em algum galpão dele. — falou Caitlin.


— Exatamente! — começou Chris — Ele deve ter deixado em algum galpão, só temos que descobrir qual.


— Ainda não entendi aonde a festa entra nisso. — falou Chaz.


— Porra, você é lerdo assim mesmo Charles? — falei seu nome verdadeiro que ele não suporta, o fazendo revirar os olhos. — Todos os meus galpões, tudo que a gente administra, onde colocamos os dados de tudo? — perguntei.


— No computador.


— Garoto inteligente. E é onde Mikael também administra suas coisas. Vamos infiltrar alguém na casa, e essa pessoa tem que tentar invadir seu escritório e acessar seu computador, passando para um pen drive todas às informações que precisamos. Então vamos ter acesso a todos os galpões do filho da puta, com armas de primeira geração, grana pra caralho, drogas de todos os tipos, vamos fazer uma faxina. — falei rindo — Ele vai ficar muito puto, ele vai perder muito.


— É um bom plano, mas muito perigoso, fora que tem que ser alguém de confiança pra fazer isso. — disse Nolan, e ele estava coberto de razão.


— Eu posso ir. — falou Caitlin.


— Não pode ser nenhum de nós, ele já nos conhece. — disse Christian. — Temos que ver outra pessoa, que ele não conheça, e que possa ser de segurança.


Mas quem poderia ser?


POV. Kelsey


Olhei em volta do quarto simples de Jenna. Era um quarto de empregada, que ficava depois da lavanderia, era do mesmo jeito que o meu, a única coisa que mudava eram nossos objetos.

Sua cama estava bem forrada, com uma linda colcha floral por cima. Na sua penteadeira, tinha perfumes, e até maquiagem. Nunca tinha visto Jenna maquiada, não que ela precisasse, ela já era uma mulher tão bonita.  


Perto de sua cama havia uma sacola, com várias linhas para bordar.


— Estou bordando isto.  — ela pegou uma colcha, com vários detalhes bordados na ponta e no centro um lindo desenho de flores se abrindo. 


— É lindo, Jenna. — falei passando meus dedos pelo bordado delicado.


Então nos sentamos na cama e começamos a bordar.


— É como se eu estivesse bordando com minha mãe. Obrigada por ter me chamado, é bom recordar de algo que costumava fazer com minha mãe.


— Como sua mãe morreu?


— Parada cardíaca. Na noite de ano novo.


Ela me olhou, e pareceu completamente triste, como se pudesse sentir minha dor.


— Eu sinto muito, Kelsey.


— Tudo bem, obrigada. — sorri — Bom, vamos nos concentrar no bordado. — e foi isso que fizemos durante uma hora.


POV. Justin


— Estamos precisando desestressar. É sério, sempre pensando em Mikael e o quanto queremos derrotá-lo. Vamos parar de pensar nisso só hoje. Sei lá, vamos fazer uma festinha, mais como uma social mesmo. — disse Caitlin. 


— Você sabe que isso nunca deu certo. A gente começa planejando uma social e no final sempre acaba em uma festa grande. — me manifestei — Mas gostei da ideia, to precisando relaxar.


— Então é isso. Eu cuido dos convidados, sem esquecer as putas, é claro. — ela disse rápido quando eu pensei em abrir minha boca para lembrá-la desse pequeno detalhe. Festa sem putas não era festa. — Chaz e Ryan, cuidem das bebidas, Chris das músicas, Nolan vem me ajudar com os convidados, e Justin vê as comidas e drogas.


— Porque eu tenho Duas coisas pra fazer e vocês só Uma? – questionei a fazendo revirar os olhos.


— Porque as nossas partes são maiores e mais atarefadas do que a sua. As drogas já têm aqui, é só você separar as que vão poder ser usadas. E a comida é só pegar a porra de um telefone e encomendar algo. Será que você pode fazer isso? — perguntou sendo sarcástica.


— Contanto que traga as melhores putas e eu me divirta. — dei de ombro — Está tudo certo.


Ela bufou. 


— Vou preparar a lista. — ela disse saindo do escritório, com Nolan a seguindo logo depois. 


POV. Kelsey


Estávamos quase terminando o bordado quando ouvi a voz de Caitlin me chamando.


— Espere ai, Jenna, eu já volto.


Saí do quarto e Jenna e fui para cozinha, encontrando Caitlin preocupada.


— O que ouve? — perguntei cruzando o cenho.


— Onde estava? Procurei você pela casa inteira, e olha que ela é muito grande. O único lugar que eu não olhei foi o quarto do Bieber no terceiro andar, e lá ninguém pode entrar.


— Por que não? — perguntei já que isso estava me matando de curiosidade. 


— Ele não gosta, o quarto é só dele. Ele só deixa a empregada entrar uma vez por semana pra faxinar. — deu de ombros — Mas onde estava?


— Estava no quarto de Jenna, ajudando ela a bordar.


— Bordar? Que coisa de velho, não, nós vamos festejar, fazer coisas de jovens. — ela deu pulinhos alegres.


— Festejar?


— Sim, vamos fazer só uma social aqui, não tão social assim. — ela riu — Mesmo quando Justin pretende fazer uma festa pequena, ela sempre acaba badalada demais, então capricha no visual.


— Tudo bem. Só isso?


— Vá para o meu quarto se arrumar, podemos fazer maquiagem. Agora vou procurar Nolan, ele estava me ajudando a achar você e deve estar te procurando por ai.


Dei risada.


— Tudo bem, até mais tarde.


Voltei para o quarto de Jenna, onde terminamos o lindo bordado.


POV. Justin


Todos saíram para cumprir suas tarefas.


Como as drogas já estavam em meu escritório, eu não precisava me preocupar com isso. Peguei apenas meu celular e encomendei frios, salgados e pizzas que chegariam duas horas antes da festa começar.


Quando desliguei meu celular, alguém bateu na porta.


— Pode entrar.


Jenna colocou apenas sua cabeça pra dentro, e sorriu gentilmente ao me ver.


— Senhor Bieber, Parker Jenner está aqui para vê-lo.


Bufei.


— O deixe entrar. — segundos depois ele estava passando pela porta do meu escritório. — Pensei que tivesse deixado claro que eu entraria em contato, Parker. Você está desafiando a minha paciência...


— Não Bieber, você está desafiando a minha.


Olhei pra ele incrédulo por ter ousado a me interromper. Levantei-me, ficando de pé e apoiando minhas mãos na mesa.


— Quem você pensa que é pra me interromper e achar que pode falar comigo assim?


— Posso falar do jeito que eu quiser quando sei que não está cumprindo o nosso acordo. 


— Do que você está falando? Ainda não saímos na rua pra demostrar afeto em público, mas vamos fazer isso. Voltamos de viagem essa semana, as coisas estão indo bem...


— Não se trata de Kelsey. — Parker rosnou baixo — Se trata da porra do carregamento que você ia pegar sem me consultar.


— O que eu faço não desrespeita a você.


— Tudo que tem haver em derrotar Mikael, tem haver comigo. Ou esqueceu o nosso combinado? — ele chegou mais perto, apoiando suas mãos sobre a mesa, igual eu estava fazendo, ficando cara a cara comigo. — Não banque o espertinho comigo, Bieber. Você queria ficar com toda a droga sozinho. Pra faturar milhões no final,sozinho. 


— Nossa, Parker, tirou essa conclusão sozinho? — falei com minhas palavras cheias de sarcasmo — Nunca falei que você estaria envolvido em todos os meus assuntos.


— E eu nunca disse isso. Mas isso tinha haver em derrotar Mikael, então tinha que ter me contado.


— Não é o fato de você estar aqui, me desafiando, achando que é alguma coisa sendo que é um merda, que está mais me incomodando. É mais sobre o fato de como você descobriu isso.


Ele abriu um sorriso malicioso.


— As notícias correm, Bieber. Você sabe, uma cidade de apenas trinta e dois mil habitantes.


— Isso continua sendo estranho. Isso aconteceu ontem e hoje você já sabe. — cruzei o cenho, o encarando.


— Não tem nada de mim que você não saiba, ao contrário de você. Tudo que envolver Mikael, você deve me avisar. Estarei esperando sua ligação. — ele colocou seu óculos escuros e começou a andar em direção a porta, mas parou no meio do caminho e me olhou. — Só vou dizer uma vez. Não me fode, Bieber. Nem pense em me sacanear. — então se virou e saiu, batendo a porta.


POV. Kelsey


Peguei meu vestido, sapato e assessórios que usaria essa noite, e fui para o quarto de Caitlin. Mas então lembrei que não sabia onde ficava o quarto de Caitlin. Fui para o escritório, ver se alguém estava lá para me dizer, e então vi meu pai saindo do mesmo.


— Pai? — cruzei o cenho — O que faz aqui?


— Só uma conversinha com o Bieber. — ele olhou as coisas em minhas mãos — Vai pra uma festa?


— Sim. Eles vão fazer uma festa só pros mais chegados. — destaquei os "Mais chegados" para ele sacar que ele não estava convidado.


— Tudo bem, divirta-se. — então ele passou por mim, saindo da mansão.


Quando ia continuar meu caminho até o escritório, um Justin furioso saiu do mesmo.


— O que faz aqui? — perguntou com raiva.


— Calma, só quero saber onde é o quarto de Caitlin.


— Segundo andar, terceira porta a direita. — ele falou e passou direto, subindo as escadas.


Fiz a mesma coisa, subi as escadas e fui seguindo atrás dele. Às vezes ele olhava pra trás para dar uma espiadinha em mim. Parei no segundo andar e fui em direção ao quarto de Caitlin.


— O que você vai fazer ai, exatamente? — Ele quis saber, antes de ir pro terceiro andar, onde ficava o seu quarto.


— Vamos nos arrumar pra festa. — agora que ele pareceu notar as coisas em minhas mãos.


— Fique bem gostosa, vai ter muita gente de fora, quero parecer que estou bem casado. — ele disse saindo, me deixando sozinha naquele enorme corredor.


Que babaca.


"Quero parecer que estou bem casado", ele está bem casado. Esse garoto conseguia se tornar mais ridículo a cada dia.


Ignorei meus pensamentos de raiva e bati na porta de Caitlin, que estava enrolada em um roupão rosa, com os cabelos enrolados em outra toalha rosa.


— Ainda bem que chegou, temos que nos arrumar. — ela me puxou pra dentro e fechou a porta.


— Justin é um babaca. — exclamei irritada. 


— O que ele fez dessa vez?


— Acredita que ele exigiu que eu estivesse gostosa para aparentar que ele está bem casado? Ele falou como se eu não fosse bonita ou gostosa o suficiente.


Caitlin revirou os olhos.


— Vem aqui. — ela me puxou pelo braço e me colocou em frente de um espelho. — Fala, "Eu sou linda e gostosa, e que o Bieber vá se foder."


— Precisa mesmo disso? — eu ri. 


— Anda, fala. — ela me interrompeu me virando mais de frente ao espelho, onde encarei meu reflexo. 


Por favor, eu sou linda. 


— Eu sou linda e gostosa, e que o Bieber vá se foder.


— Aeee. — ela começou a dar pulinhos e a fazer uma dancinha estranha, me fazendo rir. — Agora podemos nos arrumar.


Caitlin era uma comédia.


Horas depois.


Ainda ia dar meia noite, e a casa já estava ficando cheia.


— Agora entendi o que quis dizer quando disse que a festas dele sempre acabam grande demais. — falei olhando ao redor.


Caitlin riu.


— Ainda não viu nada, gata. — ela me puxou pelo braço, me conduzindo.


Tinha milhares de putas, tipo, putas mesmo, aquelas que cobram dinheiro por sexo, não aquelas que têm fogo pra sair dando por ai. Bom, não que essas não sejam assim, mas todas estavam ali para satisfazer os homens. Tinham outras que Caitlin cumprimentava, deveriam ser amigas ou conhecidas.  


Avistamos os garotos, Justin não estava com eles.


— Vamos até eles. — Caitlin disse em meu ouvido e eu assenti.


— Nossa, Kelsey, se arrumou assim pra mim? — disse Nolan, me olhando de cima até em baixo. — Sei que foi. — ele se aproximou e me abraçou, me girando no ar.


— A vida é feita de ilusões, escolha a sua e divirta-se. — falei, fazendo todos caírem na gargalhada.


— Podia ter ficado sem essa. — Chaz alfinetou. 


— Eu quero fumar. — Caitlin disse pegando o narguilé que estava na mesa ao lado deles. Todos eles estavam ali por causa do narguilé, era nítido que estavam fumando.


Avistei Castiel, andando no meio das pessoas.


— Vou ali e já volto. — gritei no ouvido de Caitlin, por causa da música alta e fui até Castiel. — Hey! — gritei quando me aproximei, ele olhou pra mim e sorriu.


— Estava te procurando, não te vi o dia todo.


— Foi mal. Estava ajudando Jenna com um bordado e o restante da tarde e noite passei no quarto com Caitlin. Você sabe, fofocando, fazendo unha, depilação, cabelo...


— Ok, chega. — ele levantou as mãos na defensiva, rindo. — Não curto esses papos de mulher.

Dei risada.


— Tudo bem. Foi convidado?


— Os seguranças ficam se revesando, alguns fazem a segurança e outros se divertem, vão intercalando, como não trabalho direto pra ele, estou liberado.


— Ótimo. Podemos nos divertir hoje. — falei sorrindo.


— Claro. Quer alguma bebida?


— Pode ser.


— Me espera aqui. — ele disse se afastando, indo buscar as bebidas.


— Não Nolan, é melhor não. — escutei a voz de Caitlin, quando me virei, Nolan e Chaz vinham em minha direção, rindo.


— O que ouve? — perguntei confusa.


— Estamos brincando de Sete minutos no céu. Você vai ficar vendada e vai pra um armário, ele vai estar todo escuro, e lá, você e um garoto aqui da festa vão poder fazer qualquer coisa por Sete minutos. Topa? — perguntou Chaz.


— Tudo bem, porque não?


— Não! — protestou Caitlin. — Parem com isso, não tem graça. — ela disse olhando irritada pra eles.


Nolan e Chaz continuavam rindo.


— Tem sim, e deixa de ser estraga prazeres. — Nolan falou — Vamos lá, já escolhemos um cara aqui da festa, ele já está te esperando no armário.

Caminhei junto com eles até o armário que ficava em baixo da escada, onde era usado pra guardar casacos.


— Vamos colocar a venda em você, e você não pode falar nada, apenas tenta achar o garoto com contatos físicos, ok? — assenti e Nolan colocou a venda.


Eles abriram a porta e escutei Caitlin bufar.


Eu entrei no pequeno armário, mesmo vendada, podia notar que estava escuro, e então, fecharam a porta.


Estiquei meus braços, tateando o escuro, e encontrei as mãos do garoto que também estava tentando me encontrar.


Passei minhas mãos pelos seus braços, subindo para os ombros e envolvendo seu pescoço, aproximando nossos corpos. Ele estava sem blusa. Senti suas mãos acariciando minhas costas e então descendo para minha bunda, onde apertou. Soltei um gemido, e mesmo no escuro, pude ver seu sorriso malicioso.


Então ele me empurrou em direção à parede, me prensando no mesmo. Ele afastou meus cabelos, e começou a depositar leves beijos, fazendo todos os pelos do meu corpo se arrepiar.

Sua mão desceu da minha bunda para minha cocha, subindo meu vestido e entrando sua mão por baixo do mesmo, onde ele enfiou sua mão por dentro da minha calcinha e ficou acariciando minha bunda e apertando.  


Soltei outro gemido. Ele tem uma boa pegada.


Ele subiu suas mãos para os meus seios, onde ficou os apertando enquanto beijava o outro lado do meu pescoço, onde ele foi descendo os seus beijos até chegar em meus seios. Ele abaixou um pouco o vestido, para ter acesso aos meus seios, e começou a chupá-los.


Segurei forte suas costas com minhas unhas, deixando marcas. Ele arfou e grudou seu corpo mais no meu, onde pude sentir o volume do seu membro. Então ele foi subindo seus beijos de novo, até que encontraram os meus lábios.


Segurei ele pela nuca, o trazendo pra mais perto, enquanto seus lábios dominavam os meus. Ele me deu impulso e eu subi em cima dele, envolvendo minhas pernas ao redor da sua cintura, enquanto ele me prensava mais contra parede, fazendo seu membro se esfregar na minha intimidade, o que me fez ficar com mais calor e arranhar suas costas com mais força.


Ele era quente, muito quente. Além de ser gostoso.


Eu não tinha o visto mais já deu pra perceber o ótimo físico que ele tinha. 


Sua língua fazia coisas incríveis, passeando por cada canto da minha boca.


Seus lábios se moviam em forma ritmada, e eram macios e quentes. Seus beijos eram uma chama intensa, ardente, queimando, vermelho.


Espera...


Eu já provei esse beijo antes.


O Afastei para descer de seu colo e o empurrei com força. Tirei minha venda e comecei a procurar pela luz.


— Qual seu problema? – ele gritou irritado, e quando achei o interruptor, o pequeno armário se iluminou. — Qual seu problema garota? — ele disse enquanto tirava sua venda, então ele ficou parado me olhando com a mesma expressão que eu estava. 


Completamente atordoada.


— Kelsey? — Justin me encarou, tão perplexo quanto eu. 


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