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Being Alone


Ele só podia estar de brincadeira com a minha cara.


— Mas é meia noite, você quer transar agora? — perguntei incrédula.


— Não existe hora pra transar. — respondeu adentrando no quarto, fechando a porta logo atrás dele. — De manhã, de tarde ou de noite, qualquer hora sexo é bem-vindo. — ele sorriu malicioso.


— Eu to cansada, Justin, amanhã podemos ver isso... — falei me virando e indo em direção a minha cama, mas então senti sua mão segurar firme meu braço e me puxar contra o seu corpo, fazendo nós dois ficarmos cara a cara.


— Não, você vai ser minha e agora. — ele me soltou e começou a tirar o seu tênis. — Não disse que não é virgem? Qual o problema? — ele abriu um sorriso, ele estava me testando.


— Eu não sou mesmo, então pode ir em frente.

Isso era muito mais do que simplesmente mostrar a ele que eu não era mais virgem, era o fato de que eu queria aquilo tanto quanto ele.


Odiava ter que admitir isso, mas era verdade. Seus beijos eram tão hipnotizantes que eu estava ansiando pelos seus lábios macios e quentes encostarem nos meus novamente. Quando Justin deu um passo pra frente avançando em minha direção, comecei a ficar nervosa.  


Era agora, chega de enrolação, eu seria dele essa noite.


Então seus lábios esbarram nos meus. Fechei meus olhos e senti toda aquela sensação maravilhosa. Se vamos ter essa coisa de sexo sem compromisso, então irei aproveitar cada segundo.


Minhas mãos se moveram, deslizam pelo seu cabelo, atraindo-o para mim. Dei passagem para sua língua acariciar a minha. Ele me puxou pela nuca para me beijar mais profundamente, respondendo ao meu ardor. 


Então ele foi me empurrando até eu bater minhas costas na parede. Nossos beijos estavam quentes e exigentes, iguais da última vez no armário em baixo das escadas. 


Sua mão desceu para minha bunda e a apertou, me fazendo gemer entre o beijo. Ele abriu um sorriso que abalou as minhas estruturas. 


Como ele podia ser tão sexy?


Ele puxou minha blusa para baixo, para revelar meus seios, e então começou a chupá-los. Isso era tão prazeroso, e Justin sabia exatamente o que fazia, fazendo minha virilha latejar.


Ele abaixou meu short de dormir junto com minha calcinha, então ficou de joelhos no chão, e antes de começar a me chupar ali, ele subiu seu olhar, encontrando os meus. Pude ver todo o desejo através deles, fazendo meu corpo tremer antes mesmo dele começar.


Meu Deus, ele era tão quente.


Então ele foi abaixando lentamente sua boca, me torturando, até chegar lá, e então chupou forte. Gritei alto e segurei seu cabelo com força, abrindo minha boca em um "O". Não pensei que ele iria ser tão intenso logo de cara, me pegando desprevenida.


Senti meu corpo relaxar e uma sensação prazerosa dominar todo o meu corpo, então Justin parou. Fiz uma carranca pra ele, que apenas se levantou do chão sorrindo.


— Não vai gozar agora. — e então ele me beijou de novo, invadindo sua língua em minha boca. — Agora, minha vez. — ele abriu sua calça e tirou com o pé, abaixando sua boxer e liberando seu membro. Puta merda. Era enorme e grosso, muito maior que o pênis de Jered e Castiel. 


Ele riu da minha expressão, claramente se divertido com a minha reação.


— Não precisa ter medo, o único dano que ele vai lhe causar é te dar prazer, agora cai de boca. — ele segurou meu cabelo com força e me forçou para baixo, me fazendo cair de joelhos no chão. Fiquei cara a cara com seu membro grande e ereto.  


Eu sabia fazer isso, sempre fazia isso em Jered, pelo menos nisso eu sabia onde estava me metendo. Segurei com força, o fazendo arfar, e então me aproximei lentamente, igual ele fez comigo, e então encostei minha língua na cabeça do seu membro, logo dando impulso e chupando tudo de uma vez, fazendo ser tão intenso como ele fez comigo.


Ele jogou sua cabeça para trás e soltou um gemido rouco, isso me fez aumentar a velocidade e sentir minha virilha se contrair. Eu o queria dentro de mim, como nunca pensei que iria querer antes.


— Já chega. — ele me levantou do chão e me virou pra parede, fazendo eu empinar minha bunda. Escutei um barulho de alumínio sendo rasgado. Camisinha. E então depois de colocar, ele me penetrou com tudo, forte.


Eu gritei, ele foi tão agressivo, mas foi tão prazeroso. Não queria que ele parasse, não quero que ele pare. Segurando minha cintura, ele batia forte seu quadril contra o meu. Eu tentava me apoiar na parede, enquanto tentava controlar meus gemidos.


— Eu quero ouvir você. — ele disse perto do meu ouvido, como eu continuei quieta, ele segurou forte meu cabelo, puxando minha cabeça para trás e fazendo meu corpo ficar colado contra o dele, enquanto ele aumentava as investidas com força. — Geme! — ordenou, ele estava entrando e saindo tão rápido que eu não me aguentei, comecei a gemer alto. — Isso mesmo, vadia, quero ouvir você. — então ele saiu de dentro de mim e me jogou na cama, subindo por cima.


Eu poderia ter ficado muito puta com o "vadia" se eu não estivesse tão concentrada no que ele estava prestes a fazer. 


Ele segurou minhas mãos em cima da minha cabeça e começou a se movimentar contra mim, batendo forte sua virilha na minha, com seu membro entrando e saindo de forma ritmada. Então senti de novo a onda de prazer dominar meu corpo.


Contrai minhas costas, fechando meus olhos e me sentindo nas alturas, meu corpo entrando em estase. Cheguei ao meu clímax.


Justin estocou umas três vezes forte antes de gozar, com gemidos roucos.

Ele caiu sobre o meu corpo, sem fôlego, mas eu o tirei, o jogando do outro lado da cama. Ficamos respirando ofegantes e olhando para o teto, antes de ele começar a falar.


— Você não é mesmo virgem.


Dei risada.


— Algumas pessoas só creem quando veem.


Sua boca se torceu em humor.


— Só não vi muita experiência, Srta. Jenner. — balbuciou. Merda. Precisava inventar algo rápido.


— E não tenho, fiz isso poucas vezes. Eu disse que não era virgem, não que tinha experiência. — boa garota.


— Tenho que admitir que pela primeira vez eu me enganei. — ou não, Bieber. — Não conte o que aconteceu aqui a Caitlin, ou a Castiel, a ninguém.  


— Não vai se gabar aos seus amigos? — olhei pra ele, incrédula. 


— Não, porque eles iriam encher a porra do meu saco, e eu não to afim. — ele disse se levantando e colocando sua cueca, começando a vestir sua roupa. Onde ele estava indo?  


— Não vai ficar?


Ele me olhou e riu.


— Eu não durmo com ninguém, é só sexo. — ele terminou de se arrumar e foi em direção a porta. — Até que isso foi bom, mas pode melhorar, e temos muito tempo pra isso. — sua boca se torceu em um sorriso e então ele saiu, fechando a porta.


É um filho da puta mesmo.


POV. Justin


Era a minha terceira xícara de café naquela manhã. Depois de ter dormido tarde depois da minha noite com Kelsey, tive que acordar cedo para resolver tudo sobre a nossa viagem de amanhã para Las Vegas.


O normal era eu estar pensando em foder umas vadias bem gostosas em uma boate depois da invasão na festinha privada de Mikael, mas a única coisa que eu pensava era foder Kelsey de novo como na noite passada.


Ela deixou tudo mais intenso depois daquela noite no Havaí, e eu achei que depois de finalmente fode-la essa obsessão iria passar, mas parece que isso só me deixou com mais sede.


Sexo sem compromisso sempre sendo melhor do que qualquer coisa. É disso que eu gostava. Ás vezes é ótimo ter uma vadia fixa, você sabe que ela vai estar sempre lá para te satisfazer.


E tudo no final vai ser sempre só pelo sexo.


Três batidas na porta e Jenna colocando sua cabeça pra dentro do meu escritório me fizeram sair dos meus devaneios.  


— Sr.Bieber? Parker Jenner quer ver o senhor.


— Pode deixar entrar. — falei pousando minha xícara na mesa, enquanto observava Jenna sair e Parker entrar, fechando a porta atrás de si.


— Fico contente por ter me chamado, Bieber. — ele estendeu sua mão e eu o cumprimentei.


— Sente-se, chamei você aqui para tratar de negócios.


— Esperava mesmo que fosse isso. — ele sorriu, além de parecer ansioso.


— Amanhã vamos para Vegas, todos nós, isso inclui você.


Suas sobrancelhas franziram, mas havia um brilho em seus olhos. Vegas é Vegas, qual é, e provavelmente ele nunca havia ido. 


— O que vamos fazer em Vegas?


— Mikael vai dar uma festinha privada, com gente de alta sociedade entre outros mafiosos de outros países que ele é aliado, um bando de baba ovo — revirei os olhos — Iremos pegar informações confidenciais de Mikael, onde ele guarda drogas, armas, dinheiro, e qualquer outra coisa que possa vir ao nosso favor.


— E como iremos fazer isso?


— Kelsey irá a essa festa. Ela é a única que ele ainda não conhece, então ela ficará encarregada de conseguir entrar na festa, invadir a sua suíte, achar seu notebook onde ele guarda todas essas informações e passar os dados para um Pen drive. Espero que não tenha problema de colocar sua filha envolvida nisso.


— Não tem problema nenhum. — respondeu, dando de ombros.


— Tudo bem. Amanhã quero você aqui ás oito horas em ponto, nem um minuto a mais, entendido?


— Não posso levar nenhum dos meus capangas junto?


Fiz cara de nojo.


— Já vou ter que levar você, não vou levar seus trapos junto. — cuspi as palavras. Ele se remexeu em sua cadeira, visivelmente desconfortável e irritado da forma como eu falei. — Agora vá, creio que tenha que arrumar sua mala.

Ele se levantou, mas parou na minha frente, me encarando.


— Então, até amanhã, Bieber. — ele levantou sua mão e eu o cumprimentei rápido, indiferente.


— Até amanhã, Jenner.


POV. Kelsey


Rolei de um lado pro outro entre os lençóis. Peguei meu celular na mesinha ao lado e vi que já havia passado das dez horas da manhã.  Levantei-me para ir ao banheiro e senti um desconforto no meio das minhas pernas.


Resultado de um Bieber bruto dentro de mim. 


Então as lembranças da noite passada vagaram em minha mente. Justin se inclinando sobre o meu corpo, deixando os músculos de seus braços mais alterados. Seus movimentos ritmados sobre mim, o suor escorrendo em seu rosto, sua voz rouca saindo do fundo de sua garganta, tão quente e hipnotizante.


Odiava ter que admitir, mas ele era bom no que fazia, não que eu tivesse experiência, mas foi mil vezes melhor do que com Castiel. Talvez essa diferença fosse pelo fato de que com Castiel foi a minha primeira vez, eu senti mais dor do que prazer, tirando o fato que eu não gozei, dizem que na primeira transa é mais difícil isso acontecer.   


Agora com Justin foi uma mistura total de prazer e sensações fora do normal.

Esse acordo de sexo sem compromisso estava começando a me agradar.

Ignorei meus pensamentos e tomei um banho, colocando um short jeans e uma blusa rosa que caia de um ombro só. Penteei meus cabelos e decidi fazer um rabo de cavalo.


Fui para a cozinha já ansiosa para comer as panquecas maravilhosas de Jenna.


— Bom dia. — entrei na cozinha sorrindo,  encontrando Jenna na cozinha, como sempre.


— Bom dia, linda, vai querer comer agora? — ela sorriu gentilmente.


— Claro, estou morta de fome.


Ela sorriu e colocou as panquecas em meu prato.


— Hey dorminhoca. — Castiel apareceu na cozinha e beijou minha bochecha.


— Olá, quer tomar café?


— Obrigado, já comi.


— Mesmo se não tivesse comido, não é aqui que eles comem. — Justin disse entrando na cozinha e indo até a geladeira, pegando um iogurte e fechando a mesma.


— Bom, eu já vou indo. — se despediu Castiel, saindo da cozinha.


— Porque é tão seco com ele? — perguntei irritada.


— Porque eu posso. — ele enfiou uma colher cheia de iogurte na boca. — Tome seu café e quando terminar vamos sair, só estou esperando os caras e Caitlin voltarem.


Agora que eu tinha notado o quanto a mansão estava silenciosa.


— Onde eles foram?


— Terminar de resolver os assuntos da viagem.


— E aonde nós vamos?


— Apenas sair por ai como um casal. Ainda não fizemos isso desde que voltamos da lua de mel.


Só então notei que Jenna ainda estava na cozinha e ouvindo toda a nossa conversa. Justin seguiu meu olhar e viu Jenna.


— Relaxa, todos assinam contrato de confidencialidade antes de trabalharem pra mim. — ele disse lambendo os dedos e jogando o potinho do iogurte no lixo. — Vá se arrumar assim que terminar. — ele disse se retirando da cozinha.

É incrível a forma como ele agiu naturalmente depois da noite passada. Não que eu me importasse, porque sabia que era apenas sexo, não importa pra mim como não importa pra ele, isso vai ser sempre apenas pelo desejo sexual. Mas simplesmente nada mudou. Nada.


Quando terminei, agradeci a Jenna pelo café e voltei para o meu quarto, escolhendo outra roupa pra sair.


Coloquei uma meia calça fina com um short jeans por cima, usando como sapato uma bootie marrom, com uma blusa preta de manga média e um cachecol marrom, completando o look com um óculos escuro e uma bolsa marrom de franja. 


Eu estava um espetáculo.  


Continuei com meu rabo de cavalo, ficou ótimo com o look. Caprichei no perfume e fiz uma maquiagem, saindo do quarto e indo em direção ao Hall de entrada quando ouvi vozes.


Todos olharam pra mim quando eu cheguei, com Nolan assoviando pra mim.


— Nada melhor do que chegar e ter essa visão. — disse Nolan me fazendo rir.

Justin revirou os olhos e deu um tapa em sua cabeça.


— Se concentra aqui, porra, até parece que nunca viu mulher bonita.


"Até parece que nunca viu mulher bonita." Aquelas sete palavras ficaram ecoando na minha mente. Era bom saber que o Bieber me achava bonita, bom saber.


— Então está tudo pronto? Os nossos galpões estão protegidos? — ele perguntou, mudando de assunto.


— Já repetimos mil vezes, sim, está tudo resolvido. — resmungou Chaz.


— Hey, Bieber, temos um problema. — Christian se aproximou saindo não sei da onde. Caitlin veio para o meu lado, dando o sorriso de "bom dia", no qual eu retribuí.


— O que foi agora? — Justin resmungou.


— Nossos seguranças pegaram um cara diferente na nossa área, eles resolvem por conta própria ou você vai querer resolver pessoalmente?

Justin abriu um sorriso diabólico.


— Eu mesmo resolvo isso.


+++


Cinco minutos depois já estava em seu carro, em uma BMW, saindo da garagem com os garotos, Caitlin e outros seguranças nos seguindo logo atrás.


Ao decorrer do caminho duas SUVs pretas ficaram ao nosso lado com mais duas atrás, fazendo proteção. Nas ruas as pessoas paravam pra olhar os carros luxuosos e super protegidos, com certeza se perguntando se era alguma celebridade.


Chegamos ao destino, uma rua sem saída, longe de outras casas. Duas SUVs pretas estavam paradas no fim da rua, com vários homens de preto com suas armas nas mãos fazendo outro cara de refém.


Eu já estava com pena dele antes mesmo de tudo começar.


— Fique no carro. — ordenou.


— Com prazer. — respondi enquanto ele saía do carro.


Justin caminhou em direção ao refém, com os garotos e Caitlin indo atrás.


Tinha medo do que eu poderia presenciar.


POV. Justin


— Podem se afastar. — falei quando me aproximei, ficando cara a cara com um homem moreno.


— Olha quem está aqui, a chefia. — ele disse sorrindo, e eu ia tirar esse sorriso do rosto dele logo, logo.


— Só vou perguntar uma vez. Quem é você e o que está fazendo na minha área? — cruzei meus braços e o encarei.


— Porque tanta agressividade? Não podemos simplesmente conversar...


Ele parou de falar assim que minha mão fechada em punho atingiu seu rosto.


— Vou te explicar como as coisas funcionam pra mim, eu faço as perguntas e você me responde, sem me enrolar, entendeu?


O cara suspirou e seu rosto se torceu em dor.


— Sou Daniel, e não estava fazendo nada demais.


Eu ri.


— É o que todos dizem, mas sei que não é bem isso que você veio fazer aqui.


— Aqui está. — um dos meus seguranças jogou uma bolsa preta com vários tabletes de cocaína.


— Olha que maravilha, estava vendendo drogas na minha área? — ri fraco — Porque na minha área e não na de Mikael? Teme a ele mais do que a mim? É isso seu merda? — eu avancei em sua direção, jogando a bolsa no chão e o agarrando pela blusa. A cor do seu rosto sumiu.


— N-não é isso.


— Então é o que? O que te fez achar que podia vir na minha área e vender essas merdas?


— Só me disseram que você não estaria aqui, só isso.


— Quem? — gritei, o puxando para mais perto, fazendo ele se cagar de medo.


— Mikael. Eu pedi permissão na área dele, mas a maioria dos meus lucros iriam pra ele, então ele me sugeriu vender aqui, disse que você estaria fora da cidade.


— Aquele verme filho da puta. — resmunguei, o soltando com força.


Ele sabia que eu ficaria puto com isso e fez de propósito. Mikael estava fazendo de tudo pra tirar minha paciência, e ele estava conseguindo.


— Então devo lhe dar um presente em troca dessa gentileza. — disse virando com tudo um soco em seu maxilar.


POV. Kelsey


Os minutos seguintes foram torturantes. Estava dentro do carro de Justin vendo enquanto ele espancava um homem bem na minha frente. Ele caiu no chão depois de uma sequencia de socos, e isso não o parou, ele continuou o chutando no estomago e na costela. 


Todos ao redor estavam normais, os garotos, Caitlin, seguranças, todos estavam normais, e isso estava me dando nos nervos. Como você consegue ver uma pessoa sendo espancada e não ficar apavorada?


Quando notei estava abrindo a porta do carro e correndo na direção de Justin, mas se não fosse por Caitlin e Ryan terem me parado no meio do caminho, eu teria impedido Justin.


— O que você está fazendo? — perguntou Caitlin, visivelmente irritada e preocupada. 


— Falei pra você esperar lá dentro. — Justin sibilou me encarando furioso. 


— Já chega, você vai matá-lo. — disse desesperada. 


— Não defenda esse merda, sabe o que ele estava fazendo? Vendendo drogas, e na minha área. — ele deu outro chute forte em suas costas, fazendo o cara choramingar.


— Ok, você já deu a ele a lição.  


— Ela ta certa, Justin — interviu Christian, que aparentemente era o mais inteligente de todos — Não é o tipo de erro que você deve matar o cara, ele já entendeu.


Justin olhou furioso para o cara ensanguentado no chão, mas acabou ouvindo o conselho de Christian. Ele deu apenas mais dois chutes antes de vir em minha direção, me pegando pelo braço e me levando de volta ao carro.


— Quando vai aprender a calar a porra da boca e ficar na sua? — ele perguntou irritado enquanto girava a chave do carro e dava a partida.


— Como você pode ser tão ruim?


Ele olhou pra mim com as sobrancelhas franzidas, como se eu tivesse falando o maior absurdo do mundo.


— Sério? Porque aquele era eu sendo gentil.


Olhei pra ele incrédula.


— Estou falando sério, eu normalmente não deixo as pessoas saírem vivas, então eu fui muito generoso com ele.


— Nossa, como você é bondoso, Bieber. — ironizei revirando os olhos.


Ele apenas riu e continuou seu trajeto. Só depois notei que estávamos indo ao Demon.


— O que viemos fazer aqui?


— Só preciso resolver algumas coisas e ver como tudo anda, depois vamos almoçar.


— Aquela baboseira de parecer um casal, certo?


— Certo. — respondeu desligando a BMW e saindo do carro. Saí logo depois e o acompanhei. Ele me assustou quando segurou minha mão, mas logo voltei ao normal e continuei seguindo em frente.


Estava exatamente como da última vez, a única coisa que mudava é que no momento não estava parecendo uma boate de stripper, já que da última vez que estive aqui era de noite. O ambiente estava igual da outra vez em que vim com Castiel: Homens nojentos jogando sinuca, vadias rondando por ai, fumaça para todo o lado com cheiro insuportável de nicotina misturada com maconha, pessoas já bebendo no bar, mesmo que ainda nem fosse meio dia.


— E ai, Bieber. — um cara barbudo e estranho o cumprimentou.


— Olha se não é o patrão.


Kristin. Ela estava no balcão quando nos aproximamos.


— Kristin — Justin se aproximou e a cumprimentou, todo sorrisos na direção dela. Revirei os olhos e cruzei meus braços, esperando que aquilo tudo acabasse logo.


— Veio ver como tudo anda?


— Sim, vim ver as papeladas e ver os lucros enquanto eu estive fora.


— Com certeza foram bem altos, isso aqui toda noite está bombando. — ela abriu um sorriso malicioso. Eca. Alguém avisa pra ela que ela tem quase quarenta anos na cara e ele só tem vinte anos?


— Isso é ótimo, Kristin, agora eu tenho que ir, gata. — ele beijou sua bochecha e foi em direção as escadas, onde lá em cima estava seu escritório. Mas antes de continuar, parece que ele se lembrou de mim, parando no meio do caminho e me encarando. — Vai ficar ai ou vir comigo?


Olhei pra cima para o seu escritório, um ambiente fechado, com paredes vermelhas, uma mesa larga e um sofá de couro. Ambiente muito exitante para duas pessoas de sexo opostos ficarem sozinhas, e agora ele tinha livre acesso ao meu corpo.


— Vou ficar aqui com a Kristin. — olhei pra ela que sorriu gentilmente para mim.


— Tudo bem. — ele deu de ombros e continuou seguindo seu caminho.


— Quem diria, Bieber casado, e justo com a filha do meu ex. — ela começou a puxar assunto, se debruçando na bancada.


— Vem cá, como você e meu pai começaram a ficar juntos? — quis saber, fazendo ela ficar visivelmente desconfortável com a mudança de assunto.


— Tivemos um breve envolvimento no ano passado.


— E porque terminaram?


— Vamos dizer que ele é intenso demais. — ela sorriu, me fazendo ficar enjoada. Por favor, Kristin, me poupe dos detalhes. Quando ela viu minha expressão, continuou apressadamente. — Não é isso que está pensando — ela riu — Ele tinha outros assuntos, e um romance não era bem vindo agora.


— Eu sinto muito. — disse mesmo não sendo tão verdade assim, ela não era o tipo de mulher que eu iria querer chamar de madrasta, mas ela tinha sentimentos como qualquer ser humano, não sabia que meu pai era do tipo de brincar com os sentimentos das mulheres.


— Está tudo bem, gatinha. — ela piscou pra mim — Vai querer alguma coisa?


— Não, vou só esperar o Justin mesmo.


— Tudo bem, e eu vou voltar ao trabalho. — ela sorriu e foi atender os fregueses.


Ao redor todos me olharam de rabo de olho, com certeza a fofoca já havia se espalhado. Justin Bieber estava casado.


— Vamos. — dei um pulo de susto, mas quando vi que era Justin relaxei. — Até logo, Kristin.


— Até logo, patrão. – ela olhou pra mim e sorriu. — Até logo gatinha.


— Até logo. — sorri de volta. Até que ela era legal.


Entramos na BMW de Justin e seguimos para um restaurante. Ele era italiano. Não deixei transparecer minha felicidade por estar ali, pois adorava comida italiana, mas não queria deixar Justin saber que acertou em cheio, mais uma vez.


Todo o restaurante era luxuoso, com mesas já em nossa reserva em uma área privada, longe das outras mesas e olhares curiosos.


— Daqui a pouco volto para pegar o pedido de vocês. — disse o garçom que estava nos atendendo.


— E como estão as coisas no Demon? — puxei assunto enquanto olhava o cardápio.


— Estão ótimas, como esperado. — se gabou, odiava o quanto ele era seguro de si. — E como foi noite passada? — perguntou, levantando seu olhar para olhar nos meus. Me remexi na cadeira, desconfortável, e isso o fez sorrir. — Como eu suspeitava.


— O que? — perguntei visivelmente confusa.


— Deixei você sem palavras e desconfortável, isso quer dizer que você está com vergonha de admitir o quanto eu fui foda noite passada. — ele falava com um sorrisinho malicioso em seu rosto.


— E você se esqueceu de lembrar quem aqui estava completamente desesperado por isso. — rebati, fazendo seu sorriso desaparecer. — Você nem pode esperar pra amanhecer, meia noite já estava batendo na minha porta.


— Não que eu me importasse, isso é tudo sobre sexo, você deixou tudo provocante, então eu não iria sossegar até ter o que eu queria. Mas olha só — ele arqueou uma sobrancelha — Estou tranquilo na minha, te foder de novo vai ser apenas isso, não vai ter aquela emoção de antes, porque já consegui o que eu queria, e figurinha repetida não é a minha praia. — ele deu de ombros, encarando de novo o cardápio.


— Então porque quis fazer esse acordo?


— Porque seria o único jeito de eu ficar com sexo, é melhor isso do que nada. — ele levantou sua mão, chamando o garçom que se aproximou rapidamente pegando os nossos pedidos.


— Parece que você nunca foi mesmo de estar preso a alguém. — falei quando o garçom se foi.


— Porque diz isso?


— Kristin estava achando inacreditável você estar casado, e todos no Demon me olhavam.


— Eu nunca apareci com alguém apresentando ser minha namorada, muito menos esposa.


— E porque não? Sei lá, por que nunca se permitiu amar? Qual é a graça de estar sozinho?


— Às vezes é bom não ter ninguém, assim ninguém te machuca, ninguém te engana, ninguém te ilude, e ninguém vai embora. 


Suas palavras ficaram ecoando em minha cabeça. Eu era cercada de pessoas, e todas elas me machucaram, iludiram, me engaram e foram embora. 


Às vezes estar cercada de muitas pessoas não significa absolutamente nada.



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