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Doubts


Fechei a porta do carro e olhei para o lado encontrando o olhar de Castiel enquanto ele vinha em minha direção. Continuamos a andar lado a lado em direção a Mikael ue conversava com um rapaz que me parecia familiar.

No dia anterior em que Kelsey havia voltado, depois da nossa longa conversa, eu e Mikael resolvemos procurar provas pelas nossas suspeitas logo na manhã seguinte. E aqui estávamos nós, enfrente a confeccionaria em que encomendei o carro de Kelsey.

Se minhas suspeitas realmente estavam certas, precisava de uma ajuda para descobrir, mas nem de Christian eu podia confiar para isso.

— Quem é esse? — Perguntei, olhando para o jovem rapaz ao lado de Mikael.

— Will, lembra? Meu novo Hacker. Esteve lá no hospital...

— Ah, claro, e como sabemos que ele é confiável para estar aqui? — Encarei Mikael, irritado.

— Ele é, e se não for estará morto antes de pensar em abrir a boca para dizer algo. — Disse Mikael me encarando de frente. Will engoliu em seco, com seu corpo tenso.

— Espero que esteja certo. — Ameacei.

— Ou o que? — Revidou, cruzando seus braços.

— Qual é? É sério que vão brigar justo aqui e agora? Se não repararam, estamos na porta de uma confeccionaria onde pessoas estão passando e nos observando. — Esbravejou Castiel. — Isso é pela Kelsey e por qualquer pessoa daquela casa que possa estar em perigo, vão mesmo perder tempo com essa rixa idiota?

— Tudo bem. — Balbuciei suspirando, me distanciando de Mikael. — Vamos logo fazer isso. Passou o plano para Will? — Olhei para Mikael.

— Óbvio. — Revirou os olhos. Trinquei o maxilar e coloquei meu óculos escuro, indo em direção a entrada do local, sabendo que todos me seguiam logo atrás.

Apenas eu e Mikael entramos, como era de manhã cedo, o movimento estava fraco, principalmente em confeccionarias com carros bilionários.

Castiel e Will permaneceram ao lado de fora esperando nosso aviso.

— Bom dia, sejam bem-vindos, sou Andrew, posso ajuda-los? — O único atendente — por ora, pelo movimento fraco e por estar cedo — nos atendeu.

— Só iremos dar uma olhada. — Respondi, indo em direção de uma Lamborghini com Mikael me acompanhando logo atrás.

— Qualquer coisa estarei a disposição. — Gritou para que ouvíssemos. Disfarcei enquanto pegava meu celular e enviava uma mensagem para Castiel. Segundos depois, Castiel e Will entraram conversando animadamente enquanto observavam os carros ao redor. Estavam disfarçando. O atendente os parou da forma como imaginei que faria. Castiel e Will começaram a distraí-lo com perguntas, agora era nossa hora de entrarmos em ação.

Já sabia que as câmeras não estavam mais mostrando as imagens atuais, Mikael ficou de cuidar dessa parte, o que com certeza foi Will.

Subimos as escadas tomando cuidado para não sermos notados. Abrimos a porta do escritório e adentramos, fechando a porta logo atrás.

— Rápido, vigio a porta. — Disse Mikael. Sentei-me na poltrona e mexi no mouse do computador, só para então descobrir que precisaria de código para acessar.

— Droga!

— O que? — Mikael perguntou olhando para mim.

— Código. E agora? — Ele olhou para mim por um tempo antes de ter uma ideia. Pegou seu celular e começou a digitar. — O que está fazendo?

— Perguntando ao Will se tem como nos ajudar por mensagem.

— Boa ideia. — Me levantei e fui para o lado de Mikael, observando a tela do seu celular e esperando a resposta de Will. Espero que ele sinta o celular vibrar em seu bolso.

Quando a mensagem chegou, corri para o computador e esperei que Mikael me dissesse os procedimentos.

— Ele está perguntando se é de números ou pode ter letras?

— Só números. — Ele assentiu e começou a digitar no celular, segundos depois veio à resposta.

— Ele disse que no pen-drive tem um chip, ele irá fazer uma configuração pelo celular e assim que terminar você irá colocar o pen-drive na CPU, ele fará a leitura e mostrará a sequencia de números do código. — Assenti e aguardamos, quando o celular de Mikael apitou avisando ser uma mensagem nova, ele olhou para mim. — Agora! — Rapidamente encaixei o pen-drive e esperei a leitura ser feita. Na tabela de números, os números 56974 ficaram vermelhos. Cliquei nos números indicados no teclado do computador, tendo total acesso ao sistema.

— Estou dentro. — Avisei empolgado. Mikael rapidamente veio ao meu lado e começamos a analisar tudo.

— Não temos tempo, abra as pastas de arquivos, e-mails e coloque tudo no pen-drive. — Assenti e fiz o que disse, passando todos os arquivos para o pen-drive. Os arquivos começaram a ser transferidos de forma lenta, me fazendo bater os dedos sobre a mesa. Com Mikael olhando a hora a todo momento, não estava me ajudando a manter a tranquilidade. Aquela porra iria demorar muito, sabe-se lá quantos milhares de arquivos deve haver dentro dessas pastas.

O celular de Mikael apitou novamente, com o mesmo me olhando assustado depois de ler a mensagem recebida.

— Estão subido, rápido, precisamos sair. — Mikael cochichou. Olhei para a tela do computador e estava em 95%, não podia simplesmente sair agora.

— Não, já está acabando...

— Justin, eles estão subindo, não conseguiram o segurar, precisamos ir. — Agora Mikael estava tentando puxar o pen-drive enquanto me puxava pelo braço.

— Não! — Puxei meu braço de volta e empurrei sua mão para longe do pen-drive. — Isso vai finalizar, e só então iremos partir. — Disse com firmeza, com ele me encarando sem reação. Olhamos na direção da porta quando ouvimos vozes e passos se aproximarem.

— Não se preocupem, já disse, não será incomodo nenhum, apenas iremos fazer um orçamento. — E então a porta da sala foi aberta.

POV. Kelsey

Estiquei meus braços e me espreguicei na enorme cama confortável. Já sabia que provavelmente a cama ao meu lado estaria vazia, Justin sempre acordava cedo e ia tratar de negócios, principalmente agora depois de uma semana longe do trabalho. Empurrei os lençóis e me sentei na cama, dando mais uma boa espreguiçada antes de levantar e ir ao banheiro.

Fechei a porta atrás de mim e quando me virei, dei de cara com meu reflexo. Ainda tinha algumas marcas de machucados no rosto, mas não estavam tão feias como há uma semana atrás.

Desci meu olhar e encarei minha barriga. Desde o acidente e a descoberta sobre essa criança, não tive um segundo sequer sozinha para assimilar tudo isso.

Havia um bebê em minha barriga nesse momento, tão pequeno, tão frágil, tão dependente de mim, que meus olhos se encheram de lágrima.

Estiquei minhas mãos e as pousei sobre minha barriga, tendo meu primeiro momento com meu filho.

— Bebê... — Sussurrei, sentindo uma lágrima escorrer sobre minha bochecha. — Eu prometo amá-lo e protegê-lo todos os dias. Nada de ruim acontecerá a você, eu prometo. — Fechei meus olhos e deixei o amor preencher meu coração. Eu já podia senti-lo, já podia sentir o seu amor.

— Kelsey? — Abri os olhos assustada ao ouvir a voz de Meg.

— Oi, Meg. — Abri a porta do banheiro enxugando minha lágrima, indo para o quarto. — Pode entrar. — A porta foi aberta e Meg colocou sua cabeça para dentro, tímida.

— Estou atrapalhando?

— Não, claro que não. — Sorri para ela e me sentei na beirada da cama. — Só acabei de acordar, estava no banheiro.

— É que Jenna me disse que Justin saiu hoje cedo e que estava sozinha, então...

— Espera ai, Justin saiu? — Franzi o cenho.

— Foi o que ela disse, e ele não está em casa... — Ela olhou a minha expressão e começou a entrar em pânico. — Desculpe, acho que falei demais, desculpe mesmo, eu já vou indo...

— Não, espera! — Ela parou no meio do caminho e voltou a se virar para mim. — Não tem problema, eu iria saber de todo jeito que ele não estava em casa. Ele deve ter ido resolver algo no trabalho, só isso. — Dei de ombros para tranquiliza-la, e de certa forma Justin sempre precisava de fato sair da mansão para resolver alguma coisa, só esperava que ele não fosse ao Demon antes de eu ir lá pessoalmente para encarar aquela vadia de frente.

— Só vim ver como estava já que está sozinha. — Sorri para ela e estiquei minha mão para que ela segurasse. Ela sorriu e veio em minha direção, segurando minha mão.

— Obrigada por se preocupar, mas realmente estou bem melhor, Justin que é um exagerado. — Dei risada ao lembrar-me da noite passada, Justin havia feito uma pilha de travesseiros entre nós dois, com medo de esbarrar em mim durante a noite e me machucar.

— Ele te ama, um amor verdadeiro, o que é bem difícil hoje em dia. — Ela disse se sentando ao meu lado, ainda de mãos dadas comigo.

— É. Ele realmente me ama, assim como eu o amo. — Respondi olhando para o nada, absorvendo toda essa realidade de amar tanto outra pessoa. Levantei meu olhar e olhei para Meg, então sorri para ela. — E você? Está namorando alguém? Gostando de alguém? Já teve um grande amor? — Arqueei uma sobrancelha para ela, com humor. Ela riu.

— Já tive um namorado sim, mas nunca de fato encontrei o amor verdadeiro. Tudo que faço agora gira em torno da minha mãe, é complicado sair e ter uma vida de uma adolescente normal nessas circunstancias. — Ela olhava para o nada ao dizer as palavras, com certeza fazendo um filme em sua cabeça da vida que qualquer garota de dezessete anos gostaria de ter. Uma mãe saudável, um pai vivo, um namorado atencioso, festas, pegar o carro escondido dos pais... tudo que uma adolescente normal faria. Tudo que foi tirado dela tão cedo.

— Eu sinto muito Megan, você merecia uma vida melhor. — Ela abriu um meio sorriso, enxugando rapidamente uma lágrima que resolveu escorrer.

— Só quero que ela permaneça viva, só isso. — Então ela começou a soluçar. — É tão difícil, sabe? Todo o tratamento, a quimio. Eu estou com tanto medo, Kelsey, com tanto medo. — Quando percebi, já estava a abraçando forte. Meg chorava de soluçar em meus braços, me abraçava com tanta força que comecei a chorar junto. Ela dava soluços tão altos que fiquei triste ao perceber que ela estava sobrecarregada, que estava carregando tudo sozinha. A envolvi em meus braços e beijei o alto de sua cabeça, enquanto silenciosamente eu tomava uma decisão.

POV. Justin

Quando completou 100%, a porta foi aberta no instante que o atendente entrava olhando para trás ao conversar com Castiel. O olhar de Castiel encontrou os meus e o pânico dominou o seu rosto.

Puxei o pen-drive rapidamente e segurei o braço de Mikael, o puxando para debaixo da mesa junto comigo.

— O que foi rapaz? Parece que viu um fantasma.

— Você tem razão, não estou bem. — Castiel respondeu fingindo uma voz de estar passando mal. — Tudo está girando.

— Opa! — Will disse ao provavelmente segurar Castiel depois de um falso pré-desmaio. — Pegue um copo de água, por favor? — O atendente assentiu e se retirou rapidamente da sala. — Rápido. Vão para o outro corredor e esperem ele entrar na sala antes de saírem. — Instruiu Will e assim fizemos, mas antes de sair, olhei para Castiel e fiz um aceno de cabeça para ele, o agradecendo. Eu e Mikael saímos da sala e viramos em outro corredor, nos escondendo. Quando o atendente subiu as escadas correndo e entrou na sala, eu e Mikael saímos em disparada.

Atravessamos a rua e entramos em meu carro, então Mikael avisou ao Will que já poderiam sair.

— Assim que voltarem iremos sair e dar uma analisada nos arquivos antes de irmos atrás do carro de Kelsey.

— Pode levar horas, tinha coisa pra caralho.

— Não subestime o poder de Will, ele vai procurar por arquivos que tenham o nome do carro de Kelsey, endereço do destinatário, tudo que possa envolver sua compra, sem necessariamente ter o trabalho de olhar todos os arquivos.

— Brilhante. — Tive que admitir. Quando Will e Castiel voltaram, cada um seguiu para o seu carro e nos afastamos do local. Paramos em um restaurante de merda na estrada, estava na hora do almoço e tínhamos muitos documentos para analisar.

Will abriu seu notebook e começou a fazer sua mágica enquanto devorávamos uma grande carne suculenta.

Meu celular vibrou encima da mesa com o nome "Amor" aparecendo na tela. Kelsey.

— Que fofo. — Mikael zombou ao olhar para o visor do meu celular. Revirei os olhos para o seu comentário e me retirei da mesa, indo para fora do estabelecimento.

— Oi amor, está tudo bem? — Perguntei assim que atendi.

— Estava, mas agora que me chamou de amor estou preocupada. Aconteceu alguma coisa? — Dei risada, mas ao mesmo tempo odiava a forma como ela conhecia todas as minhas manias.

— Claro que não, só estou de bom humor, minha mulher finalmente está em casa, estou de volta ao trabalho, tudo está indo bem.

— Por falar nisso, onde está? O almoço já está pronto...

— Não precisa me esperar, irei almoçar fora, mas logo estarei em casa.

— Os garotos estão na mansão, Justin, e ninguém sabe onde você está. Que trabalho é esse que não informou nada para sua equipe? — Droga. Suspirei e olhei para dentro do restaurante, onde Mikael, Castiel e Will estavam.

— Não precisei envolvê-los nisso, e é o meu trabalho, Kelsey, entendeu? Eu sei o que estou fazendo. Logo estarei em casa. — Então finalizei a ligação. Sei que ela ficaria puta, mas eu simplesmente não podia contar a ela o que estava acontecendo, que não podíamos confiar nas pessoas em nossa própria casa, ou que estava investigando quem havia feito isso. Seria muita coisa para ela absorver agora depois de tudo.

Voltei para dentro e me sentei onde estava.

— Conseguiu enrolar? — Perguntou Mikael.

— Não. Tive que dar um fora e desligar, provavelmente vai cuspir fogo quando eu chegar em casa. — Mikael riu.

— Ela é igualzinha a mãe, sem tirar e botar nada, idênticas. Jenna nunca aceitava minhas desculpas, tinha sempre que finalizar a ligação para ela não continuar com as perguntas, o que a deixava muito brava. — Ele riu de novo ao se lembrar, mas logo depois ficou sério ao perceber nossos olhares sobre ele. Não conseguia acreditar nisso, mas agora eu via que era verdade. Mesmo depois de dezenove anos, Mikael continuava perdidamente apaixonado por Jenna. — Bom... — Ele pigarreou. — Enquanto estava ao telefone, Will achou o que precisávamos. — Desviei minha atenção dele para Will, que virou o notebook em minha direção. Comecei a dar uma analisada em todos os arquivos em relação a mim e o carro de Kelsey. Toda a compra, peças, fabricantes, não havia nada de anormal, nenhuma peça sequer colocada por engano. Nem mesmo algum aparelho capaz de ouvir e registrar conversas.

O carro veio perfeitamente montado da forma como deveria ser, com suas peças certas, reforçando mais ainda a minha teoria de que alguém dentro da mansão havia feito isso.

— Pode não ter sido eles, Justin, já pensou nisso? — Disse Castiel.

— Ele tem razão. A pessoa que fez isso pode ser apenas um segurança que conseguiu ter acesso aos carros, justamente para você desconfiar de seus amigos. — Respondeu Will concordando com Castiel.

— Isso faz sentido, mas não quer dizer que ele possa confiar. — Indagou Mikael. Todos estavam certos, mas isso só aumentava a bola de neve cada vez mais.

Simplesmente não sabia qual decisão tomar.

POV. Kelsey

— Pode entrar. — Disse depois de ouvir as batidas de Jenna na porta. Coloquei meu celular de lado depois de uma conversa com Justin na qual havia me deixado irritada. Forcei um sorriso para Jenna assim que a vi entrar, fechando a porta logo atrás de si.

— Puxa, acho que nunca vou me acostumar com a beleza desse quarto. — Murmurou olhando ao redor de todo o luxo. — Meg me disse que queria falar comigo, o que foi?

— Sente-se aqui. — Indiquei o espaço ao meu lado na cama.

— Você está bem? — Disse preocupada, mas fez o que pedi, sentando-se ao meu lado.

— Estou sim, o que quero falar com você não tem nada haver comigo, tem haver com Megan. — Jenna franziu o cenho, mas permaneceu quieta, esperando que eu prosseguisse. — Quando ela e tia Beth voltarem para LA, preciso que volte junto com elas. — Jenna levantou em um pulo, com seus olhos confusos me fitando.

— Mas por quê? Não me quer mais aqui? Eu fiz alguma coisa que não gostou? — Ela falava rapidamente em desespero.

— Não, claro que não. — Me levantei e segurei suas mãos para tranquiliza-la. — Não tem nada haver comigo ou com nós duas, tem haver com Megan. Ela está tão sobrecarregada, com tanto medo, ela precisa de alguém ao lado dela nesse momento, por isso estou pedindo para ficar com elas.

— Mas e você? Ainda está se recuperando de um acidente, tem o bebê...

Mãe, eu estou bem. — Nós duas paralisamos e ficamos nos olhando. Pela primeira vez eu havia falado a palavra "mãe" de forma tão espontânea. Sempre a chamei de Jenna, mesmo depois de descobrir que era minha mãe biológica, mas dessa vez saiu de forma tão espontânea que nem eu mesma havia percebido. Jenna apenas abriu um sorriso com seus olhos marejados em lágrimas, mas não de tristeza, ela estava completamente feliz. Sorri para ela e nos abraçamos, um longo e intenso abraço.

— Tudo bem, minha filha. Se irá se sentir melhor comigo fazendo companhia a sua prima, irei fazer isso. — Murmurou enquanto me abraçava forte. Soltei um suspiro de alívio, deitando minha cabeça em seu ombro e desfrutando do seu abraço reconfortante.

— Obrigada, mamãe. 

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