Bora Bora - Parte 1
POV. Justin
Eu já tinha noção que era isso que iria acontecer. Noite passada mal havia conseguido dormir pensando sobre isso, e eu estava certo. Mikael iria fazer de tudo para se aproximar dela, e isso eu não podia permitir.
Preciso mantê-la sempre por perto, não vou deixar oportunidades para Mikael se aproveitar.
Kelsey era ingênua, mesmo não querendo admitir, mesmo sendo quente e ousada entre quatro paredes. Mas nesse mundo que eu vivo, de trapaças, mentiras, ela era ingênua, e eu sabia que Mikael iria usar isso ao seu favor.
Bancar o pai arrependido não combinava com ele, e eu não vou deixá-lo usar isso para nos afastar.
— Eu vou conversar com ele, Justin, deixe comigo. — Jenna disse ficando entre mim e Mikael. Não desviei meus olhos dos dele, continuei o encarando. — Por favor, Justin. — Jenna suplicou, dessa vez me fazendo olhá-la. Voltei a olhar para Mikael e depois para Jenna de novo, até que assenti e disse:
— Mas ele não entra, conversem lá fora, e o tire daqui. — Então me virei e fui na direção em que Kelsey havia ido. Encontrei apenas Caitlin na cozinha tomando seu café da manhã. — Onde está Kelsey?
— Foi pra piscina, disse que precisava ficar sozinha. — Segui direto para a piscina, Kelsey estava sentada na beirada com suas pernas dentro da água com um copo de suco em suas mãos. Ela olhava para os seus pés enquanto os balançava na água, com seu copo em suas mãos balançando e fazendo o gelo tilintar contra o vidro.
Me aproximei dela e me sentei ao seu lado, atraindo sua atenção. Coloquei minhas pernas para dentro d'água, assim como ela, e fiquei observando os meus pés.
— Fiz da sua vida um desastre. — Ela murmurou me fazendo sorrir.
— Ela já era um desastre, agora está mais pra uma vida infernal. — Ela olhou para mim sorrindo e então depois começamos a rir. Segurei sua mão livre depois que voltamos a ficar sérios e a apertei. — Não quero que fique pensando isso, você mudou totalmente sua vida para fazer parte da minha, então é minha vez de retribuir.
— Mesmo tendo que aturar seu maior inimigo sendo meu pai? — Ela me olhou e arqueou uma sobrancelha com um olhar divertido.
— Mesmo assim. — Soltei sua mão e passei meu braço ao redor do seu ombro, puxando-a para perto. Ela me olhou imediatamente e sorriu, apoiando sua cabeça em meu ombro. — O que foi?
— Nada não. — Ela se inclinou e beijou meus lábios delicadamente. Com minha outra mão eu segurei seu rosto e intensifiquei o beijo. Quando estávamos quase perdendo o fôlego, me afastei e sussurrei entre o beijo:
— Viaja comigo? — Ela se afastou para olhar em meus olhos, confusa.
— Viajar? Para onde?
— Vai ser uma surpresa. Seu aniversário está chegando e muita coisa aconteceu em pouco tempo. — Fiquei em silencio por um tempo. Sua mão apertando a minha em solidariedade me fez perceber que ela sabia do que eu estava falando. Da morte dele, da descoberta do seu pai biológico, tudo em poucos dias. — Ninguém está em clima para festas e aniversário, então vamos fazer uma viagem, apenas nós dois, fugir disso tudo por uns dias. Eu estou precisando, e você mais do que ninguém. — Ela olhou para o outro lado e pensou a respeito.
POV. Kelsey
Ele estava certo. Tudo que eu menos queria agora era uma festa de aniversário, não fazia sentido nenhum depois de tudo que aconteceu nesses últimos dias. Viajar e fugir disso tudo por um tempo me parecia uma boa ideia.
— Iríamos que dia? — Olhei para ele.
— Amanhã mesmo, seu aniversário é em dois dias, então amanhã de manhã já iremos partir.
— Ficaríamos quanto tempo?
— Pensei em uma semana inteira, quero fugir dos negócios, de tudo.
— Sem telefonemas ou ficar resolvendo assuntos à distância?
— Sem telefonemas, prometo. Apenas eu e você. — Olhei para ele em busca de algum deslize, mas ele estava falando sério. Sorri e dei um selinho demorado.
— Então estou gostando disso, vou amar passar meu aniversário em um lugar calmo e longe de tudo.
— Então está tudo certo, arrume sua mala. — Ele disse se levantando e depois me olhando de cima com um sorrisinho malicioso. — E leve muitos biquínis sexys. — E piscou para mim, logo se afastando. Dei risada e terminei de beber meu suco antes de voltar para cozinha.
Biquínis. Então com certeza seria algum lugar tropical. Já estava ansiosa. Tudo que eu mais precisava era de uma boa praia, dormir ao som da água do mar e tranquilidade.
Voltei para cozinha mais animada do que eu estava antes.
— Já sei, teve rapidinha na piscina? — Caitlin tentou adivinhar, com Nolan e Chaz começando a rir. Eles estavam tomando café da manhã.
— Não. — Dei língua para ela — que ficou emburrada — então lavei meu copo e o coloquei no lugar. — Apenas vou ir arrumar minhas malas porque tenho uma viagem amanhã.
— Como assim? — Caitlin quase caiu da cadeira. Dessa vez foi a minha vez de rir. Eu sabia que ela iria morrer de curiosidade.
— Eu e Justin queremos passar meu aniversário longe de toda essa confusão.
— Realmente é uma boa ideia, Justin não está muito bem. — Christian disse adentrando na cozinha e pegando leite na geladeira.
— Vai ser bom para vocês dois, aproveitem. — Disse Nolan com a boca cheia de pão, me fazendo rir. Aproximei-me dele e beijei sua bochecha, depois baguncei os cachinhos do seu cabelo. Ele sorriu para mim depois dessa demonstração de afeto, e ficou mais nítido do que nunca que tínhamos uma relação de irmão e irmã.
— Concordo com eles, e é bom que vamos ter um tempinho de folga também. — Murmurou Caitlin bebericando seu café.
— Faça ele bastante feliz nessas férias, se é que você me entende. — Chaz começou. — Quando Justin está feliz, nós também ficamos felizes, assim ele não enche tanto o saco. — Demos risadas.
— Eu ouvi isso. — Justin adentrou na cozinha.
— E eu vou arrumar minha mala. — Passei por Justin — que aproveitou para dar um tapa em minha bunda — e subi as escadas, mas parei no meio do caminho quando escutei alguém me chamar. Olhei para trás e vi Jenna entrando. Desci os degraus que havia subido e fui até ela.
— Você está bem? — Jenna perguntou acariciando meus cabelos.
— Na medida do possível, sim, e você?
— Digo o mesmo. — Ela sorriu, mas eu sabia que estava forçando. Jenna não estava bem, e como poderia estar? Ela passou por muitos altos e baixo até finalmente chegar até mim, ter o meu perdão e ainda no final acaba descobrindo que foi traída e seu antigo amor está vivo.
Se eu achava que minha vida era uma merda, a da Jenna já era uma reviravolta antes mesmo de eu nascer.
— Eu e Justin iremos fazer uma viagem para o meu aniversário, tudo bem pra você?
— Claro, saia desse lugar, só quero o melhor pra você.
— Mas e você? Como está se sentindo em saber que Mikael está vivo? — Notei seu corpo tenso assim que pronunciei seu nome. Em seu olhar havia alívio, e felicidade, mas também havia tristeza e medo.
— Foi uma grande surpresa, Kelsey, só isso que tenho a dizer, não tive tempo o suficiente para conseguir processar isso tudo, às vezes acho que vou enlouquecer.
— Então somos duas. — Sorri para ela em solidariedade. Jenna retribuiu o sorriso e me abraçou forte.
— Só quero que seja feliz. — Pensei em Justin e em todos que ainda estavam ao meu redor.
Na medida do possível eu sou Jenna, eu sou.
Eu e Justin nos acomodamos em nossas poltronas enquanto a nossa acompanhante de voo se apresentava como Stela. Justin pediu seu inseparável uísque enquanto eu decidia ficar apenas no suco de abacaxi.
Ficaríamos uma semana em um lugar que eu ainda não sabia onde era, mas os vários biquínis que Justin me mandou levar fez eu ter minhas várias suspeitas de que teríamos dias ensolarados e muitas praias.
O piloto nos orientou a permanecermos sentados durante a decolagem.
— Quando tivermos autorização para levantar, quero que se dirija para aquela última porta. — Justin apontou para um corredor atrás de mim onde havia duas portas, a primeira eu sabia que era um banheiro, a segunda eu nunca cheguei a entrar.
— O que tem ali? — O sorriso malicioso se abriu em seu rosto, com um desejo caloroso se espalhando pelo meu corpo.
— Um quarto com uma cama redonda maravilhosa. — Senti minha intimidade latejar.
— Vai dar tempo?
— Tempo suficiente para dar bons orgasmos. — Senti um frio na barriga e a ansiedade crescer dentro de mim. Transar nas alturas era algo diferente e excitante.
Quando fomos liberados para andar normalmente pelo jatinho, Justin olhou para mim e levantou uma sobrancelha como se estivesse dizendo: "O que está esperando?".
Virei todo meu suco e me levantei, indo para a última porta. Quando a abri, vi um espaço confortável para um quarto em um avião. O cômodo não era tão grande, mas era maior do que eu imaginava. Havia uma cama grande e redonda, igual a que Justin havia descrito.
Fui até ela deixando minhas roupas espalhadas pelo chão, trilhando o caminho até a cama. Deitei-me sobre a mesma estando completamente nua, deitando de bruços empinando a bunda e agarrando o travesseiro, em uma posição bem sexy.
Quando Justin abriu a porta, ele estava carregando consigo uma garrafa de champanhe, mas nenhuma taça. Ele parou por um segundo em surpresa quando me viu na cama, mas logo abriu um sorriso malicioso e olhou para o meu corpo com devoção.
Ele deixou o champanhe em uma mesa por perto e a cada passo que ele dava em minha direção, ele ia pegando as minhas peças de roupas que estavam espalhadas pelo caminho enquanto as levavam até o seu rosto para sentir o meu cheiro.
— Sempre tão cheirosa. — Ele se aproximou deixando as roupas de lado e então deitando de leve o seu corpo sobre as minhas costas nuas. Ele começou a trilhar beijos em minha nuca, ombros, costas, até chegar em minha bunda e mordê-las. Soltei um gemido abafado. Eu já estava completamente excitada com todo esse joguinho.
— Vira-se e cruze as pernas. — Fiz o que ele ordenou, virei meu corpo ficando de frente a ele, cruzando minhas pernas. Ele se afastou e pegou a garrafa de champanhe. Olhei para ele em busca de respostas, não sabia o que ele iria fazer com aquilo. — Confia em mim? — Perguntou, notando meu olhar duvidoso.
— Depois de tudo que já vivemos você ainda me pergunta? — Ele abriu um sorriso e então se aproximou, se ajoelhando na cama, ficando bem em frente as minhas pernas cruzadas. Eu ainda não havia entendido o que ele iria fazer, até que ele reergueu a garrafa e aos poucos o líquido gelado escorria sobre minha intimidade.
Justin iria fazer de mim sua taça de champanhe.
Com as pernas cruzadas, ele deixava um pouco do líquido borbulhante no meio das minhas pernas. Quando ele se deu por satisfeito, deixou a garrafa na mesa ao lado e aproximou seu corpo por cima do meu,, me observando com um olhar sedutor e penetrante.
Então Justin enfiou seu rosto entre as minhas pernas e começou a sugar todo o líquido que havia jogado sobre a minha intimidade.
Arqueei as costas com força, agarrando o lençol com força enquanto soltava um gemido alto.
Quando ele terminou de beber o líquido, começou a chupar meu clitóris, me fazendo abrir as pernas sem nenhum pudor, era isso que eu queria.
Segurei seus cabelos com força enquanto ele me chupava com força, às vezes me fazendo gritar.
Justin parou de repente e subiu seu corpo sobre o meu, afastou minhas pernas e enfiou dois dedos na minha intimidade. Ele apoiou sua testa na minha enquanto movimentava seus dedos violentamente dentro de mim, me fazendo observa-lo nos olhos enquanto meus gemidos invadiam o cômodo.
— Olhe para mim. — Ordenou quando fechei meus olhos ao sentir o ápice. Mas era isso que ele queria, ele queria que eu estivesse a mercê dele, queria me mostrar como era bom estar com ele. E eu sabia que isso era por causa de Mikael.
Cheguei ao orgasmo gritando enquanto meu corpo tremia violentamente. Com certeza esse havia sido o melhor orgasmo da minha vida. Justin rapidamente desabotoou sua calça com seu membro duro dentro da sua boxer preta. Acariciei seu membro sobre a boxer e então coloquei seu membro ereto para fora. Olhei maliciosamente para ele e chupei com força.
Justin gemeu roucamente me deixando mais excitada e ansiosa para tê-lo dentro de mim.
— Não, eu vou gozar. — Ele disse me afastando e então virando meu corpo de bruços sobre a cama. Justin pegou um travesseiro e colocou abaixo de mim para deixar minha bunda bem empinada, então abriu bem minhas pernas e subiu seu corpo sobre mim, encaixando seu membro em minha intimidade.
Deitada de bruços, Justin deitou seu corpo sobre minhas costas enquanto seu corpo se movimentava rapidamente para cima e para baixo, com suas estocadas fortes e profundas.
Estiquei meus braços e agarrei a ponta do colchão, com meus gemidos se misturando com o barulho do corpo de Justin se chocando contra o meu com violência.
Justin esticou seus braços para segurar minhas mãos, então ambos soltamos gemidos altos enquanto o orgasmo fazia os nossos corpos tremerem compulsivamente.
Justin desabou sobre minhas costas tirando lentamente seu pênis de dentro de mim, com seu líquido quente escorrendo pela minha intimidade.
— Uau. — Murmurei. Justin virou seu rosto para encarar o meu e então rimos. Ele jogou seu corpo para o lado, saindo de cima de mim e então me puxando para perto. Deitei minha cabeça sobre seu peito e pude ouvir seu coração batendo tão rápido quanto o meu.
— Eu adoro essa posição de bruços. — Murmurou ofegante.
— Eu também gosto, é bem prazerosa.
— Poderia ser ainda mais. — Ele arqueou uma sobrancelha para mim, com um sorrisinho em seu rosto. Olhei para ele com cenho franzido, até entender o que ele quis dizer.
— Nem morta que eu vou dar o meu rabo. — Justin soltou uma gargalhada.
— Quem sabe até o final dessa viagem eu não faça você mudar de ideia? — Disse virando seu corpo para cima do meu, com suas mãos acariciando minha coxa enquanto espalhava beijos pelo meu pescoço e chupava meus seios.
— No-s se-us sonhos, Bi-eber. — Murmurei gaguejando, já ficando completamente perdida e excitada com os beijos e carícias.
Quando finalmente chegamos, eu surtei assim que olhei pela janela e vi aquela maravilhosa água cristalina. Estávamos em Bora Bora, uma ilha de Sotavento localizada em um território ultramarino francês no Oceano Pacífico.
Aquele lugar era a coisa mais linda que eu já havia visto.
— Justin, que lugar incrível. — Murmurei enquanto descia as escadas do jatinho e olhava para todo aquele oceano. O sol estava se pondo naquele horário, deixando o céu em um tom alaranjado.
— Nada melhor do que o mar para desestressar e ter um ótimo aniversário. — Ele envolveu seu braço ao redor do meu ombro enquanto olhávamos para o sol se pondo. Era tão lindo.
Nossas bagagens começaram a serem levadas para uma lancha perfeitamente luxuosa.
— Vamos ficar em um barco?
Ele deu risada.
— Não, mas para chegarmos a nosso resort, precisamos ir de barco. Ele basicamente fica sobre o mar, só podemos chegar até lá de barco. — Justin estendeu sua mão para eu acompanha-lo, e mesmo um pouco aflita, segurei sua mão e entrei naquela lancha maravilhosa.
Já estive em outras lanchas antes junto com Scarlett ou Jered, mas nada comparado a essa.
Nosso passeio não durou muito tempo, logo avistamos o maravilhoso resort todo iluminado. A lancha encostou e havia um rapaz com uma camiseta branca com o nome do resort para nos ajudar.
Logo eu e Justin já estávamos andando pelo píer de madeira, acompanhando o Miguel que nos guiaria até o nosso quarto. As suítes eram separadas, não era um grande hotel de andares, cada suíte ficava reservada em um determinado local da ilha.
— Essa é a suíte de vocês, tenham uma boa estadia. Com licença. — O moreno com seus óculos de grau disse se afastando depois de deixar nossas bagagens. Olhei ao redor e fiquei maravilhada. O chão era de vidro, você podia ver todos os peixes, os corais, tudo que existia de magnífico no oceano. A cama King Size estava enfeitada com pétalas de rosas vermelhas. O outro lado do quarto havia uma mesa enorme com frios, frutas, champanhe e velas decorativas, dando ao ambiente um ar romântico e charmoso.
Olhei para a porta da varanda e fui até ela, assim que a abri, dei de cara com o mar. Olhei para Justin assustada e o mesmo sorriu. Havia uma parte de madeira com espreguiçadeiras, mas depois disso havia uma escadinha indo direto para o maravilhoso mar.
Você nem precisava sair da suíte para ir ao mar, era só ir até a varanda e se jogar dali mesmo.
— Gostou?
— Está falando sério? Isso é maravilhoso, Justin.
— Ainda não acabou. — Ele pegou em minha mão e me puxou de volta para quarto, agora em cima da cama havia uma grande caixa preta fechada e ao lado dela uma caixa preta média e outras duas caixas pretas pequenas. Isso não estava aqui quando entramos. — Coloquei quando não estava vendo, quero que use o que está nessas caixas, tem outro quarto aqui dentro dessa mesma suíte. — Justin olhou para um corredor a nossa direita e eu acompanhei com o olhar, no final do corredor realmente havia um outro quarto. Meus Deus, essa suíte era enorme. — Irei para lá me arrumar enquanto você se arrume aqui. — Seus lábios encostaram aos meus levemente, me fazendo querer mais, muito mais, mas logo ele se afastou e foi para o outro quarto.
Olhei para todas aquelas caixas e comecei pela maior, já tendo as minhas suspeitas do que deveria ser. Assim que a abri, havia um tecido preto maravilhoso que quando tirado da caixa, se exibiu em um vestido elegantíssimo, com abertura nas costelas e longo até os pés, mas havia uma fenda enorme na parte direita do vestido, para deixar apenas a perna direita amostra.
— Uau. — Sussurrei para mim mesma. Abri a caixa menor e fiquei de boca aberta com o maravilhoso Scarpin vermelho. Corri para as outras caixas e dei de cara com joias maravilhosas.
Os brincos eram dourados com uma pedra enorme no meio, onde em cima havia quatro diamantes formando uma borboleta e logo acima uma única pedra de diamante. Era o brinco mais lindo que eu já tinha visto.
Nas outras duas caixas havia uma pulseira com três bolinhas de ouro e um lindo anel com uma grande pedra dourada.
Justin se superou dessa vez.
Fui até o banheiro da suíte e tomei um banho rápido antes de começar a me arrumar. Quando já estava pronta, fui até a suíte de Justin e dei três batidinhas em sua porta.
— Pode entrar. — Quando a abri, encontrei Justin apoiado no batente da porta que dava para varanda, admirando o mar. Ele virou para mim com seu maravilhoso smoking preto. Ele estava muito gostoso naquela roupa. Justin riu me fazendo sair dos meus devaneios, então veio em minha direção. — Sei que está com pensamentos impróprios nesse momento, mas não temos tempo, e você está deslumbrante. — Ele disse pegando em minha mão e me conduzindo para fora da suíte.
— Não temos tempo? Como assim? — Tentava acompanhar os passos apressados de Justin enquanto tentava não cair com a calda do vestido.
— Você vai ver. — Ele sorriu e me direcionou para o píer de madeira.
— Vamos voltar para o barco? — Perguntei confusa.
— Sim. — Olhei para ele e esperei por mais informações. Ele olhou para mim e riu. —Deixa de ser curiosa, logo você verá. — Outro rapaz do resort nos ajudou a entrar na lancha, e logo Justin estava indo em direção as escadas que levava ao segundo andar. Fui até ele o xingando mentalmente por ter me feito calçar Scarpin vermelhos sendo que iríamos para um barco, mas então quase enfartei ao vê-lo atrás do volante.
— O que vai fazer? — Olhei para ele espantada.
— Pilotar, o que acha que estou fazendo? — Então ele pegou um comunicador e perguntou se estava tudo limpo, assim que teve autorização, Justin começou a nivelar o barco, indo em direção ao mar aberto.
— Você sabe fazer isso?
— Se não soubesse não estaria fazendo, apenas sente-se e relaxa. — Respirei fundo e me sentei em um grande poltrona que havia por perto. O céu estava escuro e o mar negro, mas a lua e as estrelas brilhavam como nunca no céu e meus cabelos voavam agressivamente contra a força do vento.
Depois de alguns minutos, Justin parou a lancha e jogou a âncora.
— Venha aqui. — Ele estendeu sua mão para eu segurá-la, e assim eu fiz. Descemos as escadas voltando para o primeiro andar, então fomos para a parte da frente do barco, onde dei de cara com uma linda mesa de jantar.
— Ai meu Deus, Justin.
— Isso não é tudo, venha aqui. — Ele me puxou para a ponta da lancha, onde ficamos cara a cara com o mar.
— Por favor, me diz que não vai esticar meus braços igual em Titanic. Sei que está tentando ser atencioso e romântico, mas isso é de mais.
Ele gargalhou alto.
— Não, é algo muito melhor, veja, está quase na hora.
— Para que? — Olhei para ele confusa. Justin olhou seu relógio e então disse:
— Quatro, três, dois, um... — E então uma chuva de luzes coloridas iluminou o céu escuro. Olhei para tudo maravilhada, com todas aquelas cores vibrantes. — Meia noite. Feliz aniversário, amor.
PS: DESCULPA PELO ATRASO. Gente, esse mês de dezembro está super corrido pra mim, viajei esse fim de semana e vou viajar de novo segunda que vem. Então desculpa mesmo pelo atraso. Segunda que vem eu irei viajar (vou para casa da minha melhor amiga, algumas de vcs devem conhecer, é a Clélia, autora de Runaway Love) então se eu não conseguir escrever 3 capítulos ainda essa semana, é bem provável que vcs irão ficar 2 semanas sem AFG (mas sábado agora dia 12 eu irei postar normalmente).
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