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Verdades Secretas

Eu sabia exatamente onde estava. Exatamente com quem eu estava, mas eu não me sentia dessa forma. Parecia que a mansão havia ficado diferente, os corredores, as paredes, até as pessoas.

Não me sentia no mesmo lugar de sempre, mas eu sabia o porquê.

Tudo estava desmoronando sobre mim neste lugar, qualquer pessoa se sentiria assim.

Quando o Dr.Bolton e Christian se retiraram do escritório, ficamos apenas eu e Justin quietos, sem dizer absolutamente nada por um longe tempo.

— Precisamos resolver o que vamos fazer até os exames ficarem prontos. — Justin quebrou o silêncio, e ele estava certo, precisávamos decidir o que iríamos fazer.

— Acho que é melhor eu ficar em outro quarto, só até os exames ficarem prontos. — Ele olhou para mim e depois desviou o olhar.

— Concordo. — Ele pigarreou e arrumou sua postura, eu sabia o que ele estava tentando fazer, estava tentando se mostrar forte e que aquilo não o afetava.

— Vai dar tudo certo, ok? Não vamos pensar no pior.

— Vou tentar. — Ameacei me levantar da poltrona, mas Justin esticou sua mão.

— Espere, sente-se, eu quero dizer uma coisa. — Voltei a me sentar e encarei os seus olhos. — Isso não muda o que sinto por você...

— Justin, não...

— Espere! — Me interrompeu. — Me deixa terminar — Engoli em seco e comecei a sentir meus olhos queimarem. Não quero falar sobre sentimentos, não agora, não nessa situação. — Isso não muda em nada, tudo que eu quero fazer nesse momento é pegá-la, apertar seu corpo contra o meu, beijar o seu pescoço e sentir o seu cheiro.

— Justin... — Me remexi desconfortável.

— Cala a boca, Kelsey, só quero que saiba que não muda absolutamente nada, e sei que pra você também. Não a vejo dessa forma, e sei que você também não.

— E esse é meu maior medo. — Minha voz saiu falhada, estava tentando segurar as lágrimas. — E se não conseguirmos nos controlar até lá? E se quando chegar o resultado e der positivo? Eu não vou suportar saber que tínhamos suspeitas de sermos irmãos e mesmo assim dormíamos juntos, é errado.

— Eu sei, acha que eu não sei disso? Mas tudo em você eu quero, eu quero mais e mais, e isso não vai mudar.

— Se der positivo, vai ter que mudar. — Uma lágrima escapou, mas eu continuei mantendo meus olhos firmes nos dele. — Até descobrirmos a verdade, aconselho nos afastarmos, se der positivo no final, vamos estar mais acostumados a ficarmos afastados um do outro.

— Isso é sério? — Ele riu ironicamente. — Você quer mesmo que mantemos distância? Acha que essa é a solução?

— Sim, acho. — Disse rapidamente, completamente convicta, mas no fundo eu não sabia se estava completamente correta. — Se der positivo já vamos estar afastados, depois só vamos continuar assim. Se der negativo, eu volto pra você sem pensar duas vezes, me jogo nos seus braços e fico ao seu lado para sempre. — Seus olhos estavam marejados, assim como os meus, ele me olhava fixamente antes de responder.

— Vai ser difícil me afastar.

— Para mim também, sei lá, faça tudo que for facilitar isso pra você. — Minha voz saiu falhada, com mais lágrimas se escorrendo pela minha bochecha. Justin cruzou o cenho.

— O que quer dizer?

— Você sabe o que quis dizer. Festas, putas, tudo que possa ajuda-lo a se manter afastado, você faça, só não pense em mim. — Me levantei e sai rapidamente do escritório, já sentindo as lágrimas me sufocarem. Eu precisava chorá-las, coloca-las para fora antes que eu enlouquecesse.

A pior coisa do mundo que eu poderia ter feito era isso, autorizar o homem que eu amo a sair com outras, viver em festas, tudo para se afastar de mim, para a nossa segurança. Para a segurança dele próprio.

POV. Justin

Não conseguia acreditar que ela havia mesmo autorizado algo assim. Sei que é realmente importante nos afastarmos, mas não conseguia acreditar que ela autorizaria algo assim nessa proporção.

Os caras entraram no escritório, balancei minha cabeça e suspirei, afastando os pensamentos e me concentrando no presente.

— Vocês estão bem? — Perguntou Ryan.

— Sim e não, não estamos brigados, mas ela achou melhor nos afastarmos.

— Acho uma decisão sábia, você não é muito do tipo que se controla. — Respondeu Christian brincando, tentando amenizar o clima ruim.

— Que bom que sabem. — Sorri levemente, tentando mostrar que estava tudo bem, mas eu sabia que não estava.

— Vamos agora? — Nolan quis saber.

— Sim, agora, sem mais enrolação, quero ao máximo juntar as peças de tudo isso o mais rápido possível. — Todos assentiram e me seguiram assim que eu saí do escritório. Conferi a arma em minha cintura, para verificar que ela realmente estava ali. Já estava tão acostumado a andar armado que às vezes parecia que ela não estava ali.

Entrei em minha Range Rover, não queria usar minha Lambo ou a Bugatti apenas para ir ao hospital.

Quando estacionamos no local, alguns seguranças permaneceram no local enquanto outros me acompanham, mas todos com roupas discretas, não roupas pretas como o normal. Não queria assustar ninguém, muito menos ao médico que precisava entrar em contato.

Dr. David. Era ele que eu precisava encontrar.

Quando cheguei à recepcionista os meus seguranças se espalharam, mas se mantendo por perto o suficiente para agirem se algo de errado acontecer. Apenas, Ryan, Christian, Nolan e Chaz permaneceram ao meu lado.

— Como posso ajudá-lo? — Perguntou uma moça negra que aparentava ter trinta e poucos anos com seus cabelos amarrados em um coque.

— Gostaria de saber se o Dr. David se encontra.

— Quem gostaria?

— Bieber, Justin Bieber. Realmente preciso falar com ele.

— Aguarde só um momento, senhor. — Ela se levantou e cochichou algo no ouvido de uma enfermeira, a mesma me olhou e depois assentiu para a recepcionista, se retirando logo depois e desaparecendo pelo corredor. — A enfermeira foi verificar se o Dr. David está. — Avisou quando voltou para o seu lugar.

— Mas não tem como você verificar no computador a entrada dele? — Christian se entremeteu e eu deixei, ele sabia melhor dessas coisas do que eu.

— Não senhor, nosso sistema está fora do ar, mas aguardem, logo ela retornará. — Bufei entediado e me afastei, com eles me seguindo.

— Ela está mentindo. — Afirmou Christian. — Todos os médicos e enfermeiros devem estar nos registros de entrada e saída, ela está mentindo.

— Ela disse que o sistema está ruim. — Disse Chaz.

— É mesmo? Olha para lá. — Ryan disse olhando para uma salinha ao lado onde dava perfeitamente para ver um computador ligado com os registros do hospital. O sistema estava sim funcionando. Filha da puta.

— O que vamos fazer? Tentar invadir e olharmos nós mesmos? — Perguntou Nolan.

— É arriscado, além de ter gente na sala tem as câmeras, não sabia que iríamos precisar entrar no sistema, não trouxe meu notebook para isso.

— Droga, se isso não der certo vamos ter que pensar em algo, e rápido.

— Sr.Bieber? — Ouvi a mesma filha da puta me chamar. Voltei até ela com os caras me acompanhando.

— E então? Ele está ou não?

— A enfermeira acabou de me informar que ele entrou em uma cirurgia de seis horas, sinto muito, ele não poderá atendê-lo.

— Sem problemas, eu espero.

— É... O senhor irá esperar? Por seis horas? — Sorri ao ver o choque em seu rosto.

— Exatamente gatinha. Vou ficar aqui e esperar. Vocês não se importam, não é mesmo? — Perguntei olhando para eles que balançaram a cabeça juntos.

— Sem problemas. — Responderam em uníssono. Voltei a olhar para ela com um sorriso debochado no rosto.

— Viu só, não é um problema. — Me afastei do balcão da recepção e me sentei na sala de espera.

— Olha, eu falei que não me importava, mas me importo sim, são seis horas. — Disse Nolan nos fazendo rir, enquanto se sentava na poltrona de frente para mim.

— Vamos reversar. Perto do almoço dois ficam aqui enquanto os outros três vão almoçar, depois de uma hora, voltam de novo e os outros dois que ficaram, vão almoçar, e assim por diante, só para não ficarmos aqui trancados o tempo todo. — Sugeriu Christian.

— É uma boa. — Comentei. — Só sei que não saio daqui até eu falar com esse cara.

POV. Kelsey

— Christian acabou de me enviar uma mensagem avisando que o que eles foram resolver vai levar horas, então, o que quer fazer? — Caitlin disse se jogando na cama do meu novo quarto enquanto eu dobrava minhas roupas que estavam em cima da cama para coloca-las no Closet. Peguei o quarto de visitas que ficava ao lado do quarto de Caitlin depois da própria ter implorado tanto.

— Você eu não sei, só sei que eu já sei o que vou fazer e isso não incluiu você.

— Olha como você fala comigo sua safada. — Ela pegou o travesseiro e jogou em mim, me fazendo rir. — Se esqueceu de que sou sua segurança agora? Aonde você vai eu vou atrás, como sua sombra, não, melhor, como sua alma, bem coladinha em você.

— Credo. — Joguei o travesseiro de volta pra ela e nós duas começamos a rir.

Depois do que aconteceu mais cedo no escritório de Justin, arrumar minhas roupas me ajudou a finalmente parar de chorar e me distrair. Não iria suportar vê-lo em festas ou com outras mulheres, mas eu sabia que era necessário. Justin não iria parar, ele nunca para até conseguir o que mais quer, ele não iria desistir de mim fácil, eu precisava usar tudo ao meu favor para ajuda-lo a se esquecer de mim nem que seja só por alguns dias.

— Que lugar secreto é esse que eu não posso ir? — Quis saber.

— Não é lugar secreto, só não posso te levar porque não sei se tenho autorização pra isso.

— Meu Deus, quanto mistério. Sinto muito, se Justin souber que deixei sair daqui sozinha ele vai me esfolar viva. Eu já fiquei preocupada noite passada quando desapareceu, não posso deixar isso. Você já é marcada, Kells, já sabem que você pertence à equipe do Bieber, sem chances de sair sozinha. Ou você me leva junto, ou fica em casa, a decisão é toda sua.

Eu dirigia minha Mercedes enquanto Caitlin cantarolava a música Problem da Natalia Kills que estava tocando na rádio naquele momento. Não tinha mais o número de Castiel e não havia outra forma de avisar que eu estava indo encontra-lo e levando Caitlin comigo. Não sei se ele iria gostar, mas Caitlin me colocou contra parede, acabei não tendo escolha.

Assim que estacionei em frente ao restaurante (que estava movimentado por ser horário de almoço), Caitlin desligou o som e olhou para mim.

— Esse é o seu lugar secreto? Desculpe amiga, mas já estive aqui duas vezes, não é tão secreto assim, aconselho a descobrir outro.

— Cala a boca, Caitlin. — Dei risada e saí do carro com ela me acompanhando.

— Você está muito abusada, ein, não se esqueça de que eu tenho uma arma.

— Você nunca teria coragem de usar em mim. — Dei uma piscadela para ela.

— Não me subestime, Jenner. — Ela colocou seu braço ao redor do meu ombro e nós duas rimos. Seguimos assim abraçadas indo em direção ao restaurante. — Que bom que já estamos em um restaurante, estou faminta.

— Não viemos aqui pra isso. — Ela me olhou com o cenho franzido, mas antes de perguntar, me direcionei a recepcionista que ficava na entrada do restaurante. — Castiel ou Zeke se encontram, por favor? — Caitlin estava entretida olhando o ambiente, mas quando se deu conta do nome que eu perguntei, ela me olhou rapidamente com os olhos arregalados.

— Hoje eles estão de folga, devem estar lá em baixo, posso pedir para alguém leva-la.

— Não precisa, conheço o caminho. Obrigada. — Ameacei entrar, mas ela me impediu.

— Se vai até lá é melhor ir pela porta dos fundos.

— Ah sim, claro, me desculpe, obrigada de novo. — Me afastei dela e segui em direção à rua direita para dar o contorno pelo restaurante e encontrar a porta dos fundos.

— Ei, espera. — Caitlin me gritou me fazendo parar e encará-la.

— Viemos aqui encontrar Castiel? Aquele Castiel?

— Sim, o próprio.

— Desde quando voltaram a se encontrar? — Ela estava completamente chocada, não era pra menos.

— Desde ontem à noite, eu o encontrei por pura coincidência e ele me ajudou.

— E por isso já está vindo aqui atrás dele?

— Caitlin. — Bufei entediada. — Eu o perdoei, talvez não completamente, mas sim. Ele mudou muito e sei que se importa comigo e preciso falar com ele de novo. — Voltei a andar, indo para a parte dos fundos. Podia ouvir o salto de Caitlin me seguindo.

— Se Justin descobri... — Cantarolou. Parei e encarei seus olhos.

— Não conte nada a ele, não quero que pense besteira. Eu mesma vou contar quando for à hora certa. — Voltei a andar e encontrei a porta. Assim que a abri, esperei Caitlin entrar e a fechei. Adentramos pelo corredor com azulejos brancos e chegamos à cozinha. Algumas pessoas que estavam ali cozinhando nos olharam. Os homens com malícia até demais.

— Olha quem voltou. — O mesmo rapaz da outra vez que questionou a minha entrada aqui com Castiel, disse ao me ver.

— Tem alguém lá em baixo?

— Sim, o Zeke.

— Obrigada. — Segurei o braço de Caitlin e puxei-a comigo. Abri a porta e mesmo com as luzes apagadas o ambiente já estava claro. Diferente de noite passada, hoje estava de dia.

— Já voltou? — Zeke parou de falar assim que me viu descer as escadas. — Olha só, Kelsey, que bom vê-la. — Ele se aproximou e me abraçou. — E trouxa uma amiga, continue assim. — Nós três rimos.

— Essa é minha melhor amiga, Caitlin. Caitlin, esse é Zeke, amigo de Castiel.

— Prazer, Zeke.

— O prazer é todo meu. — Os dois se cumprimentaram com um beijo discreto na bochecha.

— E onde está Castiel? — Perguntei.

— Saiu para comprar algo no mercado, logo ele volta, podem se sentar. — Ele correu em direção as poltronas e tirou as camisetas e calças que estavam jogadas. — Desculpem pela bagunça.

— Não precisa se incomodar, não avisamos que viríamos. Estou sem o número de Castiel então ficou complicado.

— Gosto de visitas inesperadas, porque elas são inesperadas, dá aquela emoção maior. — Demos risadas. — Querem água? Vou pegar para vocês. — Ele se afastou e Caitlin aproveitou para sussurrar em meu ouvido.

— Além de gato e gostoso, é engraçado e atencioso. — Revirei os olhos, mas acabei rindo.

De repente escutamos a porta se abrindo e passos descendo a escada.

— Boa notícia, encontrei... — Castiel parou de falar assim que me viu. Zeke voltou com dois copos de água em suas mãos, nos entregando. — Kelsey, que bom que voltou. — Me levantei do sofá e ele me abraçou com força, quase tirando meus pés do chão. — Pensei que ia demorar mais para te ver de novo.

— Eu também, mas estou com problemas e precisava conversar. — Ele me olhou preocupado, mas depois olhou para Caitlin.

— Dessa vez não veio sozinha.

— Ah sim, onde estava com a minha cabeça. Caitlin, fale com Castiel. — Dei espaço para os dois ficarem frente a frente. Ela se levantou e estendeu uma mão a ele.

— Bom vê-lo de novo, Castiel. — Ele observou sua mão e depois a segurou, á cumprimentando.

— Bom vê-la de novo também.

— Você já a conhecia? Primeiro Kelsey e depois Caitlin, que lugar maravilhoso é esse que você vivia? — Disparou Zeke nos fazendo rir. Caitlin e Castiel se soltaram e ficaram envergonhados.

— Antes ele tinha um cabelo enorme, agora está mais limpinho desse jeito, e bonito. — Caitlin observou, encarando Castiel.

— E você está mais gostosa que o normal. — Os dois se encaravam com um sorrisinho no rosto. Okay.

— Tudo bem. — Ri olhando para os dois e devolvi o copo agora vazio para o Zeke. — Preciso conversar com Castiel, mas antes de tudo preciso comer. Já almoçaram?

— Foi exatamente por isso que Castiel saiu, ele foi ao mercado comprar alguns ingredientes que estavam faltando.

— Zeke cismou que quer fazer filé de frango com creme de milho e queijo derretido.

— Eu amo isso, sim, faça. — Caitlin disse empolgada.

— Acho que nunca comi, mas vou adorar experimentar.

— Então, mãos na massa senhoritas, vamos cozinhar. — Zeke disse indo para a "cozinha".

— Espera! Cozinhar? — Caitlin parou e sua empolgação murchou na mesma hora igual uma flor.. Eu ri da sua expressão. Acho que Caitlin não sabe nem fritar um ovo.

— Isso mesmo, vamos cozinhar. — Castiel disse passando por mim e segurando a mão de Caitlin, a arrastando para a cozinha enquanto ela reclamava. Fui logo atrás deles rindo, gostava de estar aqui porque assim esquecia todos os problemas ao meu redor.

POV. Justin

Eu e Ryan já tínhamos voltado do almoço logo depois de Nolan, Chaz e Christian terem chegado e nada da porra do médico.

— Sei que cirurgias podem demorar, mas porra, até agora nada. — Reclamei.

— Já se passaram quatro horas, pelo menos agora está mais perto. — Disse Chaz.

— Vou lá procurar saber. — Voltei em direção a recepcionista que enrijeceu assim que eu me aproximei. — E ai? Notícias? Ele terminou ou está pelo menos perto de terminar?

— Então, senhor... — Travei o maxilar, sabia que viria merda.

— Sem enrolação, fale logo.

— Ele já foi embora.

O que? — Acho que falei alto demais, pois todos ao redor nos olharam e os caras se aproximaram rapidamente.

— O que houve? — Ryan quis saber, mas fingi que não o ouvi.

— Você está de sacanagem com a minha cara, só pode. Acha que eu sou algum palhaço, porra. — Gritei e bati com força no balcão. Ela deu um pulo para trás e arregalou os olhos assustada.

— Me desculpe, senhor, só estou recebendo ordens.

— Tenho certeza que esse filho da puta está ai. — Virei em direção ao corredor e saí correndo, olhando as placas ao redor que pudessem me ajudar a identifica-lo.

— Senhor, espere, não tem autorização para entrar ai. — Ouvi a mulher gritar, mas continuei, sabia que Chaz, Nolan, Christian e Ryan iriam me dar cobertura, então continuei.

Corri pelos corredores e às vezes parava para perguntar a alguma enfermeira, até que passei por uma porta com"Dr.David" escrito em frente. Abri rapidamente, sem nenhum aviso, mas a sala estava vazia. Aproximei-me de sua mesa e olhei as papeladas que ele estava mexendo. Mexi em seu computador fazendo a tela se acender, ainda estava ligado, ele saiu daqui não tem muito tempo.

Notei que o navegador da internet estava aberto, assim que cliquei, seu e-mail se abriu. Passei o olho e algo me chamou atenção, havia um documento com "Anônimo" escrito. O abri rapidamente, David havia a exatos cinco minutos atrás enviado uma mensagem para essa pessoa Anônima, então com certeza ele ainda estava aqui nesse prédio.

"Ele me encontrou", foi tudo que escreveu antes de provavelmente ter fugido.

Peguei meu celular e tirei uma foto dele com a esposa e os dois filhos em um lindo porta retrato que estava em cima de sua mesa. Digitei rapidamente para Christian.

"Ele ainda está aqui, cerque o local e pegue-o", escrevi enviando a imagem junto, para conseguirem identifica-lo.

Saí correndo do escritório e voltei para a recepção, estava tudo uma confusão com meus seguranças e os seguranças do local. Passei despercebido e os encontrei na entrada do hospital.

— Ainda não vimos nada. — Informou Christian quando viu eu me aproximar.

— Se dividem e andem entre os carros, ele com certeza deve estar aqui ainda. — E assim todos fizeram. Com os celulares em mãos observando a foto, andávamos entre os carros observando tudo com atenção. De repente uma Land Rover cinza com vidros escuros acelerou a saiu rapidamente de sua vaga.

— Aqui, rápido. — Gritei correndo naquela direção enquanto Ryan e Chaz vinham correndo por outra. Meus seguranças também correram na direção do carro, mas quando notei que ele iria conseguir escapar, comecei a atirar. O carro foi atingido quatro vezes na traseira, mas não consegui mirar nenhuma no pneu e não podia atirar no vidro e correr o risco de acertá-lo e ele morrer.

Eu precisava dele vivo para ter as informações que eu preciso.

Ele virou na direita e pisou fundo no freio. Até eu correr, voltar para o meu carro e sair da minha vaga, o filho da puta já andou por umas boas ruas, ainda mais na velocidade que estava.

— Tem merda ai, Bieber, merda das boas. — Exclamou Ryan ofegante quando se aproximou de mim, e ele estava certo. Se ele fez de tudo para se livrar de mim, inventando uma cirurgia de seis horas, que havia ido embora e depois fugido dessa forma com o seu carro, alguma merda ele estava envolvido que me envolvia também.

E ele iria pagar caro por isso.

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