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The Winner


Respirei fundo, recuperando meus sentidos, virando de um lado e agarrando o travesseiro, sentindo sua maciez enquanto eu bocejava e me espreguiçava. Ainda de olhos fechados me virei pro outro lado, abrindo os meus braços para me espreguiçar melhor, quando senti algo ao meu lado.


Abri meus olhos rapidamente e levantei em um pulo da cama, dando de cara com um homem que nunca vi na vida. Me assustei mais ainda ao olhar ao redor e perceber que aquele não era o meu quarto.


Comecei a procurar em minha memória e flashes sobre a noite passada começaram a aparecer. Estávamos dançando, depois nos pegando e depois acabamos em sua cama no seu apartamento. Ótimo.


Comecei a procurar pela minha calcinha, eu estava exatamente como vim ao mundo. Coloquei-a rapidamente e depois meu sutiã, colocando meu vestido logo depois.


Peguei me celular e vi treze chamadas perdidas de Jenna. Treze.


Eu estava morta.


- Onde pensa que vai? - ele me agarrou por trás e me jogou na cama, fazendo eu soltar um gritinho de surpresa. - Espera o café da manhã.


- Desculpa, gato, mas tenho que ir. - me desviei dos seus braços fortes e comecei uma caçada louca pelos meus sapatos. Onde esses malditos se enfiaram?


- Está procurando por isso? - quando olhei em sua direção, ele estava com meus dois sapatos em suas mãos. - Vai ter que vir pegar. - ele sorriu malicioso e eu revirei os olhos.


- Vamos, Jason. - seu nome saiu de repente da minha boca, parecia que eu estava me lembrado aos poucos das coisas. - Me devolva, eu preciso dos sapatos.


- Então vem pegar. - ele colocou os dois sapatos dentro da sua cueca, na parte da frente.


- Isso não vai ser um problema. - fui em sua direção batendo o pé e abri sua cueca, olhando seu membro e meus sapatos. Os peguei e então ele segurou meus dois braços, me puxando pra perto e me beijando. Não o impedi, eu também queria aquele beijo, ainda mais depois de ter uma visão de seu pênis. - Agora posso ir? - perguntei quando por fim ele me soltou.


- Agora sim, mas vai voltar.


- Veremos...


Coloquei meus sapatos e peguei minha bolsa, saindo rapidamente do seu quarto. Fiquei desejando mentalmente que meu Audi estivesse na garagem do apartamento, e pra minha felicidade realmente estava.


Joguei a bolsa no banco de carona do Audi e pisei fundo no acelerador, seguindo rumo à minha vizinhança tranquila.


Já estava imaginando Jenna me aguardando com uma faca.

Quando cheguei em casa, segurei meus saltos e comecei a andar na ponta dos pés, todo barulho poderia me entregar, e tudo que eu queria era entrar no meu quarto e tomar um maravilhoso banho.


- Kelsey? - escutei a voz de Jenna vindo em direção a cozinha, com sua sombra se aproximando, logo depois a própria Jenna já estava cara a cara comigo. - Onde esteve? Porque não atendeu as minhas ligações?


Respirei fundo, contei até três mentalmente e busquei por alguma desculpa.


- Desculpe Jenna, eu e Abby bebemos demais na noite passada e preferimos dormir em um hotel, você sabe, eu estava dirigindo. - levantei as chaves do meu Audi e as sacudi, fazendo um barulho de blim blim.


- Não poderia ter me ligado para avisar? - Jenna cruzou seus braços e me encarou irritada, ela realmente havia ficado preocupada, e quem não ficaria? Não dei notícias a noite inteira - incluindo o início da manhã, já era quase meio dia.


- Eu sei, me desculpa de novo, eu estava bêbada e realmente não pensei nisso, me desculpa. - ela ficou me olhando por um tempo, depois para minhas roupas, com certeza eu estava um caos total.


- Tudo bem, agora vai tomar um banho, você está péssima. - ela se virou e voltou para a cozinha, me fazendo rir.


Jenna e suas sinceridades.


Quando terminei de tomar um banho relaxante, troquei de roupa, colocando uma camiseta branca com as mangas pretas, com alguns dizeres em outro idioma na frente, com uma calça preta e bootie sem salto também preta, com uma bolsa de lado marrom de franja.


Caprichei na maquiagem e arrumei meus cabelos - que agora estavam curtos - e fiz umas leves ondulações nos fios. Coloquei meus óculos escuro para dar o último charme e então peguei meu iPhone e as chaves do Audi.


- Aonde vai? - perguntou Jenna vindo atrás de mim.


- Apenas almoçar com Abby.


- Mas já não se viram ontem? E hoje também quando acordaram?


- Sim, mas combinamos de almoçar. Volto logo, prometo. - beijei sua bochecha e saí antes que Jenna pudesse me impedir.


Concordamos em morar juntas tipo essas colegas de quarto, mas Jenna acabou se tornando tipo aquelas mães que controlam os filhos. Eu não iria reclamar por isso, perdi a minha mãe e faria de tudo para ouvir seus sermões mais uma vez. Pelo menos uma última vez.


Eu e Abby realmente iríamos almoçar hoje juntas, mas o que Jenna não sabia é que não nos vimos desde ontem de madrugada, quando cada uma seguiu seu destino.


Fora que hoje era sábado, nada me parava nos fins de semana.


Antes de seguir para o restaurante, passei em uma floricultura e comprei algumas tulipas vermelhas.


Tulipas vermelhas: Amor eterno.


Eu amava tulipas pelo seu significado.


Peguei o lindo arranjo em minhas mãos e segui rumo ao meu destino antes de ir ao restaurante encontrar Abby. Estacionei o carro em frente ao cemitério e ali eu fiquei, observando o grande portão de grades que indicava a entrada e saída do mesmo.


Desde que eu voltei para LA eu estava tentando criar coragem para vir aqui, quase todo fim de semana eu tentava, e todos eles eu fracassava. Eu simplesmente não conseguia entrar, não conseguia estar de volta ao lugar que me trouxe tanto sofrimento, mudanças e tristezas. Um lugar completamente carregado de fortes emoções, pessoas queridas que se foram e tiveram pessoas que as amam chorando em seus túmulos.


Eu sempre tentava e não conseguia.


Meus olhos se encheram de lágrimas e uma escapou, escorrendo pelo meu rosto. Eu tinha que conseguir, tinha que conseguir pela minha mãe.

Peguei as tulipas vermelhas e minha bolsa, saindo do carro e caminhando em direção ao grande portão. Ele estava aberto, então entrei sem cerimônias, se eu perdesse tempo demais pensando eu iria desistir.


Agarrei a coragem que surgiu dentro de mim e fui caminhando cemitério a dentro. Eu só estive aqui uma única vez, mas foi o suficiente para eu me recordar do local onde minha mãe estava.

Elisabeth Helen

1975 - 2014

Mãe amada e dedicada.

Ela merecia algo melhor do que "Mãe amada e dedicada", isso era tão comum. Ela preferiu se separar de Parker para ficar comigo, me adotou, e mesmo quando Parker deu pra trás, ela não desistiu de mim, continuou ali comigo, me criando sozinha.


Tem noção como é difícil ser mãe solteira hoje em dia? Ainda mais com uma criança que nem é sua de verdade?


Elisabeth não se importou com isso, ela me criou e me amou como sua filha de verdade, e eu devia tudo isso a ela.


Um dia Parker pagaria por ter provocado sua morte.


Coloquei as flores em frente ao seu túmulo e senti meus olhos começarem a arder.


- Eu sei que eu deveria ter vindo assim que coloquei meus pés em Los Angeles, mas me perdoa, eu simplesmente não consegui. - quando notei já estava soluçando. - Você merecia isso, mas eu estava tão confusa e perdida, tanta coisa aconteceu desde que você se foi, eu simplesmente não ia conseguir vir aqui. - coloquei minhas mãos na cabeça, colocando meu cabelo para trás enquanto eu chorava e olhava para a sua foto na sepultura. - Eu te amo e mesmo não sendo minha mãe de verdade, você sempre vai ser, de alguma forma. Obrigada por tudo, mamãe. - solucei mais algumas vezes antes de finalmente me acalmar. Enxuguei minhas lágrimas e coloquei meus óculos escuros, me virando e saindo do cemitério.


Quando passei pelos portões senti como se eu fosse outra pessoa, como se minha consciência estivesse limpa e que eu precisava chorar tudo que eu não chorei a um ano atrás.


Agora eu estava bem comigo mesma.

Aumentei o som no último volume e fui em direção ao restaurante em que Abby já deveria estar me esperando. Eu precisava me distrair de alguma forma. Meu iPhone fez barulho de PLIM ao receber uma mensagem de Abby. Essa não morreria tão cedo.


"Sua vadia, estou te esperando, a transa de ontem fez você ter amnésia?"


Dei risada ao ler a mensagem, mas não respondi, precisava de atenção do trânsito. Quando cheguei Abby estava do lado de fora bufando de raiva, isso era nítido, não só pela sua inquietação, mas também por estar vermelha e transbordando raiva pelos olhos.


- Lindo dia, não é mesmo? - disse quando me aproximei, abraçando-a. Ela me empurrou e me encarou irritada.


- Estou a meia hora te esperando, sabe que não suporto atrasos.


- Desculpa. Jenna ficou fazendo milhares de perguntas sobre ontem à noite e isso acabou me atrasando. - não menti, apenas omiti.


- Sua tia é uma chata hein? Vamos comer porque estou morta de fome. - ela me puxou para dentro do Perch, esse bistrô fica num rooftop no centro de LA, proporcionando uma vista 360º maravilhosa da cidade. Várias entradinhas, saladas e pratos variados de várias partes do mundo, desde o francês bouillabaisse, caldeirada típica de legumes, ao simples gnocchi ao pesto italiano.


E é óbvio que Abby não sabia de tudo sobre minha vida, contei tudo por partes.


Minha mãe morreu e agora vivo com minha tia, fim, e isso era tudo que ela precisava saber.

- Me conte tudo sobre noite passada e não me esconda nada. - disse animada, pegando o cardápio. Também peguei o meu enquanto ria da sua animação, olhando os nomes dos variados pratos.


- O de sempre, demos muitos amassos e acabamos em sua cama.


- Amo sua sinceridade e o fato de não enrolar. - eu e ela rimos. - O meu também foi o de sempre, a diferença é que fizemos coisinhas eróticas. - olhei pra ela, arqueando a sobrancelha e rindo ao mesmo tempo. - Calma, nada demais, só uns chicotes e apelidos do tipo "tigrão" e "tigresa". - caí na gargalhada, atraindo a atenção de todos. - Shiu, sua besta, vou fingir que não te conheço. - me repreendeu, mas ela mesma estava rindo do meu ataque de risos.


- Você é nojenta, Abby. - disse ainda me recuperando do meu ataque de risos.


- Gosto de coisas novas, apenas isso. - deu uma piscadela. - Acho que vou querer isso; garçom? - depois que fizemos o nosso pedido ao garçom, encarei Abby séria e tirei meus óculos escuros. - O que houve? Andou chorando? - ela notou pelos meus possíveis olhos ainda vermelhos e inchados.


- Eu menti, demorei porque fui visitar o túmulo de minha mãe. - Abby parecia surpresa, mas ao mesmo tempo me olhava com solidariedade.


- E como foi? - notei pela expressão dos seus olhos que ela não estava apenas perguntando para fingir se importar, Abby realmente estava se importando.


- Triste, deprimente e muito devastador. - suspirei fundo. - Mas foi como se um peso tivesse sido tirado das minhas costas, sabe? Tudo que eu não chorei há um ano veio à tona hoje.


- Pelos menos está aliviada agora, desde que voltou para LA com sua tia você não conseguia entrar naquele cemitério, pelo menos agora está bem consigo mesma.


- Você tem razão. - sorri pra ela.


Logo o garçom chegou com nossos pratos e paramos de falar no mesmo instante, estávamos famintas e a comida era maravilhosa.

Abri a porta de casa, trazendo uma sobremesa para Jenna. Olhei ao redor e a casa estava silenciosa, o que me fez deduzir que ela não estava em casa. Fui em direção à cozinha e guardei a torta de limão na geladeira, indo em direção ao meu quarto quando escutei a campainha tocar.

Todo esse tempo que eu estava desperdiçando

Esperando que você viesse

Eu estive dando chances todo o tempo

E tudo o que você faz é me deixar pra baixo

Bufei e joguei minha bolsa em cima do sofá antes de ir abrir a porta.


Eu podia jurar que senti a alma do meu corpo sair do mesmo e depois voltar. Nunca fiquei tão surpresa, chocada e apavorada na minha vida.


- O que você fez com a porra do seu cabelo? - Justin disse irritado, com seus braços cruzados, me encarando. Continuei paralisada, com meus olhos arregalados, minhas pernas bambas e minhas mãos geladas ao ver a figura do homem que me rejeitou há três meses atrás.


- J...Justin? - gaguejei, tentando recuperar o folego.


- O que você fez com a porra do seu cabelo? - insistiu, adentrando no apartamento, me fazendo bater de leve minhas costas na parede com a sua entrada inesperada.


- Ei, pode saindo da minha casa, você não é bem-vindo. - meu estado de choque já havia passado, e se tornou em pura raiva.


- Precisamos conversar, agora fecha essa porta.

E me levou esse tempo

Amor, mas eu descobri

E você está achando que vamos ficar bem de novo

Mas não dessa vez

- E desde quando você manda aqui? Cai fora, Justin, eu não quero você aqui.


- Se você me colocar pra fora vou ficar o dia inteiro em pé do outro lado apertando a merda da campainha. Fica por sua escolha. - deu de ombros, me olhando com divertimento.


- Idiota, estúpido, babaca, canalha, desgraçado, filho da puta... - fui sussurrando todos os palavrões possíveis e impossíveis enquanto eu fechava a porta.


- Não é só porque você está sussurrando que eu não vá ouvir.


- Foda-se, é para ouvir mesmo. - me afastei da porta e fiquei no meio da sala, onde ele estava um pouco mais distante. Manter distância era o mais importante agora, ainda mais quando ele finalmente estava aqui, usando calça jeans, blusa preta de gola V, deixando amostra seus braços fortes e peitoral, com seus cabelos arrepiados de forma desengonçada e seu maravilhoso perfume masculino entranhando o ar.


Ele era mais lindo do que eu me lembrava.


Meu coração se acelerou e eu parei com esses pensamentos no mesmo instante.


Meu foco principal era odiá-lo, apenas isso.


- Você ainda não me respondeu, o que veio fazer aqui? - insisti irritada.


- Você também ainda não me respondeu. Porque cortou o cabelo?


Bufei de raiva.


- Ano novo, vida nova e cabelo novo.


- Precisava ser tão curto? Eu amava seus cabelos longos.


- Por isso mesmo fiz questão de cortar.


Ele me encarou puto, mas depois balançou a cabeça e me encarou.


- Kelsey, precisamos conversar.

Você não tem que ligar mais

Eu não vou atender o telefone

Essa é a última falha

Não quero me machucar mais

- Você já me disse isso. - respondi, já perdendo o pouco de paciência que me restava.


- É sério, apenas me escuta, ok? Depois você pode gritar, xingar, fazer o que quiser.


- Ótimo, isso vai ser divertido. - cruzei meus braços e o encarei, esperando que ele falasse o que tinha para me dizer.


- Eu vejo nós dois em todo canto. É aquele casal de adolescentes rindo na porta da escola, é a gente se beijando no parque, andando de mãos dadas na volta para casa, ou aquele casal principal de um filme discutindo e se beijando logo em seguida. É a gente naquele casal de velhinhos surdos, que não ouvem quase nada, mas se amam com tudo o que podem. Somos também aquele casal feliz que leva os filhos para escola, ou aqueles casais que toda vez que se olham é como se fosse a primeira vez. Somos o casal de jovens, o casal de adultos e o casal de velhinhos. Somos todo casal que se ama verdadeiramente. Estamos em todo lugar que há carinho, confiança e amor. Somos o certo da vida um do outro. Somos a lágrima e o sorriso, a despedida e o encontro, a insegurança e a segurança. Vejo nós dois em todo lugar, imagino nós dois em todo lugar, mesmo não sendo nós de verdade... Ninguém nunca disse que era proibido imaginar.


Meus olhos estavam cheios de lágrimas, mas eu não iria deixar uma sequer cair.

Eu ainda tinha o meu orgulho e mágoas.


- E o que você quer dizer com isso?


- Quero dizer pela primeira vez que te amo. - as duas simples palavras que saíram de sua boca caíram como um peso em cima de mim. - Quando você ama, tenta demonstrar de alguma forma. Do jeito errado, do jeito certo, sem jeito, do seu jeito, mas tenta.


Uma lágrima ameaçou cair mas eu a enxuguei rapidamente, tentando parecer o mais forte possível, sem deixar que ele, com suas palavras estúpidas, quebrasse as barreiras que eu passei durante três meses construindo.


As barreiras anti-Bieber.

E você pode dizer que você sente muito

Mas eu não acredito em você, amor

Como eu acreditava antes

Você não está arrependido, não, não ohhh

- Você não sabe o que está dizendo, você nem mesmo sabe o que é amar.


- Posso não ser bom nisso, mas estou aprendendo melhor a cada dia.


- Você não sabe o que é amor. - insisti, e eu estava certa, Justin não fazia ideia do que era amar e se importar de verdade com alguém.


- É claro que eu sei, e sabe o porquê? Porque penso em ti a cada segundo da porra do meu dia, passeis três meses na merda tentando descobrir o que me deixava tão vazio e insignificante, e eu mal conseguia respirar.


- Isso nós chamamos de asma.


- Bom... Então eu te asmo. - deu de ombros.


- Justin... - disse, irritada. - Já chega, eu não acredito em você, quando você disse que apenas gostava de mim, você me chutou quando descobriu meu primeiro defeito, imagina o que você será capaz de fazer dizendo que me ama? Vai me matar?


- Não seja ridícula.


- Então não me venha com mentiras, você não me ama e não se importa comigo... - antes de eu falar mais alguma coisa, ele diminuiu o espaço entre nós dois e me beijou. Comecei a estapear o seu peito e tentava me afastar com todas as forças que eu conseguia, mas era óbvio que ele era mais forte.

A macies dos seus lábios me fez recordar os velhos tempos, o que me fez parar de reagir e me entregar.

Parecendo tão inocente

Eu acreditaria em você se eu não te conhecesse

Poderia ter te amado por toda a minha vida

Se você não tivesse me deixado esperando no frio

Correspondi seu beijo com o mesmo ardor, desejo, fúria, luxúria, ganância, chama e possessão. Ele me prensou na parede e eu coloquei minha perna direita ao redor da sua cintura, com seu membro prensando contra a minha intimidade, me fazendo gemer entre o beijo.


Envolvi meus braços ao redor do seu pescoço e o trouxe para mais perto, sentindo meu coração quase pular para fora de tão acelerado que estava. Meu corpo todo parecia estar em chamas, minhas pernas já estavam bambas e estava começando a ficar sem fôlego.


- J...Justin... - falei entre o beijo. - Chega. - ele continuou a me beijar, sem afastar um milímetro sequer. - Chega! - gritei e o empurrei com força, puxando todo o ar que estava me faltando.

E você teve seus segredos

E eu estou cansada de ser a última a saber

E agora você está me pedindo para escutar

Porque isso funcionou todas as vezes antes

Justin ficou parado em minha frente com seus lábios vermelhos devido aos nossos beijos possessivos e respirando pesadamente.


- Quero que vá embora. - disse quando finalmente recuperei meu fôlego.


- Kells...

- Não me chame assim. - dessa vez não consegui segurar minhas lágrimas. Meus olhos se encheram de lágrimas e logo eu não pude mais ter o controle sobre mim mesma, eu estava soluçando. - Você não pode me mandar embora da sua vida e depois voltar como se nada tivesse acontecido, me dizer coisas bonitas e estúpidas e depois me beijar. - o encarei irritada, com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto. - Você não pode fazer uma coisa dessas, não quando eu comecei a seguir minha vida sem você. Você escolheu assim, e agora eu também fiz minhas escolhas.

[...] Então, você não tem que ligar mais

Eu não vou atender o telefone

Essa é a última falha

Não há mais nada para implorar

Ele ficou parado por um tempo, tentando assimilar o que eu havia acabado de dizer. Seus olhos também haviam lágrimas, eu podia ver que ele estava magoado com minhas palavras, mas eu não me importava, ele merecia ter ouvido aquilo.

- Tudo bem. - foi tudo o que disse, com sua voz mostrando pura mágoa e sofrimento, e então se afastou, indo em direção a porta.

E você pode dizer que você sente muito

Mas eu não acredito em você, amor

Como eu acreditava antes

- Justin? - ele parou e me olhou rapidamente. Pude ver um pouquinho de esperança em seus olhos. - Eu só queria dizer que eu quero que você se foda. - ele ficou paralisado, talvez chocado? Eu não fazia ideia, ele apenas me encarou por um tempo antes de sair e bater a porta sem dizer mais nada.

Dessa vez eu havia ganhado.

Você não está arrependido.

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