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Shopping Boy


Eu podia ouvir meu coração bater forte enquanto eu descia as escadas rapidamente, com meu celular na mão prestes a ligar para Christian, quando o mesmo apareceu no meu visor, ligando para mim.


— Caralho... — Ele começou, mas eu logo o interrompi.


— Eu já sei, para onde estão indo? — Eu falava ofegante enquanto descia os degraus em dois em dois, o mais rápido que eu podia.


— Estão chegando no quinto agora.


— Para o elevador e abre as portas, estou chegando. — Encerrei a chamada e me concentrei em chegar logo no quinto andar. Christian tinha acesso a tudo no hotel, principalmente os elevadores e câmeras, por isso me ligou na mesma hora quando viu o que estava acontecendo com Kelsey.


Não tive coragem de perguntar se ela estava viva ou morta. Minha mente não parava de dizer "Eu a perdi. Eu a perdi. "


Abri a porta do quinto andar com tudo, então olhei para a direita e a esquerda, voltando meu olhar para a direita, vendo as portas do elevador abertas e Kelsey jogada no chão, desacordada.


Sem sinal do filho da puta.


Um desespero dominou o meu corpo. Agora que eu finalmente estava aqui, eu não sabia se queria realmente chegar até ela. Estava com medo do que poderia encontrar.


Respirei fundo e segui adiante, com minha arma preparada, andando cautelosamente em sua direção. Cheguei bem vagarosamente na porta do elevador, olhando para cima, para ver se ele estava no teto. Nada.


Ele simplesmente desapareceu.


— Justin? — Olhei para trás vendo Ryan, Chaz, Nolan e alguns seguranças correrem em minha direção. — Está tudo bem com ela? — Ryan quis saber, e eu tampem gostaria de saber.


Olhei para ela pela primeira vez, ela tinha um machucado no canto da sua cabeça, coo se tivesse levado um soco. Trinquei o maxilar e me aproximei, com os seguranças rondando o lugar enquanto Ryan, Chaz e Nolan faziam a minha escolta.


— Kelsey? — Sussurrei seu nome ao me abaixar, colocando meu dedo em seu pulso, sentindo perfeitamente seus batimentos. Ela estava caída de lado, então a peguei, virando seu corpo e dando uma analisada, procurando por algum ferimento de bala, mas não havia nada.


Ele não atirou nela enquanto teve uma ótima oportunidade. Apenas acertou em sua cabeça para deixa-la desacordada.


— Isso é estranho. — Disse para ninguém exatamente, mas Nolan ouviu.


— O que? Ela está bem? — Perguntou preocupado, nunca iria entender essa a proximidade deles.


— Sim, está apenas desacordada.


— E porque isso seria estranho? É uma boa notícia.


— Eu sei, mas é exatamente isso. — Tirei meus olhos dela para encará-lo. — Ele teve a oportunidade e não o fez.


— Justin tem razão. — Disse Chaz. — Se a intenção era atingir Justin, porque não o fez?


— Patrão! — Um dos meus seguranças gritou no final do corredor, entrando dentro de um dos quartos logo depois. Ordenei para Nolan ficar com Kelsey, correndo pelo corredor logo depois junto com Ryan e Chaz.


— Não se aproximem. — O mesmo rapaz do elevador gritou, ele estava na sacado do hotel, ameaçando se jogar caso avançássemos. Meus seguranças tinham armas apontadas em sua direção enquanto ele olhava apavorado com sua arma apontada. Eu não fazia ideia de quem ele era e muito menos para quem trabalhava.


— Quem é você? — Gritei, apontando minha arma para sua cabeça, seria um tiro certeiro se ele resolvesse reagir.


— Não tente reagir, Bieber, eu vou atirar. — Revirei os olhos. Era nítido que ele nem sabia segurar a arma direito.


— Não vou perguntar de novo. — Dessa vez destravei a arma, quase fazendo ele se borrar de medo. Isso era alguma brincadeira?


— Denis, e é tudo que vai saber. — Sorri para ele. Ainda por cima é inocente.


— Eu que digo as regras, Denis. Você invadiu o hotel onde estou, chama atenção do caralho, agride minha mulher, e ainda se acha no direito de ditar as regras? Quem dita as regras sou eu, e eu quero saber para quem você trabalha.


— Eu não posso.


— Sempre a mesma coisa, "Eu não posso". — Repeti, então sorri e mirei minha arma na sua cabeça. — Peguem-no e o tirem daqui. Ele não vai escapar dessa até me dizer. — Se ele não queria me responder por bem, com certeza depois de algumas sessões de torturas ele iria dizer.


Ele arregalou os olhos quando vários seguranças armados foram em sua direção. Eu tinha minha arma apontada bem para a sua cabeça caso ela pensasse em reagir, mas então ele fez algo que ninguém esperava. Ele se virou e se jogou da sacada do hotel. Olhei para Ryan e Chaz para me certificar de que eu havia visto certo e todos eles estavam tão chocados quanto eu.


Ele preferiu se jogar da sacada do que vir comigo.


Meus seguranças olharam para baixo, analisando o corpo.


— Mortinho. — Avisou Ben. Acenei com a cabeça e encarei Ryan e Chaz. — Sumam com esse corpo. — Eles assentiram e saí rapidamente do quarto, voltando para o elevador. Nolan estava com Kelsey, mas dessa vez Christian estava com ele.


— E aí? — Christian perguntou.


— O cara se jogou da sacada. — Ele e Nolan arregalaram os olhos, tão surpresos como eu a alguns segundos atrás. — Precisamos tirá-la daqui, vamos para minha suíte, já chamamos muita atenção. Temos sorte que está quente e o pessoal está na piscina. — Piscina. Olhei para Christian com o mesmo em encarando de volta com o cenho franzido.


— O que foi?


— Caitlin.


Deixamos Kelsey confortável em minha suíte, com Chaz e Nolan fazendo sua proteção enquanto eu, Ryan e Christian íamos até a suíte de Caitlin. Pelo celular de Kelsey mostrava claramente que a mensagem havia vindo do celular dela, mas não seria possível que Caitlin tivesse induzido Kelsey a usar o elevador para isso acontecer. Ou seria?


Christian destravou a porta com um código, e então estávamos dentro. Assim que entramos ouvimos um rangido, mas era algo abafado. Fui em direção de onde o barulho estava vindo encontrando Caitlin em sua cama com as mãos e pernas amarradas e sua boca amordaçada.


— Caitlin! — Fui em sua direção com Ryan e Christian vindo logo depois. A desamarramos e então ela mesmo arrancou a mordaça de sua boca.


— Kelsey? Ela está bem? — Foi a primeira coisa que perguntou, é claro.


— Não se preocupe, só desacordada, mas está bem, já está em minha suíte, logo ela deve acordar.


— Graças a Deus. — Ela suspirou tão pesadamente que parecia que todo o seu corpo estava tenso. — O que aconteceu?


— O que aconteceu com você? — Christian quis saber, visivelmente preocupado com sua irmã.


— Não sei como, mas ele já estava no meu quarto quando saí do banheiro. Lutamos juntos, mas ele conseguiu me mobilizar e me amarrar. Aquele filho da puta. — Disse entre dentes. — Então ele começou a falar que iria mandar uma mensagem para minha amiguinha e eu já sabia na hora de quem ele estava se referindo.


— Mas como isso é possível? Christian tem acesso as imagens, como não viu nada? E também temos seguranças fazendo ronda, como ninguém viu nada também?


— Não está óbvio, Ryan? — Falei, trincando os dentes. — Temos algum filho da puta infiltrado.

POV. Kelsey


Me remexi me sentindo confortável. Essa cama era muito confortável, mas não era a cama que estava acostumada em meu quarto no hotel.


— Ela está acordando, olha. — Escutei uma voz que reconheci ser de Chaz, então abri meus olhos, vendo Chaz e Nolan me encarar como se eu fosse algum tipo de experimento científico.


— Porque estão tão perto? — Levantei minhas mãos para afasta-los.


— Desculpe. — Nolan disse então os dois se distanciaram, me deixando respirar. Olhei ao redor vendo uma suíte de luxo, com certeza a de Justin, mas não me lembrava de como eu havia parado aqui.


— O que eu... AIIII. — Exclamei alto quando tentei me levantar e minha cabeça latejou. Coloquei minha mão na direção de onde a dor me incomodava mais, sentindo um curativo. — O que houve? — Olhei para Chaz e Nolan, esperando por explicações.


— Não se lembra? — Nolan perguntou, e quando eu ia dizer que não, alguns flashes passaram por minha cabeça.


O elevador. O rapaz. Dor. Depois tudo escuro.


— Kelsey! — Escutei a voz de Justin. Ele veio correndo em minha direção, com um sorriso reconfortante. — Que bom que acordou. — Ele me abraçou. Pude sentir seu maravilhoso cheiro, mas ele estava frio, sua pele estava fria, parecia nervoso. — Está bem? — Perguntou olhando em meus olhos.


— Estou, só minha cabeça que está latejando.


— Peguem algum remédio para dor. — Justin ordenou e Chaz foi rapidamente seguir suas ordens. — O que aconteceu no elevador? — Forcei minha cabeça para tentar me lembrar dos detalhes, mas então Christian interrompeu.


— Deixe ela descansar, tenho tudo gravado, podemos assistir. — Justin olhou para ele e assentiu, voltando a olhar para mim. — Vamos arrumas nossas coisas e iremos para outro hotel. Suas coisas já estavam prontas porque eu tive que trazer sua mala para cá mais cedo, então não se preocupe. Apenas descanse. — Beijou minha testa e então se distanciou. — Caitlin, Nolan e Chaz, fiquem com Kelsey. — Eles assentiram e então Justin desapareceu com Ryan e Christian, com outros seguranças o acompanhando. Então Chaz se aproximou trazendo um comprimido no qual eu nem sabia o que era, mas mesmo assim tomei, só queria que aliviasse a dor.


— Está melhor mesmo? — Caitlin quis saber, se aproximando cautelosamente e se sentando na cama.


— Estou, vou ficar bem. — Sorri para tranquiliza-la, não resolvendo.


— Poderia estar morta, sabe disso, não é?


— Eu sei, mas não estou.


— Mas poderia, só não o fizeram porque realmente não queriam, porque era a oportunidade perfeita. Falhamos de forma trágica, meus Deus. — Ela colocou sua mão em sua cabeça, se lamentando. — Como podemos ter feito essa falha tão grande?


— Acontece, não tem como serem perfeitos em tudo.


— O que Justin acha que é? — Chaz quis saber, ignorando o que eu havia dito.


— Com certeza temos um infiltrado na segurança. Ninguém de fora sabia dos nossos planos, como iriam saber que iriamos estar aqui? E todos os esquemas de proteção? — Caitlin, Chaz e Nolan ficaram em silêncio, mas com certeza suas mentes haviam milhares de coisas se repassando.


Mas isso realmente era assustador. Naquele momento eu achei que iria morrer, realmente achei, mas aqui estou eu, viva, ele não o fez.


"Por favor, não faça isso", foi o que eu disse antes dele acertar em minha cabeça com sua arma, me fazendo desmaiar. Pelo menos não havia sido um tiro.


— E ele? O encontraram? — Perguntei.


— Sim, está morto. — Chaz foi direto, fazendo Caitlin rir. — O que? Enrolação não é comigo. — Dessa vez até eu e Nolan rimos.


— Pessoal. — Ryan disse adentrando no quarto. — Está na hora, vamos.

POV. Justin

Depois de ter ordenado a Ryan de mandar Kelsey, Caitlin, Chaz e Nolan irem primeiro para o outro hotel, eu e Christian analisávamos as imagens da câmera de segurança. Buscamos as imagens desde quando entramos no hotel, então o encontramos. Ele estava junto conosco na recepção para pegar sua chave do quarto. Em outro momento ele passou ao lado de todos nós várias e várias vezes. Em outro, ele nos seguia discretamente quando estávamos saindo do hotel para ir em minha boate na noite passada.


Ele esteve por perto o tempo inteiro.


— Alguém de dentro deixou ele se aproximar assim. — Murmurei, analisando as cenas seguintes, então algo chamou minha atenção. — Espera aí, volta. — Christian voltou as imagens. — Ai, Pare! — Gritei quando chegou no momento em que eu queria. — Agora deixe em câmera lenta e solta de novo. — Ele fez o que eu mandei, diminuindo e apertando o play. Na noite passada quando saímos do hotel para irmos em minha boate, meus seguranças vinham logo depois, um deles passou ao seu lado e quase de forma imperceptível, notei ele colocar alguma coisa em sua mão. Foi tudo muito rápido.


— É um segurança, John é o seu nome. — Cristian disse e eu assenti. Esse filho da puta iria ter o que merecia.

John adentrou em minha suíte, estávamos apenas nós dois. Christian e meus outros seguranças acompanhavam tudo no quarto ao lado, pelas câmeras que havíamos instalado.


— Me chamou patrão? — Ele parou em minha frente, mas mantendo uma certa distância.


— Sim, tenho uma coisa importante para tratar com você. — Fui em direção ao bar e peguei dois copos, então começando a preparar as nossas bebidas. Whisky. — Sente-se ali. — Apontei para o sofá. Ele se direcionou até lá cautelosamente enquanto eu fiquei de costas para ele preparando nossas bebidas. Peguei os copos e o entreguei um, com ele analisando.


— E o que seria? — Quis saber, se eu fosse ele não ficaria tão curioso. 


— Estava olhando a ficha dos meus seguranças e você entrou tem menos de um mês e conseguiu convencer Kenny de que você era bom o suficiente para vir hoje. Você sempre se saiu muito bem em todas as pequenas missões que ele ordenava e é por isso que está aqui hoje, fez por merecer.


— Obrigado, patrão. — Ele sorriu se sentindo, me fazendo sorrir. A coisa estava indo pelo caminho certo.


— Então quis que viesse aqui para brindarmos. Se continuar assim, logo você terá uma boa promoção. — Levantei meu corpo simbolizando um drink, bebendo um gole logo depois. Ele sorriu satisfeito e fez o mesmo.


— Puxa, muito bom. — Se referiu ao whisky, mas logo seu rosto ficou sério e ele abriu sua boca, colocando o copo rapidamente em cima da mesinha de centro e apoiando suas mãos ao redor do pescoço, tentando buscar pelo ar. Ele olhou para mim apavorado, buscado por ajuda, até perceber que havia sido traído.


— John, John, John, sua mãe não te ensinou a não aceitar coisas de estranho? — Ironizei, então ele apagou.

 Quando ele acordou já estava começando a anoitecer. Ele forçou suas vistas e observou ao redor, quando ele teve o foco, ele arregalou os olhos, tendo consciência de onde ele realmente estava.


— O que está acontecendo? — Ele começou a tentar se soltar, o que seria inútil. Ele estava amarrado em uma cadeira no meio de um galpão abandonado. Christian havia o localizado para mim antes de darmos início ao meu plano: Torturá-lo e descobrir quem estava por trás disso.


— Só vou perguntar uma única vez. Para quem você trabalha?


— Você é um merda. — Rosnou com raiva. Abri um sorriso.


— Resposta errada. — Me aproximei com dois pregos grandes e grossos que eu tinha em mãos e enfiei com força em suas mãos, que estavam amarradas contra a cadeira. Ele gritou, um grito que ecoou por todo galpão. — Mais uma chance de dizer. Para quem você trabalha? — Ele me encarou ofegante, então cuspiu em minha cara. Passei minha mão em meu rosto limpando o cuspi e então sorri. Ah, cara, eu iria adorar isso.


Peguei dois fios elétricos sem a capa e enrolei em volta dos pregos, então me aproximei da caixa de energia, pendendo a outra parte ali.


— Não, não, por favor. — Então começou a chorar. O que ele não sabia é que isso era música para os meus ouvidos. Então abaixei a alavanca, com seu grito vindo logo depois. Ele jogou sua cabeça para trás enquanto gritava, um grito agudo e profundo vindo do fundo de sai garganta, com as veias do seu rosto se sobressaltando... então parei.


Ele estava ofegante com seu corpo ainda tenso. com a onda de energia que havia acabado de atravessar pelo seu corpo.


— E então? — Olhei para ele sorrindo, com ele abaixando sua cabeça para me encarar pela primeira vez depois da onda de energia que havia acabado de atravessar pelo seu corpo.


— Se eu falar, você vai me matar do mesmo jeito, não vai? Então não tem por que eu dar o que você tanto quer. 


— Então vamos fazer um combinado eu e você. Você me diz o que eu quero e eu apenas dou um trato em você para puni-lo, mas o deixo sair vivo, que tal? — Ele me encarou por um tempo e então fechou os seus olhos, com medo do que poderia vir, mas ele sabia que essa seria a melhor opção.


Seria melhor ficar todo espancado e vivo no final do que não ter a chance de ver o sol nascer amanhã.


— Phillip. Esse é o seu nome. — Cruzei o cenho. Phillip? Eu não tinha nenhum inimigo com esse nome, até onde eu sabia. 


— Não o conheço, ele deve trabalhar para alguém. Quero outro nome.


— Mas isso é tudo o que eu sei.


— Não é não, ele deve estar intervindo por outra pessoa, quero outro nome.


— Mas eu já disse, Phillip, ele que me contratou e o Denis, o que você matou no hotel.


— Eu não o matei, Denis se jogou da sacada. — Ele me olhou espantado. — Ele achou melhor se matar do que ser morto por mim. — Dei de ombros. Isso não me espantava mais, até eu teria medo de morrer pelas minhas mãos. Logo John entendeu, olhando para suas mãos com os ferros enfincados. Com certeza ele estava pensando na mesma coisa: Se tivesse a oportunidade de ele mesmo se matar, ele o faria. — Anda logo porra, não tenho o dia todo. Quero outro nome.


— Mas isso é tudo o que sei. Ele nos contratou e nos pediu esse serviço, não tinha uma terceira pessoa. — Analisei sua expressão e realmente parecia que estava falando a verdade.


— Qual seu sobrenome?


— Corsetti.


— Muito obrigado. — Sorri e coloquei meus óculos escuros, indo em direção ao resistor.


— Não! — Gritou em pânico. — Mas fizemos um trato, eu lhe disse o nome.


— Sim, você disse, mas não o que realmente iria me ajudar. Sinto muito.


— NÃO! — E então abaixei a alavanca, com ele berrando mais alto que antes. Comecei a caminhar em direção a saída, com seus gritos atrás de mim. Abri a porta dando de cara com Christian.


— Porra, até que fim. Porque ele está gritando? — Perguntou tentando olhar para dentro, mas logo fechei a porta, abafando o som.


— Vou deixar seus miolos cozinharem na eletricidade. — Disse caminhando em direção ao carro. — Vamos sair daqui.


— Ligue para Kelsey, contaram a ela que estávamos juntos e ela não parava de me encher o saco. Como consegue aturá-la? — Sorri para ele e entrei no carro, com ele bufando e entrando no seu. Saímos daquele lugar o mais rápido possível e logo já estávamos na pista principal, indo de volta para cidade. Peguei meu celular que estava jogado no banco do passageiro e vi que haviam treze chamadas perdidas de Kelsey. Joguei o celular de volta no banco, não iria resolver retornar a sua ligação agora, além de saber que ela iria falar pra caralho no meu ouvido, eu teria que ouvir a mesma coisa quando chegasse no hotel, então era melhor eu ouvir tudo de uma única vez.

Estacionei a Range alugada em frente ao novo hotel onde iríamos ficar, com o manobrista do hotel já pegando as chaves para colocá-lo na garagem. Me identifiquei na recepção e peguei uma segunda chave da minha suíte porque Kelsey estava com a primeira. Christian pegou a sua e me acompanhou até o elevador.


— Conseguiu o nome?


— Phillip Corsetti. — Ele me olhou de cenho franzido. — Sim, eu sei, nome desconhecido. Com certeza ele está intervindo por outra pessoa. Alguém que não quer que saibamos que ele está agindo.


— Mikael? — Chutou.


— Provavelmente. Ou Parker. — Dei de ombros. — Ambos estão em silêncio agora, ou já estão começando a agir.


— Temos que ser mais cuidadosos.


— Muito cuidadosos. — Então o elevador chegou no andar de Christian, onde estava sua suíte, um andar antes da minha, já que a minha era na cobertura.


— Boa sorte com Kelsey, pelas ligações ela estava soltando fogo pela boca. — Disse rindo e dando leves tapas em meu ombro.


— Pode deixar que dela eu cuido. — Nós dois rimos e então ele saiu do elevador. Logo o PLIM me avisou que eu havia chegado na cobertura. A porta do elevador já se abriu dentro da suíte. Eu mal havia colocado o pé dentro da mesma e Kelsey já veio em minha direção. Ela parecia um furacão, tudo que entrasse na frente ela iria levar junto.


— Onde esteve? Porque não retornou as minhas ligações?


— Oi para você também, está melhor? — Me aproximei e beijei sua testa, mas ela me afastou. — É, pelo visto está bem melhor. — Bufei e me afastei, indo em direção ao bar. Eu precisava de uma bebida depois de todo o stress e para aguentar agora os ataques de Kelsey.


— Graças a Deus chegou, agora posso ir, aguenta que é sua. — Caitlin disse aparecendo na sala da suíte. Deu um beijo rapidamente em Kelsey e seguiu para o elevador, acenando para mim e sorrindo ironicamente, a filha da puta sabia que agora eu entraria na minha própria sessão de tortura.


— Vai me contar? — Cruzou os braços e me encarou irritada. — Poxa, eu quase fui morta e você desapareceu, nem esteve comigo.


— O que? Acha que eu estava por aí sem dar importância, em algum puteiro?


— E estava? — Indagou. Olhei para ela incrédulo. 


— Porra, Kelsey, eu estava até agora torturando o filho da puta que ajudou a fazer isso e acha mesmo que eu estaria por aí sem dar importância? — Ela se calou, assustada com a revelação e ao mesmo tempo envergonhada por ter achado que eu não havia dado importância. — Esse é exatamente o motivo de eu ter ficado o dia todo fora, você poderia estar morta nesse momento, você... você... — Minha garganta se fechou só de imaginar o desespero que eu senti ao pensar que eu a havia perdido,  e dessa vez seria completamente diferente da perda da última vez. Foi doloroso ter me separado de Kelsey, ver ela indo embora, conviver com a ausência, mas eu sabia que em algum canto do mundo ela estava lá, respirando e viva. Se ela tivesse morrido a dor da perda seria muito pior.


Eu iria saber que ela não estaria respirando em qualquer outro canto do mundo.


— Eu sei, me desculpe. — Ela disse levantando uma bandeira branca e se aproximando, me abraçando forte e apoiando sua cabeça em meu peito. — Eu fiquei assustada, ninguém me falava onde estava e eu não sabia se estava bem, você simplesmente desapareceu.


— Eu estava tentando fazer ele falar o nome de quem fez isso, pedi para não contarem porque não queria que se estressasse. — Falei a abraçando forte, com um copo de whisky em minha mão, enquanto eu estava sentado no banco que ficava no bar da suíte.


— E conseguiu?


— Sim. Phillip. — Ela levantou sua cabeça e cruzou o cenho, parecia confusa e tentando se lembrar de algo. — O que foi? Você o conhece? — Olhei para ela com mais atenção.


— Não sei, mas esse nome, não me é estranho. Onde foi que eu o ouvi mesmo? — Ela não estava falando comigo, isso eu já havia percebido, ela estava falando com ela mesma, tentando se lembrar.


— Vamos Kelsey, se lembre. É importante. Essa pessoa trabalha para alguém que quis matá-la.


— Justin, se realmente quisessem me matar teriam feito isso. Ele teve uma ótima oportunidade. Ele não quis me matar.


— Então o que seria?


— Sei lá, talvez me levar com ele. — Estreitei os olhos, mas ela estava certa.


— Queriam sequestra-la, óbvio. Se lembrou?


— Não, não consigo me lembrar de onde eu já ouvi esse nome.


— Se Christian encontrar uma foto, você seria capaz de reconhecer?


— Acho que sim. — Deu de ombros, um pouco assustada. Peguei meu celular e liguei para Christian.


POV. Kelsey


Estava sentada no sofá da suíte com o notebook de Christian em minha frente. Ele e Justin conversavam várias coisas das quais eu não compreendia, a única coisa que eu sabia era que Christian conseguiu as informações sobre o rapaz e eu teria que tentar reconhecer.


Isso se eu realmente o reconheço, mas de uma coisa eu sei, o nome não me era estranho.


— Pronta? — Justin perguntou se sentando ao meu lado e segurando minha mão. Sorri para ele assentindo e então ele olhou para Christian, dando o sinal de que poderia prosseguir. Christian abriu uma pasta e então clicou em uma imagem ampliando-a.


Um rapaz de pele clara com um nariz fino, cabelos bem aparados e um pouco maiores em cima e arrepiados, boca um pouco carnuda e dentes com aparelho.


— Reconhece, Kelsey? — Insistiu Justin, ele estava louco para saber quem era. E eu também. Eu não me lembrava, eu sabia que o conhecia, mas não lembrava de onde. Fixei meu olhar na tela olhando cada detalhe do seu rosto, e então BINGO, arregalei meus olhos. — E aí? — Justin pressionou, me olhando com esperança.


— Ele é o cara do shopping.

  

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