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Lutar ou Cair (Season Finale)


POV. Kelsey

Durante todo o trajeto de volta para casa, Justin permaneceu em silêncio, com sua mente ao longe vagando em pensamentos. Preferi não interromper, ele precisava ficar quieto com seus próprios pensamentos, mas algo no seu olhar me fez ficar inquieta. Seus olhos estavam terrivelmente escuros e sombrios, e eu conhecia aquele olhar.

Era um olhar de algo ruim que iria acontecer.

Adentramos na garagem e todos desligaram os seus carros. Olhei pela janela Chaz, Nolan, Christian e Caitlin adentrarem na mansão, mas Castiel não estava mais com Caitlin. Olhei ao redor em busca dele, mas não o vi em lugar algum.

- Eu o vi seguindo por outra direção. - Justin falou por fim com suas mãos ainda no volante, olhando fixamente para baixo, sem desviar o olhar. - Foi esperto por perceber que não é bem vindo aqui, e que precisamos de um espaço. - Então tirou seu cinto e abriu a porta, fechando-a logo depois. Fiz a mesma coisa e o segui para dentro da mansão. Quando continuei a segui-lo em direção ao escritório, ele parou no meio do caminho e olhou para mim. - Preciso ficar sozinho, Kelsey. - Então voltou a se virar e ir em direção as grandes portas duplas de madeira, seu escritório.

Me senti rejeitada mas eu o compreendia, ele precisava de um tempo sozinho, havia acabado de enterrar o melhor amigo. Resolvi ir ver como estava Nolan, ele não parava de chorar no velório.

Depois de três batidas na porta do seu quarto e mais alguns segundos aguardando, Nolan abriu a porta.

Seus olhos estavam bem vermelhos mostrando que ele estava chorando em seu quarto.

- Nolan. - Pronunciei carinhosamente e fui até ele, o abraçando forte. Ele retribuiu o abraço e então desabou a chorar de novo. Empurrei a porta com meu pé para fechá-la e então ficamos no meio do quarto abraçados enquanto ele desabava a chorar. Tadinho do meu Nolan. Tentou ao máximo se fazer de forte e apoiar os amigos, agora era ele que desabava e precisava de apoio. - Venha, senta-se aqui. - Eu o conduzi para sua cama, então nos sentamos. Ele limpou suas lágrimas e então murmurou:

- Me desculpe por estar assim.

- Não têm com o que se desculpar, Nolan, vocês tiveram uma grande perda. Não é pecado chorar. - Estiquei meu braço para acariciar seus cachos. - Ryan gostava muito de você, nunca duvide disso. - Ele olhou para mim com seus olhos em lágrimas e sorriu.

- E onde está o Bieber?

- Se trancou no escritório, quer ficar sozinho. - Revirei os olhos e depois sorri. Nolan deu uma risadinha e balançou a cabeça em descontentamento, ele sabia muito bem como Justin era às vezes, mas então seu celular começou a apitar e ele de distanciou para pegá-lo em cima da sua mesa onde apoiava o computador.

- Acho que ele não quer mais ficar tão sozinho assim. - Murmurou bloqueando de volta sua tela do celular e colocando em seu bolso da calça.

- Como assim? - Me levantei da cama e o acompanhei até a porta do seu quarto.

- Mandou uma mensagem avisando para eu ir até o escritório. - Franzi o cenho. - Talvez queira falar algo sobre hoje. - Talvez tenha razão, Justin viu como Nolan estava transtornado no velório, mas então quando chegamos ao corredor da mansão, avistamos Chaz e Christian também saindo dos seus quartos. Todos se entreolharam.

- Mensagem do Bieber? - Perguntou Chaz.

- O próprio. - Confirmou Nolan e eu só olhava.

- Droga! - Balbuciou Christian. - Vamos, parece que o trabalho já nos chama. - Olhei desconfiada enquanto Christian e Chaz passavam por mim e Nolan, indo para as escadas.

- Desculpe, Kelsey, mas preciso ir. - Então Nolan me deu um beijo na bochecha e se distanciou. Queria ir até lá para saber o que estava acontecendo. Porque Justin iria querer trabalhar logo agora sendo que o melhor amigo mal havia sido enterrado? Não faz sentido.

- Faz todo sentido. - Disse Caitlin deitada encolhida na sua cama no meio de grandes travesseiros. - Ele pode estar querendo afogar as mágoas no trabalho, muitas pessoas fazem isso, ocupa a mente.

- Não penso dessa forma, não nesse sentido. Justin quando convocava todos para o escritório, Ryan também estava lá, dessa vez ele vai ver um lugar vazio e isso o lembrará dele. - Caitlin levantou sua cabeça - que até então estava apoiada no travesseiro - e olhou para mim.

- Isso até que faz sentido.

- Ele está aprontando alguma.

- Já sei. - Ela se levantou e sentou na cama, agarrando um travesseiro. - Quer que eu vá lá, não é?

- Você faz parte da equipe, se eu for lá ele vai me expulsar.

- A mim também, se ele não me chamou é porque não me quer nessa missão. Sou sua segurança pessoal agora, lembra?

- Mas se você insistir pode conseguir ficar, nem se eu ameaçasse fazer um strip-tease na frente de todos ele toparia.

- Tem certeza? - Ela arqueou uma sobrancelha para mim com um sorrisinho no rosto. Fiquei contente por vê-la assim, todos já sofremos demais.

- Caitlin... - Fechei meus olhos e suspirei, exausta, então voltei a olhar para ela. - Por favor, faça isso, por mim. - Ficamos nos olhando por um longo tempo, até que ela bufou e começou a sair da sua cama. Sorri satisfeita.

- Mas se ele não me deixar ficar, não vou poder fazer nada a respeito.

- Tudo bem, sem problemas. Obrigada! - A abracei forte e então logo já estava a empurrando para fora do quarto, não podíamos perder tempo.

Seja o que for que não queira que eu saiba, eu irei ficar sabendo do mesmo jeito.

POV. Justin

Quando todos adentraram no escritório, seus olhares confusos intercalavam de mim até Lil Za e Khalil, mas não pronunciaram nada a respeito, apenas se sentaram tomando seus devidos lugares. Foi então que senti em peso o lugar vazio de Ryan. Minha mente vagou para aquela poltrona vazia, até que Christian me despertou.

- Já estamos aqui, Justin. O que está acontecendo? - Desviei meu olhar e encontrei os de Christian.

- Creio que devem se lembrar do Za e Khalil. - Apontei para eles. Todos se entreolharam e então voltaram à atenção para mim. - Eles já participaram de algumas festas que frequentamos...

- O traficante de armas e o outro de drogas. Sim, sei quem são, vamos ao que interessa. O que estão fazendo aqui? - Chaz quis saber.

- Com a morte de Ryan ficamos desfalcados, eu os chamei aqui para nos ajudarem na missão de hoje... - Foi então que a porta do escritório foi aberta me interrompendo com Caitlin colocando sua cabeça enxerida para dentro. - O que faz aqui? Eu não a chamei, deveria estar lá em cima com Kelsey.

- Deveria, mas não estou. - Disse entrando e fechando a porta. - Kelsey foi tomar banho e não quer ser incomodada, então vim participar da reunião...

- Mas não precisamos de você, já disse isso.

- Então qual o problema de eu apenas ouvir? - Ela me encarou fixamente, me desafiando. Trinquei o maxilar enquanto a fuzilava com o olhar. - Sempre participei de reuniões, não vejo nenhum problema em participar dessa também.

- Esquece Caitlin, Justin, continue. - Disse Christian, mas ele não entendia. Ninguém ali entendia. Caitlin não podia contar isso para Kelsey, só tornaria toda a situação mais desagradável.

- Tudo bem, pode participar, mas se você abrir sua boca para contar algo a Kelsey, juro que arrancarei sua língua fora.

- Não ameace minha irmã, Justin. - Christian me olhou friamente.

- Ou o que? - Perguntei me curvando sobre a mesa e o encarando.

- Parem vocês dois. Não estão vendo que estamos com os hormônios à flor da pele? Enfrentamos emoções fortes em menos de vinte e quatro horas, então se acalmem. - Nolan tentou apaziguar a situação. Ignorei Christian e voltei minha atenção para Caitlin.

- Já sabe. Qualquer coisa que ouvir aqui, nada de contar para Kelsey. - Ela assentiu e abaixou sua cabeça. Voltei a encará-los. - Como estava dizendo, eu chamei Za e Khalil para nos ajudar na missão de hoje...

- Espera ai, que missão? - Caitlin me interrompeu de novo. Olhei para ela quase a estrangulando com um olhar.

- Se você me deixar falar, ficaria feliz. - Rebati com raiva. - Vai ser hoje, o plano que andávamos planejando sobre derrubar Mikael, irá acontecer hoje à noite, sem esperar mais. - Todos se assustarem e se entreolharam.

- Está louco, Bieber? De uma hora para outra? - Balbuciou Christian confuso.

- Ryan que foi enterrado e parece que as minhocas que comeram seu cérebro. - Disse Chaz. Joguei minha caneta em sua direção, que bateu com força em sua testa. - Ai, porque fez isso?

- Sem brincadeiras com Ryan. - Chaz se encolheu e esfregou sua mão onde eu havia o acertado.

- Ele teria rido. - Murmurou baixinho, como um sussurro, mas eu consegui ouvir. Ignorei o comentário e voltei olhá-los.

- Vamos fazer isso hoje à noite, assim que anoitecer.

- Mas porque isso de repente? Eu já sabia que faríamos isso essa semana, mas achei que com a morte de Ryan você iria deixar para depois...

- Justamente por isso que não posso deixar para depois. - Interrompi Christian. - Ryan queria muito isso e eu prometi a ele que iria cumprir tudo que planejamos fazer.

- Mas precisa ser hoje? Acabamos de voltar do velório. - Indagou Caitlin.

- Precisa ser hoje justamente por causa disso. Mikael não vai esperar por um ataque hoje, vai achar que estou debilitado de mais para reagir.

- É loucura, mas faz sentido. - Disse Nolan.

- E se perdermos mais alguém logo depois de enterrarmos Ryan? - Caitlin perguntou preocupada. Olhei para todos e eles tinham a mesma preocupação que estava nos olhos de Caitlin. Sei que não era justo fazer isso com eles, todos ainda estavam sofrendo com a perda de Ryan e enfrentar agora uma missão como essa, era arriscado e preocupante de mais. Mas tínhamos que fazer isso.

- Não iremos perder, eu prometo. Não iremos perder mais ninguém.

POV. Kelsey

Coloquei uma calça Jeans e uma blusa regata simples quando escutei barulhos de carros saindo da garagem. Corri para a varanda do quarto me deparando com todos os carros dos garotos - inclusive a Ferrari de Justin - Saindo pelos grandes portões da mansão.

Saí correndo e assim que abri a porta do quarto, bati de frente com Caitlin. Soltamos um gritinho devido à dor que sentimos com o impacto, nos entreolhamos. Seus olhos estavam preocupados.

- O que aconteceu? Porque todos eles saíram?

- É uma merda das grandes, Kelsey.

- Fala logo, Caitlin. - Estava completamente aflita e preocupada.

- Vai ser hoje. - Ela dizia ofegante, veio correndo lá de baixo até aqui.

- Vai ser o hoje o que?

- A missão. Estão indo para invadir a mansão de Mikael. - Meu chão pareceu desabar por alguns segundos, como se eu estivesse caindo em um buraco negro. Fiquei completamente paralisada e imóvel encarando os olhos azuis de Caitlin. - Acorda, Kelsey. - Ela estalou seus dedos perto dos meus olhos, me fazendo piscar e voltar minha atenção para ela. - Você me ouviu?

- Sim, ouvi. Que droga! - Passei minha mão pelo cabelo, aflita. - Porque hoje? Porque agora?

- Algo do tipo que prometeu a Ryan que iria cumprir tudo que planejaram... Sei lá, Kelsey. Justin está falando coisa com coisa, está deixando seu emocional afetar seu cérebro. Ele não está em condições de uma missão dessa proporção, a coisa vai ser feia. - Comecei a ficar mais aflita e nervosa, senti minhas pernas ficarem bambas e minhas mãos a soarem frio. - Eles já estão indo para a mansão de Mikael? Não pareciam preparados.

- Não, primeiro vão para o galpão de Justin para se equiparem com roupas, armas e dar as últimas instruções aos seguranças. Mas assim que anoitecer o ataque começará. - Ela parou de falar e olhou para o seu relógio. - E isso será em menos de duas horas. - Droga, droga, droga. A situação estava feia, muito feia.

- Justin está deixando seu emocional e raiva o motivar, ele vai matar todos assim.

- Foi o que tentei explicar, tentei impedi-los, mas Justin está impossível, agora é tarde. - Ela suspirou nervosa.

- Ou não... - Caitlin me olhou com o cenho franzido. - Vamos, pegue sua arma, eu dirijo. - Falei adentrando de novo no quarto para calçar um tênis e as chaves do meu carro.

- O que? Está louca? Onde acha que vamos?

- Ao galpão. Se chegarmos a tempo posso conseguir fazer Justin desistir desse plano ridículo. Ninguém hoje está com cabeça para algo assim, Justin vai se matar e levar seus amigos para o saco junto. - Murmurei já calçando o outro All Star e amarrando o cadarço com força para não correr riscos de soltar.

- Ele vai arrancar minha língua fora porque contei a você. - Olhei para ela e revirei os olhos, me levantando logo depois de terminar de calçar os tênis e pegando a chave do carro em cima de uma mesa ali perto.

- Não seja ridícula.

- É sério, ele realmente me ameaçou disso se eu contasse algo a você.

- Ele não vai fazer isso, vai ficar muito puto, mas não irá, agora vamos. - Saí do quarto sabendo que Caitlin me seguia logo atrás. Ela entrou em seu quarto bufando e foi até seu closet. Comecei a me irritar com sua demora e fui até lá. - Se estiver se embelezando eu mesma arranco sua língua... - Parei de falar ao ver uma parte secreta aberta, logo atrás das prateleiras dos milhares de sapatos de Caitlin.

- Estou me equipando, vamos, coloque isso. - Jogou para mim um colete a prova de balas. O agarrei no ar e tirei minha blusa para vestir o colete por baixo da roupa, ainda olhando espantada para todos aqueles apetrechos que Caitlin sempre manteve escondido ali.

- Como nunca me falou sobre isso?

- Algumas coisas devem ser mantidas em segredo. - E então apertou um botão e a grande estrutura com prateleiras cheias de sapatos começou a se mover e a tampar aquele pequeno quartinho onde havia milhares de armas. Caitlin também estava com um colete por baixo da roupa, junto com um cinto em sua cintura onde apoiava duas pistolas. Ao redor do seu corpo havia balas para recarregar as armas e um fuzil nas suas costas. Ela pegou rapidamente um elástico e prendeu seus cabelos em um coque alto. - Tome isso, faça a mesma coisa que eu, e vamos logo. - Jogou um elástico em minha direção e começamos a correr escada abaixo da mansão enquanto eu fazia um coque em meu cabelo.

- Pra que o coque?

- Cabelos soltos ou rabos de cabelos podem ser usados contra você. Se for atacada podem puxar seus cabelos, isso não facilitaria nada.

- Bem pensado. - Murmurei enquanto andávamos até a garagem.

- Aprendi da pior forma. - Quando ia abrir a boca para perguntar o que aconteceu, escutei a voz de Jenna.

- Kelsey, espere! - Olhei para trás e a vi vindo em minha direção desesperada. - Aonde pensa que vai?

- Jenna, não tenho tempo, preciso...

- Eu vi Justin saindo daqui, ouvi por alto o que vão fazer quando estava indo para a garagem. Kelsey, minha filha, por favor, não me diga que está indo para lá.

- Só quero tentar impedi-lo de fazer uma besteira, ok? Prometo ficar longe de confusão. - Disse logo me afastando e puxando Caitlin, já havíamos perdido tempo de mais.

- Kelsey, filha, é arriscado. - Jenna balbuciava nervosa vindo atrás de mim e de Caitlin.

- Já disse, Jenna. - Parei ao lado do meu carro para olhar para ela, Caitlin já estava entrando no bando de passageiro. - Eu preciso impedi-lo, só irei fazer isso e voltar, nem vamos chegar a ir à casa de Mikael, ok? Fique tranquila. - A abracei rapidamente e abri a porta do carro, adentrando no mesmo. Dei vida ao carro e saí rapidamente da garagem, vendo a imagem aflita de Jenna de distanciar cada vez que eu me afastava.

Eu precisava fazer alguma coisa a respeito.

Me desculpe, Jenna.

POV. Justin

Coloquei minha arma pessoal na cintura enquanto começava a recarregar o fuzil. Tirei minha blusa e coloquei o colete a prova de balas, e quando comecei a por minha camiseta de volta, Chaz adentrou na sala de armas para se equipar.

- Desembucha. - Falei enquanto notava as olhadas disfarças de Chaz, ele estava inquieto, eu sabia que ele queria falar algo a respeito disso tudo.

- Tem certeza disso, Bieber? Porque eu não quero perder mais nenhum amigo. - Olhei para ele e parei com o que eu estava fazendo, o fitando.

- E acha que eu quero perder alguém?

- Com essa ideia maluca, sim. Justin, você está agindo com o emocional, não com a razão.

- Já chega. - Peguei a fuzil e coloquei nas costas. - Ande logo porque temos que ir. - Saí da sala de equipamentos indo para a área principal onde estavam todos os carros e os seguranças ao redor. - Vão para os carros, já estamos de saída. - Logo eles começaram a se dissipar.

- Tem certeza, Justin? - Christian me parou apoiando sua mão em meu braço. - Ainda da tempo de voltar. - Olhei para sua mão em meu braço e o puxei de volta, com raiva.

- Porque todo mundo fica me perguntando isso? Óbvio que tenho certeza. Agora faça sua parte. - Me afastei e fui para a minha Ferrari. Olhei pelo retrovisor e vi Christian sentado com seu notebook sobre a mesa. Iria ficar ali com poucos seguranças monitorando os nossos passos e nos dando ajuda com seu cérebro de Nerd.

Mas eu gostava mesmo era da adrenalina de estar em uma missão, principalmente uma missão como essa.

Hoje seria o fim de Mikael, e eu mal podia esperar.

- Tudo liberado? - Perguntei pela escuta. Quando recebi um "liberado" de Christian, eu sabia que a hora finalmente havia chegado. Ryan queria isso tanto quanto eu.

- Por Ryan, galera. - Murmurei antes de dar início.

- Por Ryan. - Repetiram de volta e então começamos a sair dos nossos carros.

Andamos agachados pelo perímetro até nos aproximarmos da casa de Mikael. Quando fiz meu sinal, meus seguranças em suas motos passaram em alta velocidade jogando bombas de gás em seu jardim. Os seguranças de Mikael - que estavam na portaria - se assustaram com o rápido ataque, mas quando pensaram em pegar suas armas, começaram a cambalear e seus corpos se chocaram no chão.

- Agora! - Ordenei e corremos em direção ao portão. Tudo ainda estava calmo e silencioso. - Armas silenciadoras. - Ordenei a sussurros pela escuta e todos pegaram as suas. Christian havia trabalhado duro para conseguir invadir o sistema de Mikael, mas ele conseguiu. Logo as portas se destravaram e a passagem foi concedida.

Corremos silenciosamente e começamos a nos dividir. Tomava cuidado com as janelas, sempre atendo. Chaz, Nolan, Za, Khalil e algumas seguranças ficaram comigo, outros se dissiparam e seguiram para lados diferentes.

Eu fazia questão de entrar pela porta da frente, do jeito triunfante.

Quando nos aproximamos da porta, apoiei minha orelha na mesma, tentando ouvir alguma coisa que pudesse vir de dentro. Escutei algumas vozes ao fundo, mas não dava para ter certeza se estavam no Hall ou em alguma sala próxima.

Olhei para Chaz e Nolan e sussurrei: um... dois... três, e então escancarei a porta - já estando ciente de que Christian havia destravado tudo da casa. Demos de cara com dois homens conversando perto da escada, assim que nos olharam e se deram conta de quem eu era, seus rostos perderam a cor.

- Avisa ao chefe de vocês, que eu vim estourar a porra toda. - A ironia faltava escorrer pela minha boca. Antes de pensarem em reagir, eu já havia estourado suas cabeças deixando respingos de sangue na parede logo atrás. Fui em direção às escadas, já sabendo que o escritório de Mikael era no segundo andar quando Christian havia conseguido invadir o sistema de câmeras e passamos dias estudando todas as áreas. - Podem deixar que eu aviso para ele pessoalmente. - Murmurei enquanto passava por cima dos corpos sem vida. Então logo apareceram três homens com suas armas apontadas no andar de cima. Abaixei com tudo e mirei minha arma na perna do primeiro que estava logo a minha frente. Ele caiu com tudo e então comecei a atirar em sua cabeça até um buraco se formar. Nolan que estava mais atrás de mim, atirou no segundo com Chaz mirando no terceiro.

Alguns dos meus seguranças junto com Za e Khalil subiram e passaram a minha frente, fazendo uma ronda pelo perímetro e então mais disparos foram feitos. No andar de baixo, janelas foram quebradas com meus seguranças invadindo, e logo os barulhos de gritos e disparos começaram.

- Me dão cobertura. - Disse para Nolan e Chaz e continuamos o nosso trajeto. O escritório de Mikael fincava ao final do corredor esquerdo. Meus seguranças junto com Za e Khalil já haviam dominado o andar, então segui confiante em direção as grandes portas duplas pretas.

Abri as duas portas as escancarando com agressividade, logo apontando minha arma para sua cabeça. Mikael estava sentado com sua poltrona virada de costas para mim com um copo de whisky na mão, mas eu sabia que era ele.

- O jogo acabou, Mikael. - Segurei com firmeza minha arma sem tirar meus olhos dele. Olhei com cautela quando ele começou a virar sua poltrona lentamente até seus olhos azuis encontrarem os meus. Pensei que estava com uma arma em sua outra mão, mas não, tudo que ele tinha em mãos era um copo de whisky.

- O jogo só começou, fedelho. - Trinquei o maxilar, eu odiava quando ele me chamava assim. Mas não deixei isso me distrair, olhei para ele com cautela analisando bem os seus movimentos enquanto ele se levantava tranquilamente de sua poltrona e deixava seu copo apoiado sobre a mesa. Tem uma arma em baixo dessa mesa, fique atento. Disse para mim mesmo, analisando cada movimento de braços, pernas e mãos. Mas ao invés de sacar alguma arma que estaria escondida em sua mesa, ele contornou sua mesa, ficando bem em minha frente, com mais nada que pudesse me matar sorrateiramente - pelo menos não de forma visível. Aquilo estava estranho e ao sentir a tensão nos corpos de Nolan e Chaz que estavam ao meu lado, eles também estavam pensando a mesma coisa: Alguma coisa Mikael estava aprontando. - Você conseguiu me pegar desprevenido, acho que espera por palmas, não é mesmo? Então vamos lá, palmas para o Bieber. - Então começou a bater palmas de forma irônica. Não deixei me distrair nem por um segundo sequer. - O que foi pessoal, cadê as palmas para o seu chefe? - Parou de bater palmas e olhou para Chaz e Nolan que estavam logo atrás de mim, também com suas armas apontadas.

- Vamos acabar logo com isso, Mikael, o que você quer com isso tudo?

- Pensei que nunca iria perguntar. - Ele sorriu e eu me preparei, sabia que atacaria de alguma forma. - Quero um duelo. - Cruzou seus braços e me encarou com ironia.

- Um duelo? - Murmurei franzindo o cenho.

- Sim, um duelo, não acha justo? Invadiram minha propriedade e me pegaram de surpresa, estou desprotegido e sem armas, acho que uma luta justa seria o mais apropriado.

- Quanta baboseira, já era Mikael Bakerville, é o seu fim. - Então preparei a arma, mas ele levantou suas mãos em rendição.

- Eu falo sério, Bieber. Se quer ganhar isso, que seja de forma justa. Vamos fazer como antigamente, corpo a corpo, e que vença o melhor. - Dei uma olhada para Nolan e Chaz em busca de respostas, mas foi à mesma coisa que nada, estavam tão confusos e perdidos quanto eu.

- Tudo bem, mas eles vão continuar com suas armas apontadas para sua cabeça.

- Mas se você estiver perdendo, não poderão revidar. - Senti os olhos de Nolan e Chaz em mim, com certeza não aprovando essa ideia, mas eu gostava de desafios.

- Desafio aceito.

POV. Kelsey

Caitlin corria a toda velocidade, tínhamos que chegar até eles o mais rápido possível. O colar de Cruz que Jenna havia me dado e que tinha pertencido ao meu avô estava pendurado em meu pescoço enquanto eu o acariciava e olhava pela janela. As ruas estavam movimentadas e agitadas, combinando perfeitamente com a noite de hoje.

Agora era Caitlin que dirigia, estava tão nervosa que toda hora fazia alguma merda no transito, e tudo que precisávamos agora era ser discretas.

Quando finalmente senti o pneu passar por pedras e ruas esburacadas, eu sabia que o galpão estava próximo.

Quanto mais isolado for, melhor.

- Oh, não. - Caitin balbuciou me fazendo olhar para onde ela estava olhando.

- O que foi? - Já avistava uma grande estrutura com luzes acesas, mas não estava entendendo para o que exatamente ela estava olhando.

- Os carros.

- Que carros? - Olhei mais ao redor enquanto nos aproximávamos e não havia carro nenhum ao redor.

- Exatamente isso, não tem carros, eles já foram. Droga! - Deu um tapa no volante e começou a estacionar. Droga mesmo, chegamos tarde de mais.

- Mas as luzes estão acessar. - Disse enquanto saímos do carro e seguíamos para a grande porta do galpão.

- Christian. - Murmurou arrastando a grande porta de correr, atraindo a atenção de vários seguranças ao redor que apontaram suas armas para nós.

- Parem! - Reconheci a voz de Christian em algum lugar, quando olhei mais atentamente, ele estava mais ao lado esquerdo sentado em uma mesa com seu notebook aberto e vários outros equipamentos. - São Caitlin e Kelsey. - Os seguranças quando nos reconheceram, começaram a abaixar suas armas envergonhados. Se Justin estivesse aqui não teria gostado nada, nada de ter armas apontadas para minha cabeça.

- Você é um filho da puta. - Esbravejou Caitlin quando nos aproximamos de Christian.

- Oi? - Ele olhou para ela como se fosse maluca. - E o que faz aqui, Caitlin? Deveria ter ficado em casa com Kelsey e também deveria ter ficado com a boca calada. Porque Kelsey está aqui?

- Falou certo, deveria, mas não vou. Ela precisava saber da maluquice que seu namorado iria fazer. Viemos aqui para tentar impedi-los.

- Tarde de mais. - Ele virou a tela do seu notebook onde havia várias imagens, algumas do jardim onde vários homens atiravam e outros revidavam. Dentro da mansão por vários cômodos alguém matava e morria... até que foquei na câmera onde parecia ser um escritório. Meu coração gelou. Era o escritório de Mikael e ele e Justin estavam se atacando a socos.

- Ai meu Deus! - Coloquei minha mão na boca com lágrimas preenchendo meus olhos. - Temos que fazer alguma coisa, olha isso. - Apontei para as imagens de Justin e Mikael quase se matando.

- Justin já fez isso milhares de vezes Kelsey, relaxa.

- Não tente enganá-la, Justin já fez sim ataques em outros territórios, mas nada comparado ao território de Mikael Bakerville. - Revidou Caitlin para Christian, então voltou a olhar para mim. - Vamos! - Comecei a acompanha-la quando Christian começou a nos seguir desesperado.

- Vamos para onde? Porra, Caitlin, que merda você pensa que vai fazer? - Caitlin parou na entrada do galpão - antes de chegar ao seu carro - e o encarou.

- Tentar ajudar de alguma forma, ou tentar fazê-los recuar. Justin está agindo de cabeça quente, isso vai dar merda.

- Vai dar mais merda ainda se você for lá e atrapalhá-lo.

- Foda-se. - Esbravejou bem perto do rosto de Christian, com o mesmo trincando o maxilar.

- Caitlin... - Christian fechou os olhos e suspirou, tentando ter paciência. - Justin vai ficar puto se ver Kelsey lá.

- Foda-se. - Dessa vez foi eu que disse. Caitlin me olhou com um sorrisinho no rosto e eu retribuí. Mulheres separadas costumam ser um perigo, unidas então? Sai de baixo.

Mas antes que Christian pudesse dizer algo, escutamos um barulho na estrada de areia se aproximando, parecia muito com barulho de...

- Isso é moto. - Disse Caitlin respondendo os meus pensamentos. Quando a moto se aproximou, nem precisamos ver os rostos das duas pessoas que estavam nela para reconhecer. Castiel e possivelmente Jenna.

Quando eles pararam bem ao nosso lado, Jenna foi a primeira a tirar o capacete e vir até a mim.

- Kelsey, você está bem? - Ela me abraçou forte, quase me deixando sem fôlego.

- Estou, eles já foram.

- Ótimo, vamos voltar para casa, notei o que pretendia fazer assim que vi vocês saindo daquela casa.

- Mas o que fazem aqui? - Caitlin perguntou mais para Castiel em específico.

- Jenna me procurou completamente desesperada e me contou o que vocês possivelmente iriam fazer, e parece que estava certa. Está maluca, Caitlin? Colocar sua vida e ainda a de Kelsey em risco por causa das idiotices de Bieber? - Ele olhou para mim. - Desculpe.

- Não precisa se desculpar, está sendo um grande idiota mesmo. - Murmurei bufando, mas o tempo estava passando e já deveríamos estar lá. - Gostaríamos de ficar para conversar, mas já estávamos de saída. - Puxei Caitlin pelo braço e a levei em direção ao carro.

- Não podem estar falando sério. - Christian disse indignado.

- Kelsey, por favor. - Jenna suplicou. Queria muito poder mudar de ideia e ficar com ela, mas eu não podia.

- Meus amigos e o amor da minha vida estão em uma missão quase suicida. Sinto muito, Jenna, mas não posso ficar sem fazer nada. - Ela me olhou com tristeza. Voltei minha atenção para Caitlin e ela entendeu a deixa.

- Nós vamos. - Castiel bufou e passou sua mão em seus cabelos negros, fazendo alguns fios caírem sobre os seus olhos.

- Eu vou com elas.

- O que? - Caitlin olhou para Castiel surpresa, e eu também estava. - Óbvio que não.

- Óbvio que sim. - Christian se intrometeu. Então olhou para Castiel. - Já viu que é cabeça dura e não vai mudar de ideia, então só peço uma coisa. Se gosta mesmo dela e quer que eu aprove isso, cuide muito bem dela. A vida dela em primeiro lugar. - Castiel o encarou apavorado. Christian definitivamente o havia colocado contra a parede e mostrado quem era o irmão mais velho.

- Vou cuidar muito bem dela, tem a minha palavra. - Christian pareceu ficar mais aliviado e então olhou para Caitlin e para mim pela última vez antes de se retirar e voltar para o galpão.

- Eu também vou. - Fechei meus olhos com força ao ouvir sua voz.

- Jenna, por favor...

- Por favor nada. - Esbravejou me encarando. - Não vou ficar aqui com minha filha indo ficar cara a cara com a morte. Eu vou junto você querendo ou não.

- Tudo bem, já perdemos tempo de mais, Kelsey, deixe-a ir. Espero que ninguém tenha morrido. - Murmurou Caitlin abrindo a porta do seu carro e adentrando. Fiz a mesma coisa com Jenna entrando no banco de trás. Castiel foi em sua moto.

Agora éramos quatro seguindo rumo ao suicídio.

Que emocionante.

POV. Justin

Minha vista ficou turva ao receber um soco bem no meio do meu rosto, me fazendo cambalear para trás e bater com força na grande lareira do escritório de Mikael. Quando o mesmo avançou para cima, o agarrei pelo pescoço e o virei com força, o jogando em cima de sua mesa do escritório.

Ele grunhiu de dor ao chocar suas costas contra a madeira sólida, tentando se levantar rapidamente só para receber outro soco que fiz questão de dar. Isso o irritou. Mikael se jogou para cima e quando tentou me dar outro soco, levantei meu braço esquerdo o bloqueando e agarrando seus braços, começando a torcê-lo enquanto Mikael gritava.

Ele socou minha barriga com sua outra mão livre e segurou em minha cintura e começou a correr. Tentei parar, mas Mikael corria a toda velocidade até que chocou meu corpo contra uma parede, fazendo com que minha cabeça batesse devido ao impacto.

Soltei um gemido de dor, mas me controlei para não choramingar na sua frente. Poderia morrer, mas morreria sem dar a ele o que ele tanto queria: Me ver implorando.

Estava ciente de Nolan, Chaz, Za, Khalil e alguns seguranças ao redor matando outros que se aproximavam e ao mesmo tempo de olho em mim. Podia sentir sangue na minha boca, sangue escorrendo pelo corte na minha sobrancelha com a minha briga com Parker, meu olho direito inchado e meu corpo dolorido e esgotado.

Mas eu iria terminar isso e seria hoje.

Em um momento de descuido de Mikael, chutei seu saco. Ele se curvou e gritou de dor, então desci rapidamente as escadas. Se ficássemos ali com certeza nós dois morreríamos. Ele se recuperou rapidamente e começou a descer as escadas apoiando suas mãos em seu saco, me olhando com raiva, muita raiva, então se jogou em cima de mim antes de chegar ao ultimo degrau.

Agarrei um enorme vaso de plantas que ficava em cima da mesa no Hall de entrada da mansão e joguei em sua direção, mas o filho da puta desviou. Tudo ao redor estava destruído e com marcas de balas pelas paredes.

Entre chutes e socos, eu e Mikael paramos na entrada na mansão, bem ao lado do seu lindo chafariz. Todos ao redor pararam suas brigas para nos observar. Seus chefes em uma luta braço a braço, testando todos os limites.

Lutando até um cair.

Mikael me agarrou pelo pescoço e apoiou meu corpo contra o enorme chafariz. Por falta de espaço para me mover e suas mãos em meu pescoço, fiquei sem ter como me mover e revidar, principalmente quando minha vista começou a ficar turva.

Olhei de relance para Chaz e Nolan, com suas imagens começando a perder o foco quando um tiro acertou o chafariz bem em cima das nossas cabeças. Mikael me soltou rapidamente e se abaixou, olhando para os lados para ver quem era o infeliz que quase havia nos interrompido.

Quando me dei conta de onde havia vindo o disparo, meu corpo congelou.

POV. Kelsey

Castiel nos proibiu de entrar, então ficamos ao lado de fora observando as escondidas e tentando encontrar algum rosto conhecido. Nunca havia escutado tantos barulhos de tiros na minha vida, e nem tantos corpos no chão quanto naquele jardim.

Mas foi quando avistamos duas silhuetas raivosas aparecerem no jardim, quando realmente começamos a ficar em alerta.

Justin estava sendo tão espancado quanto ele espancava Mikael. Era capaz dos dois caírem mortos a qualquer momento.

- Precisamos fazer alguma coisa. - Murmurei agoniada.

- E o que você acha que iremos fazer Kelsey? Olha pra isso? Tem vários homens armados ao redor, é arriscado. - Disse Castiel e eu sabia que estava certo, mas não queria acreditar.

Olhei para Jenna em busca de alguma resposta, mas a mesma olhava para tudo como se estivesse vendo um fantasma. Voltei minha atenção para Justin ao notar alguma movimentação. Mikael agarrou em seu pescoço e o encurralou. Justin tentava se afastar ou golpeá-lo, mas não tinha muito o que fazer, estava completamente encurralado.

Olhei para Chaz e Nolan que estavam por perto e me senti aliviada, mas esse alívio foi se dissipando quando eles apenas observavam a vida de Justin ir embora bem diante dos seus olhos e não faziam nada a respeito.

- Que porra Chaz e Nolan estão fazendo? Porque não ajudam? - Perguntei apavorada olhando para Caitlin.

- Provavelmente não podem se intrometer. - Então ela pegou seu fuzil e se levantou, mas Castiel a parou no mesmo instante.

- O que pensa que vai fazer?

- O que já deveria ter feito há muito tempo. Não sei o que Chaz e Nolan prometeram, mas eu não prometi nada. - Quando Caitlin começou a andar, mas Castiel a parou de novo.

- Não! - Ele puxou o fuzil de sua mão e intercalou seu olhar entre ela e mim. - Proteja Kelsey, esse é o seu dever. Deixe comigo.

- O que? - Caitlin murmurou chocada, mas antes de protestar, Castiel já estava correndo em direção aos portões abertos da mansão e mirando seu fuzil na direção de Mikael e Justin. Meu coração se apertou, Castiel podia atingir Justin. Arregalei meus olhos antes de gritar:

- CASTIEL, NÃO! - Mas então ele apertou o gatilho e a parte de cima do chafariz explodiu pedaços para todos os lados. Mikael ao se assustar, largou Justin e os dois abaixaram protegendo suas cabeças, então logo os olhares de todos vieram em nossa direção.

Caitlin rapidamente correu na direção de Castiel e sacou sua arma e apontou na direção deles. Caso alguém tentasse revidar, ela estaria ao seu lado.

- Não! - Jenna disse segurando minha mão quando notou meus dedos em minha arma na cintura. Olhei para ela e depois na direção de Justin caído todo machucado. Voltei a olhá-la.

- Sim! - Então me levantei e corri na direção de Caitlin e parei ao seu lado, também apontando minha arma para qualquer um que tentasse reagir.

- Não se esqueça de puxar o gatilho. - Caitlin murmurou baixinho. Procurei o gatilho e mantive meu dedo ali, pronto para qualquer coisa.

- Olha só o que temos aqui, a mulher do Bieber veio proteger o amado. - Mikael riu em deboche com seus seguranças o acompanhando. Justin se levantou sem tirar os seus olhos de mim, ele não precisou falar nada, eu sabia o que ele queria me dizer apenas com aquele olhar.

Estava puto por eu estar ali, mas estava bem foda-se. Só queria ter certeza que ele voltaria vivo para casa.

- Vamos acabar logo com isso, mantém-nos. - Ordenou Mikael e todos os seus seguranças apontaram suas armas para nós. Os seguranças de Justin fizeram a mesma coisa. Todos tinham suas armas apontadas e mirando para cabeças diferentes, apenas esperando uma oportunidade de atacar. Olhei para Justin e ele me olhava com dor, ele sabia que naquele momento todos morreríamos.

Todos nós, tanto o lado de Mikael quanto o seu.

Mas então alguma coisa atrás de mim fez Mikael cravejar seus olhos e não desviar. Ele ficou pálido em segundos, como se tivesse perdido todo o sangue do seu corpo.

Olhei para trás e vi Jenna bem atrás de mim, com a mesma expressão que ele. Ela foi andando lentamente, encarando fixamente nos olhos de Mikael.

- Não é possível. - Ele disse por fim, ainda olhando admirado para Jenna. Todos nós olhávamos para eles, sem entender o que estava acontecendo. Eu intercalava meu olhar entre ela e ele. O que estava acontecendo?

- Steve? - Jenna pronunciou com seus olhos em lágrimas. Steve? Do que ela estava falando... Abaixei no mesmo instante minha arma e olhei para Jenna assustada enquanto ela continuava a observar Mikael. Steve. Eu conheço esse nome...

Não pode ser.

- O que está acontecendo Jenna? Você o conhece? - Perguntei olhando fixamente para ela, completamente receosa do que ela iria me dizer. Se ela me dissesse o que eu realmente estava pensando, nada iria ser como era antes.

Ela desviou seu olhar de Mikael e encarou meus olhos. Ela chorava e estava tão pálida quanto à cor de um papel.

- Sim, e você também o conhece. - Franzi o cenho e então ela voltou a olhar para Mikael. - Eu juro que não sei o que está acontecendo ou como isso é possível, mas ele é o Steve Reeve, seu pai biológico.

Link da 3ª Temporada: https://www.wattpad.com/myworks/52167032-a-filha-do-gansgter-3


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