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Breathe

Christian tentou me tranquilizar mesmo depois de David ter conseguido fugir dizendo que já sabíamos o seu nome e outras coisas importantes sobre ele, agora era só rastreá-lo e dar um fim nisso tudo.

Pelo menos era o que eu esperava.

— Vai dar certo, Bieber, vamos achar esse filho da puta. — Ryan me tranquilizou enquanto caminhávamos em direção aos nossos carros, precisávamos sair dali o quanto logo.

— Sei que vamos. — Fechei meu olho esquerdo devido ao sol que ardeu a minha vista enquanto andávamos.

— Você já sabe sobre ontem?

— Sobre ontem o que?

— Como Kelsey foi achada. — Parei de andar e o encarei, cobrindo meu rosto com minha mão esquerda para fazer sombra devido ao sol que me incomodava.

— Não, não perguntei e nem ela entrou em detalhes. O que aconteceu?

— Droga. Não sei se devo contar. — Ele ficou visivelmente sem graça e incomodado.

— Agora fala, porra, pode falando. — Ryan me encarou e então suspirou.

— Não pense besteira e não leva isso pro outro lado, ok? Mas ela foi encontrada com Castiel.

— O que? — Esbravejei chocado. — O que ela estava fazendo com aquele filho da puta?

— Você está se alterando, eu disse para não levar pro outro lado, relaxa cara. — Ele apoiou sua mão em meu ombro.

— Relaxar? — Soltei sua mão do meu ombro com agressividade. — Como você quer que eu relaxe? Não podemos ficar juntos e ele aparece justo agora? Ele vai roubá-la pra ele. — Passei minha mão pelo cabelo, irritado.

— Irmão, desculpa, mas se nesse momento vocês acham que são irmão, devem agir como tal. — Olhei sério para ele. Não queria admitir, mas ele estava certo. Não queria que estivesse, mas ele estava certo. — Mesmo que ela esteja se encontrando com Castiel, sendo amigos ou não, isso não interessa mais a você. Não se magoe. — Se afastou, indo em direção ao seu carro.

Fiquei um tempo parado tentando entender o que havia acabado de acontecer.

Ela não pode ser minha, mas também não seria dele.

POV. Kelsey

— Você se sente a vontade com isso? — Perguntou Castiel depois de eu ter lhe contado sobre minha conversa com Justin mais cedo.

— Não. — Respondi desviando do seu olhar, com meus olhos começando a lacrimejar.

— Então porque fez isso? Porque disse para ele sair com outras?

— Porque ele é teimoso e não vai desistir, só por isso. — Rosnei baixinho e então olhamos em direção a cozinha onde Zeke dava conselhos de culinária para Caitlin, mas eles estavam entretidos e não notaram meu pequeno ataque de fúria. Eu e Castiel estávamos em seu "quarto" sentados em sua cama conversando.

Não gostava quando as pessoas não entendiam os meus motivos. Não estava fazendo isso de forma imprudente. Não estava fazendo isso porque eu queria ou por fazer, estava fazendo por ser necessário.

— Olha, Kells, não acho que isso seja necessário. Ele não ficou feliz quando você sugeriu isso, e aposto que isso só o fará mais infeliz.

— Eu sei, você até pode ter razão, mas no momento eu não tive muitas opções. Justin queria insistir em algo que é terrivelmente errado, mas ao mesmo tempo não irei suportar vê-lo com outra. — Uma lágrima escapou e eu a enxuguei rapidamente, engolindo um gemido de angustia.

— Você não deveria ter feito isso, apenas fique longe, evite-o durante esse meio tempo, tenho certeza que no final as coisas vão se resolver.

— E se não resolver?

— Bom... — Ele suspirou. — Aconselho uma operação para consertar o coração. — Dei um leve tapa em seu braço e começamos a rir. Pelo menos estar aqui me fazia rir e esquecer um pouco de tudo.

POV. Justin

Eu não sabia com realmente fazer isso, eu só sabia que tinha que fazer alguma coisa. Sentado em minha poltrona no escritório, eu balançava o gelo em meu como com whisky, ouvindo o tilintar do gelo ao bater no vidro enquanto eu olhava fixamente para algo sem importância a minha frente.

Logo a porta foi aberta e Nolan adentrou.

— Chamou, patrão?

— Sente-se. — Ele cruzou o cenho e fechou a porta, se sentando em minha frente logo depois.

— Algum problema?

— Não exatamente, quer dizer, é um problema, mas não exatamente.

— Isso fez muito sentido. — Deu risada.

— Não sei se já está sabendo com quem Kelsey foi vista na noite passada.

— Ah, sim, sei, Castiel, não é?

— Sim, o próprio. — Revirei os olhos e beberiquei mais da minha bebida, lambendo os lábios e voltando minha atenção para ele. — Gostaria de pedir um favor.

— Quer que eu os vigie?

— Não, isso não iria resolver os meus problemas. Eu quero que você os afaste. — Ele pareceu entorpecido, soltando um grunhido.

— Não sei, Justin, se Kells está o vendo é porque de alguma forma o perdoou e está se sentindo bem assim. Fora que ela não vai gostar se descobrir isso...

— Ela não precisa saber.

— Tudo bem, mas vamos dizer que eu aceite, o que eu ganho com tudo isso? Isso é só por você?

— Não, por você também.

— Como assim? — Franziu o rosto.

— Essa provavelmente é a coisa mais difícil que vou fazer. — Senti minha garganta se fechar, mas mantive a compostura. Odiava demonstrar as minhas fraquezas, ainda mais na frente de macho. — Você vai convidá-la para sair, esses convites terão que aumentar a cada dia mais, tudo que possa fazer ela se afastar dele, quero que ela fique ocupada com você.

— Espere, você quer...

— Sim, quero que saia com ela como um encontro, e pode ser de verdade, eu não me importo. — Peguei meu copo e virei tudo goela abaixo, me levantando rapidamente e indo para o bar, tentando disfarçar a expressão em meu rosto e os olhos marejados, enchendo mais o meu copo da bebida amarela.

— Isso é sério, Bieber? Quer que eu tenha encontros com a sua mina?

— Ela não é mais a minha mina. — Rosnei, ainda sem encará-lo. — Prefiro vê-la saindo com você do que perto de Castiel. — Beberiquei um pouco da bebida que havia acabado de colocar e voltei a encará-lo. — E qual é, você acha que nunca notei o jeito que a olha?

— Me respeite, Justin. — Ele falou de forma tão série que acabei rindo. Voltei para a minha poltrona e apoiei minhas costas na mesma, o fitando com diversão. Ele permaneceu sério.

— Não adianta esconder, sou muito observador e justamente por isso sou muito bom no que faço. — Beberiquei mais minha bebida. — Eu já peguei você olhando para ela várias vezes com cobiça, luxúria...

— Já chega. — Ele se levantou abruptamente.

— Senta-se. — Cuspi com raiva, o olhando friamente. Ele travou seu maxilar, mas se conteve, se sentando logo depois. — Bom garoto. Eu sei que esse foi seu maior sonho durante muito tempo, agora tem a chance de realiza-lo. Fará isso para mim, entendeu? — Ele fazia uma carranca para mim, mas balançou sua cabeça assentindo.

— Mas com uma condição.

— Justo! Diga.

— Se algo der errado, ela ficará sabendo dessa nossa conversa, não irei levar a culpa por isso.

— Sem problemas, mas como eu disse, ela não saberá, apenas faça a sua parte. Deixe-a longe de Castiel, se eu ver que não está resolvendo, vou inventar outra coisa, mas agora, aproveite o seu momento. — Levantei minha bebida em sua direção e depois virei o copo goela abaixo.

POV. Kelsey

Quando voltamos para mansão, Jenna veio em minha direção rapidamente.

— Vou subir e tomar um banho. — Caitlin disse se afastando e deixando apenas nós duas.

— Oi minha linda. — Jenna me abraçou e eu a retribui. — Como você está hoje?

— Na medida do possível, estou bem. Não conseguimos descobrir grandes coisas, mas... — Ela me olhou apreensiva e então segurou as minhas mãos perto do seu peito.

— As coisas vão se resolver, ok? Só de mais um tempo, vai tudo dar certo. — Ela me olhava fixamente, me passando toda a tranquilidade que suas palavras transmitiam. Naquele momento realmente parecia que tudo iria dar certo.

Mas eu sabia que não era tão simples assim.

— Kelsey? — Ouvi Nolan me chamar e olhei em sua direção. Ele vinha andando apressadamente, com os cachos do seu cabelo dançando em sua cabeça.

— Com licença. — Jenna disse se afastando, mas abriu um sorriso tranquilizador antes de ir.

— Estava te procurando, está bem?

— Sim, estou. Obrigada por perguntar.

— Então, eu estava pensando que desde que você voltou não fizemos mais nada juntos como antes, sinto sua falta garota. — Ele bagunçou meu cabelo me fazendo rir. Nolan era outra pessoa que conseguia essa proeza em dias como esses.

— Isso é verdade, nossos tempos em LA foram divertidos. Vamos chamar Caitlin e fazer qualquer coisa como antes.

— Na verdade... — Ele hesitou, me fitando cuidadosamente. — Não quero forçar as coisas com você, tudo bem? Sei que está em uma fase difícil, então nunca faria isso com você.

— Está me assustando, Nolan. — Dei uma risada nervosa. — O que foi?

— Bom, eu gostaria que fosse um encontro. — Quando ele viu meus olhos esbugalhados de susto, ele completou rapidamente. — Sem compromisso nenhum, tudo bem? Sei pelo o que está passando. Sem beijos, mão boba, nada disso, apenas nos divertindo juntos, mas não como amigos exatamente. Deu para entender? — Nolan parecia que estava prestes a abrir um buraco no chão e sumir. Achei tão engraçado o seu desespero que não pude deixar de rir. — Achou a ideia muito idiota?

— Não, me desculpe, não é isso. Só achei fofo você se atrapalhando todo.

— Um fofo bonitinho ou um fofo esquisito?

— Bonitinho. — Sorri para ele que retribuiu.

— Isso ai, ainda estou mandando bem. — Nós dois rimos mas depois ficamos sérios e nos encaramos por um tempo.

— Como você disse, não estou pronta para algo agora, Nolan, e tem Justin, o que ele irá dizer?

— Já falei com ele.

— Falou? O que ele disse?

— Que tudo bem. Ela está seguindo em frente, faça o mesmo, Kelsey.

Isso foi como um tapa na minha capa. Não esperava que em dois dias Justin aceitasse isso numa boa, qual era o problema dele? Toda aquela conversa de o que ele sente por mim não mudaria nada entre nós dois foi tudo papo furado?

— Tudo bem, podemos fazer algo amanhã a noite, ok?

— Fechado, vou pensar em algo legal. — Ele se aproximou e beijou minha bochecha, indo pela mesma direção em que veio. Olhei para o corredor que levava ao escritório e fui batendo o pé até lá. Sei que prometi a Castiel que me afastaria, mas eu precisava tirar isso a limpo.

Abri a porta sem nenhum aviso, o fazendo dar um pulo de susto de sua poltrona.


Eu vejo seu rosto em minha mente enquanto dirijo

Pois nenhum de nós achou que terminaria assim

Pessoas são pessoas

E, às vezes, mudamos de ideia

Mas está me matando ver você partir depois de tanto tempo


— Não sabe bater? — Ignorei e adentrei, batendo a porta atrás de mim.

— Porque concordou com Nolan em me chamar para sair? — Perguntei ficando em sua frente, atrás da sua grande mesa, cruzando os meus braços.

— Queria que eu fizesse o que? Somos irmãos, lembra? Você me disse para seguir em frente, estou seguindo. Nolan me pediu autorização, mas ele não precisava, não temos mais nada, lembra? — De repente me senti envergonhada. Fiquei com ciúmes e raiva do meu próprio irmão, sangue do meu sangue, e não um ciúme de irmão, ciúmes de outra forma, o que é absurdamente errado. Eu não deveria ter vindo pedir satisfação de algo que não tinha onde pedir. Ele estava certo e eu me sentia uma besta agora.

— Você tem razão, me desculpe. — Me virei para ir embora completamente vermelha de vergonha.

— Não tem nada para me dizer? — Parei de andar e voltei a olhar para ele. Ele me olhava com expressão vazia, o que fez os pelos dos meus braços se arrepiarem.

— Sobre?

— Com quem esteve ontem à noite? — Ele manteve seus olhos fixamente nos meus. Engoli em seco.

— Como soube?

— Não importa, só importa que eu soube e não foi por você.

— Eu ia contar...

— Quando? Quando for para cama com ele de novo? — Olhei para ele incrédula.

— Como pode dizer isso? Acha que voltamos a nos falar por isso? Não estou interessada em Castiel, fique você sabendo.

— Oh, não? — Ironizou — Então porque estaria se encontrando as escondidas com ele?

— Quem disse isso? Reencontrei Castiel ontem à noite.

— Quer mesmo que eu acredite nisso?

— Quero que acredite porque é verdade. — Rebati com firmeza. — Ontem a noite quando saí correndo simplesmente encontrei Castiel em um restaurante, não estava planejando isso, simplesmente aconteceu.

— Porque não me contou hoje?

— Porque já temos coisas maiores para nos preocuparmos, e eu ia contar, só não agora.

— Foi por isso que me disse aquilo de manhã? Para sair com outras? Já está cogitando na possibilidade de ficar com Castiel?

— Não seja ridículo. Não ouviu quando eu disse que não pretendo ficar com ele? Eu e Castiel nunca estivemos juntos, Justin, e você sabe disso, e sabe o porque? Porque eu escolhi você. — Quando notei o peso das minhas palavras, recuei para trás. Meus olhos começaram a lacrimejar e eu estava com raiva, raiva da vida, de tudo isso, raiva dele. — Viu só o que você me fez confessar? — Envolvi-me em meus braços e desviei meu olhar dos dele, não queria encará-lo enquanto chorava.


Música começa a tocar, como no fim de um filme triste.

É o tipo de final que você não quer ver

Pois é uma tragédia, e só vai te deixar triste

Já não sei mais o que fazer sem ter você por perto



Ele se levantou e se aproximou de mim lentamente, quando ele se aproximou muito eu me afastei.

— Não!

— Fique quieta, não vou fazer nada. — Olhei para ele desconfiada, mas deixei que se aproximasse de novo, mas não por ter acreditado que ele não faria nada, eu deixei porque queria justamente que ele fizesse e me amaldiçoei só por pensar ou desejar isso.

Justin passou suas mãos carinhosamente pelos meus braços, subindo para meu ombro e então descendo de novo e me puxando para perto do seu corpo. Engoli em seco e mantive minha cabeça abaixada, olhando para os meus pés. Justin grudou nossos corpos, com suas mãos agora nas minhas costas e seus braços ao meu redor. Fechei meus olhos e aproveitei daquele momento, sentir seus braços fortes me envolvendo e o calor que eles transmitiam, e o seu cheiro, seu maravilhoso cheiro.

Senti seu rosto se aproximando e tentei recuar, mas ele era mais forte e me manteve ali. Minha respiração começou a ficar ofegante e eu já estava me culpando antes mesmo de algo acontecer.

Senti o seu nariz em minha bochecha e então soltei a respiração que nem sabia que estava prendendo, buscando por ar. Pensei que me beijaria, mas não, ele ficou acariciando seu nariz pela minha bochecha, depois encostou sua bochecha na minha e ficou acariciando-a sobre a minha pele macia. Depois ele fez a mesma coisa com o outro lado, fazendo meu coração acelerar.


E nós sabemos, nunca é fácil, nunca é simples

Nunca é um término limpo, não há ninguém para me salvar

Você é o único que conheço como a palma de minha mão


Não estávamos fazendo nada demais, apenas sentindo o carinho um pelo outro, certo?

O calor do seu corpo, nossos corações batendo forte, a respiração entrecortada, isso era tudo que podíamos usufruir um do outro.

Depois de um tempo ele se afastou (mesmo por dentro eu pedindo loucamente para não se afastar) e procurou pelos meus olhos. Ele segurou meu rosto e me fez encará-lo.

— Desculpe, não queria fazer você confessar isso nessa situação que estamos. Não tenho mais esse direito de tirar satisfações. — Ele acariciou minha bochecha com seu polegar e se afastou, fazendo meu coração se partir em migalhas. — Vá descansar, mais tarde teremos coisas para resolver.

— Tudo bem. — Disse por fim antes de me virar e ir em direção a porta. — Ah, sobre o Nolan. — Parei no meio do caminho e voltei a encará-lo, Justin estava de costas para mim fingindo olhar uma papelada em sua mesa, mas os deixou de lado e encarou os meus olhos. — Eu aceitei, acho que você precisava saber.

— Obrigado! — Ele abriu um sorriso forçado e voltou sua concentração na papelada. Voltei a me virar e me retirei do escritório deixando Justin para trás sozinho.


E eu não consigo respirar sem você

Mas eu tenho que respirar sem você

Mas eu tenho


POV. Justin

Peguei a garrafa inteira de Whisky assim que Kelsey saiu do escritório e me sentei no chão do escritório que ficava de frente para a porta, apoiando minha cabeça na parede. Eu era tão idiota, estúpido, estava entregando-a de mãos beijadas para Nolan.

Virei a garrafa goela a baixo, ingerindo grandes quantidades, parando de beber apenas quando senti minha garganta queimar.


Nunca quis isso, nunca quis te ver machucado

Todos os buracos na estrada eu tentei desviar

Mas as pessoas são pessoas

E às vezes não dá certo

Nada que você diga vai nos salvar do fim inevitável


Quantos copos já havia bebido? Já estava sentindo minha cabeça pesar e a visão ficar turva, mas o sentimento continuava o mesmo. Não importava o que eu fazia, tudo voltava a ela. Tudo.

Comecei a sentir um desespero em mim, algo que nunca fui capaz de sentir antes. Quando me dei conta, estava chorando compulsivamente. Dei risada, muitas risadas altas. Eu estava louco pra porra, mas não me importava.

Eu estava a perdendo. Eu estava, e dessa vez eu não podia fazer absolutamente nada.

Depois das risadas voltei a chorar de novo. O que está acontecendo?

Logo depois eu estava gargalhando de novo, e então virei o Whisky e voltei a chorar. Chorar como se tudo ao meu redor fosse desmoronar. E estava desmoronando.


[...] São duas da manhã

Sinto como se tivesse perdido um amigo

Espero que você saiba que não é fácil, não é fácil para mim

São duas da manhã

Sinto como se tivesse perdido um amigo

Espero que você saiba que não é fácil, não é fácil para mim


Apoiei meus cotovelos no joelho enquanto com a minha mão esquerda eu segurava a garrafa e com a outra eu segurava meu cabelo com força, muita força, enquanto eu soluçava em meio às lágrimas.

— Justin, o que você... — Ryan adentrou, mas parou de falar no instante em que me viu. Se eu não estivesse chapado e cansado de esconder como eu realmente estava me sentindo com tudo isso, eu teria me importado, mas agora eu não me importava. Olhei para ele ainda puxando meu cabelo com força, como se isso pudesse me trazer algum reconforto, como se eu tentasse buscar em tudo algo que pudesse aliviar a dor. Meu rosto estava todo molhado enquanto as lágrimas escorriam sem se sessar.


E nós sabemos, nunca é fácil, nunca é simples

Nunca é um término limpo, não há ninguém para me salvar

E eu não consigo respirar sem você

Mas eu tenho que respirar sem você


Ryan não disse nada e eu fiquei aliviado por isso, ele apenas encostou-se ao batente da porta e ficou me olhando, me olhando com pena e sofrimento por se sentir mal por não poder fazer nada.

E eu não o culpava por isso, nem eu mesmo podia me salvar.


Mas eu tenho que respirar sem você

Mas eu tenho

Me desculpe, me desculpe, me desculpe

Me desculpe, me desculpe, me desculpe

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