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Capítulo 28

Ao abrir os olhos, Ana Elisa sentiu-se envolta em uma suave confusão. Ao seu lado, Rodolfo dormia tranquilamente, abraçando o travesseiro com ternura. Ela espiou o relógio: faltavam alguns minutos para as sete da manhã. Lentamente, quase como se flutuasse, levantou-se, tomando cuidado para não perturbar o silêncio do quarto. No banheiro, escovou os dentes e penteou os cabelos com delicadeza. Por fim, passou um hidratante labial, enviou os lábios um contra o outro, conferindo-lhes um tom rosado e suave.

De volta ao quarto, com passos leves como brisa, ela se deitou novamente, deslizando sob as cobertas. O ambiente estava fresco, exatamente como Rodolfo gostava. Fechou os olhos e, num movimento quase imperceptível, rolou na cama, aproximando-se dele com uma naturalidade ensaiada.

Rodolfo, despertando, abriu os olhos e deixou os dedos deslizando pelo rosto de Ana Elisa, que fingiu acordar. Com curiosidade, ele segurou o queixo dela, como se tocasse um objeto precioso.

— Bom dia, meu amor. Eu te acordei? — Perguntou Rodolfo, com voz suave.

— Sim — respondeu Ana Elisa, entregando-se à interpretação de quem acabou de despertar.

— Você acorda tão linda — disse ele, aproximando-se com um sorriso. — Vou fingir que não te vi saindo do quarto para se arrumar.

O sabor amargo da frustração tingiu seus pensamentos; Ana Elisa acreditava ter arquitetado o plano perfeito. — Ah, Rodolfo — murmurou ela, resignada.

De repente, Rodolfo começou a rir, e o som de sua risada encheu o quarto, ressoando como música alegre. Ana Elisa virou-se de costas para ele, mas Rodolfo o abraçou, tentando conter o riso.

— Você é tão fofo, meu amor — disse ele, com carinho.

— Me deixa, vai — resmungou Ana Elisa, meio emburrada. Rodolfo beijou seu rosto com ternura antes de sair do quarto.

Rodolfo foi ao banheiro, o coração leve de felicidade, mas a mente inquieta com a necessidade de um plano. Ana Elisa não sabia, mas ele estava comprando uma casa no condomínio onde os pais dela moravam. O preço era exorbitante, mas Rodolfo conseguiu levantar quase todo o valor e planejaria vender seu carro novo para cobrir o restante, optando por algo mais simples.

Partes de seu salário estariam comprometidas para realizar esse sonho. Ele suspirou, frustrado, ao pensar na instabilidade de seu emprego atual. Além disso, respondeu a um processo que complicava ainda mais a sua situação.

Rodolfo lavou o rosto e tentou manter a calma. Uma coisa era certa: o dinheiro de Ana Elisa não lhe importava. Como homem, jamais aceitaria ajuda financeira dela. Voltou ao quarto e se deitou ao lado de Ana Elisa.

Ela se aproximou  e deitou a cabeça sobre seu peito, buscando conforto e tranquilidade.

— O que vamos fazer hoje? — Perguntou Ana Elisa, de olhos ainda fechados, a voz suave e embriagada de sono.

— É meio de semana, amor. Vou procurar um emprego e tentar resolver umas pendências — respondeu Rodolfo, acariciando levemente seus cabelos.

— Que pendências? — Ela perguntou, agora abrindo os olhos e fitando-o com curiosidade.

Rodolfo hesitou por um momento, não querendo revelar seu segredo. — Bom... — começou ele, escolhendo as palavras com cuidado — coisas de trabalho. Preciso buscar minhas coisas no escritório. Ah, e um concorrente me ofereceu um emprego — disse rapidamente, desviando o assunto. — Não aceitei na época porque estava me dedicando à empresa do seu pai. Ele foi o primeiro a ver meu potencial e me dar uma oportunidade. Eu não poderia fazer isso com ele.

Ana Elisa fez um som de desaprovação, franzindo o rosto de forma adorável, o que fez Rodolfo sorrir.

— Eu gosto da empresa e gosto do seu pai — contínuo ele, tentando suavizar a tensão.

— Você é um otário — disse Ana Elisa abruptamente, suas palavras saindo de forma inesperadamente dura, fazendo Rodolfo se sobressaltar.

— O que é isso, Ana Elisa? — Disse ele, surpreso pela franqueza dela.

— Sinceridade. Você viu o que ele fez. Meu pai é um babaca, mas você, por pensar em lealdade, é um bobo, na boa — ela declarou, sentando-se na cama com um movimento decidido. — Eu vou entregar minha carta de missão e pegar minhas coisas. Posso pegar para você suas coisas — ofereceu Ana Elisa, preocupada.

— Não, eu não fiz nada de errado e vou sair de lá com a cabeça erguida — ele afirmou, a determinação em seus olhos.

— Então eu vou com você — insistiu Ana Elisa

— Mas não vou agora. Antes, quero resolver uns problemas — disse Rodolfo, suavizando o tom. Rodolfo beijou sua testa com ternura e se manifestou, apresentando-se para enfrentar o dia que se revelava diante deles.

Quando Ana Elisa pegou seu celular para responder suas mensagens. Rodolfo se sentou em frente a seu computador para busca de um novo emprego e resolver alguns problemas com a casa que ele estava comprando pra eles. O emprego era a primeira coisa, em busca de seus contatos ele mandou um e-mail para a concorrente da empresa do pai de Ana Elisa que havia recebido uma proposta, em alguns minutos o chefe do RH ligou para ele, tentando mediar um almoço com o CEO da empresa.

Ana Elisa notou a animação de seu namorado e disse:

— Boas noticias?

— ótimas meus amor — Rodolfo correu até ela e abraçou — ótimas, vou almoçar com um dono de uma empresa quem sabe ele não tem uma oferta pra me fazer.

— Isso é muito bom e foi muito rápido devo admitir.

— Então o que eu pensei, já que você insiste em ir comigo, vamos até lá agora cedo, pós feriado vai estar mais tranquilo. Você vai ver sua mãe e eu vou no almoço, depois eu busco você — A ideia de ir buscar Ana Elisa para Rodolfo era passar mais uma vez em frente ao imóvel que iria comprar.

— Pode ser, vou tomar um banho.

Ana Elisa se levantou e saiu do quarto até o chuveiro, depois foi a vez de Rodolfo tomar seu banho e ambos se arrumarem, Ana Elisa fez ele usar uma gravata que combinava com o seu vestido lilás.

Quando chegaram em frente a empresa Ana Elisa sentiu uma raiva borbulhar em pensar em encontrar seu pai, mais ter Rodolfo ao seu lado era calmante. Eles subiram de mãos dadas, algumas pessoas olhavam mais Ana Elisa resolveu ignorar a situação.

Com algumas caixa de arquivo Rodolfo começou a juntar suas coisas, era o fim de uma jornada. 

Enquanto Rodolfo juntava tudo Ana Elisa observava, ele parecia um pouco abatido, estava triste de deixar seu emprego amado. 

— Você está chateado? —  Ana Elisa perguntou a Rodolfo se aproximando dele.

—  Não, meu amor. Eu estou grato por tudo que consegui. Você é a melhor parte de tudo isso — Rodolfo abraçou Ana Elisa. 

—  Eu sou a melhor parte da sua vida? — Ana Elisa sorriu pra Rodolfo. 

— É sim, meu amor. 

Lentamente, como se o tempo tivesse desacelerado ao seu redor, Rodolfo inclinou-se na direção de Ana Elisa. Seus olhos se encontraram em um instante de cumplicidade, onde todo o desejo e a ternura que havia entre eles pareciam se manifestar.

Rodolfo encostou seus lábios suavemente nos dela, num encontro delicado e carregado de significado. Inicialmente hesitante, o beijo logo se intensificou, tornando-se mais profundo e ardente a cada segundo que passava.

Os lábios se moviam em perfeita sintonia, explorando cada centímetro do espaço entre eles, como se estivessem descobrindo um ao outro pela primeira vez. Cada toque era elétrico, enviando ondas de calor e paixão por seus corpos, que ansiavam pelo contato um do outro.

No entanto, antes que pudessem se perder completamente naquele momento de intimidade, foram abruptamente interrompidos pela entrada de Caio. Seu olhar gélido cortou a atmosfera carregada de emoção, trazendo consigo uma tensão palpável que se espalhou pelo ambiente.

O barulho da porta batendo ecoou dentro da sala fazendo Rodolfo e Ana Elisa se afastarem.

— Você não tem mais um pingo de vergonha na cara — Caio disse de forma autoritária  para Rodolfo — perderão o respeito, isso é um ambiente de trabalho. — O rapaz dava ênfase na palavra trabalho.

Rodolfo riu com escarnio, Caio odiava o trabalho, não respeitava ninguém. olhar para cara dele poderia ser cômico já estava com o rosto inchado e nariz ligeiramente torto.

— Você já viu o filme do Rei Leão? — Ana Elisa encarou Caio — Isso tudo é meu, até onde minha vista alcança.

— Cala a sua boca, a conversa não chegou em você. 

Um respiração alta saiu das narinas de Rodolfo, seus punhos se cerram. Quando ele disse: 

— Você apanhou pouco? — As palavras de Rodolfo soavam como uma ameaça, quando Ana Elisa parou na frente dele. 

— Nada de briga, meu amor — A moça caminhou até o telefone, apertou algumas teclas — Por favor, pode mandar a segurança, preciso remover alguém do prédio. Obrigada.

Ana Elisa desligou o telefone e deu um passo em direção a Caio. 

— Você acha mesmo que pode me intimidar? — Perguntou ela — Acha que eu ainda tenho 16 anos e vou te seguir como um cãozinho? Tudo que você fez apenas ajudou a mim e ao Rodolfo, pensou que ia estragar a nossa vida? Como você é iludido. 

Os olhares de Caio e Ana Elisa se encontraram, faíscas de raiva pulsavam entre eles como eletricidade estática. Seus olhos, normalmente tão expressivos, agora eram gélidos, cheios de um ódio visceral que parecia emanar de suas almas feridas.

Cada músculo tenso, cada linha do rosto contorcida em fúria contida. O silêncio pesava no ar, carregado com a intensidade do conflito que fervilhava entre eles.

Os lábios de Ana Elisa se curvavam em desprezo, enquanto os de Caio se contraíam em uma careta de raiva contida.

— Se você ousar a atravessar o caminho de Rodolfo, meu ou causar discórdia, bom... espero que você tenha seguro de vida pois eu vou fazer questão te acabar com a sua raça, seu bastardo.

O silêncio se instaurou novamente, pesado como uma névoa densa, após o confronto entre Caio e Ana Elisa. O ar estava impregnado com a tensão não resolvida que pairava entre eles, uma sensação palpável de hostilidade que parecia encher cada centímetro da sala.

Caio, com uma expressão sombria, virou-se abruptamente e marchou para fora da sala, deixando para trás um rastro de desafio não declarado. Seus passos ecoavam no silêncio, um eco distante da batalha perdida naquele momento.

Rodolfo se aproximou de Ana Elisa, tocando seu ombro, a tensão que carregava se dissipou, mas ela ainda estava com seu coração cheio de ódio daquele momento.

— Você está bem?

— Sim — Respondeu tentando amenizar seu tom  — Está pronto?

— Vamos. — Rodolfo pegou suas caixas, não era tanta coisa assim.

Eles saíram e apagaram a luz da sala. Rodolfo olhou para trás, como se estivesse se despedindo de algo muito importante, e em silêncio, eles caminharam até o elevador. As portas se abriram, revelando a figura desgastada de Eduardo. Suas olheiras profundas e a aparência cansada contrastavam com sua habitual firmeza. Embora isso não mudasse a raiva que queimava dentro de Ana Elisa, tocou algo profundo em Rodolfo, alterando seus sentimentos de forma inesperada.

— Bom dia senhor — Ele disse educadamente enquanto Ana Elisa apenas virou a cara.

— Onde vai Ana Elisa? — Perguntou Eduardo, em um tom autoritário a situação.

— Embora — disse friamente ao seu pai, o tom parecia disposta a enfrenta-lo se necessário — estou cansada e não quero mais escândalo.

— Mais... — A voz de Eduardo pairou sobre eles, o homem encarou sua filha que estava decida a não ceder — Rodolfo gostaria de falar com você.

— Não mesmo — Ana Elisa respondeu

— É importante. 

— Tudo bem — Rodolfo respondeu a Eduardo tentando manter uma relação amena  pelo bem de Ana Elisa. 

— Como é? — A fala de Ana Elisa saiu alta, muito alta — Você está maluco?

— Ana Elisa ele quer falar comigo, não tem problema.

Ambos se olharam, as emoções de Ana Elisa eram uma tempestade de sentimentos conflitantes. Agora, vendo Rodolfo tão disposto a seguir os desejos de seu pai, sua confusão se transformou em pura raiva. O olhar dela era um vulcão prestes a explodir, e a fúria que brilhava em seus olhos era impossível de esconder.

— Podemos ir até a sua sala? — Eduardo falou, ignorando completamente o turbilhão de emoções no rosto de Ana Elisa.

— Você o demitiu, esqueceu da sua cena? — Ana Elisa disparou, sua voz carregada de ódio, ressoando pela sala.

Rodolfo tentou acalmar a situação, segurando a mão de Ana Elisa. Seus punhos estavam cerrados com tanta força que ela sentia suas unhas pressionando dolorosamente contra a pele da palma de sua mão. Nenhum gesto de Rodolfo, por mais terno que fosse, conseguiria abrandar a raiva que queimava dentro dela.

— Você vai mesmo fazer isso? — Ana Elisa perguntou, sua voz era fria, um contraste cortante com a fúria ardente em seus olhos. Parecia estranhamente passiva, como a calmaria antes da tempestade.

— Meu bem, será um assunto rápido. Eu devo isso ao seu pai, aquele dia não... — Rodolfo começou a explicar, seu tom suplicante, mas seus olhos encontraram os dela com um misto de tristeza e determinação. — ...não conseguimos conversar.

—  Que seja feita sua vontade — Ana Elisa disse soltando a mão de Rodolfo abruptamente, deixando cair o que segurava no chão com um estrondo. Ela virou-se e marchou em direção ao elevador. Cada passo seu era carregado de uma raiva fervilhante, tão intensa que ela sabia que, se desse voz a esses sentimentos, machucaria todos ao seu redor. 

O silêncio após sua saída era ensurdecedor. Rodolfo ficou uns segundos olhando para as portas do elevador fechadas se perguntando se havia feito a escolha correta. Seu coração doía. 

Eduardo colocou a mão no seu ombro e foi rumo a antiga sala de Rodolfo, silenciosamente o rapaz a seguiu, tudo se acendeu quando entraram automaticamente, Eduardo sentou na cadeira de costume deixando o local atrás da mesa para Rodolfo. Quando se sentou em sua cadeira ele se sentiu uma sensação familiar e ao mesmo tempo completamente estranha.

— O que o senhor deseja saber? — Rodolfo perguntou, seu corpo estava tenso

— Pode me contar tudo que descobrir sobre a empresa? 

Sabendo tudo o que tinha feito, Rodolfo pegou dentro de uma das caixas uma pasta, lá havia um dossiê mais que completo dos questionamentos de Rodolfo e outras cosias. Ele explicava tudo com a clareza e mostrando documentos  para Eduardo que a cada segundo que passava se sentia mais idiota por ter sido enganado.

— Não é a primeira vez né? — Eduardo perguntou, Rodolfo balançou a cabeça dizendo que não era. — Eu fui tão inocente assim?

— Algumas pessoas preferem ver o melhor em tudo.

O celular de Rodolfo que estava na mesa insista em tocar, diversas mensagens, quando o rapaz pegou seu celular e encarou as notificações sentiu seu coração gelar.

— Senhor, eu preciso ir, ver como Ana Elisa está. — Rodolfo se levantou preocupado com ela, precisava de alguma forma encontrar sua amada.

— Rodolfo, eu sei que tudo que disse... — Eduardo buscava palavras, ele não iria se remitir — precisa me entregar aviso prévio para colocar uma pessoa em seu lugar. — Foi a escolha que Eduardo teve para pensar no que faz.

— Irei fazer isso senhor. Licença agora preciso resolver um problema particular.

Rodolfo saiu da sala indo atrás de Ana Elisa, agora ele estava preocupado.

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