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Capítulo 20

Hoje eu vou mudar minha tática visse  amores ultimamente ando bem bleh pra terminar o livro, estou com um leve bloqueio. Espero de coração que vocês sigam me acompanhando e por favor comente muuuuito, deixe os votos, não façam eu me sentir sozinha por favor. 


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Era 5h30 da manhã o dia ainda estava escuro quando Ana Elisa resolveu acordar Rodolfo, de um jeito muito carinhoso, beijando seu corpo, ela estava molhada pois havia saído do chuveiro a alguns momentos, Rodolfo sentia seu corpo responder aos lábios dela, ele fechou os olhos esperando o que ela fazer, quando de forma abrupta ela parou e mandou se arrumar para irem pra casa.

Rodolfo ficou inicialmente confuso com a atitude de Ana Elisa, mas rapidamente entendeu que ela estava o punindo por ter mantido segredos com Peter. No entanto, ele não conseguiu conter um riso quando percebeu a ironia da situação. O segredo que ele compartilhava com Peter era, na verdade, uma surpresa planejada exclusivamente para agradar Ana Elisa. Mesmo assim, ele aceitou a repreensão dela, sabendo que seu pequeno mistério, embora bem-intencionado, havia deixado ela chateada.

O domingo se desenrolou com uma velocidade surpreendente para Ângela, marcado pela notícia de que Milena e Rodolfo estavam prestes a voltar para casa. Com a partida iminente dos dois, ela sentiu o peso do ninho vazio, uma sensação melancólica que enchia a casa com um silêncio inquietante. No entanto, um pensamento lhe trouxe um lampejo de esperança: a possibilidade de Ana Elisa e Rodolfo se casarem. Imaginar tal união trouxe um sorriso ao seu rosto, preenchendo-a com um caloroso sentimento de expectativa. A ideia de ter a casa novamente cheia de risos e amor parecia um remédio perfeito para a solidão que começava a se instalar.

A semana na empresa foi um sequência de momentos cheios de desejo quando Ana Elisa vestia suas roupas mais provocante e passava seu perfumes mais caros mantendo uma distância calculada que não permitia a Rodolfo mais do que a tortura da proximidade sem contato. Ela o provocava a cada chance que tinha, e, por vezes, criava situações específicas apenas para testar sua reação e fazê-lo perceber a intensidade de sua atração.

Na sexta-feira Ana Elisa personificava a sexualidade. Vestia um vestido que delineava cada curva de seu corpo com precisão, e o aroma doce de seu perfume invadia as narinas de Rodolfo, provocando nele suspiros abafados cada vez que ela passava por perto. Ela flutuava pelo escritório como uma visão, deixando um rastro de olhares admirados e um Rodolfo cada vez mais enfeitiçado.

Já no final da tarde Ana Elisa pretendia tirar Rodolfo de seu castigo, ela sentia falta das mãos dele, a boca dele. Os planos de levar ele para um lugar reservador e sentar em seu colo foram interrompidos pela ligação da sua mãe, sua voz estava afobada com leve tom desesperado.

— Bebê da mamãe, finalmente! Que horas você chega?

— Parece que seria a última a sair, mamãe. É sempre assim, Rodolfo fica enrolando com papéis só para me irritar.

— Ele ainda está aí? Onde ele está agora?

— Mãe, por que essa pressa toda?

— Tenta se acalmar, querida — Eduardo tentou rir a situação ao fundo.

— Lá vem aquela mulher de caráter duvidoso me criticar novamente. Não que ela tenha moral para isso, afinal, é mãe do Caio. Mas como posso lidar com isso se ela sempre estiver vazia na mesa?

— Mãe, o que está acontecendo, exatamente?

— Eu preciso de você, do Rodolfo e da Milena aqui.

— Milena e Rodolfo? — Ana Elisa se manifestou, preocupada, e entrou na sala de Rodolfo — Parece que a Mina está no meio de um tornado ou algo do tipo.

— Rodolfo tem algum compromisso?

Ana Elisa ponderou toda a situação, Rodolfo não sabia mais tinha um compromisso com ela, havia tomado um longo banho e colocado sua lingerie mais sensual para ele rasgar então ele tinha um compromisso mas não estava ciente dos planos que Ana Elisa havia feito para eles. 

Ela entrou na sala caminhando rapidamente não tinha tempo de provocar Rodolfo como havia feito o dia todo, ela se abaixou ficando na altura dele e enquadrou ele na tela do celular. 

Agora Rodolfo encarou a tela sem saber o acerto como reagir, já que Ana Elisa não havia falado qual o motivo daquilo, ele tentou organizar suas ideias e sorriu para tela. 

— Boa tarde senhora.

— Rodolfo você tem um smoking? — Rodolfo olhou confuso para a tela e depois para Ana Elisa buscando alguma explicação nos olhos dela. —  Eu comprei seu vestido de gala Ana Elisa, hoje era o tinha vai ficar juntos.

— Mamãe preciso que você respire e nos conte por que não estamos entendendo nada.

Ângela respirou profundamente, tentando aquietar uma tempestade de frustração que se agitava em seu peito. Ela se sentou devagar, sentindo o peso de cada decisão, cada suspiro parecia ecoar sua exasperação, enquanto ela contemplava o emaranhado de pensamentos

— Têm uma arrecadação de fundos para o hospital infantil, temos uma tradição em participar deste evento e a lambisgoia —  Ângela pensou sobre suas palavras, e suspirou —  Ela pediu os lugares da nossa mesa como Ana Elisa não tem companhia e não vamos completar a mesa.

—  Ai mamãe —  Ana Elisa suspirou ao saber que era apenas isso, fazendo Ângela ficar com mais raiva. 

—  Eu disse que não tinha vagas para ceder, então você vai na festa e o Rodolfo também. Tem um smoking filho?

— tenho senhora — Rodolfo tentou conter a risada que estava presa em sua garganta. 

— ótimo se não iam ter que sair pra comprar.  —  Ângela argumento ficando de pé novamente — Eu juro que se ela falar um há pra mim ou de você hoje eu perco a compostura 

— Mamãe fica calma.

 — Você tem que ir! Pelo amor de Deus.

— Nós vamos, fica calma. — Ana Elisa sorriu para mãe que apenas desligou o telefone na cara dela. 

Ela se levantou rindo da sua mãe e Rodolfo tão caiu na gargalhada ambos não podiam a acreditar. Sim Ângela tinha muitos problemas com a mãe de Caio, ela era ex pretendente de Eduardo, havia feito da vida dela um inferno na época do namoro deles e muitas vezes tentava a expor ao ridículo.

Rodolfo aproveitou-se do pouco movimento onde o escritório estava vazio e puxo Ana Elisa pra próximo, inalando seu doce perfume, agora ela não resistiu a investida dele como havia feito durante muitos dias. — Eu ia te levar pra jantar — ele sussurrou — pedir desculpa pra você pra gente ficar bem novamente — Rodolfo roçou seu corpo contra o de Ana Elisa.

— Ia mesmo?

— hurum, mas sua mãe foi mais rápida que eu —   Ele beijou o pescoço de Ana Elisa fazendo ela rir — e você quer saber qual seria sobremesa? — Ela apenas concordou com a cabeça — é segredo

— Rodolfo —  Ana Elisa protestou quando ele a soltou — vai fazer isso?

— Só você pode? —  Ela sorriu de jeito inocente  —  Precisa de carona? 

— Estou de carro amor —  Ana Elisa tocou os lábios dele suavemente —  Nos vemos depois então? 

Com um sorriso nos lábios ela se afastou, mexendo os quadris de forma sensual, Rodolfo acompanhava os movimentos com a cabeça.

O transito estava grande quando chegou em casa sua mãe estava quase na porta a enchendo de perguntas e mandado ir rápido. Ana Elisa se arrumou o mais rápido que conseguiu, saiu colocando os brincos e o colar.

— O Rodolfo vai Ana Elisa? —  Perguntou seriamente.

—  Claro mamãe, mandei mensagem pra ele dizendo que estamos saindo e ele disse que vai chegar em breve o lugar é meio longe.

Ana Elisa sorriu para mãe como se elas estivesse dividindo um segredo, Eduardo por outro lado parece impassivo. 

—  Rodolfo está estranho ultimamente —  Ele disse quebrando o olhar misterioso de mãe e filha

—  Estranho —  Ângela questionou o marido  

— Ah talvez seja coisa da minha cabeça, só vamos esquecer os negócios. —  Eduardo guardou pra si a situação e a postura de Rodolfo contra a compra de uma empresa, ele achou que talvez tivesse desafiando o direto de vendas que era seu amigo. Não entendia como uma rapaz tão jovem podia ser tão cabeça dura. 

O silêncio se instaurou novamente quando Ana Elisa puxou assunto com sua mãe — Quem você convidou pra nossa mesa?

— A Bê, o Inácio e a namorada dele. Ele está tão feliz na loja dele, ele parece completamente feliz.  —  Ela fez uma pausa —  Peter também vai estar com uma acompanhante. 

—  Não me diga isso —  Eduardo suspirou ao pensar em Peter lá 

Ele suspirou e Ana Elisa sorriu, assim que chegaram e desceram os três entraram, Eduardo e Ângela como um casal e Ana Elisa alguns passou para trás, na mesa já estavam quase todos. Peter e Beatriz sua funcionaria, uma bela mulher de pele retinta.

Ana Elisa de forma gentil comprimento todos. Peter sem vergonha na cara passou a mão na bunda de Ana Elisa que se virou brava. — Quem está faltando, Senhora R? — Perguntou Peter para a cadeira vazia. 

— Ah o namorado de Ana Elisa, Rodolfo, você conhece não é?

—  Namorando? —  Ana Elisa estava chocada e Peter segurou o riso —  Mãe?

 — Não quero ouvir tadinha da Elisa de novo. Então todos fiquem cientes, eles são um casal.

— Amor você não está exagerando? —  Eduardo perguntou para sua esposa.

Ângela ignorou o marido, o celular de Ana Elisa vibrou e ela disse que era Rodolfo, quando ela foi até Rodolfo e o abraço antes que pudesse entrar — Você está cheirosa — Ele disse antes que ela pudesse falar.

— Minha mãe falou que a gente é um casal agora.  — Ana Elisa sorriu.

— Tudo bem —  Ele entrelaçou seu braço no de Rodolfo e eles foram até a mesa, Rodolfo parecia calmo até ver Eduardo, Ana Elisa sentiu a tensão passando pelo corpo dele.  

Ambos se sentaram lado a lado, quando Ângela empurrou a cadeira de Ana Elisa pra ficar mais próxima de Rodolfo — Se esforcem, pareçam apaixonado — o comentário dela fez Peter rir.

— Sim senhora —  Rodolfo disse passando o braço em volta da cadeira de Ana Elisa. 

Eduardo havia ido falar com algumas pessoas de negocio, Bê e a nora foram tirar fotos no jardim da festa. Os lances do leilão seriam dados na folha de papel, Rodolfo e Ana Elisa juntos foram caminhando até lá, vendo as peças.

—  Devia parecer apaixonado por mim —  Ana Elisa disse se aproximando de Rodolfo e colocando o braço dele em volta da sua cintura. 

— Chega perto dele —  Ângela empurrou a cadeira de Ana Elisa ela quase se desequilibrou Rodolfo a segurou —  pareçam apaixonado, se esforcem 

— Sim senhora.  

Foi anunciado o leilão, as peças doadas, Rodolfo e Ana Elisa se levantaram para ver o que estava sendo leiloado. 

— Devia parecer mais apaixonado por mim —  Ana Elisa provoca.  

— Sim, eu estou mas seu pai me deixa levemente desconfortável —  Rodolfo pegou uma das folhas lances para um final de semana em um vinhedo, estava no valor de 300 mil, ele soltou em cima da mesa —  É muito dinheiro.

— Estão apenas se exibindo —  Ela disse vendo os lances. 

—  300 mil? É um final de semana ou uma vida no vinhedo? 

— Quem deu o lance? — Perguntou Ana Elisa.

— Franchesca.

—  Devolve a folha se mamãe vê vai dar um lance maior. 

— Qual é o problema com a sua mãe a mãe do Caio?

—  Bom... —  Ana Elisa suspirou, ela caminhou em direção ao bar e Rodolfo estava acompanhando — Ela se divorciou do marido na adolescência do Caio e ele ficou meio doido e foi uma coisa muito pesada, muito criminalmente punível sabe? 

— Além do que ele te fez. —  Ana Elisa o encarou chocado e ele concluiu — Peter

— Ah sim... bom, após o fato dele me jogar na rua com o carro em movimento —  Rodolfo estava chocado ele sabia da briga mas não disso, jogar ela assim —  Ele se meteu em um acidente, atropelamento e fuga. Jogaram a culpa da rebeldia dele em mim pois não fiquei com ele mais, meu pai proibiu a entrada dele em casa. Então foi ai que as brigas começaram, elas fizeram as pazes mas são passivo agressivas uma com a outra e o fato de estar solteira faz ela ficar falando "pobre Ana Elisa, depois do Caio ninguém quis ela." Uma forma de me atacar como se não fosse conseguir ninguém além do filho dela. Quando eu apareço solteira isso da margem entende?

— Você tem a mim, não precisa daquele babaca.

— Eu tenho né, que bom que você apareceu. — Ela apoiou sua cabeça no ombro de Rodolfo se sentindo segura naquele movimento.

— Fico feliz de você ter aparecido na minha também, acho que devo agradecer ao Peter por te levar no bar aquele dia. 

— Deve mesmo.

Ambos caminharam até o bar pra beber algo, enquanto ouviam o som do piano suave, Ana Elisa apoiou a cabeça no peito de Rodolfo, ela estava cansada hoje, os dedos dele acariciavam as costas nulas dela, pareciam um casal .  Em público pela primeira vez e dizer que não despertava olhares curiosos era irônico. 

Ângela sentia-se feliz por ver Ana Elisa e Rodolfo assim, como se fosse certo, ele era perfeito e tudo iria ficar bem no final.

— Eles ficam lindos juntos. — Disse Ângela sorrindo. Peter foi o único que a ouviu.

— Sim senhora, você acertou em cheio —  Ele responde com um sorriso.  — Eu sou melhor, mas aceito perder pra ele. 

— Ah Peter, se você tivesse dando um jeito na sua vida antes dela ter ido embora, vocês teriam ficado juntos. 

Peter sorriu, contente por saber que, mesmo com Rodolfo ao lado, ele tinha o poder de fazer Ana Elisa feliz. Esse pensamento lhe trazia um conforto caloroso no coração, um sentimento de satisfação por vê-la contente.

A noite parecia fluir perfeitamente, como um quebra-cabeça cujas peças finalmente encontravam seu lugar. 

No entanto, havia um detalhe que desafiava essa harmonia: Caio. Observando Ana Elisa e Rodolfo juntos, suas emoções fervilhavam, uma mistura de ciúme e frustração borbulhando dentro dele. Quando Rodolfo depositou um beijo suave no topo da cabeça de Ana Elisa, algo dentro de Caio estalou. 

Dominado pelo ódio e incapaz de conter seu descontentamento, ele avançou em direção a eles, a expressão carregada de uma raiva mal contida.

— Vocês estão juntos? — perguntou Caio, colocando o copo vazio sobre a mesa com mais força do que necessário.

— Não é da sua conta — Ana Elisa retrucou, puxando Rodolfo pela mão para se afastar.

— É da minha conta sim — Caio rebateu, agarrando o braço de Ana Elisa com força. — Você está tentando me provocar?

— Me solta! — exigiu Ana Elisa, tentando se desvencilhar.

Rodolfo interveio prontamente, segurando o pulso de Caio. — Solte-a, por favor.

— E você, cara? Meu cargo, minha garota, o que mais você quer, hein? — Caio elevou o tom de voz, claramente alterado. — Sua inveja de mim é assim tão grande?

A voz de Caio não era mais controlada; ele gritava, atraindo os olhares curiosos de alguns presentes. Peter, percebendo a gravidade da situação, correu em direção ao grupo e se colocou entre Caio e Rodolfo.

— Você está fazendo uma cena — Peter tentou acalmar.

— E você, sai daqui — Caio empurrou Peter com força. — Você é um otário, quer saber do que além do dinheiro dela?

Rodolfo, decidindo que era melhor não alimentar a fúria de Caio, virou-se, tentando ignorar os insultos. Mas Caio não parava.

— Claro que só pode ser pelo dinheiro, já que essa vagabunda já deu pra todo mundo.

Rodolfo se virou, os olhos ardendo com um ódio primitivo e incontrolável. Sem um segundo de hesitação, ele desferiu um soco poderoso contra o rosto de Caio. O impacto do golpe, amplificado pela força bruta e a raiva, foi tão intenso que Caio cambaleou e caiu ao chão. A queda foi seguida por um silêncio tenso, todos ao redor paralisados pela intensidade da violência.

Movido por um instinto primordial, não parou. Ele se agachou, agarrando Caio pelo colarinho com uma mão e com a outra começou a desferir uma série de socos, cada um marcando a pele de Caio com mais ferocidade que o anterior. A fúria de Rodolfo era selvagem, seus golpes guiados pela necessidade visceral de defender seu território e sua parceira. Não havia racionalidade em seus, apenas a brutalidade crua de um homem empurrado ao seu limite.

Peter, percebendo o perigo crescente, tentou intervir, mas falhou em controlar Rodolfo, que estava além de qualquer apelo à razão. Com um último soco, um estalo horrível soou – o nariz de Caio foi visivelmente deslocado, sangue jorrando em um fluxo constante.

Foram necessários três homens para finalmente conter Rodolfo, cada um agarrando um braço e tentando puxá-lo para trás enquanto ele resistia, seus músculos tensionados em fúria. Quando finalmente percebeu a gravidade do que havia feito, Rodolfo soltou um rugido gutural de frustração e, com um movimento brusco, fez os homens soltarem seus braços.

Respirando pesadamente, ele se afastou do tumulto, a adrenalina ainda pulsando violentamente em suas veias. Ana Elisa, seguiu-o rapidamente, colocando uma mão suavemente em suas costas, guiando-o para fora da área tumultuada, enquanto murmúrios e olhares de choque preenchiam o ambiente, testemunhas de uma violência que rompera a fachada de uma noite até então controlada.

 — Meu amor, você está bem? — Ana Elisa perguntou, preocupada, ao ver a face vermelha e tensa de Rodolfo.

— Não estou — respondeu ele com sinceridade, sua voz carregada de frustração e raiva contida em relação a Caio.

— Não se deixe afetar pelo que aquele bêbado diz — Ana Elisa tentou acalmá-lo, acariciando gentilmente seu rosto. — Fica calmo.

O toque suave de Ana Elisa começou a acalmar a tempestade interior de Rodolfo, sua pele recuperando sua coloração natural aos poucos. Ele inclinou levemente a cabeça em direção ao carinho dela, apreciando a sensação reconfortante como se fosse um gatinho recebendo afeto.

No entanto, a tranquilidade que começava a se instaurar foi abruptamente interrompida quando Peter apareceu na porta, seu rosto contorcido em uma expressão de pânico total. — Lisa —  Ele gritou.

Ana Elisa não compreendia completamente a situação, mas sabia que algo estava errado. Com um pressentimento ruim, ela correu de volta para o salão de festas, onde encontrou sua mãe em uma discussão acalorada.

— Todo mundo sabe o que você era quando conheceu o Eduardo! — Franchesca, a mãe de Caio, gritava, sua voz carregada de desprezo. — Como você o seduziu, ninguém sabe, mas você sempre será isso: uma golpista, uma pobre coitada.

Ana Elisa se aproximou, seu coração apertado com as palavras venenosas sendo lançadas contra sua mãe.

— Tão mal como a mãe, tão filha — Franchesca continuou, ignorando a presença de Ana Elisa. — Não adianta disfarçar. A gente sente o cheiro de lixo, mesmo com todo o perfume caro que você usa.

Antes que a situação escalasse ainda mais, Ângela interveio, tentando levar Ana Elisa para longe da briga.

Mas a última provocação de Franscheca atingiu um nervo. Ela falou em um sussurro baixo o suficiente para que apenas Ângela pudesse ouvir — duas vagabundas —mas suas palavras foram como uma faísca em um barril de pólvora. O sangue de Ângela ferveu em seu corpo, sua pele arrepiando-se com a ira que crescia dentro dela. Sem hesitar, ela virou-se para Franchesca e, com um movimento rápido, desferiu um tapa firme em seu rosto.

— Mamãe! — Ana Elisa gritou, puxando-a pela mão. — Chega.

Ângela estava tremendo de raiva, mas permitiu que sua filha a levasse para longe da confusão. O salão de festas estava tenso e silencioso, todos os presentes chocados com a cena que acabaram de testemunhar.

— Eu vou matar ela. Não se conforma por que o Eduardo me escolheu.

— Mamãe —  Ana Elisa tentava segurar sua mãe que parecia ter a força de um búfalo. Rodolfo e Eduardo foram até Ângela para segurar ela.

Eduardo segurou Ângela e a levou para fora. Ana Elisa e Rodolfo o seguiram. 

— Pra isso que gente rica vive —  A acompanhante de Peter disse rindo do show. Ele jamais se acostumaria com isso ou deixaria de achar engraçado.



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