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Capítulo 17

Como se fosse um vislumbre do divino, a pequena Ângela emergiu aos olhos de sua mãe,  uma manifestação celestial de olhos azuis e cabelos escuros que formavam uma auréola ao redor de seu rosto angelical. Sua mãe, uma mulher solo que enfrentava o mundo com determinação, viu naquela criança um sinal de esperança e imediatamente a nomeou Ângela.

Criada em um lar humilde e sem a figura paterna, Ângela cresceu aprendendo a força da resiliência. Trabalhava como garçonete em uma lanchonete local, onde os encontros diários com um estudante de economia, que almoçava no local todos os dias, desabrocharam em um convite para sair. Ela aceitou, encantada pela promessa de um novo começo.

Eduardo, de postura imponente e cabelos dourados, era um contraste marcante com o mundo de Ângela. Quando ela conheceu a mãe dele, a gentileza inata de Ângela a impressionou, mas não o suficiente para aceitá-la de pronto. Por amor a Eduardo, Ângela aceitou essa condição, submergindo-se em um mundo de regras e refinamento para poder estar ao lado dele.

Com uma família pequenas e feriados solitários Ângela tinha um sonho, uma família grande com muitos filhos,  porém após complicadas circunstâncias durante o parto de sua filha, Ana Elisa, que resultaram na perda da capacidade de ter mais filhos, Ângela sentiu o peso das expectativas familiares de Eduardo. A família dele não aceitava a adoção, insistindo que os herdeiros deveriam carregar o sangue dos Ravaneli.

Quando Ângela conheceu Milena, uma conexão especial floresceu entre elas. A doçura radiante de Milena a envolveu como um abraço caloroso, e aos poucos, um vínculo incomparável começou a se formar entre as duas. Era evidente que Milena também nutria um afeto genuíno por Ana Elisa

Em meio às turbulências da vida de Mina, Ângela esteve ao seu lado, oferecendo apoio e companheirismo. Passaram os dias juntas, compartilhando risadas e lágrimas, enquanto organizavam com carinho cada detalhe da festa de Ana Elisa.

Enquanto organizavam os convidados para a festa, Ângela exibiu orgulhosamente o álbum de fotos dos pretendentes para Ana Elisa, classificados de acordo com suas preferências. Mina observou o álbum com interesse antes de oferecer sua opinião.

— Posso dar um palpite? — Mina perguntou, seus olhos percorrendo as páginas.

— Claro, tem um favorito? — Ângela respondeu, curiosa para ouvir o que Mina tinha a dizer.

— Eu tenho, mas ele não está na lista — Mina respondeu, um sorriso misterioso brincando em seus lábios.

Ângela ergueu as sobrancelhas, surpresa pela revelação de Mina.

— Diga — ela instigou, ansiosa para ouvir mais.

Ângela ficou surpresa com a sugestão de Mina. Ela entregou uma foto de seu irmão, acompanhada de uma lista detalhada de suas qualidades.

— Rodolfo Vieira — Mina disse, sua voz carregada de convicção. — Ele é alto, assim como Lisa, o que os torna um par perfeito. É um rapaz trabalhador, conquistou seu cargo por mérito próprio. Monogâmico, uma qualidade rara nos dias de hoje. Não tem histórico criminal, exceto por um incidente que, na verdade, foi minha culpa. — Um sorriso triste se formou nos lábios de Mina. — Ele é inteligente, atraente, perfumado, charmoso. Gentil, teve apenas dois relacionamentos sérios e duradouros. Mas o mais importante de tudo — ela fez uma pausa dramática — é que ele não tem família.

Ângela ficou intrigada com a revelação.

— Como assim? — ela perguntou, confusa.

— Ele só tem a mim — explicou Mina. — Então, não haveria divisão nos feriados, festas de família ou problemas com sogra. Ele só tem a mim, e estarei ao lado dele onde quer que ele vá.

Ângela concordou, reconhecendo o valor desse aspecto.

— Isso é certamente um ponto positivo.

Mina assentiu, sua expressão séria.

— E sinceramente, entre esses pretendentes, há algumas pessoas terríveis. Três deles têm registros de estupro que foram misteriosamente retirados, além de acidentes de carro e outros incidentes que poderiam colocar Lisa em perigo.

Ângela considerou as palavras de Mina, ponderando sobre os sentimentos de seu irmão por Ana Elisa.

— Mas seu irmão sente algo pela Ana Elisa? — Ângela perguntou, buscando mais informações.

— Eu sei que ela sente por ele. Acho que ele fica sem jeito perto dela, intimidado, sabe. Eu sei que vocês não pensariam mal dele, mas ele talvez tenha medo disso.

A possibilidade de um relacionamento entre Ana Elisa e Rodolfo deixou Ângela intrigada. Os dois pareciam formar um belo casal, e Rodolfo, apesar de sua timidez, era gentil e doce. No entanto, Ângela se perguntava se Ana Elisa seria capaz de superar as barreiras sociais que separavam os dois.

Até o dia da festa, a mente de Ângela estava repleta de pensamentos sobre Rodolfo. Ela havia percebido os suspiros ocasionais de sua filha na presença dele. Talvez o homem certo estivesse bem ali, dentro de sua própria casa, e ela não havia percebido.

Enquanto isso, Ângela e Milena observavam Ana Elisa se vestir, percebendo sua leve irritação.

— Desmancha essa cara emburrada, querida.

— Vou tentar. — Ela suspirou, olhando suas roupas com desânimo.

Mina e Ângela trocaram olhares, comunicando-se silenciosamente sobre quem deveria abordar o assunto de Rodolfo. Ângela decidiu tomar a frente.

— Querida, o que você acha do Rodolfo?

Naquele momento, as mãos de Ana Elisa congelaram, sua mente se esforçando para encontrar uma resposta adequada, como se estivesse petrificada.

— Ele é um ótimo chefe — Ana Elisa disfarçou, tentando manter a calma. — Ele cuida bem da Mina e é um funcionário dedicado para o papai.

— Não era isso que eu estava perguntando.

— Você acha ele bonito?

— Sim. — Ela respondeu, mantendo o foco nas roupas para evitar o contato visual e não se deixar levar.

— E o que mais?

— Ele é bonito, inteligente e gentil. — Seus olhos se encheram de lágrimas. — Ele é incrível.

— O que houve, minha filha?

— Ele é perfeito, mãe. Ele é perfeito demais. Ele construiu uma carreira brilhante e cuida tão gentilmente da Mina.

— Você está triste? — Milena olhou para Ana Elisa, confusa com a mudança de tom.

— Não é tristeza. Sei que, mesmo que eu goste dele, não sou adequada para ele. Ele poderia perder todo o respeito que conquistou na empresa se se envolvesse comigo. Tudo seria por minha causa.

As palavras de Ana Elisa escaparam de seus lábios carregadas de emoção. Os dias compartilhados com Rodolfo haviam deixado uma marca profunda em seu coração, transformando cada brincadeira e conversa em sentimentos concretos: carinho, admiração e paixão. As noites em que dormiram juntos agora pareciam distantes, e a ausência de seus braços ao seu redor era uma dor aguda que ela sentia profundamente. Pensar em não estar com ele era a pior emoção do mundo.

— Oh, filha, por que você está sofrendo por isso? — Ana Elisa limpou o rosto com as costas da mão. — Vai ficar tudo bem, tá? O que importa para nós é que você esteja feliz.

Ela voltou a encarar o vestido. Mina sorriu para Lisa. — Lili, use o cinza. É a cor favorita do meu irmão.

— É, filha, acho que você combina com o cinza.

Ana Elisa pegou o vestido cinza e o vestiu. Ela estava desanimada com a festa e acabou chorando sem necessidade. Estava magoada e frustrada; havia enviado mensagens para Rodolfo e ele as havia ignorado.

Com o vestido no corpo, Mina tirou uma foto e enviou para Rodolfo, dizendo que Lisa estava o esperando.

A muitos quilômetros dali, Rodolfo estava em seu apartamento, debatendo-se com a decisão de comparecer ou não à festa de Ana Elisa. A simples ideia de vê-la flertando com outros homens o consumia de uma maneira avassaladora, deixando-o ferido e desolado. A perspectiva de uma festa destinada a apresentá-la a outros possíveis pretendentes era como uma faca em seu coração.

As emoções de Rodolfo em relação a Ana Elisa se tornavam cada vez mais evidentes a cada segundo que passava. Seu desejo por ela transcendia o mero contato físico; ele ansiava por dormir ao lado dela, sentir seu calor, todos os dias.

Apesar do desespero que o assolava, Rodolfo finalmente tomou a decisão de comparecer à festa. Vestindo um belo terno, dirigiu-se até o local do evento.

Ao chegar, deparou-se com diversos carros estacionados em frente à casa de Ana Elisa. Ele adentrou o local, sendo abordado por Ângela.

— Que bom que você apareceu. — Disse ela com entusiasmo em sua voz.

— Precisava de uma roupa, não ia deixar isso passar. — Rodolfo sorriu para Ângela.

— Vamos procurar a Ana Elisa, venha. — Ângela ofereceu o braço para Rodolfo, e juntos caminharam pelo local. Quando avistaram a filha, ela estava conversando com Peter no bar. — Lá está ela.

Rodolfo ficou sem palavras, sem fôlego, ao ver Ana Elisa. Não conseguia se lembrar da última vez que a tinha visto tão deslumbrante. Ela sempre era linda, mas naquele momento parecia radiante.

— Ela está linda, não está? — Ângela perguntou.

— Sim, senhora. — Ele concordou, sem conseguir desviar o olhar dela.

— Vá lá, tome uma bebida com ela. Não a deixe com o Peter; o Eduardo não gosta dele.

Rodolfo seguiu em direção a Ana Elisa, lançando um último olhar para Ângela, que o encarava com expectativa. Quando chegou perto dela, Lisa não olhou em sua direção, ambos estavam chateados um com o outro.

— Pode me dar uma bebida forte. — Ele pediu, com um tom de frustração.

— Ah, Harry, você veio. — Peter pegou um Whisky e entregou para ele. — Está de bom humor já?

— Quem disse que estou de mau humor?

— Ana Elisa. — Peter apontou com os dois indicadores na direção de Ana Elisa.

— Você não me respondeu. Pensei que não viria.

— Ana Elisa, você consegue imaginar uma festa cheia de mulheres tentando flertar comigo? Imagina como seria?

— Em defesa  dela, ela só falou comigo, e agora sou um homem comprometido. — Rodolfo revirou os olhos diante do comentário de Peter. Ana Elisa permanecia em silêncio, também descontente com o evento e sem ter pedido por aquilo.

— Que clima pesado, credo. — Peter disse, com seu tom descontraído. — Ela gosta de você e você gosta dela, não sei por que ficam nessa frescura.

— Eu gosto dele, mas ele não disse que gosta de mim. — Ana Elisa sentiu uma pontada de dor em seu peito. Ser ignorada por Rodolfo havia partido seu coração. — Com licença.

Ela se afastou e foi até onde Mina estava, sentando-se ao lado dela no sofá.

— Meu irmão disse alguma besteira?

— Esta festa é ridícula, ele está chateado comigo, e eu nem posso culpá-lo por isso.

— Claro que pode, ele deveria entender você.

Ana Elisa olhou para onde Rodolfo estava no bar. Uma das garçonetes se aproximou com uma bebida, mas ele recusou, afastando seu copo dela.

Peter estava apoiado no balcão encarando Rodolfo com curiosidade. Afinal no final ele havia conquistado Ana Elisa.

— Homem fiel. — Peter murmurou.

— Me explique por que você está aqui? — Rodolfo pediu, sua voz carregada de incerteza.

Peter pegou a garrafa e encheu novamente o copo de Rodolfo.

— Para apoiar a Ana Elisa. Ela é incrível, e você está deixando-a escapar. Vai acabar como o Caio, entre os rejeitados.

— Por que ela odeia o Caio?

— Éramos amigos. Caio e ela estavam se descobrindo, por assim dizer. Um dia, ela insistiu muito em algo, e ele a jogou pra fora do carro em movimento. Ela desmaiou, e eu a trouxe para cá.

— Ele é um idiota.

— Eu sei, mas ele diz que o idiota sou eu. — Peter suspirou. — Tudo bem, na festa, depois que eles se encontraram, e eu a beijei na frente dele, um colega nosso começou a cantar "corno, corno, corno". — As palavras soavam musicalmente. — E o pai dela não gosta de mim porque sou livre.

— Livre?

— Bissexual. Estou em um relacionamento sério com um casal agora. Se um dia vocês quiserem se juntar a nós...

— Ela gosta disso, não é?

— Ela gosta de ser observada. Sempre procure uma janela; isso a deixará feliz.

— Por que está falando comigo?

— Ela realmente gosta de você, cara. E isso é muito importante para ela. — Rodolfo se virou e olhou para Ana Elisa. — Ela realmente gosta de você, amigo. E como amigo dela, quero me dar bem com você.

— Se ela gosta de mim, por que aceitou essa festa ridícula?

— Ela faz tudo pelos pais dela. Tem medo de decepcioná-los. Com o tempo, você se acostumará com ela.

— Obrigado pela dica. — Rodolfo sorriu para Peter. No fundo, ele não era tão ruim. — Vou ficar por aqui. Me fale mais sobre seu trisal.

Enquanto conversavam, Rodolfo desejava apenas a companhia de álcool e Ana Elisa, mas esta última não estava disposta a ficar com ele. Já passava da 1h da manhã, e tanto Rodolfo quanto Peter haviam exagerado no álcool.

Quando Ana Elisa voltou para perto deles e viu que ambos estavam alterados, suspirou, percebendo que a festa agora estava quase vazia.

— Lili — Peter disse, levemente alterado.

— Bebeu demais, não é? — Ela o repreendeu.

— Ele bebeu mais. — Peter apontou para Rodolfo com um olhar acusador.

— Bebi, é verdade. — Rodolfo admitiu.

— Me ajuda com ele, por favor. — Ana Elisa segurou Rodolfo; era a segunda vez que o carregava bêbado naquela noite. Ela o levou até o quarto.

— Vou ficar aqui com meu novo amigo. — Peter se jogou na cama onde Rodolfo estava sentado.

Ambos estavam visivelmente alterados, e Ana Elisa suspirou ao vê-los. Peter havia claramente embebedado Rodolfo, deixando-a confusa sobre a razão por trás da atitude do rapaz. Ela tirou os sapatos de Rodolfo e, ao ficar de pé, dirigiu um olhar sério para ele.

— Você está tão linda. — Rodolfo puxou Ana Elisa pela cintura. — Tão sexy neste vestido.

— Você bebeu demais. — Ela respondeu, mantendo a expressão séria.

— Eu sei, fui um idiota com você. Me perdoa. — Ele disse com sinceridade.

— Tudo bem. — Ana Elisa respondeu, aceitando o pedido de desculpas.

Rodolfo então puxou Ana Elisa para perto, fazendo-a se inclinar, e seus lábios se encontraram num beijo. O gosto de whisky estava presente em seus lábios.

Peter observava os dois, sem dizer nada. Ele compartilhava do gosto de Ana Elisa, gostava de observar. Quando ela deu um passo para trás, ele respeitou o gesto.

— Quem sabe em outra hora. — Ela disse, tentando manter a situação leve.

Ana Elisa então ajeitou Rodolfo na cama, ela acariciou o cabelo dele e ele fechou os olhos com um sorriso.

— Não mexa nele ou eu te mato. — Ela advertiu Peter, com um tom sério.

— Sim, senhora. — Peter respondeu, obediente.

Ana Elisa deixou Rodolfo e Peter dormindo na cama, quando voltou Milena e Ângela se aproximaram dela  — Peter embebedou o Rodolfo — Ela explicou com um tom de voz exasperado.

A música tocava ainda, tinha pessoas bebendo e Ana Elisa estava cansada demais para tentar argumentar que queria o final da festa, ela sentou até no sofá exausta, encostou a cabeça no ombro de Milena, no fundo Mina estava com pena de Ana Elisa.

A festa chegou ao fim quando o toque suave na porta fez Ana Elisa olhar com esperança, mas logo se lembrou que Rodolfo estava desmaiado em seu quarto.

— Oi, mamãe. — Ana Elisa disse, sua expressão triste revelando sua decepção com a festa.

— Oh, meu amor, eu fui boba em pensar nessa festa. Você gosta dele, não é? — Ana Elisa abaixou a cabeça e se sentou na cama. — Pode me dizer, meu amor.

Ana Elisa apenas concordou com a cabeça.

— Ele é um bom rapaz, ele sente algo por você.

— Ah, mamãe. — Ana Elisa deitou na cama, deixando as lágrimas rolarem. — Eu não sei.

— Claro que você gosta, meu amor. Você pode conquistá-lo, ele pode ser orgulhoso, mas não é cego. Você é linda, meu amor. — Ângela acariciava o cabelo de Ana Elisa, tentando acalmá-la. — Tente mostrar seu lado mais doce, mais companheiro. Mina disse que ele é um rapaz muito sério e gosta de coisas concretas.

— Como eu faço isso? Ele deveria tomar a iniciativa, ele é homem.

— Não seja ultrapassada, Ana Elisa. Você tem que sinalizar.

— Quando ele passou a noite aqui, dei um beijo no rosto dele e ele não retribuiu, ficou parado igual um bobo.

— Dê atenção a ele, algum contato físico. Rodolfo é monogâmico, e você com essa infinidade de amigos pode não ser tão boa assim para ele.

— Vou me esforçar.

— Eu o aprovo, tá?

Ana Elisa sentiu um misto de alívio e gratidão ao abraçar sua mãe. Naquele gesto simples, ela encontrou conforto e apoio, fortalecendo sua determinação em conquistar o coração de Rodolfo. Sentia-se abençoada por ter sua mãe como aliada nessa jornada emocionalmente desafiadora.

Enquanto estavam abraçadas, Ana Elisa percebeu o quanto o amor e a compreensão de sua mãe eram preciosos. Era reconfortante saber que podia contar com ela em momentos difíceis como esse. 

Levou um tempo para pegar no sono, saber que Rodolfo e Peter estavam no outro quarto e próximos ela não conseguia deixar de pensar como isso podia ser muito bom ou muito ruim.

Qual é o pior castigo que um humano pode ter? Para Rodolfo sem duvida era a ressaca, parecia que havido sido atropelado por um caminhão ele tentou abrir os olhos mais a luz fraca que tinha no quarto devido a ressaca parecia a dor de encarar o sol por horas. Não que ele soubesse a sensação mais ele imaginava que era assim.

A boca de Rodolfo estava seca como se tivesse comido algodão seco, ele mexia seus lábios tentando procurar a saliva não saia. Quando ele tomava conhecimento do seu corpo ele sentiu um braço desconhecido sobre o corpo dele quando olhou era o braço de Peter o rapaz dormia agarrado em Rodolfo como se fosse uma tabua de salvação o susto foi tão grande que Rodolfo o empurrou da cama fazendo ele rolar de um jeito nada agradável.

— Que isso — Rodolfo disse assustado.

— Nossa cara, você é mais violento que Ana Elisa. — Ele resmungou virando de costa pra Rodolfo e abraçando o travesseiro.

Ana Elisa não era violenta, ela tinha o sono como de um anjo pelo menos para Rodolfo. Ele buscava as imagens do que havia acontecido mais era difícil de lembrar. Ele tentava se lembrar do que havia acontecido ele estava na casa de Ana Elisa eles haviam brigado? Será que tinha pisado na bola novamente.

Com dificuldade Rodolfo se levantou e foi até o banheiro, ele entrou debaixo do chuveiro em uma atitude desesperada para tirar o cansaço dele. Quando saiu do chuveiro se olhou no espelho, tinha olheiras muito grande, Rodolfo escovou seus dentes e se trocou, Peter ainda estava apagando quando ele chegou a cozinha Ângela estava mexendo em coisas muito barulhenta pra uma cabeça cheia de whisky

— Bom dia senhora. — Disse Rodolfo em um de voz baixo.

— Como está se sentindo? — Ângela perguntou com seu tom de voz suave e gentil, ela estava preocupada com o paz.

— Uma droga mais eu mereço, preciso aprender a controlar a bebida.

— Peter é assim mesmo, todos que encostam nele acabam bêbados.

— Fiz algo de errado? — Ele tinha um olhar preocupado pensando que poderia ter brigado, se declarado, ou feito qualquer coisa contra Ana Elisa, ele estava bravo antes de começar a beber.

— Não, que tomar café?

— Sim por favor — Ângela encheu um caneca de café e entregou para Rodolfo — Obrigada.

Rodolfo tomou um gole mais seu estomago vaziou acabou revirando pelo sabor forte do café a careta que Rodolfo fez acabou fazendo Ângela sorrir, ele era como Elisa, tinha tamanho mais alguns momentos parecia uma criança

— Prove uma Mãequeca — Ângela pegou o panqueca de massa grossa colocou no prato para Rodolfo — Geleia ou calda?

— Qualquer um

— Come os dois, — Ângela colocava Geleia de morango e calda de caramelo — É o favorito de Ana Elisa.

— Mesmo? Ela não come coisas calóricas. — Ele brincou, Ana Elisa tinha um apetite mordaz. 

— É uma coisa meio boba mas eu faço pra ela quando ela esta triste — Rodolfo sentiu a panqueca parar em sua garganta, ele levantou suavemente olhos para Ângela que estava focada na panela. — Ela está meio confusa e espero que isso ajude ela.

— Boa está — Disse Rodolfo quase de boca cheia — Eu aprendi a cozinha minha mãe nunca fez essas coisas pra mim, meu pai sempre cozinhou e quando eles se separaram eu tinha que me virar pra não ficar com fome. É legal ver uma mãe assim.

— Legal mesmo? — Ângela sorriu — eu sempre quis ter muitos filhos mas não conseguir ter você e Mina aqui tem deixado meus dias mais felizes.

— A gente agradece a hospitalidade mas já estou me sentindo mal. Além do que aconteceu na festa — Rodolfo olhou para Ângela esperando uma reação — eu bebi demais.

— Ah todos tem seus dias ruins, meu marido me falou da sua abstenção da compra da empresa e que tem tido dias difíceis então, então pode comer mais uma — ela disse colocando outra panqueca no prato dele.

Ana Elisa havia se levantado e estava olhando para Rodolfo e sua mãe conversando, ela ficou parada observando. Ângela notou a presença da filha gesticulou para Ana Elisa ir cumprimentar Rodolfo, seus passos eram lentos, ela se aproximo de Rodolfo e abraçou.

O cheiro dela ele reconheceu imediatamente, Ana Elisa havia apoiado sua cabeça no ombro dele e ele virou a cabeça para o lado vendo seus olhos azuis — Bom dia — Ela beijou o rosto dele fazendo Rodolfo ficar sem reação. — Esta roubando minha mãe?

Ana Elisa puxou a cadeira e chegou mais perto de Rodolfo, ela se sentou e apoiou a cabeça no ombro dele repousando suavemente.

— Ela me ofereceu e eu aceitei. — Ele exibiu o prato com um sorriso travesso.

Mãequeca, são ótimas, não são? — A voz de Ana Elisa estava animada de um jeito fofo que fez Rodolfo sorrir. Ela esticou um prato em direção a sua mãe — Calda e Geleia por favor.

A moça estava empolgado, Rodolfo queria entender, ele achou que tinha brigado e agora estavam em uma demonstração pública de afeto. Ana Elisa comia as panquecas animada, sorrindo para sua mãe.

— As vezes pareceu que você não cresceu.

— Obrigada pelas panquecas mamãe. — Disse de boca cheia.

Rodolfo riu da cena. Parecia que ele e Ana Elisa estavam em perfeita sintonia, o que deixava Ângela ainda mais contente.

— Ah minha família — Peter jogou o braço por cima de Rodolfo e Ana Elisa — que cheiro bom senhora R.

— Peter, você ainda está ai

— Claro, Rodolfo e eu passamos uma noite ardente e agora eu gostaria de saber se ele vai me assumir.

— O que? — Ana Elisa disse quase cuspindo a panqueca — O que você fez com ele.

— Pergunta o que ele fez comigo.

Rodolfo não se lembrava de nada, sua cabeça eram apenas flash da noite anterior, mesmo que se esforça-se tudo ainda parece um grande borrão — Eu não fiz nada — Argumentou ele.

— Ah sim, ficou tímido, tudo bem — Peter empurro Ana Elisa da cadeira sentando ao lado do Rodolfo — Agora ele é meu melhor amigo.

— Peter por favor — Ana Elisa disse.

— Ana Elisa, sinceramente como melhor amiga que eu tenho — Peter jogava calda nas panquecas que de Ana Elisa — Você só chora, reclama e resmunga de tudo. Quer dizer não me leve a mal ter você é bom pra mim porque tu é a maior gostosa sabe e e eu ganho as coisas de graça e todos pensam que eu sou mais gostoso por estar com a gostosa sabe? Mas estou cansado disso, então vou terminar com você e ficar com Rodolfo

— Cala a boca — Ana Elisa disse com tom de brincadeira.

Ana Elisa parou próxima de Rodolfo, ele pegou um pedaço da suas panquecas e na boca dela ela mastigava ainda de braços cruzados — O que vocês fizeram a noite? Quem tocou a noz de quem?

Peter caiu no riso e Rodolfo tentava entender o que Ana Elisa disse já que esse termo não era algo comum, os olhos perdidos de Rodolfo eram fofos na visão de Ana Elisa que acariciou o rosto dele.

— Ninguém, só dormimos mesmo. Ele se comporto muito bem senhora R. — Peter fez sinal de joia — Panquecas e Rodolfo estão aprovados.

Peter fez todos rirem

— Tenho que ir pessoal. Eu passo aqui pra te pagar as 20h Dorfo — Disse serio — tchau minha gata — Peter se aproximou e deu um selinho em Ana Elisa — Maravilhosa como sempre senhora R. — Peter beijou a mão dela e foi embora.

Todos se entreolharam, Rodolfo parecia um pouco bravo pelo beijo que Peter deu em Ana Elisa, mas ele sabia que não havia motivo pra isso.

— Onde você vai? — Perguntou Ana Elisa.

— Ah, a gente vai beber.

Rodolfo compartilhou com Peter informações sobre as preferências de Ana Elisa, incluindo um local que ela apreciava visitar à noite com seu parceiro. Ela tinha o hábito de observar as pessoas, e as atividades sociais de ser observada também. Rodolfo estava tentando se integrar ao mundo dela, mas ainda não tinha noção da magnitude disso. Ele sentiu a necessidade de explorar essa dinâmica para entender até que ponto estaria disposto a se comprometer, caso o relacionamento deles evoluísse.

Enquanto Rodolfo passava o dia estudando e lendo, Ana Elisa interrompia a cada 20 minutos para perguntar sobre os planos dele com Peter.

À medida que a hora marcada se aproximava, Ana Elisa se arrumou e esperou no quarto de Rodolfo, pronta para acompanhá-lo para qualquer lugar que Peter os levasse, mesmo que fosse para uma festa ou evento peculiar.




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AMOREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES, EU CHEGUEI 

BOM VAMOS POR PARTE. EU NÃO SEI O WATTPAD AVISA VOCÊS PRA MERDA  DA MINHA FELICIDADE AS NOTIFICAÇÕES ENTÃO ENTREM SEMPRE QUE SEMPRE TEM NOVIDADES. 

SEGUNDO LUGAR RETA FINAL JÁ, VAMOS UM NOVO LIVRO EM BREVE QUE IREI COLOCAR A CAPA AQUI, O PRÓXIMO DO MÊS ESTOU BEM EMPOLGADA E ESPERO QUE VOCÊS FIQUEM TAMBÉM. 

Vocês gostam destes cap grande? O seguinte eu estou pensando em trabalhar uns capítulos menores. O que acham?

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