Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 15

Ana Elisa chegou à mesa do café, onde seus pais estavam sentados. Apesar da atmosfera tranquila que tentavam criar, ela sentia a tensão palpável no ar, especialmente para ela, dadas as notícias que ouvira. Seus pais a observavam atentamente, esperando suas reações.

— Bom dia, meus amores — cumprimentou Ana Elisa, tentando esconder a ansiedade em sua voz.

— Bom dia, querida — respondeu seu pai com um tom animado.

— Conseguimos tudo durante a noite? — perguntou Ana Elisa, surpreendida, mas também um pouco esperançosa. Saber que sua família estava avançando trazia certo alívio, mesmo com todas as incertezas.

— Sim, conseguimos uma ordem judicial. Vamos buscar Mina. Rodolfo é o responsável por ela, e eles não têm o direito de mantê-la presa — explicou sua mãe, com uma calma que contrastava com a agitação interna de Ana Elisa.

Rodolfo permanecia à mesa, sua expressão refletindo uma mistura de apreensão e cansaço. Seus olhos estavam sombrios, marcados por olheiras profundas que denunciavam uma noite mal dormida e a ressaca que ainda o assolava. 

Cada movimento era lento e pesado, como se carregasse o peso do mundo em seus ombros. 

Ana Elisa observava-o com uma mistura de compaixão e preocupação, desejando poder oferecer-lhe algum conforto ou alívio. Ela sabia que não seria fácil para ele lidar com tudo aquilo, especialmente naquele estado físico e emocional tão frágil.

Rodolfo se juntou à conversa com um semblante constrangido, como se estivesse incomodado com toda a situação.

— Bom dia a todos, peço desculpa pelo incômodo. — Sua voz soava abafada, carregada de desconforto.

— Imagina, meu filho — Ângela respondeu com gentileza, estendendo-lhe um olhar reconfortante — Como está a cabeça e a mão?

— Melhor do que eu merecia — Ele murmurou, mantendo o olhar baixo em seu prato de comida.

— Coma um pouco, vai se sentir melhor. A polícia chegará em breve.

— Polícia? — A palavra pareceu ecoar na mente de Rodolfo, trazendo uma expressão de surpresa misturada com um leve toque de esperança.

— Para buscar a Mina, Rodolfo. Não se preocupe, conseguimos um mandado para tirá-la de lá — explicou Ângela, tentando acalmar os ânimos dele.

Rodolfo desabafou, revelando sua confusão e angústia diante da situação.

— Eu estou meio perdido, peço desculpa por isso. Minha cabeça virou um turbilhão depois disso — sua voz trazia um misto de desamparo e frustração. — A senhora Mariana disse que iria buscar ela para passear, mas levou ela pra sua casa e tirou o celular. Ligo para ela há dias e nem sabia onde eles estavam. Achei que estavam em um hotel, mas descobri que não.

— Tudo bem, eu imagino sua inquietude — Ângela disse, adotando um tom acolhedor — Vamos te apoiar em tudo, eu gosto muito da Milena.

Rodolfo refletiu enquanto compartilhava suas preocupações.

— Eu fiquei pensando enquanto tomava banho no que havia dito para Ana Elisa, eu não me lembro.

— Você me contou o que houve com Mina, disse que sabia de tudo — interveio Ana Elisa, tentando lembrá-lo do que havia compartilhado.

— Nunca disse nada. Não queria que a minha irmã se sentisse mal com tudo. Ela falava com meu pai, contou o ocorrido. Meu pai comprou as passagens para ela vir pra cá. Ele infartou e morreu. Ela chegou um dia depois do velório dele, nem teve tempo de vê-lo.

Ana Elisa colocou a mão no ombro dele, oferecendo apoio.

— Tudo bem, está tudo bem — sua voz era suave e tranquilizadora, enquanto os olhos de Rodolfo se encheram de lágrimas, revelando a carga emocional que ele carregava.

Enquanto compartilhava suas angustias sobre a situação de Mina todos pareciam cada vez mais descrente que um pai e uma mãe pudesse fazer isso.

— Eles descobriram que Mina tem dinheiro, que ela ganha muito dinheiro e resolveram vir atrás dela — revelou, sua voz carregada de preocupação.

— Como ela ganha dinheiro? — Eduardo questionou, mostrando-se surpreso.

— Ela joga e ganha por pessoas que veem, ganha comissão para fazer propaganda, vai em eventos gamer — explicou Rodolfo.

— Eu não sabia disso — Ana Elisa disse, demonstrando surpresa com a revelação.

— Ela não gosta de falar. Ela tem muito dinheiro e eu deixo tudo guardado para o futuro. Acho que é minha obrigação sustentar minha irmãzinha. Quando eles descobriram...

— Como descobriram? — indagou Lisa, curiosa.

— Mina resolveu se emancipar por conseguir se sustentar — explicou ele, revelando o motivo por trás da descoberta.

— Ela vai ficar bem, vamos buscar ela — Ana Elisa tentou acalmar Rodolfo, oferecendo-lhe esperança.

Entretanto, Eduardo interrompeu com uma perspectiva mais realista.

— Não, Bonequinha. Ele não pode ir. A mãe pediu uma medida protetiva contra ele, ele não pode se aproximar, senão vai preso.

— Eu vou então, para ela ver um rosto amigo — propôs Ana Elisa.

— Olha, você pode ir, mas não chegue perto da casa. Precisamos cumprir a ordem judicial logo. Logo vai cair. Rodolfo, se essa mulher sabe onde vocês moram, seria melhor não voltar lá por um tempo — aconselhou Eduardo, preocupado com a segurança de todos.

— Posso ir com ela para um hotel? — propôs Rodolfo, preocupado com a segurança de Mina.

— Não, fiquem aqui. Ela estará segura neste condomínio, é muito seguro. Temos seguranças, e eu vou adorar ter ela aqui. Agora que minha filhinha está trabalhando, preciso de companhia para cuidar do jardim — respondeu Eduardo, tentando tranquilizar a todos.

Levou um tempo até o cumprimento do mandado. Ana Elisa e seu pai foram em um carro com motorista e segurança, enquanto outro carro os seguia com mais seguranças. Todo cuidado seria pouco.

Apesar de relutante, Mina foi entregue à polícia. Ana Elisa estava lá, esperando por ela. Quando Mina correu para abraçá-la, Ana Elisa percebeu os machucados em seu rosto, mas optou por não comentar.

— Como você está? — perguntou, abraçando Mina com preocupação. — Rodolfo está te esperando. Vamos.

Mina não disse nada, apenas entrou no carro. O pai de Ana Elisa sentou-se na frente, enquanto os seguranças estavam no carro atrás. A viagem foi longa e silenciosa.

— Você está bem? — Ana Elisa perguntou novamente.

— Quero ver meu irmão. Estou preocupada com ele — respondeu Mina, com a voz embargada.

Ana Elisa pegou seu telefone e ligou para Rodolfo. Ele atendeu de imediato, e Mina começou a chorar ao ouvir a voz do irmão.

— Estou indo, Tato. Estou bem — prometeu ela, tentando se acalmar.

Lisa secou as lágrimas do rosto de Mina enquanto esta trocava algumas palavras com Rodolfo. Quando o carro parou em frente à casa, Rodolfo já estava no jardim, correndo em direção ao veículo para abraçar sua irmãzinha.

— Me perdoa, me perdoa — ele dizia, com lágrimas nos olhos.

— Eu estou bem, seu bobo. Para com isso — respondeu Mina, retribuindo o abraço. — Eu juro.

Rodolfo olhou para o rosto de Mina e viu a marca, um corte fino, causada pelo anel da mulher que a havia retido.

— Como eles ousam... — murmurou ele, indignado.

— Fica calmo. Ela queria a senha do banco, mas eu não quis dar. No fim, acabei cedendo — explicou Mina, tentando acalmar o irmão.

— Nenhum dinheiro é mais importante que a sua segurança — assegurou Eduardo, abrindo caminho para todos entrarem em casa.

Todos entraram na casa, e Rodolfo, com um gesto delicado, tocou suavemente a mão de Ana Elisa em um agradecimento silencioso, ao qual ela respondeu com um sorriso reconfortante.

A sala estava repleta de pessoas, o que tornava a situação estranha e constrangedora para Mina. Eduardo havia convocado uma junta de advogados e estava assumindo todos os custos envolvidos. Além dos três advogados presentes, estavam seus pais e até mesmo o delegado de polícia, criando uma atmosfera tensa e séria na sala.

— Mina — Ana passou a frente de todos — Você não precisa falar nada se não quiser. Pai isso não é necessário.

— Bonequinha, precisamos deixá-la segura e só assim

— Papai você está exagerando.

— Tudo bem — Mina segurou sua mão — eu quero falar o que houve, quero meu celular.

Mina parecia uma ilha de calmaria em meio ao mar revolto de emoções que inundava a sala. Ana Elisa e Rodolfo, ao lado dela, pareciam estar em alerta máximo, como guardiões protetores prontos para intervir a qualquer momento. Com a voz firme, Mina começou a relatar os eventos angustiantes que a levaram até ali.

Ela descreveu o momento em que sua mãe a buscara, disse que iam a  um passeio inocente, apenas para conduzi-la a um destino sombrio e desconhecido. As palavras de Mina fluíam em uma torrente de emoção contida, revelando o medo e a incerteza que ela enfrentara.

Cada detalhe do incidente era como uma flecha no coração de Ana Elisa, cujo sangue fervia de indignação diante da crueldade infligida à sua amiga. Ao seu lado, Rodolfo estava visivelmente abalado, sua expressão uma mescla de raiva e impotência. Ana Elisa segurou sua mão com firmeza, transmitindo-lhe um gesto de solidariedade silenciosa.

Mina continuou a narrativa com uma serenidade surpreendente, como se estivesse contando uma história distante, desvinculada de sua própria experiência. Sua calma contrastava com a turbulência emocional ao seu redor, como se ela tivesse se resignado à inevitabilidade desses eventos.

Após o relato, Eduardo conduziu os outros para fora da sala, deixando apenas Rodolfo, Ana Elisa, Mina e Ângela. O silêncio pesado pairava no ar, carregado com o peso das revelações recentes e das emoções intensas que ainda ecoavam na sala.

— Milena, vai tomar um banho e descansar, use o quarto da Ana Elisa.

— A gente não vai pra casa? — Mina encarou Rodolfo querendo entender o motivo de estarem ali, estava um pouco confusa mas onde havia ficado não via a luz do sol e nem sabia quantos dias tinham se passado.

— Meu amor, vamos ficar uns dias aqui e o Tato vai arrumar um lugar pra gente.

— Não precisa ter pressa. — Ângela disse. — Vamos vou fazer algo muito bom pra você comer e podemos ver um filme sabia que tem uma sala de cinema aqui?

— Mamãe, vamos buscar umas coisas da Mina. O que você quer da sua casa? — Perguntou Ana Elisa.

— Meus fones, por favor.

— Sim senhora.

Enquanto Mina e Ângela desapareciam dentro da casa, Rodolfo e Ana Elisa se dirigiram ao carro, prontos para deixar para trás aquele turbilhão de emoções. Entraram no veículo e, sem trocar uma palavra, seguiram adiante. O silêncio envolvia o interior do carro como uma manta pesada, carregada de pensamentos e sentimentos não expressos. Cada quilômetro percorrido era marcado pelo ruído monótono dos pneus contra o asfalto, um som que ecoava dentro deles, ampliando a sensação de distância entre eles e o mundo lá fora. E, mesmo sem pronunciar uma única palavra, cada um deles sabia que estavam ali um para o outro, compartilhando o peso daquela jornada tumultuada.

— Obrigada Matias —  Ana Elisa agradeceu o motorista —  Pode ir para casa, vamos voltar no carro do Rodolfo ele tem que ir trabalhar segunda e quero comprar um celular pra Mina, avise papai e mamãe que vou demorar.

—  Sim senhorita. 

Ana Elisa viu o carro se afasta e vê o volvo azul virando a esquina, Rodolfo esta segurando a porta ela da longos passos. Ele estava calado era normal ela não ficar constrangida com o silêncio mais agora estava. 

Tudo parecia tão diferente e igual aos olhos de Rodolfo ele sentou no sofá. Parecia tão frustrado que fazia o coração de Ana Elisa se apertar.

— Você está bem?

— Não — Rodolfo respondeu seriamente — Eu fui um babaca com você, me desculpe. A mina estava com ela e eu fiquei doido.

— Ei, tudo bem — Ana Elisa se aproximou e acariciou o rosto de Rodolfo

— Obrigado por estar cuidando de mim. —  Ana Elisa não disse nada, apenas sorriu pra ele. Rodolfo se aproximou de Lisa, seus lábios estavam tão próximo — prometo que vou retribuir.

— Me beija então — Ana Elisa pediu, o polegar de Rodolfo deslizou pelo lábio dela fazendo seu corpo se acender.

Ele beijou seus lábios com suavidade a calmaria diferente para eles, ambos se afastaram sem folego — Senti sua falta — ela disse em um sussurro. — Eu sou uma boa menina por isso não vou abusar de você neste momento de fragilidade.

Ana Elisa dirigiu-se ao quarto de Mina com determinação. Ao abrir a porta, seu olhar encontrou a mala no canto, esperando para ser preenchida. Com mãos ágeis, ela começou a selecionar cuidadosamente peças de roupa, escolhendo com atenção cada item que seria necessário para os próximos dias colocando na mala com delicadeza, como se estivesse montando um quebra-cabeça de memórias.

Uma vez que as roupas estavam devidamente acomodadas, Ana Elisa se dirigiu ao banheiro. Ali, entre os azulejos brancos e o brilho do espelho, ela encontrou os itens de higiene pessoal de Mina. Com mãos gentis, ela os recolheu, consciente da importância que cada um desses objetos tinha para sua amiga. O cheiro suave do sabonete, a familiaridade do pente, cada item trazia consigo uma parte da rotina diária de Mina.

Ana Elisa gritou de dentro do quarto de Mina, sua voz ecoando pelo corredor.

— Rodolfo, pega um terno!

Em resposta, Rodolfo apareceu à porta do quarto, segurando vários ternos ainda envoltos em plástico, recém-chegados da lavanderia.

— Mina não precisa de um celular novo — disse ele, enquanto abria uma mala bolsa que encontrou no guarda-roupa da irmã. Com cuidado, ele guardou seu notebook e alguns pertences, antes de tirar um celular de uma gaveta próxima.

— Ela tem um celular? — perguntou Ana Elisa, surpresa.

— Ela ganhou alguns celulares para testar em jogos. O cara que desenvolve o jogo deu os celulares para ela experimentar e mostrar que não travam, e qual era o melhor.

— Meu Deus...

— Pois é.

Rodolfo continuou a guardar os pertences de Mina na mala, completando a tarefa com eficiência

— Precisa só disso? — Ela encarou.

— Sim, minha linda, vamos pedir pizza e ver um filme com a Mina, vocês têm uma sala de cinema?

— Não é bem uma sala de cinema. Nós temos uma sala com uma escada e uma tela. E alguns sofás.

— Era meu sonho quando criança.

— Que fofo.

Ana Elisa e Rodolfo voltaram para casa. Rodolfo foi para o escritório para conversar com o pai dela, enquanto Ana Elisa se juntou a Lisa e sua mãe, discutindo sobre os filmes que poderiam assistir. Enquanto isso, Mina dormia tranquilamente no quarto de Elisa, envolvida pela serenidade da noite


══════•⊱✦⊰•══════


Meus amores, estão quase sem cap pra postar, mas eu estou enviando o capítulo hoje. Mas cedo do que planejado, não vejo a hora de postar o livro completo. Espero que vocês curtam bastante, deixe os comentários de vocês.

Ps: os cap estou deixando maior pra propaganda não fica aparecendo e enchendo o saco de vocês.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro