Capítulo 11
Ana Elisa se encarava no espelho, ponderando sobre qual seria a roupa ideal para a ocasião. Já era a terceira combinação que experimentava, buscando o equilíbrio entre elegância e profissionalismo. Optou por uma saia xadrez combinada com um blazer, uma blusa azul que contrastava perfeitamente e um salto no mesmo tom da blusa.
Sem mais tempo para hesitações, Elisa saiu sem avisar seu pai, determinada a mostrar eficiência em suas ações. Tinha absorvido algumas dicas sobre as preferências de seus chefes, especialmente Rodolfo, que tinha pecado com sua irmã. Essas informações a motivavam a se destacar.
Em uma parada rápida, comprou comida suficiente para várias pessoas, notando que agora todos os lugares serviam café. Escolheu pão de queijo, donuts e pão com queijo, imaginando que seriam opções apreciadas por seus colegas. Dirigindo em direção à empresa, ela entoava as músicas melancólicas de James Arthur, não necessariamente porque estivesse sofrendo, mas simplesmente porque gostava da melodia.
Ao chegar, dirigiu-se diretamente ao último andar, onde deixou toda a comida que tinha comprado na copa, reservando algumas porções especiais para seus chefes. Postou-se próxima ao elevador, aguardando a chegada dos demais. A primeira a aparecer foi a chefe do jurídico, uma mulher esplêndida, carregando uma bolsa.
— Bom dia, Chefinha.
— Você veio mesmo, Ana Elisa? — Perguntou, surpresa. Lisa pegou a bolsa dela e entregou o café.
— Sim, senhora. E você tem uma reunião com o pessoal do nível inferior. Eles cometeram algumas besteiras, então seu dia será movimentado. Além disso, gostaria de informar que ouvi uma ideia muito idiota circulando entre a equipe de marketing. Dê uma olhada neles.
Ana acompanhou Lisa enquanto comentavam sobre os eventos e as decisões até chegarem à sala. Lisa já havia ligado o ventilador e um purificador de ar.
— Menina, você tem jeito para isso.
— Quero uma vaga na diretoria, então vou me mostrar útil.
— Obrigada, viu.
Lisa pegou o blazer de Lígia, colocou-o no cabide e pendurou-o cuidadosamente.
— Pedi cuidado extra para limpar seu tapete. Gosto de tirar o salto e andar nesses tapetes fofos. — Lisa relaxou um pouco sua postura. — Se precisar de algo, me avise, ou avise seu assistente, que já chegou, embora esteja tomando café.
— Obrigada, Senhorita.
Ana Elisa voltou para a sua mesa, determinada a encontrar Rodolfo. Diziam que ele sempre era o primeiro a chegar, e ela havia lido diversas informações para mostrar a ele que era inteligente. O segurança avisou que ele estava subindo, e ela foi até o elevador esperá-lo. Quando o elevador fez barulho, ambos se encararam.
Rodolfo suspirou. Ela estava muito bonita, mas não podia se perder nas curvas dela; o cheiro do seu perfume invadia suas narinas como andar em um campo de flores.
Lisa arqueou as sobrancelhas ao ver as sacolas na mão dele, lançando-lhe um olhar desconfiado.
— O que é isso? — Ana Elisa perguntou.
— O que faz aqui? — rebateu ele.
— Minha função, sou sua secretária.
Rodolfo passou por ela, evitando encará-la para não se perder em seus pensamentos. Chegando à sua mesa, deixou as sacolas com as comidas em excesso que ela havia comprado no dia anterior. Não fazia sentido deixar tantos tacos em sua casa.
— Você ganha e ainda joga fora — Lisa o encarou com seriedade.
— São os lanches que ninguém comeu, compraram demais.
— Já acabou?
Rodolfo saiu andando, e Ana Elisa o seguia, um pouco mais rápido, já que as pernas de Rodolfo eram mais longas que as dela.
— Sim, por que está me seguindo?
— Sou sua assistente — Rodolfo havia esquecido esse detalhe. — Então devo ser prestativa para você. Bom, o dia hoje será ensolarado, sem nuvens, muito bonito. As ações da IBOVESP fecharam em queda no final de semana. A inflação dos Estados Unidos piorou e o dólar, apesar de ter subido, continua em queda.
Quando chegaram à porta, Ana correu para abri-la para Rodolfo.
— Por causa de um problema na barragem a vale teve uma queda e também a...
— Ana Elisa — Rodolfo parou e encarou ela — Respira.
— Quero ser útil, meu Deus — Lisa saiu correndo, havia esquecido o café dele, pegou e voltou — seu café.
Rodolfo a olhou desconfiado, não pegando o café, ela colocou em cima da mesa e tinha um sorriso gentil, quando viu que Rodolfo estava tirando o paleto dele ela se posicionou atrás, ajudando ele. Aquilo era um ato gentil, mas Rodolfo sentia a mão dela toca-lo levemente o causando arrepio, depois da noite anterior ele não conseguia parar de pensar nela.
Ana pegou um cabide e colocou para que não ficasse amassado, pendurou cuidadosamente pegando novamente o IPad que estava na mesa, Rodolfo se sentava em sua cadeira, ele olhava em volta algo parecia diferente no ar.
— Deixei os relatórios com o chefe.
— Minha sala está diferente? — Rodolfo a encarou. — O que tem de diferente?
— Eu trouxe flores para você, pedi para limparem a janela e ligarem o ar na temperatura que você gosta.
— Algo mais?
— Ah, tem um pote de balas atrás de você e eu pensei em colocar uma foto minha na sua mesa. Mas é uma piada, e eu não devia brincar no horário de serviço.
— Como você sabe de tudo isso?
— Estava lendo o infomoney vindo para cá — Lisa sorriu.
— Você não precisa fazer tudo. — Rodolfo se sentou na cadeira e a olhou. — Como está?
— Bem, obrigada. Eu vou para a minha mesa.
Ana Elisa saiu, seus saltos ressoavam pelo corredor enquanto Rodolfo entortava a cabeça para observá-la. Ela se sentou em sua mesa, que ficava em frente à dele, e ele pensou que poderia ser uma distração para o trabalho dele. Observou quando o chefe Eduardo apareceu para cumprimentar Elisa, trocando algumas palavras animadas. Ela sorria, parecendo genuinamente feliz.
Quando se afastaram, Elisa virou-se e olhou para dentro da sala de Rodolfo, piscando para ele com um sorriso brincalhão. Em seguida, ela voltou sua atenção para o computador que estava na mesa.
Nesse momento, o telefone de Rodolfo começou a tocar, e o rosto de Mina apareceu na tela.
— Bom dia, senhorita.
— Bom dia, sem noção.
— Nossa, que agressiva, Milena. O que foi?
— Ah, o que você estava pensando em falar sobre pensar na sua ex ontem? Nem posso imaginar, coitada da Lili.
— Mina, a Lili não gosta de mim desse jeito, é algo físico.
— Ela gosta sim, mas ela não sabe.
Rodolfo ficou em silêncio e olhou para frente. Ela estava focada em escrever algo e ele se sentiu mal. Tinha uma preocupação justa; ele não gostaria que Mina se envolvesse com Ana Elisa, já que qualquer tipo de envolvimento entre eles seria como um acidente de carro.
Rodolfo ficou um momento em silêncio, refletindo sobre a conversa com Mina. Ela era direta, algo que ele admirava nela, mas também sabia que precisava levar suas palavras a sério. Ao desligar o telefone, decidiu que poderia levar Mina para almoçar, como um gesto de reconciliação.
Enquanto se preparava para sair, Lisa entrou correndo, e ele agradeceu silenciosamente pela interrupção oportuna. Ela o ajudou a terminar de se vestir e, ao mencionar seu plano de almoçar, a convidou para acompanhá-lo.
— Vai sair? — Perguntou Lisa, notando a movimentação.
— Eu vou almoçar, ia te convidar pra ir comigo — respondeu ele, com um sorriso amistoso.
Lisa hesitou por um momento, pensando em sua própria agenda, mas depois concordou.
— Vamos lá, é seu primeiro dia e você me ajudou bastante — insistiu Rodolfo.
— Não fiz nada — disse ela, modesta.
Ele deu de ombros, com um olhar de gratidão.
— Vamos mesmo assim.
Ana Elisa e Rodolfo entraram no elevador, ele esperava que ela tentasse uma aproximação como sempre fazia mas ela estava comportada e controlada, nem parecia a mulher que sempre o provocava na primeira oportunidade. Quando chegaram ao térreo encontraram Caio. Ele estava conversando com outras pessoas.
— Olha os trabalhadores — Disse Caio no tom animado.
— Estão saindo? — Rodolfo colocou a mão no bolso
— Sim vamos almoçar.
— Bom almoço pra vocês — Rodolfo disse cordialmente
Todos ali sabiam quem era a Ana Elisa e talvez isso tenha levado ao ímpeto — Não querem ir almoçar com a gente.— Um dos rapazes perguntou.
— Pode ser
A responde a Ana Elise foi todos saem juntos, vão a um restaurante em quase 10 pessoas, Rodolfo parecia desconfortável com a situação enquanto Ana comia e ria como se fosse do proletariado.
Quando terminou de comer, ele a olhou, seus olhos pareciam mais serio que de costume.
— Ana Elisa estou indo, preciso ver algumas coisas.
— Eu te acompanho — Ela disse sorrindo
Rodolfo foi até o caixa e pagou o almoço de todos, deu tchau e voltou para empresa caminhando com Ana Elisa
— O que vai ver?
— Irineu está comprando uma empresa, não sei — Rodolfo não queria fazer conjecturas ainda mais de pessoas próximas — ele já fez compras erradas e deu prejuízos pra empresa. Preciso ver tudo acho que é um tiro no próprio pé
— O que isso quer dizer?
Rodolfo não podia responder dizer que ele poderia estar comprando empresas validas, dando a entender que eram boas e vendendo para o pai dela, seria ruim demais. Porém no tempo que estava lá isso tinha acontecido, uma vez.
O escritório estava mergulhado em um silêncio sepulcral, apenas interrompido pelo ocasional zunido dos computadores e o distante eco de passos solitários pelos corredores desérticos. Nesse cenário, Ana Elisa, determinada a provar seu valor, resistia à exaustão que suplicava por descanso. Em seu computador, hesitante, digitou uma mensagem provocativa para Rodolfo, incerta sobre o que essa comunicação informal poderia desencadear.
"Sério isso? Você odeia a sua casa?" A mensagem iluminou a tela escura do celular de Rodolfo, que estava mergulhado em pilhas de documentos e relatórios. Ele pausou, não reconhecendo o número de imediato.
"Vai me ignorar, eu estou vendo você," ela escreveu em seguida, uma faísca de desafio em suas palavras.
Rodolfo levantou os olhos, encontrando Ana Elisa do outro lado do escritório. A luz fraca da sua mesa iluminava seu rosto determinado e um pouco indignado. Rodolfo pegou o celular e digitou rapidamente uma resposta. "Achei que já tinha ido, por que ainda está aqui?"
Ela revirou os olhos visivelmente, mesmo à distância, sua resposta rápida vibrando no ar. "Só saio depois de você."
"Vá para casa descansar, tenha uma boa noite," ele respondeu, tentando encerrar a conversa.
"Não vou," ela replicou teimosamente.
Rodolfo suspirou e voltou sua atenção aos papéis à sua frente. Estava profundamente mergulhado em uma investigação complicada, onde cada detalhe parecia esconder mais do que revelava, uma trama intricada que desafiava sua experiência e intuição.
Ele quase saltou da cadeira quando, minutos depois, viu Ana Elisa se levantar e caminhar em direção à saída. Um alívio genuíno o invadiu, misturado com uma preocupação latente pela saúde e bem-estar dela. No entanto, seu coração falhou uma batida quando, inesperadamente, ela se virou e abriu a porta do escritório novamente.
Ana Elisa entregou a caixa de comida com um sorriso, irradiando uma mistura de determinação e gentileza. Seus olhos transmitiam uma preocupação sincera enquanto ela explicava sua escolha alimentar.
— Eu trouxe comida pra você e não, eu não vou embora, — disse ela, seu sorriso iluminando a sala. — Pedi uma massa porque carboidrato ajuda a pensar
Rodolfo arqueou uma sobrancelha, um leve sorriso brincando em seus lábios. — Quem disse isso?
— Minha mãe — respondeu Ana Elisa com convicção. — Rodolfo não pôde evitar um riso suave. — Vem comer, anda. — Ralhou ela concluindo a frase.
Ele se levantou e se dirigiu à mesa de centro, onde a refeição estava disposta. O gesto dela o comoveu profundamente; era um sinal de cuidado genuíno, uma preocupação que o tocou de maneira especial.
— Você não pediu nada para você? — ele observou, notando apenas um talher ao lado da caixa de comida.
— Senta e come, para de me questionar — ela respondeu, com um tom brincalhão.
Rodolfo assentiu, agradecido por sua insistência. — Sim, senhora.
Ele se acomodou no sofá, ao lado dela, enquanto Ana Elisa observava silenciosamente enquanto ele saboreava a refeição.
— Vai me olhar — Perguntou ele quebrando o silêncio.
— Não posso?
— Não pode — Ele disse seriamente — Você tá muito estranha.
— Por que? — Rodolfo ficou em silêncio mastigando — Por que não me joguei em cima de você? Por que não te provoquei? Achei que não gostasse
Rodolfo deu um sorriso singelo, ele pegou um punhado da massa que estava comendo e colocou no garfo colocando na boca dela.
— Você pode — Concluiu, ele não gostava mais sentia falta, como se tivesse faltando algo na interação deles.
— Eu posso o que? — Disse quando termino de mastigar
— Me provocar, brigar comigo, me xingar — Ele a encarou limpando o canto da boca dele que estava sujo. — você só não pode me ignorar.
Ambos ficaram em silêncio, Rodolfo terminou de comer e deu um beijo no rosto de Lisa, ela olhou para ele serio.
— Obrigado pelo jantar.
— só ganho isso? — Protestou Elisa de jeito manhoso e charmoso.
Rodolfo sorriu maliciosamente, seus lábios se aproximaram dos dela em um beijo ardente, cheio de desejo. O som do beijo ressoou no ar, fazendo Ana Elisa soltar uma risada sedutora. Ele deslizou seus lábios pelo pescoço dela, provocando arrepios deliciosos que percorriam todo o corpo dela. Sentindo sua respiração quente, Ana Elisa se deixou levar pelo momento, inclinando a cabeça para trás em uma expressão de prazer. Rodolfo observou cada reação dela com um olhar faminto, desejando explorar cada centímetro de sua pele. Ele se aproximou ainda mais, traçando o contorno de seu pescoço com a língua em um gesto provocante, despertando sensações intensas e excitantes.
— Fui tão útil assim? — Perguntou entre suspiros sentindo a língua dele Rodolfo deslizar por ela.
Ele envolveu seus braços na cintura dela e a deitou no sofá lentamente. Seus lábios famintos encontraram o pescoço dela, onde ele depositou beijos ardentes, causando suspiros e arrepios de prazer. Rodolfo não pôde deixar de notar como ela exibia sutilmente seu decote enquanto organizava sua mesa ao longo do dia, provocando sua imaginação e aumentando sua excitação. Ana Elisa sentia o calor pulsante de desejo queimando dentro dela, alimentado pelas fantasias que ela nutria enquanto observava Rodolfo trabalhar, cada movimento dele despertando uma nova onda de luxúria.
Seus lábios exploraram o pescoço dela com voracidade, deixando uma marca indelével em sua pele. Suas mãos deslizaram pelas coxas dela, erguendo sua saia lentamente, revelando mais de sua pele macia e convidativa. O toque dele era eletrizante, enviando ondas de prazer por todo o corpo dela, enquanto ela se entregava ao calor da paixão que ardia entre eles.
— Estamos no escritório — Ela sussurrou segurando os cabelos dele puxando suavemente — Não podemos
— Não? Eu estou tenso preciso de ajuda.
Era uma visão hipnotizante vê-lo se entregando, ultrapassando limites e desafiando as regras por ela. Ana Elisa sentia uma onda de excitação percorrer seu corpo ao ver Rodolfo assim, completamente entregue ao desejo. Com um toque suave, ela deslizou seus dedos pelo abdômen dele, sentindo o tecido de linho da camisa sob a ponta dos dedos.
Seus dedos traçaram um caminho provocante até a fivela do cinto dele, desfazendo-o lentamente, como se estivesse realizando uma dança erótica. Ela deslizou os dedos habilidosos para o botão da calça, desabotoando-o com um toque lento e deliberado, enquanto seus olhares ardentes se encontravam em um jogo de desejo
— Faz parte da minha função? Te fazer gozar? — Ela sussurrou enquanto ele explorava seu corpo, seus lábios traçando um caminho provocante pelo decote, provocando arrepios de desejo próximo aos seus seios, enquanto sua intimidade se tornava cada segundo mais úmida e pulsante de desejo.
— Sim — Ele soltou um grunhido rouco quando as mãos dela o tocaram, enviando ondas de calor através dele, contrastando com o frescor de seus toques — Sua função é me fazer relaxar.
Antes que ela pudesse responder, o som do elevador chegando no andar os assustou, interrompendo o momento de paixão. Rapidamente, Elisa deslizou pelo sofá, sentando-se no chão enquanto Rodolfo se apressava em arrumar suas roupas, ambos sentindo o zumbido da tensão e do desejo não realizado pairando no ar.
— Tem alguém contra mim? — Elisa riu, sua voz carregada de uma sensualidade sutil que fez Rodolfo sentir um arrepio percorrer sua espinha.
— Contra você? — Perguntou Ana Elisa, se divertindo com a situação.
Rodolfo se ergueu e retornou à sua cadeira, enquanto Elisa quase se sentou na cadeira oposta, de frente para ele.
— Vai ficar aqui? — indagou ela.
— Estou esperando você para irmos embora — respondeu ele, sentindo a frustração em suas palavras.
— Eu preciso de uns minutos para o sangue correr pelo lugar certo e isso é bem frustrante — explicou Rodolfo, com um tom de ansiedade perceptível em sua voz.
— Quer dar uma rapidinha no banheiro? — sugeriu Elisa com um sorriso malicioso.
— Não, eu quero algo bem longo, quero ouvir você gemendo. Que rapidinha — retrucou Rodolfo, sua expressão refletindo a frustração do desejo não realizado.
— Poderíamos sair no final de semana — propôs Elisa.
— Quer que eu espere tudo isso? — questionou ele, com uma pitada de impaciência.
— Sim. Eu estou indo — disse Elisa, levantando-se e se aproximando dele. Ela depositou um beijo em seu rosto, seu sorriso carregado de uma promessa sedutora. — Tome um banho bem longo e goze para mim.
Rodolfo observou-a sair, seu olhar fixo no balançar de seus quadris, enquanto finalmente conseguia acalmar seu corpo. Quando conseguiu fazer seu sangue retornar ao lugar certo, ele partiu para casa, decidido a tomar dois banhos gelados para esfriar o fogo que ardia dentro dele.
Já deitado em seu quarto, com o aparelho de televisão ligado em segundo plano, Rodolfo não conseguia desviar seus pensamentos dela. Quando seu telefone tocou, e viu o nome de Ana Elisa piscando na tela, um sorriso se formou em seus lábios
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