Capítulo 00
A celebração fervilhava no ar, uma festa para Rodolfo que mais uma vez tinha provado seu mérito, acertando em cheio nos números. Todos vibravam em alegria, mas ali, naquele bar, Rodolfo sentia-se deslocado, uma peça fora do tabuleiro. O ambiente estava saturado, uma mistura densa de álcool, fumaça e tantos outros aromas que se entrelaçam em uma dança desordenada.
— Ao nosso direito financeiro! — ecoou a voz de Caio, cortando o ar com entusiasmo.
Rodolfo ergueu seu copo em um brinde silencioso, esboçando um sorriso para seus colegas. Mas enquanto a turma se deleitava em risadas e goles generosos, ele se afastou, buscando refúgio junto ao balcão, onde solicitou uma água ao barista. Foi então que ela se aproximou, uma figura cujos cabelos escuros e lábios vermelhos ardentes se destacavam sob a luz que irradiava suavemente. A escuridão suavizou seus traços, mas a paixão era palpável, uma centelha prestes a incendiar.
— Está nos doze passos? — indagou ela, tomando assento ao seu lado.
— AA? — Rodolfo soltou uma risada leve. — Não, apenas prefiro estar sóbrio no trabalho amanhã. Beber em uma quarta-feira parece... imprudente.
— Deveria me sentir insultada? — Ela provocou, um sorriso dançando em seus lábios enquanto saboreava seu drink. Rodolfo apenas encarou seus lábios vermelho cereja brincando com o canudinho, ele sentiu sua boca secar — Não me ofendeu, estou no jet leg. — Ela concluiu.
— De onde vem?
— Boston. Fazia anos que não visitava o Brasil.
— Então, bem-vinda de volta. Está aproveitando a estadia?
— Bom, nos últimos minutos, sim. — Seu sorriso se aprofundou, um convite mudo que enviou ondas de calor através de Rodolfo. — E você, o que me diz?
— Sobre o quê? — Ele se viu hipnotizado, seus olhares se entrelaçando em um duelo silencioso de desejos.
Ela deslizou a mão sobre o balcão, deslizando até a perna dele, uma carícia velada que prometia mais. — Podemos simplesmente conversar, desfrutar de uma noite juntos, dois estranhos à procura de um momento de diversão.
— O que está sugerindo? — A intensidade em seu olhar seguia a trajetória da mão dela, um gesto carregado de intenções não ditas.
— Acho que você sabe. Vamos?
Com um movimento fluido, ela se ergueu, capturando a cena em uma espécie de câmera lenta que parecia suspender o tempo ao seu redor. Suas mãos encontraram as dele, um toque elétrico que selava o início de uma promessa silenciosa. Ele, sem uma palavra, rendeu-se à correnteza daquele momento, deixando-se guiar. Como poderia resistir? A cada passo, o contorno dela em um vestido que abraçava suas formas falava diretamente aos seus sentidos, uma visão que o hipnotizava, seguindo o balanço hipnótico de seus quadris.
Juntos, atravessaram o espaço do bar, cada olhar lançado em sua direção era um testemunho da química fervilhante que os envolvia, um campo magnético que afastava o resto do mundo. Eles emergiram na penumbra da noite, onde o ar frio os envolveu, um abraço da própria natureza que parecia conspirar a favor daquela união urgente.
— Onde a senhorita deseja ir? — Ele disse, podendo analisar seu corpo agora, com a luz mais forte da rua da grande metrópole.
— Você está de carro?
— Sim — Ele puxou a chave do seu bolso e começou a conduzir a moça pelo estacionamento, seu carro era o último, a luz que estava sobre o carro agora estava apagada, como se tivesse falhado para ajudar os amantes.
Ele destravou o carro com a chave mas ela o recostou contra a lataria, seus lábios se encontraram ela tinha urgência em sentir seu sabor, sua língua invadiu a boca dele o dominando e deixando sem reação, suas mãos pararam nos quadris dela invertendo a posição a deixando contra a lataria do carro, seus lábios se afastaram sem folego, ela passou sua língua sobre o lábio como um gesto erótico.
— Vamos? — Ele perguntou apertando o corpo dela com desejo.
— Por que? Eu gosto de ser observada — Em um gesto atrevido ela correu sua mão até o cinto dele e abriu, suas mãos eram rápidas e habilidosas e em poucos segundos já estavam dentro de sua calça — Você tem problema com isso?
Ela usava o polegar para acariciar o membro dele, quente e rígido, ele puxou o ar pela boca e a beijou enquanto sua mão passeava lentamente ele mordia o lábio dela a fazendo gemer.
— Tem certeza disso? — Ele percorreu o pescoço dela e começou a beijar e morder, como se precisasse responder aquela caricia o estava o enlouquecendo.
— Sim — Ela sussurrou entre gemidos apertando seu membro rígido. Ela sentia uma ansiedade por vê-lo.
Rodolfo sentiu uma grande onda de excitação passar por ele, talvez fosse os dias extremamente estressantes ou o fato de estar a muito tempo sozinho tudo aquilo era tentador.
Ele abriu um suave sorriso, deslizou suas mãos pela lateral do corpo dela chegando até chegar a barra do seu vestido, ele levantou mostrando o tecido rosa claro fino a pouca luz. Rodolfo se ajoelhou aos pés dela seu olhar voltou para cima cima, vendo que ela o encarava com os olhos cheios de expectativas, seus lábios passaram por cima do fino tecido.
Os lábios de Rodolfo ficaram secos, ele absorvia o doce aroma dela era doce como fruta madura, ele afastou o tecido com a mão, seus lábios tocaram com delicadeza fazendo com ela se contorce suavemente. Rodolfo colocou a perna dela sobre seu ombro para.
Como uma expectativa grande para ela como uma tortura desejando a cada momento que ele a tocasse.
As carícias dele eram lentas e carregadas de expectativas, quando sua língua quente percorria de forma suave a área de clitóris, ela puxou o cabelo dele quase não aguentou a sensação, os movimentos e pressão de sua língua eram perfeitos, ele a saboreava como a fruta proibida. Os gemidos manhosos escapavam dos lábios delas sabendo que ele estava tocando no lugar certo.
— Por favor — Ela suspirou entre gemidos segurando o cabelo de Rodolfo buscando um contato mais intenso de prazer.
Seus olhos se voltaram para os grandes olhos azuis a jovem tinha, seus lábios entre aberto e sua respiração saía de forma ondulada, ela pressionou o rosto dele contra sua pélvis, fazendo movimentos com o quadris, quando Rodolfo aumento o ritmo e a pressão de sua língua.
— Ai caralho — Ela gritou a destreza da língua dele quando seu corpo começou a se contrair chegando à beira de um orgasmo ele se afastou. A expectativa havia sido embaraçada, ela o encarou — Continua por favor — Implorou para ele com desejo correndo sua pele.
— Você é muito egoísta, sabia? — Ele subiu e a beijou nos lábios compartilhando o sabor de sua boca, ele segurou seu cabelo de forma rude — Você é muito saborosa — ele passava sua língua sobre os lábios dela.
Seus dedos entraram nela sem sutileza, ele mexia lentamente fazendo ela gemer ao seu toque, puxou seus dedos úmidos e colocou na boca dela — lambe — ele ordenou e ela fez, sugando seus dedos que a pouco estavam dentro dela — Saboroso? — Ela apenas concordou com a cabeça enquanto sugava os dedos.
Rodolfo abaixou sua roupa, o suficiente para que seu membro pulou para fora, ele a segurou em seu colo ajeitando seu membro que deslizou rapidamente para dentro dela. Ele ajeitava seu corpo para ficar mais confortável, lentamente ela mexia seu quadril. Com os dentes ele puxou o decote dela exibindo os mamilos rosados e rígidos, ele sugava lentamente enquanto seus corpos mexiam em sintonia.
Os gemidos dela eram quase um sussurro, como se controlasse para não perder o controle.
— Tem alguém olhando pra você — Ele disse cravando suas unhas na bunda nua dela — Você queria isso não é?
Ela apenas gemeu em resposta quando ele a apertava com o desejo e desespero, era sexy no fundo, ele estava no comando, ela era dele e os outros podiam desejar mas apenas ele iria ficar com ela, provar seu sabor.
Segurando com firmeza ele girou, deixando a encosta contra a lataria do carro, seus seios desnudos subiam e desciam com a força de seus movimentos.
— Ele ainda está te olhando? — Perguntou com sua voz baixa e rouca, ele mordeu o ombro dela, seus instintos mais primitivos se afloraram e ele desejava marcar de todas as formas possíveis.
— Sim — Ela disse entre gemidos
— Você é muito gostosa mesmo, quem não olharia pra você — Ela inclinou a cabeça para trás sentindo a força de seus movimentos — Olhe pra ele baby.
Ela encarou o homem que estava próximo, era um dos seguranças que olhava os carros, ele estava próximo encarando o casal, ele tocava sua calça querendo controlar o volume crescente ao ver aquela mulher.
— Ele te quer não é? — Ele perguntou ela apenas concordou com a cabeça, seus lábios estavam abertos e gemidos saiam de sua boca — Quem não iria querer?
Esse era o jogo dela e ele iria participar — Quem não iria querer uma vagabunda gostosa como você — Ele sussurrou metendo cada segundo mais fundo, ela se contorcia sobre o membro dele, ele mordeu próximo de seu mamilo deixando uma marca roxa
— Geme pra eu ouvir — ele sussurrou — Geme pra ele ouvir também
— por favor, não para — Ela respondeu encarando o segurança, seus gemidos ecoavam pelo estacionamento, era um tesão que jamais sentiu em sua vida.
Rodolfo segurou a lataria do carro, seus movimentos balançavam seu carro, os gemidos dela implorando pelo orgasmo o deixava cada segundo mais forte. Ela se contorcia chegando ao seu orgasmo e ele colocava todo seu peso contra ela chegando o mais fundo que podia conseguir.
Ele ficou observando seus lindos lábios em formato de O sem fôlego, quando saiu de dentro dela e a colocou de joelhos de forma truculenta, ele ficava mais sexy ainda agindo daquela forma — Abre a boca — ele ordenou e ela fez colocando a língua pra fora, ele batia seu membro contra a língua dela quando segurou seus cabelos e penetrou sua boca, ela o sugava faminta engolindo cada gota salgada que saia dele.
Como uma gatinha ela o lambia lentamente, ela o encarava com aqueles olhos azuis era a visão mais sensual que teve de uma mulher. Um sorriso surgiu nos seus lábios, quando ficou em pé ela limpou os cantos e se levantou ajeitando seu vestido, ele a beijou com desejo, aquela era a melhor foda de sua vida ele podia apostar.
— Os brasileiros são os melhores.
— Mesmo? — Ele sorriu
— E os maiores também. — Ela deu um selinho dele e sorriu — Obrigada pela noite, vou pegar um carro.
— Eu te levo.
— Não precisa, você é um bom menino.
Ela delicadamente depositou um beijo no canto dos lábios dele e, com um sorriso enigmático, se afastou, retornando ao movimentado bar. Ele ficou ali, imerso na sensação do momento fugaz, enquanto observava-a se distanciar. Havia algo na maneira como ela seus quadris, na cadência de seus passos, que o fazia querer segui-la.
Aquela noite já tinha sido extraordinária, e ele sabia que não precisava de mais nada para torná-la melhor. Era como se cada momento ao lado dela tivesse sido um presente inesperado, um capítulo adicional em sua história.
Assim, ele respirou fundo, não havia necessidade de buscar mais, de prolongar o encontro. A memória do toque suave de seus lábios permaneceria, como uma lembrança magnífica.
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