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Capítulo 1















Quando eu acreditava no para sempre
(When I believed in forever)
E que tudo continuaria igual
(And everything would stay the same)
Agora meu coração se sente como em dezembro
(Now my heart feel like December)
Quando alguém diz o seu nome
(When somebody say your name)

Memories - Maroon 5


















Pérola:


Acordei com minha mãe me gritando:

- Acorda Pérola você vai perder a hora da escola, vamos minha filha, não me faça subir aí. - disse Luise.

- Estou levantando! - disse eu levantando.

Fiz minha higiene matinal correndo, me arrumei rapidamente.

Peguei minha mochila desci as escadas correndo e fui para cozinha.

- Bom dia mamis mais linda do mundo! - disse eu dando um beijo na bochecha dela.

- Bom dia meu amor! Acordou animada vai comer logo que vou te levar para a escola. - disse Luise.

- Ok! - disse eu.

Tomei meu café da manhã, mesmo sabendo que não vai parar muito tempo no estômago, mas não quero preocupar minha mãe com isso, lavei o que eu usei e saí de casa pegando minha mochila e trancando a porta, minha mãe me levou até a escola nos despedimos fui para sala e logo encontrei minhas amigas.
O dia passou muito devagar e foi tão tedioso que eu me segurei para não dormir nas aulas, no final da aula voltei de ônibus para casa, achando estranho a casa vazia, pois minha mãe sai do trabalho no mesmo horário que eu, entrei e preparei um sanduíche para comer, me deitei no quarto e aquele maltido enjôo veio de novo não quero pensar muito nisso acho que estou doente.

Deu 20:00hras e acordei com a campainha, abri a porta e estava o xerife e o assistente me olhando com o olhar de pena.
- Boa noite Xerife Gordon em que posso lhe ajudar? - disse eu.
- Boa noite senhorita Mantovani! Sinto muito em trazer essa notícia, mas sua mãe foi encontrada morta perto do carro dela com o pescoço destroçado por o que parece ser um animal bem grande, sinto muito mesmo, vim informar que o corpo será liberado amanhã pelo IML, a senhorita tem alguém que possa ficar com você? - disse o Xerife Gordon e comecei a chorar muito.
- Tem tem sim. - disse eu gaguejando.
- Meus pêsames eu conhecia sua mãe há anos, imagino sua dor! - disse Xerife Gordon.
- Obrigada! - disse eu.
Xerife Gordon assentiu com a cabeça e foi embora com seu assistente, fechei a porta, peguei meu celular e liguei para minha madrinha Joddy Mills.

(Telefone/ligação on:)

- Alô Pérola! - disse Joddy.

- Oi Joddy, como vai? - disse eu contendo o choro.

- Bem! Ei Pérola o que houve? Cadê a sua mãe? - disse Joddy preocupada.

- M...minha mãe morreu Joddy, o Xerife acabou de me dar a notícia, encontraram ela morta perto do c...carro com o pescoço destruido, vão liberar o corpo amanhã. Tem como eu ficar com você? Queria saber se você poderia vir amanhã e avisar aos amigos dela da época de caçadora eu não conheço ninguém. - disse eu.

- Claro minha pequena Pepe eu ligo sim, vou chegar aí hoje, ok? - disse Joddy.

- Obrigada Joddy. - disse eu.

- De nada! - disse Joddy.

- Tchau até daqui a pouco! - disse eu.

- Até Pepe! - disse Joddy.

(Telefone/ligação off.)

Deitei no sofá e chorei toda dor que estava sentindo minha mãe se foi, nunca mais vou ter o colo dela que era meu conforto, o carinho que ela fazia no meu cabelo quando estava triste, porquê ela?
Porquê Deus não me levou e deixou ela?
Passaram umas 3 hras e a campainha tocou, abri a porta e era a Joddy que estava acompanhada de uma garota loira.

- Oi! - disse eu.

- Oi minha pequena Pepe, meus pêsames, eu vim mais rápido que pude e já liguei para todos os amigos dela, essa é a Claire ela mora comigo, trouxe ela junto. - disse Joddy me abraçando.

- Tudo bem! - disse eu chorando.

- Claire essa é a Pérola minha afilhada, tem como você pegar um copo de água com açúcar para ela, é só seguir reto nesse corredor, que chegará na cozinha. - disse Joddy fechando a porta e me levando pro sofá.

- Claro Joddy! - disse Claire.

Chorei muito com minha madrinha fazendo carinho nos meus cabelos, a garota loira me entregou o copo e eu bebi.

- Está melhor? - disse Claire.

- Na medida do possível. - disse eu.

- Você já jantou querida? - disse Joddy.

- Não! - disse eu.

- Vou fazer alguma coisa para você. - disse Joddy indo para cozinha.

Fiquei olhando pro teto e a loira sentou na poltrona, senti as lagrimas nos meus olhos e agora o que vou fazer?
Eu nem sei como encontrar meu pai e nem sei se ele vai me aceitar.
Joddy me entregou um prato de macarronada e comi tudo, lavei o prato aonde comi e levei a Joddy e a menina pro quarto de hóspedes, dei boa noite e fui pro meu quarto, chorei novamente até adormecer.
Acordei cedo, levantei sem ânimo, fiz minha higiene matinal e me arrumei hoje seria o funeral da minha mãe, não acredito que a razão do meu viver se foi.

Desci para cozinha encontrei minha madrinha terminando de preparar o café da manhã, dei um bom dia comi tudo e fui escovar os dentes, peguei a minha bolsa com o celular e os documentos, fiquei esperando na sala, logo as duas vieram e fomos para delegacia, Joddy ficou conversando com o Xerife e eu fiquei esperando, logo fomos ajeitar as coisas da liberação do corpo e peguei os pertences dela, me segurei para não chorar, minha mãe teria um enterro de caçadora, fomos embora para casa e tinha muitos carros na porta, minha madrinha atendeu todos não vi o carro do meu pai certeza que ele não viria, fui para o quarto e fiquei chorando até me chamarem para ir fazer a cerimônia do adeus.
Me despedir da minha rainha foi a coisa mais difícil do mundo ela era tão linda e maravilhosa, como me faz falta, colocaram fogo e dei meu último adeus em pensamento, voltei para casa acompanhada da minha madrinha ela foi tomar banho e eu fiquei na sala e de repente a campainha tocou e foi uma surpresa para mim encontrar o rapaz que mudou a vida da minha mãe.

- Oi desculpa a gente chegou atrasado para o funeral aqui é a casa de Luise Mantovani né? - disse o loiro menor.

- Sim eu sou filha dela, o funeral já foi mais a Joddy continua aqui. - disse eu.

- Sam! Dean! - disse Claire atrás de mim.

- Claire o que está fazendo aqui? - disse Dean.

- Eu estou acompanhando a Joddy a garota é afilhada dela, logo ela aparece. - disse Claire.

- Entra! - disse eu saindo da porta e me sentando.

- Não sabia que a Luise tinha uma filha, qual seu nome menina? - disse Dean.

- Pérola. - disse eu.

Fiquei olhando o nada até a minha madrinha aparecer ela abraçou os rapazes e cumprimentaram, Joddy contou tudo para os rapazes como minha mãe estava e eles acham que foi um vampiro nem pensei nisso.

- Você tem família com quem ficar além da Joddy? - disse Dean.

- Só a Joddy. - disse eu séria.

- E seu pai? - disse Sam.

- Ele não sabe que eu existo e nem sei se ele vai querer que eu fique por perto. - disse eu seca.

- Quem é seu pai? - disse Dean.

Suspirei pesadamente e pensei é melhor contar de uma vez.

- É Samuel Winchester! - disse eu.

Meu pai e meu tio ficaram atordoados e me olharam espantados.

- Como você sabe disso? - disse Dean.

- Tenho 15 anos e minha mãe me contou ela tinha fotos suas guardadas e me mostrou. - disse eu chorando.

- Minha filha, eu tenho uma filha Dean, eu posso te abraçar? - disse Sam e eu assenti com a cabeça.

Ele me abraçou apertado e eu chorei muito.
Estava anoitecendo, fui para o meu quarto tomei um banho e desci para jantar, conversei pouco, me despedi, fui para o quarto fiz minha higiene e deitei adormeci sem fazer muito esforço.
































Oi amores primeiro capítulo.
E ai gostaram?
Votem, comentem e compartilhem.
Tenham uma boa noite bjs.

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