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Capítulo 27

Hailey

Já faz um tempo que estou presa nessa dimensão, não consigo achar uma saída, nada do que eu faço me trás resultados. Estou presa enquanto outra pessoa finge ser eu. Isso é inaceitável, me sinto inútil e exausta e para fechar com chave de ouro, não  consigo mais ter contato com Miguel.

Bobby está tentando me ajudar a sair desse lugar em troca do meu poder de cura. Fizemos um acordo, eu curo as vítimas que estão sofrendo com a pós-guerra e ele me ajuda a achar uma solução.

— Essa é a última de hoje. — Bobby diz ao entrar no cômodo com uma criança sobre os braços. — Ela está com hemorragia interna.

Aproximo-me da criança que gemia de dor. Analiso a situação e quando posiciono minha mão no local da ferida, sinto uma sensação diferente, como se eu me sensibilidade com a dor que a menina sentia. Isso não fazia o menor sentido, eu não poderia sentir nada estava sem alma.

Demorei alguns segundos tentando ignorar aquela sensação. Meu olhos brilharam ao transmitir a cura para seu corpo rapidamente.

— Ela vai ficar bem, só precisa descansar agora.

Me afasto da menina e sinto uma tontura e minha visão escurecer, levo a mão à cabeça na tentativa inútil de amenizar aquela dor.

— Você está bem? — Bobby se aproxima preocupado.

— Sim, só foi uma tontura. — Disfarcei para que ele não percebesse meu real estado. — Esse lugar está me deixando vulnerável, estou sentido tonturas e dores de cabeça desde que fiquei presa aqui.

— Mas como pode sentir dores se está sem a sua parte humana?

— Não faço idéia, estou tendo algumas sensações muito estranhas ultimamente — Pensei alto — Mas isso não importa, preciso arrumar um jeito rápido de sair desse lugar.

— Você conseguiu contato com Miguel ou Sam winchester?

— Não sei se meu pedido de ajuda chegou em algum deles, eu estou sozinha nisso tudo...

— Voce não está sozinha idiota, estou com você. — Disse firme — Temos um acordo lembra? Vou te ajudar a sair daqui.

— Não pode prometer algo  impossível de cumprir Bobby. — Estava irritada, mas tentei não transparecer isso para ele. — Nós já tentamos de tudo!

— Vamos conseguir achar uma solução okay?!

Por fim, bufe ao assentir. Bobby se retirou do cômodo junto á criança deixando-me sozinha, suspiro fundo e me sento em uma das macas daquela sala. Fiquei foleando alguns livros pela segunda vez, na esperança de ter deixado passar alguma coisa que me faça sair desse lugar.

Fui interrompida com o barulho da porta se abrindo, estava cansada demais para atender mais alguém. Ainda foleando os livros, digo desinteressada:

— Eu não me sinto muito bem e não vou atender mais ninguém hoje Bobby.

— Por favor, eu preciso de ajuda! — Ouvi uma voz rouca, talvez por conta da dor.

Me viro na direção do som e observo a presença de um homem que possuía uma beleza rustica, cabelos curtos e levemente grisalhos, barba bem feita em um tom castanho médio. Sua pele era clara, contrastando com seus olhos claros de cor indecifrável.

Notei que havia manchas de sangue em sua camiseta branca, ele segurava o antebraço esquerdo como se quisesse estancar o sangramento. Revirei os olhos em busca de mais forças, rapidamente me direciono em sua direção na intenção de ajudar.

— O que aconteceu? — Pergunto ao me aproximar, um tanto aflita pelo seu estado.

— Fui vítima de um explosivo. — O homem diz com dor.

— Posso? — Pergunto antes de analisar o ferimento.

— Sim, por favor! — Gruniu de dor.

Com um movimento rápido e preciso, toquei em seu antebraço esquerdo fazendo uma luz recair sobre o seu ferimento, curando-o instantaneamente.

— Suponho que ficará bem. — Suspiro num alívio e me afasto.

— Obrigado! — Ele tem a mesma reação.

— Tome bastante cuidado agora, nada de andar em lugares com explosivos. — Dei um leve sorriso. — Sente-se, vou limpar esse sangue, se me permitir, é claro.

— Não tem problema. — Ele diz sentando-se.  — Pode parecer estranho, mas eu suponho que não seja deste mundo não é?

— Não... Meu mundo não é muito diferente desse, só não está destruído, bom, espero, não sei o que a impostora pode ter feito enquanto está lá...

Ando na direção da mesinha para pegar um pano molhado na intenção de limpar o sangue de seu braço. Me aproximo novamente dele, mas dessa vez tive uma sensação ruim, minha dor piorou quando cheguei perto dele, senti uma fraqueza muito forte. Quando ia me afastar ele segura o meu braço, fazendo-me encarar o seu rosto, seus olhos realçaram uma luz que jamais tinha visto antes.

— Deus? — Pergunto trêmula.

— Prefiro que me chame de Chuck, e você é de perto a criação mais original que eu admiro.

— Como isso é possível?!

— Quero que saiba que eu não gostei nem um pouco do que você andou fazendo. — Ele ignorou minha pergunta. — Sério Hailey? Entrar em outro mundo? Está tão ingrata por ser a original?

— Original? Do que está falando?

Chuck afastou-se de mim e suspirou fundo, e então, encarou-me novamente.

— Vou te mostrar.

Ele diz nos levando para um lugar completamente diferente, havia várias televisões sobre a parede. Em um leve movimento de sua mão, ele fez transparecer imagens de outras versões minhas na tv.

— Que merda é essa? — Desisti de tentar achar alguma teoria para ele ter vindo até mim.

— Como pode ver, existe diversas versões suas. — Analisava os telões. — Eu as chamo de adaptações, se preferir... Mas nenhuma delas, supera sua grandeza.

— Agora eu entendo o porque meu pai se rebelou. — Digo  fazendo Chuck me olhar surpreso.

— Não vou levar isso para o lado pessoal. — Ele diz e então voltou a para a sua explicação. — Você foi muito rude em entrar em outro mundo, as visões que você viu em sua cabeça eram memórias de outra versão sua. Especificamente da Hailey que você deixou fugir.

— Isso explica muita coisa, mas mesmo assim, você não tinha o direito de fazer isso. Por que criar outras versões minha?

— Porque eu não estava mais conseguindo controlar a sua vida. — Se virou para mim. — O único jeito de seguir com o verdadeiro motivo da sua criação, foi recriá-la.

— Isso é ridículo, eu não sou um plano divino para você, ou um cumprimento de alguma profecia maluca sua!

— Eu já aceitei isso. — Deu de ombros. — Mas falando em profecia, porque tirou sua alma Hailey?

— Eu não tive escolha, você sabe disso... — Encarei-o.

— Já se acostumou com o seu lado obscuro?

— Onde você quer chegar com esse papo Chuck? — Perguntei impaciente.

Ele inclinou a cabeça para o lado, parecia tentar me analisar.

— Quero te propor um acordo. Aquela sua cópia me deu mais trabalho do que eu imaginava, não consigo deté-la, sozinho. — Me olhou sugestivo. — Mas, eu sei que você a odeia tanto quanto eu, e é a única que pode derrotá-la. Faça isso é ganhará sua alma de volta! — Chuck me propôs aquilo como se fosse uma promoção de compra online.

— É sério que o todo poderoso Deus quer fazer um acordo comigo?

— Pula essa parte de sermão e me responda, aceita derrotar a sua versão que está se passando por você em troca da sua alma de volta?

— Por que você só não trás ela de volta para o mundo que pertence? Pra você isso é tão simples.

— Mas não iria ter emoção, estou precisando de inspiração para o meu novo projeto.

— Isso é ridículo. — Ri indignada — O que te faz pensar que eu quero a minha alma de volta, estou bem sem ela.

Virei as costas para ele numa tentativa inútil de sair daquela sala branca esfumaçada.

— Acho engraçado vocês tentarem mentir para alguém que sabe de tudo...— Deu um leve riso me fazendo estacionar ainda de costas — Por que você acha que anda tendo essas dores e fraquezas constantes, Hailey?

— O que você tem haver com isso? — Marchei até ele irritada.

— Eu? Não muito. — Deu de ombros. — Qual é Hailey? Você já foi mais espertinha! Como você pode sentir, sem a sua  humanidade? — Rodeou-me. — Oh! Ao menos que, sua alma não tenha sido sugada, totalmente...

— Como isso é possível? — Tentava raciocinar.

— Eu mais do que ninguém, tenho meus motivos para não querer você sem alma. Sua criação teria sido totalmente em vão para mim. — Ainda circulava pela sua em passos largos. — No dia em que você vendeu sua alma, eu pude preservar sua natureza. E ela está clamando por sua humanidade de volta, você se sente cada vez mais fraca porque é a sua alma que te alimenta. É dela que sua força vem Hailey, você não é escuridão.

— Você esqueceu de quem eu sou filha, Chuck? Você sabe de onde eu vim! E vem com esse discurso pra cima de mim?! — Estava tão confusa e indignada que não consegui evitar meus olhos mudarem de cor.

— Raciocina Hailey, você não tem muita opção, sabe o quão fraca está e sabe que sem a sua alma não vai conseguir suprir seu poder por muito tempo. — Disse firme. — Seria uma pena se...

Estou tentando assimilar todas as informações que recebi em apenas cinco minutos de conversa. A minha mente está um turbilhão, mas essa é a minha única saída. Fiquei pensativa e encarei Chuck por alguns segundos.

— Está bem Chuck, eu aceito derrotar sua cópia barata em troca da minha humanidade.

{...}

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