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~Capítulo 2.2: O Início da Diversão

"Cuidado em quem vocÊ confia"

Andrey Oliveira

A maioria dos convidados que embarcariam no navio já estavam lá.

          Alguns faziam um pequeno tour por ele enquanto os funcionários não faziam as aulas de primeiros socorros que eram obrigados a assistir antes de tomar seus quartos. Usando um colete em volta do seu pescoço e com o celular na mão, Adryelle estava enfurecida com as seis pessoas que estavam atrasadas e não tinham dado nem um sinal.

          Tentava ligar para eles que não davam resultado, eram os únicos da lista que faltavam chegar. Sabia disso pelas chaves dos quartos que ainda permaneciam com ela. A do quarto 2106 que pertenceria à Victoria e suas duas acompanhantes e a que Cíntia ia dividir com seu namorado. A garota tinha colocado o nome dele na lista, entretanto optou por não o levar. A relação dos dois ia de mal a pior por causa de atitudes machistas e do sentimento de menosprezo que a interceptava todos os dias.

          Como já queria terminar, encarou o convite como único e embarcou no destino sozinha, querendo se jogar na diversão e esquecer seus problemas. Por conseguinte, pensava em ficar com mais alguém, a fim de esquecer todas as brigas e lamentos dos últimos dias e ser a Cíntia de antigamente, desapegada com os homens que levava para casa, desapegada com os compromissos que não acrescentariam em nada seu futuro e acima de todas as situações, desejava voltar a ser aquela que colocava sua felicidade acima de todos e a acrescentava com aqueles que lhe ajudavam a consegui-la.

          Ela chegou com seus quatro amigos sorrindo por algo que Adryelle não entendeu, mas foi ao encontro de todos ainda com o colete e deu um abraço em cada um. Era um abraço de gratidão por terem ido, um abraço de conforto e alivio por terem chegado. Agora podia descansar aliviada, uma vez que as únicas pessoas que faltavam tinham acabado de chegar.

— Cadê o Herman? — perguntou ajeitando seu colete e segurando a mão de Andrey que desejava conversar sobre algo que ainda não sabia.

— Não vai vir — respondeu Cíntia avisando que seu namorado não chegaria e com poucas palavras fez seus mais íntimos entenderem o motivo.

— Sendo assim, pode dividir o quarto com Micaelly agora que surgiu uma vaga — entregou as chaves e observou enquanto um dos funcionários as escoltava até a aula instrutiva sobre primeiros socorros.

          Como eram muitos tripulantes, foram divididos em várias turmas. O navio começou a navegar e eles perceberam isso apenas pelo ronronar de uma sirene bem alta. Agora estavam todos usando coletes e ouvindo atentamente as instruções que eram dadas para a segurança de todos.

          Ouviram os avisos sobre a festa e horário de funcionamento da sauna, piscina e outros atrativos que dispuseram aos seus passageiros.

— Eles têm uma sauna? — perguntou Micaelly e deixou a pergunta no ar para qualquer um que quisesse responder.

— Eles têm de tudo — as irmãs Costa falaram em uníssono e riram depois de perceber o que tinham acabado de fazer. Olhavam para Andrey e Adryelle que sussurravam algo durante a aula instrutiva, poderia ser algum segredo e as duas queriam descobrir o que era.

          Era sobre Chris e sua poltrona confortável. Quando as duas perceberam o assunto se afastaram e deixaram que os dois conversassem em paz. Adry — era assim chamada pelos amigos mais próximos, como o melhor amigo que sussurrava no seu ouvido direito — explicou que para ela era importante que aquele assunto fosse resolvido o mais rápido possível e julgou o garoto por ter se afastado da oportunidade.

— Não vai conseguir se afastar disso para sempre, ele está aqui agora e disposto a conversar sobre o término de vocês, não perca a chance que o destino preservou nesse momento depois de todos esses meses.

— Isso não foi o destino, foi você e eu preciso de um tempo para pensar sobre isso — o rapaz sussurrou de volta e olhou para o professor que estava ouvindo os sussurros e preparado para lançar uma bronca.

— Quando menos perceber, não terá mais tempo e vai se arrepender por isso.

          Depois da curta aula, podiam ir se instalar nos quartos e se preparar para a diversão que teriam todos os dias naquele navio. O cruzeiro pararia no outro dia em Cancún — cidade na qual os convidados ficarão com sua anfitriã o dia todo para seguir viagem à noite — onde pegariam um avião até Seattle e de lá chegariam ao Povoado Country. Para fechar a semana com chave de ouro e relaxar o bastante até que tivessem que retornar à vida normal.

          Com suas chaves, perceberam que todos os convidados ficariam no mesmo corredor, uma vez que as malas estavam marcadas com o nome de seus donos e eles olharam para ver se tinham pessoas conhecidas. Todas as malas que chegaram a olhar eram de algum dos convidados e isso os deixavam confortáveis quanto aos vizinhos que teriam na hora de dormir.

          O único inseguro sobre essa divisão dos quartos era Andrey, pois foi avisado que a pessoa que dividiria com ele já estava em posse do quarto e se acomodando. Pensava que ia ter de aturar Chris mais uma vez querendo conversar e ajeitar as coisas, mas a pessoa que dividiria o quarto consigo era melhor que a encomenda. Outra grande amiga sua, loira e ainda com os cabelos cacheados e volumosos, agora mais longos que da última vez que a vira e perfeitamente cuidados e sedosos. Hillary se encontrava com um romance de Jojo Moyes no colo — cujo tinha passado todo o ensino médio tentando ler.

          A garota largou o livro na mesinha da varanda e levantou para cumprimentá-lo. Quando a abraçou e olhou para trás, conseguiu ver o vasto oceano e sabia que era apenas isso que veria pelas próximas horas. Sentiu uma paz incompreensível se contada a alguém, agora estava com uma das pessoas que mais o adorava no mundo todo e poderia picotar com ela a noite toda.

— Então nunca terminou aquele livro? — perguntou em tom debochado a mulher fixada em sua frente. Ela deu um soco de brincadeira em seu ombro e se sentou na cama querendo puxar assunto.

— Eu vi Hadassa, fizemos a aula de socorro juntas — chamou a aula de uma forma completamente errada, mas era compreensível vindo daquela figura baixinha e animada — nunca vai conseguir perdoar ela né? - falou sem o conhecimento dos motivos que o levaram a romper a amizade com Hadassa.

          Mas depois que conseguiu maturidade, aquela birra pouco importava. Hadassa prejudicava mais a si mesma que a ele. Estava na hora de parar de tomar a dor dos outros.

— Eu já perdoei, uma das missões desse fim de semana é puxar para conversar e resolver tudo, depois que eu conseguir deixar tudo rolar — disse para deixar a amiga um pouco relaxada, mas não pretendia cumprir àquelas palavras a pessoa em questão.

          Deitaram na cama e ficaram por alguns instantes naquele quarto, falando sobre a conversa com Hadassa, como iam as coisas para cada um deles, se estavam felizes nas faculdades que cursavam. O reencontro foi bastante reconfortante, mas começou a anoitecer bem rápido. Quando terminaram de arrumar as coisas e passar suas roupas a ferro, já era hora de descer ao cassino para a diversão noturna que todos teriam direito a fazer.

          Mexendo na mala Andrey encontrou um papel, ao desdobrar percebeu que era um artigo sobre o desaparecimento de Willian anos atrás, o que o fez lembrar do dia que conversaram pela primeira vez.

Aracaju (14 de fevereiro de 2017)

Logo que chegaram à escola, foram surpreendidos com a presença de Brenda — a melhor amiga de Adryelle atualmente, mas que jamais ocultaria o brilho de Andrey como assim era afirmado pelos três — ela tinha faltado a semana que antecedera por causa da catapora. Estava animada com uma novidade que descobriu. Sentou com eles em uma mesa do refeitório antes que pudessem se dirigir às salas, ansiosa em contar.

— Aquela menina, chamada Cíntia vai dar uma festa no sábado e pelo que parece todo mundo vai e como o Andrey estuda na mesma sala que ela, talvez consiga arrumar um jeito de irmos.

          Andrey sorriu e ficou muito infeliz em destruir a animação de Brenda, mas era necessário.

— Sinto muito, nunca conversamos — disse o garoto acabando com toda a felicidade demonstrada pela amiga — você não precisa da aceitação da galera popular do ensino médio para viver feliz, podemos fazer nossa própria festa no sábado.

          Na segunda-feira começaria o feriado de carnaval para eles, na verdade começava no final de semana, mas afetaria o calendário da escola apenas na segunda. Logo para todos os estudantes era nesse dia que começaria o melhor feriado do ano. Ficaram conversando por alguns instantes sobre tudo que poderia ter na magnífica festa até que o sinal tocou e os mandou para as salas de aula, os três se despediram e caminharam para seus destinos.

          A parede lateral da sala do primeiro ano do ensino médio estava lotada de papéis sobre o projeto de história que as turmas deviam apresentar aos professores da disciplina. Todos tinham sido divididos em duplas por sorteio, como estava cheio de gente em frente aos papéis resolveu se sentar e olhar depois. Sentou do lado de Mayara e desejou bom dia sabendo que ela estaria com o humor um pouco limitado àquela hora da manhã.

          Sentiu quando alguém se sentou na cadeira atrás dele, olhou para a pessoa e ficou incrédulo em sua presença. Desejava essa conversa por dias e não sabia nem por onde começar, não sabia se devia perguntar o nome ou se ele era namorado do garoto de cabelos negros para sempre andar com ele, ou se devia perguntar quem era de fato o garoto que chamara sua atenção frequentemente nas caminhadas de ida à escola.

— Você é Andrey, certo? — ele perguntou, pareceu não perceber o quão nervoso Andrey estava. Olhava-o com uma dúvida querendo sua resposta, mas ao invés de expressar com voz, olhou para a cabeça que balançava em afirmação e soltou um pequeno sorrisinho no canto de sua boca, um sorrisinho que seria lembrado todas as vezes que o assunto fosse ele. Colocou um dedo para afastar uma franja ruiva de seus olhos — ficamos juntos no trabalho de história e eu não gosto de acumular atividades, pode ir à minha casa hoje para fazermos logo?

           Ele não sabia o que dizer, apenas achou certo assentir e combinar o encontro.

— Sim. Eu posso me encontrar com você — Foi tudo que conseguiu responder, estava concentrado em saber se a cor do cabelo dele era realmente ruivo ou loiro, pois modificava com a presença da luz e aquilo o confundia. Pegou um pedaço de papel que estava sendo entregue — então espero você hoje umas três horas, okay?

— Okay — mais uma vez era tudo que podia dizer em resposta. Olhou-o atentamente enquanto se levantava e tomava sua cadeira no fundo com Cíntia e Victoria. Era o começo de algo imenso que o marcaria para sempre, o papel tinha o endereço e ansiava para fazer tal visita.

Oceano Atlântico (06 de maio de 2020) — PRESENTE

"A POLÍCIA INTERROMPE AS BUSCAS POR WILLIAN NING, GAROTO PERSISTE DESAPARECIDO"

"Na manhã desta quinta-feira, desapareceu o menino de quinze anos chamado Willian Ning. Devido a todas as preocupações que a família passou nos últimos dias, seu desaparecimento foi notificado dois dias depois da última vez que foi visto em casa pelo seu irmão Christian Ning — que se recusou a dar entrevista. Uma nova notícia chegou hoje pela manhã: Iasmim Ning também estava desaparecida e suas buscas começam no dia seguinte".

          Andrey olhou para o papel incrédulo, era de seu conhecimento que Hillary jamais depositaria aquele objeto dentro de sua mala e uma sensação muito estranha começou a penetrar seu subsconsciente. Das pessoas que estavam no navio, podia desconfiar apenas de dois inimigos que o tempo o deu.

          Mas não podia acusar sem provas e querendo ou não — e não queria — aquele simples pedaço de papel tinha acabado de vez com seu dia.

          Ao lado do artigo há uma foto de seu amigo, ele queria amassar o papel e o jogar na lixeira, mas não sabia se conseguiria. Tinha muito tempo que não o via que não o abraçava e a claras memórias do tempo que passaram juntos ainda o afrontavam de vez em quando. Do nada começou a chorar, limpava as lágrimas do rosto, porém outras davam lugar às antigas e deixou que acontecesse ao menos durante o banho de sua colega de quarto. Quando o chuveiro desligou enfiou o papel no bolso e resolveu colocar uma máscara facial ao redor dos olhos para que seu choro não fosse percebido.

          Uma festa estava rolando no saguão principal do navio, sabiam devido as pancadas na porta que Cíntia dava para avisar aquilo. A porta foi aberta e a máscara ainda estava em seu rosto. Terminou de se arrumar, restando apenas a máscara e olhou para a amiga com um vestido preto de seda caindo bem em seu corpo, os ombros estavam nus e ela colocava brincos pequenos de diamantes nas orelhas. Entrou pedindo que ele fechasse um colar em seu pescoço, pois as amigas já tinham descido para a festa.

— Esteve chorando? — Cintia perguntou de costas para o amigo que fechava com dificuldade seu colar — seus olhos estão meio avermelhados — logo ele pegou o pedaço de papel do bolso e o entregou.

          Ela leu, virou para ele e disse tudo que sabia que ele precisava ouvir, era o que sempre fazia, sempre dizia tudo que ele precisava ouvir e tentava falar tudo que queria antes que a pessoa no banheiro saísse e interrompesse o assunto com algum outro. Talvez, se ela não aparecesse naquele momento ele nunca tentaria se divertir naquela noite.

— Você não precisa se ressentir por nada, ele foi seu amigo e sumiu sem te dar notícias, não sabe o que aconteceu com ele. Você não precisa se ressentir por ser perfeito, um ótimo amigo, e antes que discorde. "A perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas sim quando não há mais nada que se possa retirar". Eu nunca seria capaz de retirar algo de você.

— Quem disse isso? — ele sorriu olhando para a garota que já era uma mulher usando o vestido preto simples que era mais bonito que qualquer outro.

— Antonie de Saint-Exupéry — Hillary saiu do banheiro já usando uma calça jeans e uma blusa branca — amigos se aceitam como são, sem o direito de tirar algo — Falou puxando a máscara facial dos olhos do amigo — Isso eu quem digo para você hoje — deixando o banheiro e notando a companhia no quarto, abraçou Cintia e juntos sairiam em instantes do quarto para a festa que acontecia do lado de fora.

Ouvir a música "Wait" de M83 para melhor compor essa cena
Música da playlist no comentário 👉

Letícia tinha se adiantado bastante e já estava bêbada o suficiente para esquecer muitas coisas no dia anterior. Tinha aproveitado mais que sua irmã que ficou na mesa de bebidas a fim de ter algo com o barman. A área da piscina estava vazia, não era premissa de não invasão, um banho naquele horário não faria mal a ninguém.

          Ela não tirou suas roupas, apenas descalçou os pés e entrou na água. Nesse momento — que não estava em suas pretensões — recebeu o maior ato de crueldade da sua vida e consequentemente o último. Achou que penas ela estava naquele local, em pé dentro da piscina e encostada na borda pensando no que iria fazer durante o resto da noite, criando planos e pensando em concretizá-los, olhou para uma câmera e não viu as luzinhas vermelhas que deveria ver se estivesse ligada, entretanto o álcool não a deixou perceber muito essa mazela, apenas olhou para a lua que estava um pouco turva em seu campo de visão e sorriu.

          Alguém usando um casaco verde apareceu — não deixou que a moça o olhasse. Colocou as duas mãos no ombro da mulher e a afundou na piscina. Ela não conseguia ficar em pé devido a enorme força que a pressionava para baixo e não sabia se era um homem ou uma mulher, apenas queria chegar à superfície e respirar.

          Apavorou-se bastante com a recente falta de oxigênio que tinha ficado, tentou gritar e tinha inteligência o bastante para saber que ninguém a ouviria. Tanto pela falta de pessoas naquele recinto quanto pelas águas na qual estava afundada. O medo corria em suas veias à medida que sufocava e engolia água.

          Parou de se mexer ainda com pouca consciência, mas a pessoa não a ergueu e deixou seu corpo submerso mais alguns instantes até que a vida tivesse se esvaído completamente, depois bastava jogar no oceano e talvez nunca mais fosse vista.

Agora sim a tensão começou. O que vocês acharam sobre esse momento icônico meu povo. A primeira morte dessa obra e aviso logo que não será a última kskskskskksksks.

Gostaram da estratégia de colocar música para vocês ouvirem? Pretendo colocar mais vezes, pois quando escrevo estou pensando nelas. Beijinhos e até o próximo, miguxs.

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