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~Capítulo 13.2: Interrogatório

"Um simples ato pode transformar a vida de milhares de pessoas. Quando criaram a lâmpada, a internet, a televisão e tantas outras coisas, milhares de pessoas foram atingidas com esses atos. Imagine o desaparecimento de alguém — como o do Willian e da Iasmim — quantas pessoas não devem ter sido atingidas por essa falta? Agora imagine um assassinato — como o da Charlotte — quantas pessoas não estão com medo de serem as próximas vítimas? Infelizmente esse blog não possui respostas, mas está atingido pela falta dessas pessoas. Meus sinceros pêsames por todos eles"

— Blog da Victoria

Algumas pessoas já tinham sido interrogadas. Mesmo assim foram mantidas nas mesas do salão de karaokê enquanto a Xerife os chamava para conversar no salão de debutantes — lugar onde os corpos caíram. O próximo a ser interrogado é o Andrey, antes dele a maioria já foi interrogada — inclusive Adryelle. A xerife foi chamá-lo depois de dispensar dois oficiais e deixar apenas o seu aliado auxiliando o caso.

          Momentos antes, quando a xerife chegou no salão, ela começou a conversar com Grant e depois com seu oficial aliado.

          Andrey e Chris se aproximaram sem que ela percebesse, para ouvir toda a conversa com o Grant. Descobrir quais as verdadeiras intenções daquela mulher fizeram Andrey conseguir a força necessária. Naquele momento ele não era mais o garoto marcado pela culpa, ele já havia se transformado na mesma pessoa do seu 2018, pois agora faria tudo para defender seus interesses.

          Quando adentrou o salão de debutantes e observou os dois corpos deitados no chão com lençóis brancos cobrindo todos os seus membros, ele voltou a sentir medo. Além da insegurança em conseguir fazer o que era necessário para salvar seus amigos, voltava ao seu subconsciente todo o esforço dos anos passados em esconder aquele segredo. Antes de se sentar de costas para o lugar onde os corpos estavam e olhar a Xerife sentada em sua frente tomou uma decisão: não iria jamais revelar as coisas do seu passado.

— Podemos começar? — Laila perguntou com face séria. Pretendia se mostrar condescendente com eles a fim de descobrir mais informações com aquela estratégia.

          Andrey deixou a primeira lágrima descer de seus olhos e assentiu usando a cabeça. Começou a ouvir as primeiras palavras:

— Você é Andrey, vulgo melhor amigo da aniversariante — ele assentiu novamente e ela continuou — algumas pessoas já me falaram de você, pelo que parece é o mais envolvido com as duas datas que o assassino deixou como pista. O que têm a me dizer sobre o garoto que desapareceu em 23 de novembro de 2017?

— Ele era um ótimo amigo — falou e se calou, deixando a mulher já um pouco irritada — se chamava Willian.

          Para arrancar algo dele, ela precisava puxar mais afundo, usando as informações já colhidas pelos outros.

— E sobre seu relacionamento amoroso com ele?

— Não te diz respeito — foi claro e direto sem conseguir evitar um riso no canto do lábio ao dizer.

          Determinada e já estressada a Xerife revidou:

— Estou investigando um caso e obviamente me diz respeito. Ou me conta o que preciso saber, ou vai passar a noite atrás das grades — depois da ameaça ela fez uma nova pergunta — já que era próximo dele, acha que ele teria motivos para assassinar as vítimas?

          Ele sorriu deixando-a com mais raiva ainda, apoiou os cotovelos nas pernas e a olhou no fundo dos olhos ainda com um sorriso debochado em seu rosto.

— Como vou passar a noite atrás das grades se em algumas horas todos que estão aqui precisam ir embora? — ele tentou soltar um riso sarcástico, mas com o medo e a tristeza enraizado em sua pele aquilo não saiu muito convincente. Percebeu que precisava afrontar aquela mulher usando o que sabia caso não quisesse contar sobre seu passado — você acha que possui muito poder por aqui, não é? — ele gargalhou ainda tentando uma boa atuação e se encostou novamente na poltrona — se quer mesmo saber quantas vezes eu já fodi com o Willian vai precisar se esforçar mais.

— Olha aqui garoto...

— Cala a boca — ele ordenou e ela assim fez com o susto, pois ninguém nunca tinha desrespeitado sua autoridade daquela forma — você pode até estar acostumada a amedrontar muitos ao seu redor e eu posso parecer o menino fofinho e tímido na primeira vez que me olham, mas as aparências enganam.

          Ela engoliu em seco ficando sem palavras que pudesse usar.

— Eu ouvi o seu plano e sei que esse povoado precisa ser evacuado, como também já sei que pretende solucionar esse caso o mais rápido possível ou o FBI vai tomar ele de você — levantou da poltrona e se agachou mais próximo da Xerife — mas me deixa te dar um simples aviso: nunca mais cite meu relacionamento amoroso com o Willian como se não valesse nada.

          Levantou-se mais uma vez caminhando em direção a porta. Parou abruptamente para dizer uma última coisa para aquela mulher chocada:

— Você nunca teve sua autoridade questionada e por isso sempre pareceu estar por cima, mas não sabe como agir quando alguém a enfrenta e eu sei muito bem fazer esse tipo de coisa. Considere o meu silêncio um presente e solte meus amigos para que possam arrumar suas malas — continuou a caminhar enquanto falava uma última coisa — você tem muito tempo de trabalho nesse povoado já que esse caso não vai solucionar. Caso eu soubesse de alguma coisa falaria com uma autoridade de verdade, você é apenas um projeto de Xerife.

          Quando ele deixou as portas do salão de debutantes, o oficial parceiro saiu do salão de karaokê com um papel. A Xerife se levantou ainda atordoada depois daquela situação, mas percebeu que não poderia fazer nada contra aquele rapaz, teria de descobrir acerca dos crimes sem utilizá-lo. Estava sendo negligente mantendo aquelas pessoas para interrogatório quando o mais certo era que estivessem se preparando para fugir do povoado. Tirar todos daquele lugar era questão de segurança pública.

— Colhi uma lista — falou o oficial quando se aproximou de sua superior — perguntei aos outros quais eram as pessoas mais próximas das duas vítimas e vou anunciar pelo sistema de som do hotel que eles devem vir até o salão de karaokê.

          Ela o olhou espantada com tamanha boa ideia. Obviamente dentro do hotel havia mais pessoas que podiam dar pistas sobre as vítimas e seriam de essencial ajuda para concluir aquele caso. Alguma coisa a avisava que Andrey sabia muito sobre tudo e infelizmente ele possuía armas contra ela naquele momento.

— Ótimo, chame essas pessoas e quando elas entrarem tranque essa parte do hotel. Pegue na recepção uma cópia dessas chaves e me entregue.

— Mas o que pretende?

          Aquela mulher faria qualquer coisa para cumprir seu objetivo. A única pessoa que podia auxiliar em suas pretensões era aquele oficial, logo abusaria o quanto pudesse até que resolvesse o caso.

— Se eles ficarem no salão de karaokê não vão ver os ônibus chegando. Preciso que se certifique de duas coisas: precisamos ficar aqui trancados enquanto eu colho tudo que esse pessoal sabe e você precisa garantir que ao menos um dos ônibus escolares fique aqui, pois é com ele que vou sair e evacuar essas pessoas comigo.

— Não temos sinal de telefone e nem internet por toda a região. Apenas a estação de rádio está funcionando, foi por lá que mantemos os moradores avisados quanto as medidas. Como vou avisar as coisas para a senhora?

— Pegue um Walkie-talkie com algum outro oficial e mantenha contato comigo. Já que não temos sinal a única forma de conversar com as autoridades da capital é o rádio amador da delegacia. Isso é melhor ainda, ninguém pode abrir o bico com pessoas de fora daqui. Nada será noticiado.

          Ela estava mais feliz que nunca, uma vez que se ninguém poderia avisar a capital sobre os assassinatos o FBI não iria ao povoado investigar e os Woods manteriam a evacuação com pouca divulgação — como aconteceu das outras vezes. Pensando mais sobre o assassino chegou a uma conclusão e lançou mais ordens para seu aliado.

— Avise que encerrem as buscas pelo assassino na floresta. Tenho quase certeza de que ele é um dos hóspedes do hotel — o homem ficou pasmo e congelou sua expressão antes que pudesse assentir e ser dispensado — o assassino obviamente não fugiu depois de jogar os corpos, ele se infiltrou entre os hóspedes. Talvez seja uma dessas pessoas da lista que você colheu.

          Ele entendeu tudo aquilo e saiu correndo para cumprir as ordens. A autoridade voltou ao salão de Karaokê a fim de continuar com sua investigação, mas não sabia que atrás de um dos móveis do salão uma pessoa tinha ouvido toda a conversa, desde o interrogatório de Andrey.

          Dulcy agora saia escondida do salão de debutantes com um plano. Ela foi a única pessoa que realmente entendeu o que realmente queria aquele assassino. Ele não queria que aquelas pessoas fossem evacuadas, pretendia mantê-las presas e a Xerife estava fazendo exatamente o que provavelmente era desejado.

Dulcy voltou a correr pelo saguão do hotel e seguiu Andrey até o elevador. Não podia conversar com ele no meio de tantas pessoas, por isso esperou que o elevador parasse no andar correto a fim de perseguir o rapaz a um lugar deserto. Ele parou na frente de uma porta e começou a apalpar seus bolsos sujos de tinta vermelha, nesse momento ela o chamou:

— Ei garoto — ele se virou no meio do corredor e olhou para aquela mulher conhecida. Logo se lembrou que era a dançarina do bar, mas não fazia ideia do que queria com ele — precisamos conversar.

— Você precisa me deixar sozinho — ele falou com convicção e tornou a apalpar os bolsos sabendo que ela o havia seguido. Finalmente encontrou o cartão chave para o quarto em seu bolso direito — por favor fique longe de mim. Vi você embaixo de uma mesa durante meu interrogatório e sei que ouviu tudo. Não tenho nada a dizer.

          Ela era bastante esperta e olhava para o medo que transparecia nos olhos daquele rapaz agora com a porta de seu quarto aberta.

— Ouviu os planos dela e usou tudo aquilo apenas para que pudesse se defender — ela soltou ainda observando o medo naqueles olhos — praticamente ameaçou a Xerife, assim ela não vai interrogar você mais uma vez e pode tomar partido da situação. Você não é o assassino, mas sabe quem ele é.

          Andrey entrou no quarto e deixou a porta aberta para que sua perseguidora pudesse entrar. Ela fechou a porta atrás de si ainda em busca de algumas respostas para que pudesse jogar suas análises lógicas da situação. Não disse nada até que percebeu um movimento do rapaz em falar:

— Está enganada... eu não sei quem é o assassino, mas ele deixou pistas para mim — estava sentado na cama de casal que ocupava uma parte do cômodo — uma frase escrita na porta da varanda, um artigo de um jornal, um álbum e se tiver mais alguma coisa eu nem lembro mais. Eu e Adryelle íamos comunicar tudo depois de cantar os parabéns.

— O erro de vocês foi ter esperado então — ela percebeu a negligência dos dois — como sabiam que existia um assassino matando pessoas e não tomaram partido disso?

         Ele levantou da cama rapidamente e até se sentiu meio tonto no processo, mas olhou no fundo dos olhos daquela mulher e se defendeu:

— Eu não sabia que alguém matava as pessoas, mas sabia que algumas delas estavam se divertindo em outro lugar. Alguns deles deixaram mensagens — começou a chorar fazendo rastros na sujeira vermelha em seu rosto — levei Anny para os carrinhos e me despedi dela, vi a mensagem de Micaelly e ouvi falarem de Mayara. Resolvi acreditar que estava tudo bem, pois elas já sumiram outras vezes sem mais nem menos. Só fizemos a análise quando percebemos a pista no álbum, a data não dizia se era em 2017 ou 2018 e chegou a hora de dançar a valsa. Pretendíamos dançar e ir correndo para as autoridades.

          Agora Dulcy entendeu o que ocorreu. Eles haviam percebido os sequestros momentos antes da festa, por isso foram dançar a valsa antes de contar tudo. Talvez se a Xerife soubesse tudo antes daquela festa, pudesse precaver o fiasco que ela foi.

— A Xerife perguntou sobre 2017 — Dulcy gaguejou enquanto falava, mas se manteve firme — eu não sei nada sobre você e seus amigos ou sobre esse assassino, mas estive no lugar certo para ouvir seu interrogatório e juntar algumas pistas. A Xerife acredita que o assassino se infiltrou entre os hóspedes então ele pode atacar você a qualquer momento.

          Quando os pelos de Andrey se arrepiaram e mais medo transpareceu de sua expressão facial, ela conseguiu perceber o quando a situação estava mexendo com ele.

— Eu não sei o que fazer — ele disse a olhando e clamando por ajuda.

— Me conta o que houve em 2017 e vamos resolver isso juntos. A Xerife está empenhada em solucionar o caso e nem liga mais para a evacuação do povoado. A única coisa que podemos fazer é descobrir algo para deixá-la satisfeita.

          O rapaz raciocinou um pouco e entendeu. A Xerife viu nos assassinatos uma maneira de crescer em sua profissão e colocou seus interesses por cima da segurança daquelas pessoas. Jamais iria liberar eles sem um caminho para entender o caso e poder expor quando saíssem do povoado. Entretanto, havia um outro lado para se pensar.

— Olha a gente não precisa descobrir nada agora. O FBI já deve saber dos assassinatos e está vindo para cá auxiliar na evacuação. Não é algo simples se há um "Assassino Em Série" entre a gente.

          Era uma saída para não precisar contar nada sobre seu passado para Dulcy. Pretendia fazer de tudo para tentar esconder a morte de Willian.

— A internet caiu — Dulcy falou e obteve toda a atenção do rapaz — ninguém fora daqui sabe que os assassinatos aconteceram e só vão descobrir quando essas pessoas chegarem na capital. O que deve levar algumas horas.

          Sem mais nenhuma justificativa que pudesse usar para esconder seu passado. Precisou começar a dar algumas respostas para aquela mulher.

— 2017 foi o ano que o Willian desapareceu. A Xerife disse a data exata na qual ele foi visto pela última vez. Era o meu melhor amigo.

          Quando Dulcy se sentou percebeu o que estava acontecendo. Ela percebeu algo que nenhuma das pessoas que já tinham investigado o caso perceberam. Talvez o motivo para ela descobrir e os outros não, estivesse baseado nas mortes que aconteceram e nas pistas que agora sabia que o assassino tinha deixado. Naquele momento ela falou algo que se o rapaz a sua frente negasse, saberia que mentiria.

— Vejo nos seus olhos que sabe mais alguma coisa. Você sabe o que aconteceu com esse tal de Willian não sabe?

          Não havia mais motivo nenhum para negar. Os últimos acontecimentos mostraram que guardar aquele segredo devia ser invalidado, no entanto jamais contaria para a Xerife. O máximo que fez foi assentir usando sua cabeça. Se o assassino estivesse infiltrado entre os hóspedes e a vingança não estivesse terminada, ele e Adryelle seriam as próximas vítimas.

— Ele está morto?

          Assentiu mais uma vez usando a cabeça, ainda teorizava sobre os próximos passos do assassino e olhou para a mulher no cômodo com muitas lágrimas rolando por suas bochechas.

— Foi a Adryelle que o matou. Você é o melhor amigo dela e está querendo protegê-la. Por isso o assassino destruiu a festa dela, quer se vingar pela morte do Willian — para Dulcy aquela era a única explicação cabível.

— Você entendeu tudo errado.

          Ele falou a deixando pensativa. Ela se ajeitou na cama com uma certa distância dele, mas ainda penetrava seu olhar no fundo dos olhos pedindo que ele a explicasse.

— Fui eu quem o matou — Dulcy suspirou o mais forte que conseguiu olhando para ele ainda incrédula — foi um acidente. Eu tinha 15 anos e tudo que eu sabia era baseado em filmes. Quando percebi que estava morto não entendi que eu tinha apenas me defendido, por isso enterrei o corpo e mantive o segredo com Adryelle todo esse tempo.

          Enquanto fitava o chão, as memórias lúcidas daquele dia adentravam seu subconsciente. Willian caindo da escada, Willian sendo arrastado pela casa e sangue de Willian em suas mãos. O melhor amigo habitava todos os pensamentos ruins, todos os pesadelos e todas as tristezas. A pior coisa era que o amava e desejava bastante poder lhe dar nem que fosse um último abraço.

          Entendeu na hora o motivo dos corpos caírem no meio da festa e da tinta vermelha sujar as duas pessoas que dançavam valsa.

— Ai meu Deus — Dulcy ficou atenta para a análise que ele havia feito e parou até de respirar por um instante antes que ele explicasse os seus pensamentos — a tinta vermelha que jogou em mim simboliza que eu tenho sangue nas mãos assim como Adryelle. Ele quer vingança contra nós dois, só pode ser o pai do Willian.

— Você viu esse homem por aqui?

          Ele parou para pensar se tinha visto alguém parecido com o zelador da escola por aqueles dias e mexeu sua cabeça simbolizando uma resposta negativa.

— O que aconteceu em 2018? Disse que não sabia se a data era em 2017 ou 2018. Talvez a vingança não seja apenas por um motivo.

          Andrey voltou a pensar e jamais entenderia como alguém se vingaria pelo Timothy, uma vez que o suicídio era comprovado e ninguém nunca havia contestado aquilo.

— Mais um amigo nosso desapareceu, mas faz bem mais sentido acreditar que seja o pai do Willian. Ele teria todos os motivos só não entendo ter demorado tanto para atacar a gente.

          Dulcy não queria se aprofundar muito naquele assunto. Antes queria bastante saber de todo o ocorrido, mas agora que acreditava em tudo que ouviu daquele rapaz pretendia reverter a situação caso pudesse.

— A Xerife vai prender seus amigos na segunda parte do hotel e o tornado pode atacar a gente a qualquer momento, precisamos avisar a eles.

          Os dois ouviram um barulho e quando olharam para baixo perceberam os ônibus invadindo o jardim do hotel para facilitar a evacuação. A voz de Grant ecoou novamente o ouvido de todas as pessoas no hotel e deu o gás necessário para a simples dançarina e recepcionista do bar tomar uma atitude.

Por ordens da Xerife algumas pessoas precisam caminhar até a segunda parte do hotel para serem evacuadas juntas e em segurança. As pessoas mais próximas das vítimas precisam entrar no salão de karaokê imediatamente, são elas: Letícia Farias, Gabriela Medeiros, Arthur Santana, Kayo Bandeirola, Rúbia Joaquim e Danielly Silva.

— Ela está convocando mais pessoas para trancar toda a segunda parte do hotel e os outros hóspedes já estão indo embora — Dulcy gritou chamando muito a atenção da pessoa em estado de choque e imóvel ao seu lado.

— Se ninguém lá fora sabe sobre os assassinatos e o FBI não está vindo...

          A mulher completou o pensamento do rapaz sem nem titubear:

— O assassino deve ser alguém que conhece muito bem a Xerife. Calculou muito bem o que ela faria.

          Andrey pensou um pouco mais sobre aquilo e obteve uma dúvida:

— Ele sabia que o lugar seria evacuado hoje, mas como?

— Não faço a mínima ideia de todos os detalhes, mas consigo pensar em algumas respostas sobre o plano dele — Dulcy falou e depois colocou uma mão na boca para roer as unhas — pretende prender vocês aqui no povoado talvez para se vingar, não faço ideia sobre o motivo dele.

— Cortou a internet, sabia sobre a evacuação, calculou um interrogatório... essa pessoa deve ter planejado isso tudo por meses, não é possível que trabalhe sozinha — Andrey falou antes de ouvir a porta do quarto sendo aberta e a voz de uma pessoa de seu passado.

          Iasmim entrou no quarto com uma arma na mão apontada para as únicas pessoas no cômodo e disse:

— Isso mesmo. O Capuz Verde não trabalha sozinho.

Ué? Mas a Iasmim? Como assim mano... mais explicações no capítulo 14. Uma pena que o próximo é bônus, então vocês vão sofrer mais um pouco antes de descobrir isso aí.

No próximo capítulo, veremos a ligação que a Duda tem com o Capuz Verde. Lembram que ela teve um sonho bizarro com ele no navio antes de saberem sobre os assassinatos? Pois é... O Capuz Verde já mora nos pensamentos dela a bastante tempo.

Espero que estejam gostando, em breve a revelação vem aí. A não ser que Iasmim seja o Capuz Preto, aí a revelação já veio, né?

Coloquem teorias aqui! 😁➡️

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