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~Capítulo 1.2: O Reencontro Mais Esperado

"Se o sentimento é legítimo, este dura para sempre; e qualquer reencontro, será como a primeira vez"

Eliseu de Oliveira

Agora que Adryelle sabia do seu atraso estava mais calmo, pois caso tivesse algum problema ela daria um jeito para que chegasse até a festa em tempo.

          Andrey chegou ao aeroporto carregando sua enorme mala azul, um bornal nas costas e uma bolsa de mão. Foi correndo pra despachar a mala e entregar seus documentos. Estava mesmo em cima da hora, o voo sairia em quarenta minutos, mas ninguém conhecido tinha ido até ele. Era um voo com escala. Na cidade que moravam não podiam pegar um avião e ir direto para Miami, logo desceriam em outra capital do país e pegariam outro avião para chegar ao destino esperado.

          Depois da bagagem despachada encontrou com Mayara, que ficou bastante feliz quando o viu. Um aviso tinha sido deixado sobre um encontro na cafeteria, porém ele tinha avisado que ela arcasse com suas responsabilidades devido a seu atraso. Depois de um caloroso abraço foram caminhando para entregar seus passaportes e a passagem, a fim de entrar no avião, sentar e colocar o papo em dia.

— Onde estão os outros? — perguntou Andrey com incerteza escancarada em sua voz — era para ter ao menos quinze pessoas que gostamos por aqui.

— Não me encontrei com ninguém, o aeroporto é imenso e fiquei na cafeteria te esperando um tempo.

— Sinto muito... Decidi vir de última hora, arrumei minha mala ainda agora.

          Mayara respirou fundo, mas entendeu a dúvida que ele tinha sobre estar naquele lugar. Sabia dos demasiados problemas que enfrentava ainda nos dias atuais e sobre o imenso apanhado de psicólogos que tinha visitado pelos problemas passados. Ela mesma o consolou diversas vezes por situações que precisavam de certo afago.

— Acha que ele vai vir? — Andrey logo entendeu a quem sua amiga se referia e a resposta era sim. Balançou a cabeça em afirmação.

          Do nada ouviram seus nomes em uma voz fina, no meio da multidão surgira Lindinêz, uma menina doce que já tinha seus vinte e um anos, mas que nunca deixaria de ser uma criança perante o olhar de seus amigos mais próximos. Seu visual estava diferente, os cabelos estavam lisos, fruto de uma provável química feita pela mesma, ainda usava seus icônicos brincos em formatos demasiados, o que balançava em sua orelha tinha formato de melancia e a menção Kpop no meio de cada um.

          Podia ser determinada como estranha para vários que a vissem. Mas quando se aproximou de seus amigos antigos e os abraçou, era como se fosse a primeira vez novamente e gostou disso. Ela e Mayara eram melhores amigas e por consequência dessa relação se aproximara de Andrey e nunca tinha se arrependido.

— Quanto tempo, o senhor nem me envia mensagens tem meses — escancarou seu desagrado perante o amigo que a abraçou para demonstrar uma bagagem afetiva.

          Mayara cortou a defesa do amigo anunciando que estava apertada.

— Temos alguns minutos, quero usar o banheiro — falou Mayara. As duas tinham ido e Andrey ficou na porta de fora as esperando. Segurava suas bagagens de mão e olhava para o nada pensando em desistir e voltar para casa, quando a energia que precisava para ir à festa apareceu bem na sua frente, uma grande inimizade do seu passado.

          A garota se aproximou sem querer puxar assunto e entrou no banheiro, olhou para Mayara e Lindinêz lavando as mãos na pia e se esgueirou para dentro de uma das cabines. Jogou sua bagagem de mão no chão e começou a permitir que suas lágrimas rolassem no rosto.
        
          Não sabia bem por qual motivo tinha sido convidada, mas seus amigos mais próximos clamaram que ela comparecesse e assim se permitiu ir. Hadassa estava consciente do quão difícil seriam os dias que passaria perto de pessoas que a fizeram tão mal na escola.

          Ela sempre foi uma garota muito bonita. Sempre se vestiu bem e foi formidável com todas as pessoas que puxavam assunto. Ela e Andrey eram muito amigos, mas após uma briga no primeiro ano do ensino médio, decidiram terminar a amizade e o erro que Hadassa cometeu se popularizou na internet, fazendo que sofresse bullying durante o resto de sua estadia na escola. Aquilo a tinha marcado, porém prometeu que não se deixaria tocar pelas opiniões alheias. Quando saiu do banheiro com os olhos um pouco vermelhos, eles não estavam mais lá. Deviam ter se dirigido ao avião e era o que estava preparada para fazer.

          Alguém tocou seus braços e quando se virou deu de cara com Arthur. Ela sempre teve uma paixão pelo garoto, mas se contentara com a amizade dele. Depois de um abraço percebeu que essa semana seria mais uma oportunidade de reconquistar o rapaz e possivelmente tê-lo do jeito que sempre desejou.

— E então como você tem ido? -— perguntou o rapaz percebendo a excitação que se encontrava Hadassa, enrolando os fios de seus cabelos pretos para acalmar as fortes batidas do coração com o nervosismo que despontava do seu subconsciente.

— Bem, perfeitamente bem. Fico feliz em te encontrar, achei que não viria e parabéns agora que tem barba parece um adulto — eles riram e começaram a caminhar, observaram que Andrey, Mayara e Lindinêz estavam comprando cafés e passaram bem rápido para não ter que faltar com a educação quando os olhassem.

Um sinal tocou ao longe, era a última chamada para Miami, uma voz mecanizada ecoou no ouvido dos cinco e fizeram com que apertassem seus passos. A fila não estava grande, Andrey tomou seu acento do lado da janela e percebeu que as outras duas estavam nas poltronas atrás da dele, obedecendo à marcação de Adryelle nos convites.

          Com um bom livro na mão para acompanhá-lo durante a viagem decidiu esquecer as situações em sua volta e se dedicar em ler o que se propusera.

— Quanto tempo...

          Quando ouviu a voz, quis afastar todos os pensamentos passados que afugentaram sua mente por todo o ano que se passou. Olhou para ele, sustentou seu olhar e mesmo assim não queria acreditar que estivesse mesmo ali e prestes a se acomodar no acento ao lado.

— Não tem nenhum outro lugar para se sentar? — Andrey perguntou ainda querendo que a pessoa a sua frente fosse fruto de sua imaginação e de seus medos como antes, entretanto dessa vez era muito real.

— Adryelle escalou esses três acentos para nós dois, queria que conversássemos — ele olhou para trás e acenou para as duas conhecidas — ela não te disse nada?

          Era o tipo de coisa que Adryelle faria em uma tentativa de resolver coisas do passado. Mas Andrey não tinha intuito algum em tocar no assunto, só não sabia se aquela figura esguia de cabelos negros e olhos castanhos compartilhava da mesma vontade.

— Quer mesmo tocar nesse assunto agora, Chris? — era seu ex-namorado. Tiveram grande apego, mas já havia passado depois que Andrey decidiu ir morar em outra cidade para fazer faculdade. Romperam o namoro e não se falaram desde então, mas depois de tantos dias ali estavam um em frente ao outro, prontos para uma conversa madura.

          Chris acenou para as duas garotas nos acentos de trás mais uma vez e se sentou na ponta. Eram três acentos e entre os dois tinha um que ficaria vago provavelmente por toda a viagem. "Em outros tempos você ficaria feliz em me ver", foi tudo o que pensou que pudesse dizer sem falar algo que o machucasse ou ferisse.

          Andrey se levantou para usar o banheiro do avião, mas parou no corredor ao lado da poltrona e decidiu dizer a última coisa que falaria durante a viagem, ou o que pretendia dizer: "Essa é a grande característica do tempo, ele passa".

       Caminhando pelo corredor o mais rápido que pudesse — pois em instantes o avião subiria e ele deveria estar em sua poltrona — encontrou com um casal de amigos sentados no meio do avião, eles se levantaram para um abraço. Seus nomes eram Sara e Brunno, todas as pessoas que tinha encontrado até agora foram amigos que fez no seu ensino médio, quando trocou de escola junto com Adryelle, os dois se enturmaram melhor e começaram a adquirir as características de hoje.

— Quer trocar de poltrona com a gente? — perguntou Sara vendo que Chris estava sentado e folheando um livro bem onde seu amigo devia voltar — Brunno pega suas coisas e você fica aqui com a Duda, todos nós ganhamos.

          Ele sorriu passando a mão nas mexas loiras do cabelo de Sara e assentiu. Ela e o namorado pegaram seus pertences e se dirigiram para o lado de Chris. Andrey ficou ao lado de Duda — uma amiga de Adryelle que estudava com ela e tinham a mesma idade, no entanto Adry faria 18 em alguns dias e Duda apenas no fim do ano.

         Basicamente o pessoal que estudou na turma com ele, achava aquela garota um pouco infantil e não se aproximavam muito, como ela era amiga de sua melhor amiga, se aproximaram e tinham assuntos para conversar, assuntos bastante agradáveis e foi isso que fizeram por toda a viagem.

— Foi uma boa jogada colocar vocês para conversarem e sabe disso, Andrey.

— Devíamos mesmo nos resolver, ele vai trabalhar na festa então nos veremos muito, mas...

— Você não está preparado, eu entendo.

— Não, não estou.

          Ela pegou um cupcake e o ofereceu, quando ele olhou para o pequeno bolinho, lembrou do primeiro aniversário que passou junto de Adryelle e segurou as lágrimas que queriam escapar de seu rosto ao se lembrar do momento.

Aracaju (10 de setembro de 2014)

Andrey e Adryelle saíram da escola ainda felizes com o resultado da eleição. Caminhavam rapidamente em direção à padaria para fazer um lanche rápido e voltar para suas casas.

— O que fará hoje à noite? Minha mãe prometeu comprar um bolo para comemorar caso eu vencesse e você ficou comigo praticamente a manhã toda...

          Teve seu convite interrompido pelo mais novo amigo que ainda estava meio acanhado.

— Não posso ir, acho que vai ter algo lá em casa.

— É seu jeito de dizer que não quer ir? Não precisa ter vergonha, vai ser apenas a gente e vai ser divertido, podemos assistir alguma coisa ou jogar algum jogo, tanto faz.

— Minha mãe nunca se esquece do meu aniversário e ela sempre faz algum tipo de comemoração, então hoje à noite tenho planos que nem eu sei quais são exatamente.

          Eles entraram na padaria e pediram seus lanches. Rapidamente Adryelle voltou com um cupcake e uma vela e cantou "Parabéns" rapidamente para seu novo amigo. Tinha sido um momento muito importante na amizade dos dois, repartiram o pequeno bolinho e ficaram alguns instantes conversando sobre a reunião do comitê de alunos notas dez, riram um pouco de várias piadas engraçadas que contaram um ao outro e na hora de se despedir prometeram que no dia seguinte se encontrariam para terminar a conversa e contar como tinham sido as duas comemorações do dia.

          Cumpriram suas promessas e se encontram no dia seguinte e nos outros dias que vieram. Tornaram-se inseparáveis pela primeira vez e sabiam que aquilo ia se prolongar por muitos outros anos que estavam por vir. Iam à casa um do outro, confiavam um no outro e compartilhavam tudo que podiam, tudo que acontecia com eles. O momento em que ficavam juntos era meio que mágico e tudo que sentiam um pelo outro era verdadeiro, foi assim no ano que estavam e nos outros dois anos que se seguiram.

       Ao completar o nono ano, Andrey deveria trocar de escola e eles trocaram juntos. Adryelle faria seu nono ano na nova instituição e o garoto iniciaria seu ensino médio. Foi aí que as coisas começaram a se tornar ruins, não entre eles. Mas com eles.

Oceano Atlântico (06 de maio de 2020) — PRESENTE

Eles já estavam no outro avião, agora iriam mesmo chegar a Miami daqui a algumas horas. Ele aceitou a comida que lhe era oferecida pela aeromoça e voltou a falar sobre outros demasiados assuntos que não tocariam em seu passado com Chris. Sempre que podia olhava para os acentos tomados por Sara e Brunno e percebia que os três conversavam com bastante intimidade.

          Ele mesmo se dizia: "É melhor assim, amigo dos meus amigos e mesmo assim distante de mim". Não iria pensar alto e falar a Duda sobre o que pensava, uma vez que acarretaria em outra conversa sobre o assunto e era totalmente indesejável.

       Ambos tomaram um susto quando a pessoa atrás de Duda chutou seu encosto. Com raiva e feroz ela sussurrou:

— Quem será a vagabunda?

— Eu sou a vagabunda — falou uma garota bastante produzida e com o cabelo escovado. Baixa estatura, dona de uma voz bastante marcante e olhos penetrantes. Ali estava Victoria Costa, pronta para puxar um assunto sobre a ofensa.

          Quando percebeu que Andrey estava posicionado e rindo de sua cara, deu a volta e o abraçou — é o Andrey — duas outras mulheres levantaram dos acentos atrás e começaram a rir, eram Letícia Costa — irmã de Victoria — e Micaelly — uma amiga próxima das duas que decidiram levar para a viagem.

          As três eram adultas ou ao menos aparentavam bastante ser, ao menos Andrey sabia que as duas irmãs tinham dezenove anos. Pelo que lembrava uma tinha nascido em janeiro e a outra em dezembro, logo Vic — era assim chamada pelos amigos da escola — devia ter completado seus vinte anos em janeiro e sua irmã completaria no fim do ano.

          Apresentaram a outra amiga e ficaram picotando assuntos para passar o tempo, faltavam muitas horas para chegar a Miami e embarcar no navio, mas enquanto isso não acontecia. Tinham muitas coisas na qual podiam conversar.

Essa é a última parte do primeiro capítulo, eu espero realmente que vocês tenham gostado da escrita e dos novos personagens apresentados. Não se preocupem que ainda tem mais deles vindo por aí.

Vocês acham que essa festa vai dar certo? Que tipos de coisas será que espreitam nossos personagens nesse imenso evento?

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