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~Capítulo 1.1: O Reencontro Mais Esperado

"Amizade é a capacidade de uma conversa poder ter um intervalo de 20 anos e, no reencontro, ser continuada da onde tinha parado"

— Andre Saut

Eles estavam em suas casas ao receber os convites. A festa é de Adryelle Araujo e isso reuniria todos os seus conhecidos mais próximos, talvez até uns inimigos mais próximos também. É quase um baile de debutante, uma vez que a garota já passara dos seus quinze anos e também não fazia muito seu estilo se prender em vestidos longos, bolos enormes e uma dança triunfal de princesa. Obviamente, com toda sua mania de grandeza, ela ia querer algo a mais, queria que fosse uma coisa na qual todos os convidados jamais esquecessem.

          Uma semana para ela, seria mais que o suficiente para se sentir agradável com seus amigos mais próximos, familiares mais jovens e alguns amigos de seus amigos — que ela permitiu que fossem levados, mesmo que não os conhecesse ou não tivesse nenhum vínculo social com a pessoa, já que sobraram quartos.

          A chegada estava marcada para o dia oito de maio, aqueles que realmente eram mais próximos da anfitriã iriam se encontrar com a mesma no dia seis de maio — para uma programação antecessora. Tudo estava para acontecer em um hotel bastante famoso no país e afora, chamava-se Hotel Country e gente de todo o mundo se registrava para as férias ou finais de semana ou até reuniões corporativas e caso fosse o caso, para relações adúlteras.

          Toda a propriedade alugada por toda a semana. Pagamento feito à vista para que o contrato surtisse um efeito imediato. Claro que nem todos os quartos seriam ocupados, Adryelle não conhecia tanta gente assim e nem permitiria que tantas pessoas fossem levadas, uma vez que os gastos com transporte também saiam de seu bolso. Mas criou uma regra que faria com que mais quartos ficassem vagos: seria permitida a entrada apenas de pessoas que tivessem menos de vinte e oito anos. Essa regra em específica era para deixar todos os pais ou responsáveis de fora das atrações, para que eles pudessem ficar mais a vontade e aprontar muito mais situações, já que não teriam que justificar os atos a todo o tempo. Portanto, não seriam convidadas pessoas muito velhas.

          No entanto, só tinham duas pessoas menores de dezoito anos. Todos eram bem resolvidos com suas vidas e estes menores estavam sob cuidados da própria Adryelle.

          Cada pessoa recebia dois convites, um para si mesmo e outro para alguém que tivesse vontade de levar. Alguns conseguiram até mais convites, para levar mais pessoas, entretanto poucos teriam o privilégio de curtir o cruzeiro que Adryelle programou para o dia seis de maio — que faria com que relaxassem até o dia oito, quando deviam chegar à propriedade para outros eventos que a mesma tinha programado.

          A pessoa que ela mais queria que fosse e se divertisse, que queria que relaxasse e curtisse o momento, era seu amigo mais antigo e também mais querido, aquele da relação mais verdadeira.

          Era de conhecimento popular que Adryelle Araujo e Andrey Oliveira seriam amigos para sempre ou o que eles gostavam de ressaltar: os melhores amigos que um dia já habitaram a terra. Quando o convite chegou à Aracaju — uma das capitais do Brasil — Andrey não se permitiu sentir surpresa, ele mesmo tinha feito parte de vários planos e entregado muitas de suas ideias à melhor amiga.

          Juntos, eles bolaram uma lista de convidados, colocaram pessoas que nem eles mesmos gostavam apenas para poder implicar com elas. Permitiram-se abrir exceções para redução de alguns gastos, como: colocar apenas dez andares no bolo ao invés de quinze, diminuir um pouco as pedras que ficariam no vestido vermelho de Adryelle e esquecer o pequeno avião que ia jogar pétalas de rosas no exterior do hotel.

          Já eram dez da noite do dia cinco de maio e Andrey devia ter todas as suas coisas arrumadas para a viagem, mas ele não tinha colocado sequer uma cueca para dentro de sua mala, e nem mesmo se permitido retirar o objeto de cima do guarda-roupa. Estava sentado na ponta da cama ouvindo o enorme silêncio que persistia em sua residência, estava sozinho em casa. Sua mãe tinha viajado e o deixado, pois achava que ele ia curtir um cruzeiro e uma festa num hotel luxuoso. Porém, ele não sabia se tinha vontade de reviver o trágico passado que viveu ao lado de sua melhor amiga, já bastava olhar uma foto no criado mudo ao lado de sua cama.

          A foto o tinha com Adryelle no dia que se conheceram. Ele tinha treze anos de idade e ela tinha doze anos, nem imaginavam que tudo pudesse ser uma amizade tão forte.

Aracaju (10 de setembro de 2014)

Tinha entrado em uma escola nova. Entrou em julho daquele mesmo ano. Estava cursando o sétimo ano do ensino fundamental e claramente não era muito amado por seus colegas de classe.

          Talvez fossem seus óculos, ou talvez fosse o gorro cinza escuro que sempre usava na cabeça, talvez pudesse ser o tênis branco que sempre estava sujo por falta de lavagem. Tinham outros fatores também, talvez fossem seus cabelos pedindo para serem cortados, suas unhas nunca feitas e a magreza de seu corpo.

          Indubitavelmente, nunca descobriu o motivo das antipatias que conseguira na escola.

          Todos os dias, ele ia até o banheiro no intervalo e lanchava ali sentado. Pegava seu pacote de biscoito e a garrafinha de refrigerante e sentava na tampa da privada fechada. Permitia-se rir sozinho naquele horário do dia. Estuda apenas no turno da manhã — à tarde lia livros e assistia novelas ou séries — passar toda uma tarde com amigos não fazia muito seu tipo e nem suas pretensões.

          Andrey não era assim na escola antiga e se orgulhava de todos os amigos que tinha feito na outra instituição, mas não tinha feito nenhum na nova escola que estudava e se sentia muito infeliz no lugar. Entretanto, ao chegar a sua casa, dizia à mãe que o dia tinha sido perfeito e que tinha se divertido bastante com várias outras crianças de sua idade.

          Possuía treze anos e não devia se intitular criança, aquilo não era normal para sua idade. O dia dez de setembro era importante para ele, era o dia que tinha nascido. O que não dizia que nunca se comemorava, pois amava comemorar seu aniversário. Contudo, ninguém ligava para o aniversário do menino que ficava na cola dos professores todos os dias e entregava todas as atividades no prazo certo.

          Mas naquele dia as coisas mudaram.

          Estava indo ao banheiro para lanchar como em um dia qualquer, quando alguém esbarrou nele e sujou sua própria roupa com o sanduiche que segurava. Tinha cabelos cacheados e castanhos, olhos marcantes e era relativamente baixa, não usava óculos que nem Andrey, mas tinha aparelhos vermelhos nos dentes.

          Não pareceu chateada com a perda do lanche, mas olhou para o garoto a sua frente e resolveu assumir sua culpa pelo transtorno:

— Desculpa, devia prestar mais atenção por onde estou andando.

— Sem problema algum — disse Andrey quase sussurrando para a menina que nem conhecia — se eu olhasse onde ando, não tínhamos nos esbarrado.

          Olhando estupefato para alguém que parecia ser solitário como ele, alguém que poderia entender quem ele era ou ser sua amiga. Uma pessoa tão gentil que poderia ser alguém para conversar nos derradeiros dias sofridos de aula, resolveu se apresentar:

— Me chamo Andrey.

— Me chamo Adryelle — falou a garota enquanto tirava um pedaço de alface de seu moletom.

          Olhando com demasiada atenção para a garota, percebeu o sujo casaco que ela tentava limpar sem sucesso com um guardanapo. Era da série "The Vampire Diaries" e depois dessa observação, eles sentaram e era como se fossem amigos por anos.

Aracaju (05 de maio de 2020) — PRESENTE

Junto com o convite tinham as passagens do avião que devia pegar, para chegar a Miami amanhã ao meio dia. Chegando a Miami teria uma hora para conseguir embarcar no navio antes que ele desancorasse e seguisse seu rumo até Cancún, onde pegariam um avião até Seattle e chegariam no Povoado Country logo em seguida. Ainda sentado e com o convite em sua mão, ouviu seu celular tocar, um nome na tela que não aparecia haviam alguns meses, voltou a aparecer, e ficou feliz com isso.

          Pegou de cima de sua estante de livros e o levou até seu ouvido ansiando em prosear com uma grande pessoa de seu passado:

— Alô?

— Viado baixo... Que bom que me atendeu, achei que ia cair na caixa postal e eu ficaria louca para descer meu nível com você — disse Cíntia Drummond ao celular. Tinham meses que não conversavam um com o outro, ele lembrava com perfeição do rosto redondo da amiga e seus cabelos morenos, sua pele negra que a destacava. Sobretudo, claro que se lembrava de suas coxas grossas, seus seios fartos e o jeito como se apegaram no ensino médio — não me diga que ficou surpreso com minha ligação.

— Então... Diva — era assim que ele a chamava de vez em quando — eu não esperava, mas pensando bem se eu for à festa nos veremos amanhã mesmo.

— Vou estar no aeroporto de Miami às doze da tarde de amanhã no horário daqui. Eu acho bom que esteja me esperando do lado de fora — sim aquilo foi uma ameaça para o caso dele não ir, por causa da frase "Se eu for à festa" — pegarei você de carro e vamos ao navio juntos.

— Tudo bem, estarei lá. Tchau Cintxela Tsunami — outro apelido que ele a tinha dado — nos vemos amanhã.

— Tchau, Andreyzinho Erupção — era desse jeito que ela o chamava para responder o apelido anterior — beijos e até a farra.

          Andrey desligou o telefone e começou a arrumar sua mala, tinha muito a que fazer se quisesse estar no aeroporto às meia noite — que eram em uma hora e cinquenta minutos precisamente. Seu alarme tocou com uma das músicas de Anitta que ele tanto gostava — o alarme sinalizava a hora de sair de casa — mas nem tinha se dado o luxo de tomar um banho ainda, provavelmente chegaria em cima do horário, isso se conseguisse voar naquele avião.

          Um barulho soou em seus ouvidos, vinha do andar de baixo. Parecia que seu cachorro tinha derrubado algo, mais uma coisa para atrasá-lo. Logo, assustou-se bastante com o barulho e resolveu chamar o animal doméstico para ver se não tinha se machucado ou coisa parecida, uma vez que eram menos de duas horas para estar arrumado ou perderia o avião.

— Bores? — um breve chamado e um cachorro preto com manchas marrons, saiu debaixo da cama e colocou a língua para fora clamando por um afago.

          Quando o olhou percebeu que devia ter alguém no andar de baixo. Já estava com uma toalha no ombro, preparado para entrar no banheiro. Sentia medo dessas situações de filme, quando um objeto caia distante e a pessoa que fosse olhar acabava morrendo.

          Porém, nem imaginou que a situação pudesse ser algo assim. Saiu de seu quarto ainda com a toalha em seu ombro e desceu as escadas dando de cara com um vaso quebrado, cacos de vidro que ele não teria tempo de apanhar.

          Os pelos de seus braços arrepiaram quando sentiu algo passando por trás de si na sala. Olhou rapidamente para o lugar, mas não conseguiu ver nada ali. Andando pouco e com cuidado para não cortar os pés descalços, foi até o interruptor e acendeu a luz da sala para que conseguisse se dirigir até a cozinha, sem precisar limpar sangue dos pés.

          Abrindo a gaveta do armário pegou uma faca para caso precisasse se defender. Em todos seus dezoito anos, tinham acontecido algumas situações que não o faziam duvidar que alguém estivesse no mesmo cômodo que ele e com horríveis intenções, talvez até um pouco cruéis demais.

          Virado para o armário e com a mão na faca, sentiu mais alguma coisa passando atrás de si, se virou rapidamente segurando o objeto pontiagudo e não viu nada novamente. Não andou e ficou alerta com qualquer aproximação, mais um barulho enorme soou em seus ouvidos, dessa vez do andar acima, parecia vir de seu quarto. Era seu celular que tocava e vibrava em um ritmo acelerado e constante.

          Ainda com o objeto que depositava sua total confiança e defesa, começou a se dirigir às escadas olhando em todos os cantos. Seus pés descalços faziam barulho no piso da casa e com a luz acesa, percebeu que não tinha nada no térreo de sua residência. Quando terminou de subir as escadas se assustou e gritou, soltou a faca e caiu no chão instantaneamente, era Bores que apareceu na porta do quarto e lançou um latido.

— Filho da... — deitado no chão percebeu o quão idiota foi naqueles instantes que passaram.

          Entrou no quarto e apertou para ouvir o recado que deixaram na sua caixa postal. Era algo de Mayara — uma amiga muito íntima do ensino médio, assim como Cíntia, porém um pouco reservada. Tinha cabelos morenos e cacheados e era bem baixinha até onde Andrey se lembrava, sempre quieta e escrevendo algo na sala de aula, foi uma das primeiras pessoas que se aproximou dele quando foi para uma nova escola no ensino médio.

— Andrey... Adryelle disse que minha poltrona é atrás da sua, então nos vemos no aeroporto, estarei na cafeteria, me encontre e beijos.

          Esse era o recado, sem mais delongas entrou no box e tomou seu rápido banho. Quando finalmente estava pronto, chamou seu táxi desceu suas bagagens. Foi aí que reparou na porta aberta.

          Então alguém realmente dividiu o cômodo com ele, mas por algum motivo não o pressionou. O passado podia estar voltando à tona com a festa, isso ele sabia. Querendo ou não ficou mais temeroso, quando o táxi chegou, sentiu-se bem mais seguro e ligou para a mãe. Afinal lhe devia explicações e precisava avisar que Bores e as chaves estavam na vizinha.

           Dentro de horas ia haver um reencontro mais que esperado.

O casal tomava conta dos últimos preparativos. As bagagens de Adryelle estavam terminando de ser arrumadas, sua porta trancada e ela estava deitada na cama ao lado de JV esperando o tempo passar. Ambos estavam totalmente gelados e cobertos apenas pela fina camada de lençol. Os cachos castanhos estavam no ombro direito do garoto de cabelos negros — que os alisava constantemente.

— Eu disse que só ia arrumar minha bagagem — com indagação e certa preguiça no tom de voz, Adryelle apertou mais o braço do companheiro — aí vem você e me desconcentra dos meus objetivos. Qual é o seu problema?

— Meu problema é amar você demais... — ele se inclinou e a beijou espontaneamente. A relação dos dois sempre foi amorosa e de certa forma única, mesmo com muitas brigas — não tenho vergonha alguma de demonstrar isso — ela o olhou apaixonadamente e deu um beijo mais demorado, pois sabia que era chegada a hora de sua despedida.

          Levantando da cama, completamente sem roupas, JV vestiu sua calça olhando nos olhos da namorada, que não desviava o olhar de sua cintura e nem prestava mais atenção no que estava sendo dito pelo amor de sua vida. Algo sobre ter de ir embora e até amanhã. Em um salto rápido ele vestiu a camisa, deu mais um beijo em Adryelle e saiu do quarto pela janela, tentando ser o mais discreto possível para que seus sogros não percebessem.

          Sobre segredos mais obscuros, pouco mais cedo à anfitriã recebeu um álbum de fotografia pelo correio, parecia ser algum tipo de presente de aniversário adiantado. Eles não paravam de chegar desde que tinha entregado os convites. Uma caneca, um moletom e outras coisas um pouco mais caras — como perfumes importados — estavam acumuladas no quarto da garota que não sabia o que fazer com tanta coisa.

          Vestiu uma camisola e resolveu terminar de arrumar sua bagagem. Morava em Miami, logo bastava se programar para embarcar no navio o mais cedo que pudesse a fim de receber seus convidados e alguns funcionários que ela tinha contratado, como ajuda a amigos que precisavam de uma renda, mesmo que por pouco tempo. Alguém bateu a porta de seu quarto e entrou devagar, com um embrulho vermelho segurado nas mãos.

— Oi?

— Oi, mãe! Acordada essa hora?

— Não estava conseguindo dormir. Amanhã você viaja e só te veremos em quase dez dias, queria te dar logo seu presente.

          A caixa foi entregue com um sorriso de agradecimento. Essas eram as regras, os jovens iam passar uns tempos sozinhos sem seus pais. O que deixava tudo mais interessante para todo mundo. Passavam das onze horas lá no Brasil, e em sua imaginação, seus amigos do Brasil estavam no aeroporto entrando no avião — era apenas nisso que conseguia pensar e era nisso que seu subconsciente se sustentava no exato momento: o reencontro mais esperado.

— Vou te deixar terminar de arrumar suas bagagens, estou lá embaixo vendo televisão, mas te aconselho a dormir. E não se esqueça de que mandarei seu irmão para que cuide dele e o faça se divertir.

          Isso era tudo que mais temia. O acordo que fez com os pais: era que seus filhos sumiriam e eles teriam a lua de mel que nunca tiveram. O irmão de Adryelle só tinha oito anos e mesmo assim seus pais confiavam muito na filha a ponto de acreditar que seria bem cuidado. O garoto seria enviado depois por um dos convidados e ia ficar até o fim da semana com ela, não seria uma coisa ruim, já que conseguiu o capital de sua festa.

          Sua mãe saiu e a deixou sozinha novamente, ela abriu o pacote e encontrou um porta-retratos com uma foto bastante antiga. Ela estava na escola — um dia de aula qualquer no sexto ano — mas a foto foi tirada para o jornal da escola, para ficar na capa e lembrava-se bem do motivo.

Aracaju (10 de setembro de 2014)

Podiam ficar horas sentados procrastinando sobre séries e livros que gostavam. Entretanto, o intervalo durava apenas quarenta minutos e o lanche de Adryelle estava no lixo pelo acidente trágico. Andrey tinha se oferecido para pagar um novo sanduiche, mas ela disse que não precisava e eles foram juntos comprar.

— Em quem você votou? — enquanto caminhavam, um assunto surgiu por Adryelle, que estava ansiosa para a seleção que aconteceria em alguns instantes

— Não votei... Preferi me abster, já que não conhecia nenhuma das pessoas que estavam concorrendo. Agora que te conheço, votaria em você por ser a pessoa mais legal dessa escola.

          As eleições para o comitê de alunos notas dez estavam acontecendo e um integrante de cada ano seria eleito para fazer parte. A escola que estudavam não tinha o ensino médio, então o concurso iria até o nono ano do fundamental — que em tempos antigos se chamava de oitava série.

          Adryelle concorria por conta de sua excelente média nove e meio. Já Andrey se recusou a participar mesmo que tivesse uma média semelhante a da nova amiga.

— Espero que eu ganhe.

— Queria ser destemido que nem você, mas tenho medo de exposição.

— Não deveria, sei que tem muita gente ansiando conhecer você, da mesma forma que tenho anseio por tirar a droga desse aparelho vermelho. Quer dizer, vermelho é minha cor favorita e nem por isso vai permanecer legal em tudo.

— Seu aparelho definitivamente marca muito você sendo vermelho.

— Eu digo isso a minha mãe todos os dias e ela diz que está lindo.

          Conversa vai e vêm, eles compraram o novo sanduiche e o repartiram junto com os biscoitos que Andrey carregava. Sentaram em um banquinho quando os microfones da escola anunciaram que Adryelle era a aluna nota dez do sexto ano.

          Naquele momento eles deram o primeiro abraço e ficaram felizes juntos pela primeira vez. Ela recebeu um certificado na hora e tiraram uma foto sua para o jornal, junto com os alunos notas dez das outras turmas.

          Quando o intervalo terminou, eles marcaram de se encontrar na padaria da esquina para comer alguma coisa e conversar mais sobre o planejamento do diretor para o semestre letivo.

Miami (05 de maio de 2020) — PRESENTE

Abaixo do retrato tinha a edição do jornal impressa, o que a deixou bastante feliz. Enviou uma curta mensagem a Andrey com a foto de seu presente sabendo que ele só visualizaria no outro dia, devido à viagem que faria. Para sua surpresa a resposta foi instantânea, mesmo que achasse que ele já estaria dentro do avião uma hora daquelas.

Andrey:
Achei que seus aparelhos vermelhos jamais seriam vistos. Para piorar, veio uma versão em colorido

Adryelle:
Qual o motivo de não estar despachando a bagagem e fazendo o que tem que fazer para viajar?

Andrey:
Um pequeno atraso que depois eu explico, estou chegando ao aeroporto. Então tchau e até logo.

Adryelle:
Até logo...

          Não parecia, mas a resposta foi dada em tom debochado. Agora só restava esperar que tudo desse certo e ele conseguisse sobrevoar a costa brasileira e chegar aos Estados Unidos, no máximo até meio dia para conseguir embarcar no navio e seguir o rumo até Seattle. Eles não perdiam por esperar.


Como expresso no título, este capítulo será dividido. Postarei um capítulo por semana, logo se tem duas partes será uma em cada semana.

Como foi o primeiro capítulo? Vocês gostaram dos personagens mostrados até aqui? Garanto que tem muito mais esperando vocês.

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