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Bônus: Em Algum Lugar da Serra

Capítulo bônus apenas para mostrar o momento no qual encontram o Timothy Mendonça
Obs: Nesse Ciclo 2 iremos descobrir como o Timothy desapareceu em 2018

Itabaiana (23 de novembro de 2018)

          Em algum lugar da serra, uma fatalidade aconteceu. No dia 19 de novembro, Timothy Mendonça havia desaparecido sem deixar pistas e todos os seus pertences ainda estavam em seu quarto. O caso de desaparecimento mudou na Serra de Itabaiana no dia 23 daquele mesmo mês.

          A serra de Itabaiana é referência no estado, muitas pessoas vão fazer trilhas no lugar encantados com a deslumbrante paisagem, outros ficam apenas na imensa vontade de realizar a caminhada, mas sem muita coragem. O lugar tem 659 metros de altitude, algumas cachoeiras e lugares para banho, muitas árvores e às vezes visitas de pessoas interessantes. Como todo lugar antigo, possui uma história facinante. Algumas pessoas contam que há ouro por aqueles lugares, muitos falam que há água o suficiente para alagar o município mais próximo.

          No entanto, os três jovens que faziam trilha naquele dia estavam muito estressados. Uma das mulheres gritou e até as árvores até se arrepiaram com aquele grito:

— Garota qual é o seu problema? — perguntou a mulher que aparentava ser a mais velha entre o pequeno grupo de quatro pessoas — para de gritar pelo amor de Deus.

Eles estavam cercados por árvores em um terreno bem inclinado. Também haviam algumas pedras grandes e o espaço aberto para caminhada era bem estreito.

          A mulher que aparentava ser um pouco mais nova gritou novamente:

— Eu estou cansada nesse caralho e seu irmão está me irritando, Elis — ela é a melhor amiga de Elis Gutemberg, seu nome é Luiza Franques e o garoto que a irritava se chamava Jace Gutemberg — Jace eu gosto muito de você, mas para de se coçar.

— Não dá — o garoto retrucou já impaciente — eu esqueci meu repelente.

          O guia já estava impaciente. O grupo parou umas quatro vezes para descansar e precisavam caminhar devagar por causa de Jace e Luiza que não conseguiam acompanhar o ritmo. Já não tinham mais uma gota d'água nas garrafinhas que levaram e todos os biscoitos estavam no estômago. Sentiam apenas o tenebroso tédio da aventura na qual foram forçados a aceitar.

— Olha eu vou voltar — Luiza falou com uma extrema convicção — consigo achar o lugar com o Jace, né? — jogou a responsabilidade nas costas do menino de dezessete anos.

— Sim, também quero voltar — seus olhos verdes penetraram Luiza e pediram que saíssem dali o mais rápido possível.

          Ele estava enfadado da subida e não queria caminhar nem mais um centímetro daquela ladeira enorme. Passava os dedos por seus cabelos loiros sentindo seu corpo todo coçar, mas nenhuma daquelas pessoas havia percebido que provavelmente estava passando por algum tipo de crise alérgica.

— Vocês não podem voltar sozinhos — Elis gritou afastando uma mecha dos seus cabelos morenos.

— É só descer, não teve nenhuma curva, por favor — o irmão suplicou e ela olhou para o guia que, saturado daquele grupo, permitiu que eles fossem sozinhos.

          A mulher negra do grupo se aproximou do meio-irmão e pediu que ele tivesse cuidado ao descer a serra, principalmente pelas pedras nas quais escalaram para chegar cada vez em um ponto mais alto. Deu-lhe um abraço e se virou para a melhor amiga a fim de soltar uma pequena indireta sobre ela estar desistindo da trilha.

- Só acho foda você ter se comprometido a vir comigo e agora querer desistir.

Como na verdade o comprometimento não foi de bom grado, estava na hora de terem aquela conversa. Jace bufou sabendo que aquilo também servia para ele, mas não se meteria na briga de mulheres de quase 19 anos.

— Eu fui coagida a vir, não foi por querer não — Luiza já falava em um tom grosseiro e olhou para o guia que sentava em uma pedra a fim de esperar o show terminar — velho eu sou sedentária, a única atividade física que eu sei fazer é sexo e a única serra que eu quero subir tem no máximo 22 centímetros.

          Jace já estava extremamente irritado com a coceira e a briga daquelas duas não estava ajudando em nada. Sentou no chão e continuou se coçando até que decidissem o que fazer.

— Eu não coagi você a nada não — Elis fez sua defesa e olhou para Jace impaciente

— Você ficou o tempo todo fazendo chantagem emocional — Jace gritou para a irmã que o olhou extremamente confusa — falando que teria de vir sozinha, pois o Andrey desistiu da trilha...

Eles conheciam o Andrey, eram uma série escolar na frente do rapaz e começaram um vínculo durante os eventos que a escola os comprometia. Como as duas já tinham acabado o ensino médio viam pouco a galera na qual estudavam, mas sempre conversavam com ele pelas redes sociais. Moravam no mesmo condomínio e isso ainda as fazia continuar próximas como melhores amigas. Já Andrey morava um pouco mais distante, por isso o Whatsapp era um lugar de proximidade para eles.

          Luiza fixou os olhos castanhos em Elis, afastou os cabelos morenos da testa e continuou as frases ditas pela melhor amiga que a coagiram a participar daquela trilha:

— Seria bastante solitário e a gente bem que podia fazer esse pequeno fazer pra você...

— E que não estaríamos fazendo nada aquele dia, não custava muita coisa vir a Itabaiana — Jace encerrou com a mão na testa coçando sua própria pele.

— Eu não falei essa coisas — Elis colocou o bornal no chão e esticou o braço para a amiga em frente — isso tudo é culpa dessa vagabunda — olhou para Luiza recriminando-a.

          Luiza se sentiu extremamente ofendida e retrucou:

— Você sua pistoleira

— Safada

— Quenga

          Quando Elis ia retrucar novamente, Jace se levantou e começou a retornar para o lugar no qual estacionaram o carro. Luiza a olhou com face debochada e começou a caminhar atrás do garoto, largando a amiga para continuar a trilha e voltar a dar em cima do guia como estava fazendo antes.

          Lu corria atrás do garoto que caminhava rapidamente até que o alcançou e percebeu que sua pele estava começando a ficar empolada.

— Uma reação alérgica — ela falou segurando as mãos dele para que parasse de coçar — eu sei que é diícil, mas precisa parar de coçar ao menos por enquanto e essas manchas vão desaparecer.

— Eu não vou conseguir — ele já estava quase chorando e a amiga sentiu sua aflição.

— Fica alisando sua pele ao menos por enquanto, não usa as unhas para se coçar e essas machas vão sumir. Usa apenas a palma da mão.

          Ela abraçou o amigo e começou a fazer carinho em seu rosto tentando ajudar a coceira a parar. Continuaram caminhando até que ouviram um barulho que parecia de uma cachoeira.

— Deve ter uma cachoeira perto — ela olhou ao redor e percebeu algumas pedras com limo não muito longe no seu lado direito — vamos até lá para você se lavar e diminuir a coceira até a gente chegar ao carro, tá bom?

          Ele assentiu usando a cabeça e voltou a deitar no ombro da amiga para que retornasse seus carinhos que aliviavam a coceira de seu rosto.

— Você seria uma ótima mãe — Jace fez uma observação que deixou as faces de Luiza bem coradas.

— Eu quase fui... serve de ensinamento pra você — ela o olhou com face séria — não faça uma suruba com cinco pessoas sem usar camisinha.

          Ele sorriu bastante e por um momento a coceira parecia ter aliviado.

— Eu sou gay, não vou engravidar ninguém.

— Não fala para sua irmã que te disse isso e só vou dizer, por você já ter seus dezessete anos — ela olhou para os lados ainda caminhando até a cachoeira e sussurrou — com cinco homens é uma delícia.

          Ele voltou a sorrir até que um cheiro muito forte impregnou suas narinas e precisou levar a mão até seu nariz. Luiza tinha colocado a blusa para impedir o cheiro e mesmo assim não adiantava. Chegaram até o pequeno laguinho e descobriram o motivo de tanto fedor. Ambos deram gritos de pavor.

          Aquela cachoeira não fazia parte da trilha, quando a olharam perceberam que era bem perigosa. A parede inclinada do bem natural em questão estava suja de sangue seco e um corpo boiava ali em uma água completamente suja. O lugar que estavam por si já era um tanto alto, no entanto o lugar no qual as águas começavam a descer era mais alto ainda e havia espaço lá em cima para que aquela pessoa houvesse ficado em pé e se jogado.

          A cachoeira era muito bonita, talvez repartisse água por toda a serra e os dois só conseguiam encarar o corpo que boiava na lagoa mais embaixo.

— Parece ser o Timothy — Jace observou já chorando e Luiza o abraçou tentando impedir que as lágrimas descessem de seu rosto — só pode ser ele.

— Vamos sair daqui e buscar ajuda — Luiza falou com a voz já um pouco embargada — eu sinto muito pelo seu amigo ter desaparecido, mas não sabemos se é ele. Calma meu amor tudo vai se resolver.

          Ela o abraçou novamente e se manteve forte na tentativa de passar força para o rapaz. Eles caminharam abraçados o mais rápido que conseguiam enquanto Lu limpava as lágrimas do rosto dele e evitava as suas próprias. Mas aquilo era fato: Timothy mendonça estava morto e por qual motivo se suicidaria?

O Ciclo 2 já começou e com ele mais um mistério acerca de Timothy Mendonça — irmão mais velho de Brenda Mendonça. Para quem não sabe Brenda é aquela cujo pai ajudou na hora de Adryelle conseguir alugar o hotel lá no nosso prólogo. Olha só como essas informações são importantes.

Esse Ciclo está apenas começando e vocês não sabem as surpresas que estão espreitando. Lá vamos nós...

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