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Capítulo 9

Os quatro chegaram na tal lanchonete que Ares tinha comentado e entraram. E logo o encontraram sentado à uma mesa, mexendo no celular e rindo escandalosamente enquanto olhava para a tela. As pessoas em volta o encaravam incomodadas, mas Ares não parecia ligar para eles.

- Acho que encontramos ele. - Percy comentou, caminhando direção ao Deus e sendo seguido pelos outros.

Eles se aproximaram da mesa ondeAtes estava sentando e ele levantou os olhos do celular para eles.

- Aguentem um pouquinho, tá? Acabei de começar uma briga no Twitter. - Ares pediu, enquanto Celina e os outros se sentavam à mesa. - Nada me deixa mais feliz que uma boa e velha briga sem motivo nenhum.

Celina cruzou os braços e negou com a cabeça. Queria ir embora.

- Ah, tudo bem. - Ares deixou o celular de lado. - Vocês vão falhar nesta missão. Me pergunta como eu sei.

- A gente não vai fracassar. - Percy disse.

- Claro que vai. - Ares respondeu. - Pra começar, olha isso aqui...

Ares pegou o celular novamente, e com alguns tecles na tela do celular, mostrou um vídeo. Era uma reportagem de um homem falando sobre Percy.

- Quem é esse? - Grover perguntou.

- É o meu padrasto. - Percy respondeu. - O que ele tá fazendo?

Na entrevista o homem falava que Percy era problemático e que ele era o culpado pelo desaparecimento de Sally, a mãe de Percy.

- Que loucura, não é? - Ares dizia. - O FBI tá espalhando fotos suas por tudo que é lado.

- Eu vou matar ele. - Percy disse, olhando para o celular com raiva.

- Eu sabia que eu ia gostar de você. - Ares deu um sorriso. - Eu posso dizer que a chance de vocês, pirralhos, pedirem carona até Los Angeles sem acabarem presos é praticamente nula.

- Por que tá sentando aqui, então? - Annabeth questionou. - Se era pra você também estar procurando o raio mestre, você não devia tá por aí procurando?

Celina deu um sorriso de lado, adorando ver Annabeth confrontando seu pai.

- Você não tem medo nenhum, não é? - Ares perguntou, olhando de Annabeth para Celina. - É que não adianta. Se o raio for devolvido, ou não, Zeus vai entrar em guerra com Poseidon.

- Não. - Percy respondeu. - O Oráculo disse que se devolvessemos o raio não teria guerra.

- Foi isso que ele disse, ou foi o que o Quiron disse que ele tinha dito? - Ares perguntou, deixando Percy e os outros hesitantes. - Você é novo na família, rapazinho, então vou te explicar como as coisas funcionam... Olha, anos antes de eu nascer, o meu vô, Cronos, devorou meus tios e tias. Aí meu pai fez ele vomitar todo mundo, e depois partiu ele em um milhão de pedaços e enfiou ele num buraco sem fundo. Então dá pra ver o problema desde o começo!

- Olimpianos brigam. - Ares continuava. - Nos traímos, nos enganamos, empurrariamos qualquer um de um lance de escadas pra sair ganhando e é por isso que eu amo a minha família mais do que tudo!

Celina revirou os olhos. Ela não conseguia ver o que os deuses faziam como algo bom. Como você não poderia confiar na própria família, trair a própria família, machucar a própria família?
Era por isso que ela não gostava de se enturmar com o pessoal do Acampamento, e também não procurava pela aprovação dos Deuses. Ela não queria ser como eles. Ela nunca seria como eles.

- O meu pai sabe que não vai recuperar o raio dele com missões, ou buscas inúteis: porque ele sabe que tá chegando uma guerra, e pra falar a real, eu acho que ele aceitou isso. Eu acho que ele sente que tava na hora de uma guerra, então nós vamos entrar numa guerra! - Ares franziu as sobrancelhas e fungou, como se estivesse emocionado com a ideia de uma guerra iminente, onde inocentes morreriam por causa da soberba dos Deuses. - Isso não é lindo?

- A gente vai completar essa missão. - Percy disse, em um tom decidido. - A gente vai impedir essa guerra.

- Você disse que ia ajudar, mas só tá enrolando a gente. - Celina finalmente falou desde que entrou na lanchonete. - Desembucha.

- Tá bom. - Ares deu de ombros. - É o seguinte, tem um parque de diversões no fim da estrada, eu deixem meu escudo lá. Se vocês conseguirem recuperar o meu escudo, eu levo vocês até o mundo inferior antes do almoço, e com um plano para invadir o palácio do Hades.

- Você deixou seu escudo? - Annabeth repetiu. - Tipo, ele esqueceu ele no carrossel?

Ares ficou com uma expressão séria e se inclinou sobre a mesa, encarando Annabeth.

- Escuta aqui, eu achei o seu desaforo engraçadinho, mas tá começando a me irritar.

- E você vai fazer o que se ela não parar? - Celina também se inclinou sobre a mesa, encarando o pai.

Ares desviou o olhar de Annabeth para Celina, e os dois se encararam como se fossem se atacar à qualquer momento.
O olhar de Ares era pesado, mas Celina não desviou o olhar. Estava acostumada com ele.

Ares riu e finalmente a tensão se dissipou.

- Você deve ser especial. - Ares disse para Annabeth. - Tirando a Clarisse, Celina não me enfrenta quando brigo com os outros semideuses.

Isso era verdade. Ares fazia visitas constantes no acampamento, é ele adorava implicar com outros semideuses. Celina não ligava, porque não queria ter nenhum tipo de interação com Ares.
Ela somente chegava à enfrenta-lo quando ele levantava a voz para Clarisse, nem com os outros filhos de Ares ela se importava.

Annabeth olhou para Celina, e as duas sorriram uma para a outra.

- Então a gente tem um acordo? - Ares perguntou.

Percy encarou os outros, principalmente para Celina, querendo saber se estava tudo bem para ela fazer algum acordo com Ares. Ela deu de ombros, não confiava em Ares, mas não parecia grande coisa buscar um escudo num parque de diversões.

- Tá bom. - Percy concordou.

- Ótimo. Mas tem uma condição. - Ares continuou. - É que eu preciso muito daquele escudo, então eu vou ficar com o Sátiro aqui como garantia de que não vão fugir.

- O que? Não! - Annabeth disse.

- Tá bom. - Grover respondeu.

- Grover, não! - Celina disse, encarando Ares. - Ele vem com a gente.

- A gente não vai se separar. - Percy concordou.

- Tá tudo bem. - Grover garantiu. - Se ele quisesse matar a gente, já teria feito isso. Eu posso levar eles até a porta?

Ares suspirou e fez um gesto com a mão.

- Vai. - Ares respondeu.

Os quatro se levantaram e caminharam até a saída.

- Tá bom, não dá corda pra ele. - Celina instruiu. - Ele quer confundir você, e entrar na sua cabeça e você não pode deixar!

- Tá tudo bem, sério. - Grover repetiu. - Eu sei o que tô fazendo. Agora vão e peguem o escudo! Eu vou estar aqui quando vocês voltarem.

Eles hesitaram por alguns segundos, e então saíram pela porta da lanchonete, deixando Grover sozinho com Ares.

[...]

Quando eles chegaram no parque de diversões que Ares tinha falado, estava escurecendo. O parque parecia abandonado, e sem as luzes alegres que normalmente se tem nos parques de diversões, o lugar era arrepiante.

- Eu não vi muito filme de terror, mas esse parece exatamente o tipo de lugar que eles falam pra evitar. - Percy disse enquanto eles entravam no parque.

- Eu nunca vi nenhum tipo de filme. - Annabeth comentou.

- Nem eu. - Celina disse.

- Nunca? - Percy repetiu. - Como assim nunca? Tipo nunca na vida?

- E existe outro tipo? - Annabeth perguntou.

- Nós duas praticamente crescemos no acampamento, sem sair de lá, por anos. - Celina lembrou. - Nunca fomos no cinema.

- Olha, se a gente não tiver morto em alguns dias, a gente tem que concertar isso. Vocês tão perdendo. - Percy disse.

- Combinado, então. - Celina respondeu. - Qual filme você recomenda?

- Bom, para você, eu acho que o gênero de filme perfeito é...

- Percy, para! - Annabeth alertou.

Percy parou, ele tinha atravessado a catraca que o levaria para dentro do parque. Em cima dele, uma armadilha se abriu, ameaçando picar Percy em pedacinhos se ele movesse um músculos.

- O que é isso? - Percy perguntou.

- Só não se mexe! - Annabeth mandou. - Me dá um tempo.

Annabeth se aproximou e analisou a armadilha.

- Naquele mecanismo ali tem bronze celestial. - Annabeth explicou.

- Ah, que beleza! Annabeth, o que tá acontecendo? - Percy perguntou.

- Bronze celestial é o mesmo material da sua espada. - Annabeth continuou. - Se você for humano, vai passar por você, mas se você for um monstro, ou um semideus...

O silêncio de Annabeth já dizia tudo.

- Mas por que tem isso aí? - Celina perguntou.

- É uma ótima pergunta. Eu desconfio que não estamos em um parque de diversões comum. - Annabeth disse. - Um Deus construiu ele.

- Eu sabia que não deveríamos ter confiado no Ares. Ele nos mandou aqui pra gente morrer! - Celina bufou.

- Que tipo de Deus constroe parque de diversões? - Percy perguntou.

- Hefesto. - Annabeth respondeu.

- Mas por que ele construiria um parque desse? - Celina perguntou.

- Porque ele acha divertido? - Annabeth sugeriu.

- Não tem graça, Annabeth. - Percy resmungou.

- Tem um pouco, vai... - Annabeth se calou por alguns segundos, analisando a armadilha de Hefesto. - Ah.. Olha só aquilo. Que legal.

Celina também analisava a armadilha, mas não sabia dizer o que fascinava Annabeth.
Mas ela não deixou de sorrir, achava que Annabeth ficava ainda mais bonita quando estava concentrada.

- Annabeth! - Percy chamou a atenção das duas, tirando Annabeth de sua contemplação da armadilha de Hefesto, e tirando Celina da contemplação de Annabeth.

- Calma, Percy. - Celina orientou, batendo com seu ombro no de Annabeth. - Você consegue dar um jeito nisso.

Annabeth sorriu e assentiu, depois voltou à olhar para a armadilha.

- Só... Empurra a catraca. - Annabeth orientou.

- Empurrar? - Percy repetiu.

- É. - Annabeth assentiu.

- Tá maluca? Não vou fazer isso! - Percy disse.

- Se ela disse pra você empurrar, você empurra, Percy.

- Mas assim eu vou morrer! - Percy disse. - Você tá querendo me matar só porque eu abracei a Annabeth?

- Se ela tá dizendo pra você empurrar, é porque ela tem certeza de que nada vai acontecer com você, Cabeça de Alga, anda! - Celina mandou.

Percy bufou. Levou as mãos até a catraca, pronto para empurrar, mas hesitou e se voltou para as garotas.

- Celina, você não disse que hoje cedo as Parcas disseram que um de nós ia morrer, e que a gente deveria levar à sério?

- Percy. - Annabeth chamou.

- Oi?

- Só empurra. - Ela mandou.

Percy hesitou, mas obedeceu. Ele empurrou a catraca e, ao invés das vísceras dele banharem as duas garotas, ele atravessou e saiu do outro lado ileso.

- O que foi isso? - Percy perguntou.

- A catraca não foi feita pra matar a gente, foi feita pra assustar. - Annabeth explicava, enquanto também atravessava a catraca. - É um teste.

Celina entrou logo depois de Annabeth.

- Hefesto queria saber sempre que um de nós viesse brincar no parquinho dele. - Annabeth disse. - Acho que agora ele sabe.

- Se apenas a entrada é assim, não quero saber o que espera a gente nos brinquedos. - Celina comentou, então eles se embrenharam ainda mais para dentro do parque.

Annabeth andava olhando para todos os lados, fascinada com as estruturas do parque de diversões. Parecia uma criança numa loja de brinquedos, e Celina riu com a ironia, já que eles eram crianças.

- Caramba, olha isso! - Annabeth falava com um tom de voz animado. - Nem dá pra dizer que não foi o Deus dos artesãos que fez isso. Já viu alguma coisa assim?

- Ele é bem criativo. - Celina comentou, dando abertura para que Annabeth começasse à falar sobre sua paixão por arquitetura.

- Sabe, se ele lugar é do Deus dos artesãos, o que o Deus da guerra tava fazendo aqui? - Percy perguntou. - Eles não são inimigos? E por que ele sairia sem o escudo?

- Bom, o Ares sempre teve uma paixão pela Afrodite. - Annabeth comentou.

- Ela é a esposa do Hefesto. - Percy lembrou. - Tá de brincadeira. Ele encontrou ela aqui? No parque do marido?

- Muita cara de pau. - Celina riu, porque aquilo era absurdo. - Ei, se o Ares e a Afrodite tem um caso, quer dizer que ela é minha madrasta? Eu fico confusa as vezes com essa árvore genealógica.

- Eles devem ter sido pegos. - Annabeth comentou. - E Ares teve que sair correndo. Uma coisa que o Ares falou que realmente não mentiu, é que essa família é uma bagunça.

Um brinquedo ligou de repente, chamando a atenção deles: "O túnel do amor".

Os três se encararam, vermelhos.

- Eu não devia estar aqui. - Percy comentou.

- Calado. - Celina mandou.

- Deve ter sido aqui que Ares e Afrodite foram pegos. - Annabeth disse. - O escudo deve tá lá dentro. A gente só tem que pegar.

- Então vamos entrar logo, e sair o mais rápido possível. - Celina disse.

Os três entraram em um dos barquinhos que tinha ali, então o brinquedo começou a funcionar, levando-os para dentro do túnel do amor.

Eles estavam em silêncio, a única coisa que podia ser ouvida era o barulho da água, calma, era até relaxante.

"What is love?
Baby, don't hurt me
Don't hurt me no more"

A música tocou alta nos ouvidos de Celina, à assustando e quase à fazendo cair do barco.

- O que que tá acontecendo? - Annabeth perguntou.

- Eu acho que já ouvi essa música antes. - Percy comentou. - Acho que no consultório do meu dentista, talvez?

Luzes coloridas e brilhantes surgiram na parede do túnel, e um desenho começou à passar por ele.

- Pera, eu conheço isso. - Percy disse. - É a história do Hefesto. Rejeitado por Hera, rejeitado por Afrodite. A minha mãe me contava essas histórias o tempo todo, eu lembro disso. Ela disse...

Celina, que estava entretida com os desenhos na parede, voltou seus olhos para Percy, querendo saber porque ele tinha parado de falar.

- O que? - Annabeth perguntou.

- Ela disse que é assim que os Deuses são entre si. Esse é o tipo de família que eles são.

- E por que você não queria dizer isso? - Annabeth perguntou.

- Ela queria muito me afastar de vocês. - Percy disse. - Acho que tinham razão. Acho que ela devia ter me preparado melhor.

- Eu acho que ela tava te preparando. - Celina disse. - Te preparando pra ser diferente, melhor que eles.

Percy não respondeu, ficando pensativo.

A música parou, os desenhos sumiram da parede e o túnel ficou escuro novamente.
Então, o barco começou a se mover mais rápido, e eles caíram. Desceram por um túnel em alta velocidade, com curvas violentas e Celina temeu bater a cabeça em uma das paredes de pedra.

Eles saíram do túnel e o barco voltou ao seu ritmo normal. Celina olhou para o lado e viu uma enorme sala, com uma estátua de ouro. A estátua era uma mulher, e em suas mãos estava o escudo de Ares.

- O escudo de Ares. - Percy disse, também o avistando.

Eles olharam para a frente e viram que tinha outro túnel, que não parecia nada convidativo. Precisavam sair do barco imediatamente.

- Pulem! - Percy mandou, e Celina obedeceu, se jogando na água.

Ela foi para a superfície, vendo que a estátua estava há poucos metros, ela mergulhou.
Era escuro, mas Celina conseguia distinguir os corpos de Annabeth e Percy.

Ela tentou nadar até eles, mas a água à estava puxando para trás, com força.

De repente, ela parou de fazer força, ela sentiu como se algo à estivesse puxando para frente. Quando se deu conta, ela estava ao pés da estátua, recuperando o fôlego junto com Annabeth e Percy.

- Vocês estão bem? - Percy perguntou.

- Você tirou a gente de lá de dentro com seus poderes de água? - Annabeth perguntou.

- Não. - Percy respondeu, mas parecia incerto.

- É claro que tirou! - Celina disse.

- Eu não sei, talvez? - Percy disse. - Ainda tô entendendo como funciona.

- Isso é muito legal. - Celina elogiou.

Eles olharam para cima, para a grande estátua à sua frente. Parecia de ouro.

- Como a gente vai tirar ele de lá? - Percy perguntou.

- Não é só subir na cadeira e pegar? - Celina sugeriu, apontando para cadeira que tinha em frente à estátua.

Annabeth franziu a testa.

- Essas coisas tão conectadas. - Ela disse. - É uma máquina, mas como se liga essa máquina?

- Essa cadeira era um presente com segundas intenções. - Percy disse, de repente. - Era um presente de Hefesto pra Hera mas, assim que ela se sentou, não conseguiu levantar. Todos os Deuses tentaram mas a máquina era esperta, ela era forte. Era muito difícil, até mesmo pra eles. Finalmente quando disseram que se Hefesto libertasse Hera, Afrodite viraria sua esposa.

- A cadeira é a permuta. - Celina concluiu ao terminar de ouvir a história. - Por isso Ares mandou a gente: um de nós fica, e os outros levam o escudo.

- Eu fico. - Annabeth disse, indo em direção à cadeira, mas foi segurada por Celina e Percy.

- O que? Não! - Celina disse.

- Quem foi ficar não vai conseguir sair! Achei que tava claro!

- Eu sei, por isso eu pedi pra parar! - Celina respondeu.

- Aqui não é o arco, Celina. Nenhum de vocês pode me empurrar da escada.

- E você acha que eu vou deixar você se sentar nessa cadeira e eu vou ficar assistindo? - Celina soltou uma risada desacreditada. - Eu já tinha falado antes que sou eu que iria me sacrificar.

- Não. - Percy disse, sério.

- Você não decide nada, Percy. Não é assim que as coisas funcionam comigo.

- É pra isso que vocês estão aqui!

- Como é? - Celina franziu a testa.

- Quando eu escolhi a minha equipe, eu disse pro Quiron que eu precisava que não ia hesitar em me sacrificar se a missão pedisse. - Percy respondeu. - E ele concordou. Tinha que ser vocês.

Celina negou com a cabeça, se aproximando de Percy.

- Escuta, Percy, eu poderia ter te sacrificado, sem problemas, mas isso foi antes. Agora você é meu amigo, e não posso deixar você pra trás. Eu preciso fazer isso. - Celina dizia, praticamente implorava.

- Você não precisa. Só acha que precisa, por causa do Oliver e da Flora. - Percy respondeu, e Celina negou com a cabeça.

- Não é por isso. É por causa da sua mãe, eu faria tudo ao meu alcance para ter a minha de volta. Eu quero que você salve a sua mãe, como eu queria poder ter salvado a minha. - Celina disse. - Pode fazer isso por mim?

Percy não respondeu de primeira. Então, com lágrimas nos olhos, assentiu.

Celina respirou fundo e, um pouco assustada, caminhou até a cadeira. A encarou por alguns segundos, então se virou para Percy e Annabeth.

- Posso pedir uma coisa? - Celina perguntou, vendo Percy assentir. Annabeth encarava o chão, e Celina podia ver seus ombros tremendo, como se ela chorasse.

- Qualquer coisa. - Percy respondeu.

- Quando a missão acabar, podem vir aqui pra me tirar dessa coisa? Eu sei que eu daria uma estátua linda, mas...

Percy riu, e Annabeth soltou um grunhido em meio as lágrimas.

- Nem precisava pedir. - Percy respondeu.

Celina se voltou para a cadeira e finalmente se sentou. A máquina ligou, e Celina sentiu o corpo tensionar.

Celina olhou para as pontas dos dedos das mãos, estavam ganhando a coloração dourada, e estavam ficando rígidos. Ela sentia a mesma coisa com outras partes do seu corpo.

Celina encarou Annabeth, que à encarava de volta. O rosto dela estava contorcido em uma careta, e lágrimas brotavam de seus olhos, molhando seu rosto.

- Annie... - Ela chamou.

- Sim? - Annabeth respondeu.

- Eu... - Celina parou, vendo os olhos ansiosos e cheios de lágrimas de Annabeth. Ela deu um sorriso, não faria sentido se declarar naquele momento, isso só machucaria Annabeth ainda mais. - Não chora. Não quero que minha última visão sua, seja você chorando... Pode sorrir pra mim?

Annabeth fungou, então um sorriso brotou em seus lábios.

Então tudo ficou escuro. E silencioso.

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gente eu jurava que ia demorar mais pra esse cap sair, mas graças aos deuses consegui terminar antes 🙌

a celina se sacrificando pelos amigos 🥹 ela é muito preciosa (ainda bem não dura muito tempo esse sacrifício, e no próximo cap ela tá de volta de novo)

e se preparem pra cenas boiolinhas de celibeth no próximo cap 🤭🤭 até mais 🥰

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