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Capítulo 4

Eles conseguiram correr rápido o suficiente para despistar uma das Fúrias que os perseguiam, adentrando um bosque e caminhando por ele.

Celina e Annabeth tinham soltado a mão uma da outra fazia um tempo, e Celina tentava não demonstrar que estava surtando por dentro. Ter pego na mão de Amnabeth foi impensado, ela só queria tirar Annabeth de perto do perigo o mais rápido possível.

- Mais adiante, isto se torna um caminho de sátiro. - Grover comentou de repente.

- O que é isso? - Percy perguntou.

- É um caminho através da natureza. Os satiros exploradores os usam. - Grover explicou. - Vai ser mais difícil nos rastrearam se formos por ele.

- Isso é bom. Mas, se a gente continuar na natureza, como vamos achar um telefone? - Percy perguntou.

- E por que você quer um telefone? - Celina perguntou.

- Para ligar pro acampamento. - Percy explicou. - Para pedir ajuda.

- Não precisamos de ajuda. Estamos indo bem. - Annabeth disse.

- Estamos indo bem? - Percy repetiu, incrédulo. - Nem sequer chegamos em Trento ainda, e estamos andando por um bosque. Eu nem sabia que tinha bosques em Nova Jersey, mas conseguimos encontrar um. Eu diria que estamos o oposto de indo bem.

- Aparentemente você ainda não entendeu como isso funciona. - Celina negou com a cabeça. - Fomos escolhidos para uma missão pelo Oráculo, pelos Deuses. Achou o que? Que teríamos um motorista particular para nos levar até o destino, e faríamos paradas regulares em hotéis na estrada, para comer, tomar banho e dormir em camas quentinsas? Se ligarmos para o acampamento, é basicamente dizer que foi uma decisão errada ter nos escolhido para esta missão.

- Isso não me parece ruim. Todos cometemos erros. - Percy deu de ombros.

Ele não entendia. Celina sabia que aquela missão era importante para Annabeth, ela precisava se provar, e Celina, bem, ela não gostava de dar o braço à torcer.

Annabeth parou de repente, se virando para Percy com uma expressão séria.

- Por que você tem tanto medo do que você é? - Ela perguntou.

- Como é que é? - Percy perguntou de volta.

Celina percebeu o clima tenso entre os dois, e olhou para Grover, pedindo silenciosamente que ele desse um jeito naquilo.

- Querem saber de uma coisa? Este caminho de satiros é o mesmo que meu tio Ferdinando usou quando foi enviado em sua missão. - Grover comentou, com a voz tremendo de nervosismo.

- É mesmo? - Celina perguntou, fingindo interesse. Mas aquela fato não foi suficiente para desviar a atenção de Percy e Annabeth.

- Se eu tenho medo de quem eu sou? Eu não tenho medo! - Percy respondeu.

- Sim, você tem medo. Você não é só um garoto. Só um garoto não faria o que você fez com a Celina e a Clarisse no banheiro. - Annabeth lembrou, e Celina fez uma careta por se lembrar daquilo. Ela sentiu um pouco de raiva, mas tentou levar aquele assunto para outro lugar.

- Verdade. Eu bati a cabeça naquela noite, sabia Grover? - Ela se virou para o satiro, que vez uma expressão preocupada. - Acho que tive uma concussão na cabeça.

- Só um garoto não faria com que Hades enviasse seus melhores soldados para dete-lo. - Annabeth continuou, ignorando Celina. - Você é parte de algo muito maior do que podemos entender, agora. Temos que seguir em frente, você goste, ou não.

- Tá legal! Não querem ligar para o acampamento? Ok. - Percy se deu por vencido. - Então podemos, pelo menos, ligar para os pais de vocês.

- Desculpa? - Annabeth franziu a testa.

- O que você disse? - Celina perguntou, sentindo todo o próprio corpo ficar tenso.

- Atena e Ares, seus pais. Eu chamaria o meu, mas não estamos nos falando no momento. - Percy disse com sarcasmo. - Sabe, por toda aquela história de abandono e ignorado a vida toda e ele só ter me reclamado quando precisou de mim. Mas a relação familiar de vocês pode ser diferente. Então, por que não chama-los?

- Grover, faz seu amigo ficar quieto. Ele não sabe do que tá falando. - Celina mandou, apertando os punhos. Estava se contendo para não socar a cara de Percy.

- Não podem pedir ajuda, certo? - Percy perguntou. - Quando foi a última vez que vocês duas falaram com seus pais?

- Grover. - Annabeth olhou para Grover com um olhar de advertência, dizendo que, se ele não parasse Percy, ela iria se descontrolar.

- Não sei porque estão metendo ele nisso. Ele está do meu lado!

- O que te faz pensar isso? - Annabeth perguntou.

- Grover é o meu protetor. É o trabalho dele!

- Ele foi o meu protetor primeiro! - Annabeth respondeu.

- O que? - Percy perguntou. - Primeiro? Como assim?

Todos os olhares se voltaram para Grover, que deu um sorriso amarelo.

- É muito emocionante pra mim, poder refazer os mesmos passos que meu tio Ferdinando.

- Deve ser mesmo. - Celina respondeu, passando a mão pelos cabelos e respirando profundamente, tentando se acalmar. O clima estava muito mais pesado que antes.

- E o melhor, é que logo vou poder falar com ele novamente. - Grover continuou.

- Thalia, Luke e Annabeth tinham um satiro protetor. - Percy lembrou. - Era você.

- Parece que temos um Sherlock Holmes entre nós. - Celina debochou, recebendo um revirar de olhos de Percy.

- Por que você não me disse? - Percy perguntou.

- Estão sentindo isso? - Grover perguntou, seu olhar, de repente, mudou de culpa, para curiosidade.

- Grover, não estou brincando.

- Eu também não. Fica quieto! - Grover mandou, começando a cheirar o ar. - Tem cheiro de... Hambúrguer!

Grover começou a caminhar rápido em direção ao suposto cheiro, deixando os outros três confusos para trás. Mas eles logo se apressaram em segui-lo.

- Grover o que você tá fazendo? - Percy perguntou, tentando acompanhar os passos do amigo.

- Alguém está fazendo hambúrguer no meio do nada, em um caminho de sátiro. Quem quer que seja, é do nosso mundo.

Em pouco tempo, eles chegaram em uma pequena casa com um jardim. Mas este jardim tinha diversas estátuas de pedra, e os rostos dessas estátuas tinham expressões perturbadoras e angustiantes.

- Ah, qual é. - Annabeth murmurou.

- O que? - Celina perguntou.

- A tia "Eme" tem um jardim cheio de gente petrificada. É alguém do nosso mundo. Vocês sabem o que "Eme" significa?

Celina pensou por alguns segundos, até que entendeu o que Annabeth queria dizer, e quem era a tia Eme.

- Oh... - Celina assentiu com a cabeça. - Deveríamos ir embora agora.

- Concordo. - Annabeth disse, parecendo ansiosa. - Vamos sair daqui o mais rápido possível, por favor.

Quando estavam prontos para sair dali, a Fúria que estava os perseguindo há poucas horas apareceu, todos sacaram suas armas, prontos para atacar.

- Devia ter aceitado minha proposta quando teve oportunidade. - A Fúria disse, olhando diretamente para Annabeth.

- Oferta? Do que ela tá falando? - Percy perguntou, também olhando para Annabeth.

Antes que Annabeth pudesse responder responder, uma voz feminina foi ouvida atrás deles.

- Hoje não, meninos. Não na porta da minha casa.

Alecto rapidamente fechou os olhos, assim como Annabeth e Grover. Celina percebeu que Percy estava um pouco confuso.

- Seu idiota! Feche os olhos! - Ela mandou, e também fechou os olhos.

Os passos de Medusa foram ouvidos, chegando cada vez mais perto.

- Se tem alguma coisa para resolver, por que não entramos que eu o ajudo? - Medusa ofereceu. - Alecto, quer se juntar à nós?

Alecto não respondeu.

- Não. Eu não achei que fosse... Ela não vai incomoda-los enquanto estiverem comigo, mas ela também não vai desistir. Porque significaria que ela fracassou em levar o filho de Poseidon.

- Como você sabe? - Percy perguntou.

- Um filho proibido foi determinado. Quando tempo achou que esse segredo iria durar? - Medusa perguntou. - É um prazer conhece-lo, filho de Poseidon. Eu sou a Medusa.

Celina abriu os olhos um pouco, olhando em direção à Percy. Ela percebeu que ele estava sendo persuadido pelas palavras de Medusa.

- Percy, não! - Annabeth pediu, percebendo a mesma coisa que Celina. - Ela é um monstro!

- Todos escolhemos quem são os nossos monstros, mas ela quer arrancar membro por membro de você, enquanto eu estou oferecendo um almoço. Vocês decidem.

Todos ouviram os passos se afastando, e finalmente puderam relaxar.

- Acho que podemos confiar nela. - Percy disse, atraindo a atenção de todos para ele. - Minha mãe sempre me contava a história dela: ela não é só o que a gente pensa. E eu confio na minha mãe, então eu vou entrar, podem fazer o que quiser.

Percy começou a andar em direção à casa de Medusa, e Grover o seguiu para dentro.

- Annabeth. - Celina chamou, caminhando em direção da filha de Atena. - Precisamos entrar. Não é seguro aqui fora.

- Não é seguro lá dentro! - Annabeth parecia desesperada, sem saber o que fazer. Ela olhava de Alecto para a entrada da casa de Medusa. - Você sabe o que minha mãe fez com ela!

- O que Poseidon fez com ela foi muito pior, e Percy entrou do mesmo jeito. - Celina lembrou. - De qualquer maneira, não acho que ela vá fazer algo com vocês dois, como vingança pelo que seus pais fizeram. E se ela tentar, eu não vou deixar, ok? Eu vou te proteger.

- Celina...

- Você é extraordinária, Annie, sei que não precisa de proteção... - Celina continuou, dando um sorriso encorajador para Annabeth. - Mas eu vou arrancar os olhos da Medusa antes que ela possa te fazer algum mau. Você confia em mim?

Annabeth ficou alguns segundos apenas encarando os olhos de Celina, até assentir com a cabeça.

- Confio. - Annabeth respondeu, vendo Celina assentir e se afastar, indicando a casa de Medusa.

- Vai na frente. - Celina pediu, e Annabeth assentiu, caminhando em direção à casa da Medusa, com Celina atrás de si.

Quando entraram na casa, encontraram uma mesa enorme, cheia de comida. O cheiro delicioso fez o estômago de Celina roncar, não comia nada desde o início do dia. Por causa das Fúrias que os perseguiam, ela tinha deixado todos os doces que Annabeth tinha comprado cair no chão.

- Estão com fome? Deixei alguns lanches na mesa enquanto preparo algo mais decente. - Medusa disse de outro cômodo, provavelmente da cozinha.

- É seguro comer? - Percy perguntou.

- Não vou mentir, tô com muita fome e estou disposto à arriscar. - Grover respondeu, observando com olhos famintos a mesa posta.

Percy assentiu e voltou seus olhos para Annabeth e Celina.

- Obrigado por virem.

- Não é tão fácil para mim, quanto é para vocês, estar aqui. - Annabeth resmungou, cruzando os braços e observando tudo ao redor com um olhar desconfiado.

- Por que?

Quando Annabeth iria responder, Medusa apareceu. Todos desviaram o olhar, querendo evitar contato visual com ela.

- Acha que eu guardo rancor de você só porque é filha de Atena? - Medusa perguntou. - Não se preocupe, não somos nossos pais, afinal. E talvez tenhamos mais em comum do que você pensa. Por favor, se sentem e comam.

Percy e Grover se sentaram. Celina queria resistir, para dar apoio à Annabeth, mas a tentação era maior e ela também se sentou à mesa.
Annabeth continuou em pé.

- Se você não é um monstro, o que você é? - Percy perguntou.

- Uma sobrevivente.

- Deve ser algo mais que isso, a Fúria lá fora parece ter medo de você. - Percy comentou.

- Ela tem medo porquê sabe o que eu penso dela. Não gosto de valentões; quando um aparece na minha porta, eles acabam ficando mais tempo do que o planejado. - Medusa respondeu. - O presente que os deuses me deram me permite que eu não seja mais intimidada.

- O que minha mãe te deu, não foi um presente. Foi uma maldição! - Annabeth disse, nervosa.

- Você é leal à sua mãe?

- Sim.

- Está do lado dela?

- Sempre.

- Ama ela?

- Claro que sim!

- Eu também à amava.. Vocês conhecem a história de como eu fiquei assim? - Medusa perguntou.

- Conheço. - Grover respondeu.

- Será? - Medusa perguntou, inclinando a cabeça.

Grover parou de comer por um instante, franzindo a testa.

- Conheço?

- Atena era tudo para mim. - Medusa começou sua história. - Eu adorava ela, orava para ela e eu levava oferendas para ela. Ela nunca me atendeu. Nem mesmo um presságio pra dizer que ela agradecia o meu amor. Eu não era como você, meu bem... Eu era você!

Celina olhou para Annabeth, que parecia impaciente. Porém, não poderia fazer nada, apenas podia escutar Medusa falar.

- Eu teria adorado ela daquele jeito por uma vida toda, em silêncio. Mas um dia, veio outro Deus e rompeu este silêncio. - Medusa voltou seu olhar para Percy. - Seu pai... O Deus do mar disse que me amava, e eu senti que ele conseguiu me enxergar, como eu nunca tinha sido enxergada na vida. Mas então, Atena declarou que eu tinha envergonhado ela, e que precisava ser punida... Não ele. Eu. Ela decidiu que eu nunca mais seria enxergada por ninguém que vivesse para contar à alguém.

- Não foi isso que aconteceu. - Annabeth defendeu Atena. - Minha mãe é justa. Sempre foi.

Celina comprimiu os lábios, não querendo falar o que pensava, não querendo discordar de Annabeth.

- Os deuses querem que você acredite nisso: que eles são infalíveis. Mas são iguais à quaisquer valentões, querem que nos culpem pelos erros deles.

Aquelas palavras atingiram Celina profundamente. Ela não percebeu que os olhos de Medusa estavam nela.

- Você concorda comigo, não é, filha de Ares? - Medusa perguntou. - Você ainda se culpa pelo que aconteceu há anos atrás, mas no fundo você sabe que não é culpa sua. Você sabe que a causa de toda sua desgraça, é o seu pai.

Os punhos de Celina se fecharam, as memórias voltando com tudo em sua mente. Aquela era a primeira vez que alguém falava em voz alta que a culpa não era dela, era a primeira vez que alguém externalizava os seus pensamentos: tinha um culpado, mas não era ela.

Os olhos dela se encheram se lágrimas, ao mesmo tempo que sentia seu corpo esquentar gradativamente.
Annabeth deve ter percebido a mudança de Celina porque, quando falou, estava muito agressiva.

- Não dê ouvidos à ela, Celina! E não foi assim que aconteceu, você é uma mentirosa! - Annabeth acusou.

Medusa pareceu ter sido afetada pelas palavras de Annabeth, ela se calo, mas não por muito tempo.

- Tem algo queimando. Você pode me ajudar? - Ela perguntou para Percy. - Acho que o almoço já está pronto.

Percy não exitou em segui-la para fora do cômodo.

- Celina... - Annabeth foi até ela e tocou em sua mão. - Você tá fervendo!

Celina respirou fundo, não querendo se descontrolar naquele momento, não com Annabeth por perto.

Mesmo com a pele muito quente, Annabeth não soltou sua mão. Pelo contrário, apertou com ainda mais firmeza. Ela queria passar confiança para Celina, assim como Celina tinha feito minutos antes, quando entraram na casa de Medusa.

Celina se concentrou no toque de Annabeth, e respirou fundo, tentando se acalmar.

- Você tá bem? - Annabeth perguntou, depois de algum tempo.

- Eu tô... Tô bem. - Celina respondeu, sorrindo para Annabeth. - Eu te machuquei?

Annabeth devolveu o sorriso e negou com a cabeça.

- Eu tô bem. - Annabeth garantiu, soltando a mão de Celina e olhando em direção à cozinha. - Se preparem para correr.

- O que? - Grover perguntou, surpreso, com a boca cheia de bolinhos.

No mesmo momento, Percy voltou da cozinha, com o rosto pálido.

- Temos que sair daqui, agora!

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queria postar tudo, mas o capítulo ia ficar muito grande, então dividi em dois 🤭

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