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Capítulo 13

Ela tinha caído, era uma descida longa, que parecia não terminar nunca. Ela se sentia como a Alice, que caía na toca do Coelho, mas, diferente da personagem fictícia, Celina sabia que não estava indo para um mundo fantástico, onde tinha maravilhas e aventuras para ela viver. Não. Ela estava caindo para um lugar horripilante.

Olá Celina. Como você está, querida? Faz tempo que quero te conhecer.

Celina se arrepiou com aquela voz. Ela olhava por todos os lados, mas não via nada. Ela queria perguntar quem era aquele que falava com ela, e como à conhecia. Mas nada saía.

Você está confusa, não está? Não se preocupe, tudo vai ter explicado no momento certo. Por enquanto, não devemos nos conhecer formalmente. Você tem que vir à mim por vontade própria.

Celina abriu os olhos, viu um vulto e gritou, atacando o corpo que estava em cima de si.

- Celina! Celina, para!

Celina olhou para o lado, vendo Grover, que à encarava com olhos espantados.

- Grover? - Celina estava ofegante, olhou para baixo e viu que ela pressionava sua espada no pescoço de Percy. - Percy!

Ela saltou para longe de Percy, caindo no chão. Ela pode ver uma pequena linha de sangue escorrer pelo pescoço de Percy.

- Me... Me desculpa. - Celina pediu.

Ela olhou para o abismo que tinha caído há poucos segundos. Ou pelo menos, achou que tinha caído.
Eles estavam há uns bons metros longe mas, mesmo assim, ela se arrastou pelo chão, se afastando ainda mais.

Celina deixou sua espada ao seu lado e se encolheu, encarando sem piscar o abismo. Seu corpo tremia.

- Celina... Você tá bem? - Percy perguntou, se aproximando calmamente. Como se temesse que Celina o atacasse.

- Eu... Eu cai! Eu cai! - Celina apontou para o abismo, então passou as mãos pelos cabelos. Ela estava ficando louca? Ela se sentiu caindo, ela ouviu alguma coisa falando com ela do fundo daquele lugar.

- Você caiu. - Percy concordou. - Mas a gente conseguiu te segurar. Parecia que você estava em câmera lenta, mas acho que foi só a adrenalina. Você bateu a cabeça, tá sentindo dor?

Celina levou a mão à cabeça, e quando à afastou, viu que seus dedos estavam molhados com seu sangue.

- Eu tô bem. - Celina se esforçou para respirar corretamente. Tinha sido só um sonho, acho. O que era estranho. - Como pode a gente estar no Reino dos Mortos, e termos passados por mais experiências de mortes do que no mundo dos vivos?

Percy e Grover sorriram, e Celina sorriu também.

Então, algo chamou sua atenção. Ela arregalou os olhos.

- Percy, Grover... Esse é o... - Percy olhou para onde os olhos de Celina estavam, e assentiu. - É mesmo? O raio mestre?

- É. - Percy confirmou. - Na hora que puxamos você, eu senti que a mochila tinha ficado mais pesada. Abrimos ela, e o raio estava lá.

- Mas... Como? - Celina perguntou.

- Essa foi a mochila que o seu pai deu. - Grover respondeu. - Ele estava com o raio o tempo todo.

- Então... - Celina franziu a testa. - Foi por isso que ele nos mandou buscar o escudo dele! Nós trouxemos o raio de banedeija pro Hades! E...

Celina se calou por alguns segundos, e levou a mão até o ferimento em sua cabeça, fazendo careta, fingindo estar com dor. Mas ela não estava, queria parar de falar porque, se continuasse, Percy e Grover levariam o assunto até Clarisse.
O raio estar na mochila que Ares deu à eles era mais uma evidência que Clarisse tinha, sim, roubado o raio.

Droga, Clarisse.

- Então, essa é a missão... Não é? - Grover perguntou. - Zeus está esperando que a gente devolva o raio dele.

Celina olhou para Percy, mas ele desviou os olhos para o palácio de Hades. Ela via que ele estava hesitando entre cumprir a missão e salvar a mãe. Grover também pareceu ter percebido, pois encarou Celina, e os dois sabiam o que tinham que fazer.

- Bom, ele vai ter que esperar. - Celina disse, se levantando do chão enquanto Percy à encarava com surpresa.

- Vamos salvar a sua mãe. - Grover completou, se juntando à Celina e estendendo a mão para Percy, que aceitou e Grover o ajudar à levantar.

Eles pegaram suas coisas e voltaram à andar em direção ao Palácio de Hades. Celina virou uma última vez para o enorme abismo que estava ficando para trás, desejando nunca mais chegar perto dele novamente.

- Ei, Percy. - Celina chamou, apontando para o pescoço dele. - Desculpa por isso.

- Tá tudo bem. - Percy deu um sorriso reconfortante para Celina. - Não te perturbar enquanto você tá desacordada entrou pra minha lista de coisas que não devo fazer.

[...]

Quando eles chegaram no Palácio de Hades, perceberam que tinham apenas dois guardas na entrada. Acharam que seria um impedimento, mas os guardas abriram caminho e a entrada se abriu para que eles entrassem. Eles entraram.

Eles caminharam alguns metros, e olharam para os lados, procurando o caminho que os levaria até Hades, mas não foi necessário: o chão se elevou sob seus pés, os levando para o andar superior do Palácio.

- É aqui que a gente fica? - Grover perguntou, incerto.

De repente, o enorme Palácio silêncio, foi preenchido pelo som de passos, que se aproximavam cada vez mais. Celina prendeu a respiração, e via que os garotos também ficaram tensos.

Então, ele apreceu: Hades, o Deus do Submundo, o Rei dos Mortos, e outros incontáveis nomes horripilantes que o chamavam.
Mas de horripilante ele não tinha nada.

- Oi, amigos. Bem-vindos. - Hades cumprimentou, enquanto se aproximava mais deles. - E desculpa todos essa... Ah, enfim. É um prazer conhecer vocês. Eu sei quem vocês são, vocês sabem quem eu sou, então a gente pode deixar essa parte de lado. Vocês aceitam alguma coisa? Um suco natural de romã? Um lanche?

Celina o achou simpático até demais, ela não gostava disso. Todos os Deuses que tinha conhecido até agora eram idiotas egocêntricos. Um Deus sendo simpático não era um bom sinal.

- Minha mãe. - Percy respondeu de imediato.

- Oh. Direto ao assunto. Admiro que seja como uma onde. - Hades disse, e Celina franziu a testa. Hades tinha feito uma piada? - Uma referência marítima pra você... Eu te entendo.

- Onde ela tá? - Percy perguntou.

- Tá, belezinha. Vamos resolver. - Hades assentiu, e então apontou para trás. - A sua mãe tá bem ali.

Hades se virou e caminhou, Percy o seguiu e Celina e Grover seguiram atrás dele.

Eles encontraram Sally Jackson em um tipo de sala de estar, com sofás e uma luminária ao lado. Sally Jackson estava banhada em ouro, petrificada no lugar, com uma expressão de dor e tristeza. Ela parecia uma decoração na sala de estar de Hades.

Ao olhar para ela, Celina pensou em sua mãe. Ela estava em algum lugar no Reino dos Mortos, assim como Oliver e Flora. Ela gostaria de encontrar com eles, falar que sentia muito, os abraçar e pedir desculpas e mais desculpas. Mas ela sabia que não era possível, então afastou essa ideia da cabeça.

- Mãe... - Percy disse, com emoção na voz. - O que você fez com ela?

- Ah... Salvei a vida dela. - Hades respondeu. - Olha, normalmente, ser esmagado por um Minotauro resulta em morte certa. Protegi ela pra você, aos quarenta e cinco do segundo tempo! Pra que você viesse me encontrar. Você me entrega o que você tem, e eu entrego o que eu tenho.

Celina encarou Percy, sentindo o peso daquela escolha. Ela sabia o que escolheria se estivesse no lugar de Percy, mas eles eram diferentes. Percy era mais heroico do que ela.

- Eu... Não posso entregar para você. - Percy disse, com pesar na voz.

- Tô vendo que temos um pequeno impasse aqui. - Hades comentou.

- O raio não pertence à você. - Percy disse. - Seu plano quase funcionou, você e o Ares conseguiram roubar o raio, me enganaram para que eu trouxesse ele aqui e te entregasse, mas é errado, e eu não vou entregar. Só o que eu posso fazer é pedir pra você fazer a coisa certa, por favor.

A mão de Celina foi, automaticamente, para o cabo de sua espada, preparada para atacar Hades quando sua fúria estourasse.

O silêncio se prolongou por alguns segundos, Celina estava ficando ansiosa.

- Hein? - Hades franziu a testa, parecendo confuso.

- Que foi? - Percy perguntou.

- Quem enganou o Ares pra fazer o que? - Hades perguntou de volta.

- Você tava conspirando com o Ares pra pegar o raio. - Grover respondeu.

- Eu não tô conspirando com o Ares. Eu quase nunca conspiro. - Hades disse. - O raio é um drama do meu irmão, eu tô fora disso.

- Então você não quer o raio? - Celina perguntou, vendo Hades negar. - Então o que você quer da gente?

- Eu quero meu Elmo.

- O seu o que? - Percy perguntou.

- O meu Elmo das Trevas, que desapareceu uns dias antes de alguém aqui.. - Ele apontou para Percy. - Usar ele pra ficar invisível e roubar o raio. Eu quero de volta, por favor. E aí eu devolvo sua mãe.

- Você jura que não quer o raio? - Percy perguntou.

- Por que eu iria querer o raio?

- Pra começar uma guerra entre seus irmãos? - Celina sugeriu.

- Por que eu iria querer isso?

- Por inveja, ué. - Grover respondeu.

- Eu não sei se vocês perceberam, mas isso aqui é um parque de diversões pra mim, eu tô vivendo muito bem. - Hades fez um gesto com as mãos, sinalizando o Palácio, e o Mundo Inferior em si. - Eu não sinto inveja. Os meus irmãos, por outro lado, monopolizaram o mercado da inveja. Aquele drama familiar é o motivo de eu não subir mais até lá em cima. Esse rancor vai durar pra sempre, é super insalubre...

- Percy? - Celina chamou a atenção do amigo, que estava com uma expressão pensativa enquanto Hades discursava. - Você tá bem?

- O Cronos. - Percy disse, alto o suficiente para Hades parar abruptamente de falar.

- Como é que é? - Hades perguntou.

- Ele tem o maior rancor de todos. - Percy disse. - Zeus tirou o trono de Cronos, quem mais teria motivo pra irritar Zeus e roubar o trono?

- O Cronos tá em milhares de pedacinhos no fundo do...

- Tártaro. - Percy completou, e Celina sentiu um arrepio na espinha, se lembrando imediatamente do abismo em que ela tinha caído, e daquela voz sombria que tinha falado com ela em seu sonho. Ela quase tinha caído lá, junto com ele! - Onde alguma coisa tentou puxar a gente na hora que o raio apareceu na nossa mochila. O Tártaro, onde eu continuo ouvindo uma voz nos meus sonhos, me dizendo que precisa da minha ajuda pra acabar com o Olimpo!

Celina mordeu os lábios, ouvindo atentamente o que Percy dizia. Cronos estava querendo que Percy o ajudasse à destruir o Olimpo? E o que ele quis dizer quando disse que queria conhecê-la e que ela deveria ir até ele por vontade própria?

- Eu imaginei que fosse você, mas a voz que eu ouvi com certeza não parecia com a sua. - Percy continuou.

Hades pareceu pensar por alguns segundos, então deu um suspiro cansado.

- Tá, me peçam refúgio. - Hades mandou.

- Que? - Percy perguntou.

- Se o Cronos, de alguma forma, tá planejando escapar do exílio dele, e você for o primeiro alvo, você não está seguro. - Hades explicou. - Me peça, e eu te projeto. Você e a sua mãe. E o bode e a garotinha também.

Celina e Grover se encararam, ofendidos pelo jeito que Hades tinha os chamado.

- Eu vou fazer por conta da casa. - Hades continuou. - Vai dar tudo certo pra você no fim das contas. A única coisa que eu quero é o raio.

- Você disse que não queria o raio. - Celina lembrou.

- Eu não queria o raio, mas agora eu preciso do raio. Se vai rolar uma guerra com o Cronos, eu quero tá preparado... Eu não tô aqui de brincadeira, e isso só vai ter um fim. A única questão é o quanto você vai dificultar.

Percy negou com a cabeça.

- Não.

- Me dá logo essa bolsa! - Hades mandou, caminhando em direção à Percy.

Percy tirou sua pérola do bolso, mostrando-a para Hades num gesto ameaçador.

- Bela pérola. - Hades elogiou.

- Eu aceito a sua oferta. - Percy disse. - A sua primeira oferta. Nós vamos atrás do seu Elmo, e quando eu voltar você vai deixar minha mãe em paz.

- Ah, escuta aqui, garoto..

- Grover, Celina, agora! - Percy mandou.

Celina tirou sua pérola do bolso, pronta para usa-la. Grover fez o mesmo.
Os dois jogaram a pérola no chão, e foram sugados. Celina bateu com a cara no chão e tossiu areia.

- Celina! - Annabeth correu até ela e à ajudou à se levantar. - Vocês estão bem? O que aconteceu?

Celina estava pronta para responder quando algo chamou não só sua atenção, mas a atenção dos outros três.

Era Ares. Ele tinha chegado junto com eles. É claro. O plano dele não tinha dado certo, e ele não podia deixar que a informação chegasse aos ouvidos do pai.

Celina sorriu para o pai, ansiosa pela briga. Tinha esperado anos por isso.

Porém, Percy foi mais rápido. Ele ergueu a espada em direção à Ares.

- Disputa individual! - Ele disse.

- O que? - Todos perguntaram, surpresos.

- Um conta um, mas eu dou as regras. - Percy respondeu. - Se eu tirar sangue primeiro, eu fico com o raio e você devolve o Elmo.

Ares estava tão surpreso com aquele chamado para uma briga, que começou à rir.

- Você aceita? - Percy perguntou.

- Se liga, garoto, você tá morto. - Ares disse. - Mas só pra avisar: sem funeral. Qualquer rastro seu vai deixar rastro do meu plano, e a gente não quer isso.

- Mas não era o seu plano, não é? - Percy perguntou. - Era do Cronos. Foi ideia dele culpar o filho de Poseidon, roubar o Elmo de Hades e o raio de Zeus pra começar uma guerra.

Celina sentiu Annabeth agarrar seu braço.

- Como é que é? - Ela perguntou.

- Longa história. Eu te explico depois. - Celina prometeu.

- Foi assim que ele chegou em você também? Pelos seus sonhos? - Percy perguntava enquanto se aproximava de Ares, com sua espada empunhada na mão.

- Deus não sonham, rapazinho. E não vai ser um Zé Ninguém que vai falar pro Deus da Guerra como começar uma briga! E quando você morrer... Manda um "oi" pra sua mãe por mim.

Foi então que a luta começou. Ares atacou primeiro, mas Percy conseguiu desviar.
Ares investia repetidamente e muito rápido, mas Percy conseguia bloquear os seus ataques com extrema facilidade. Não era para menos, já que ele treinava com Luke quase diariamente no Acampamento. Ele tinha que ser o melhor também.

Ares conseguiu uma brecha, socando o estômago de Percy e o fazendo cair. Ares cortou o ar com sua espada, pronto pra cravar ela no peito de Percy, mas Percy conseguiu impedi-lo com sua espada.

Percy fazia força com as duas mãos para segurar sua espada, enquanto Ares só usava uma. E foi com a mão livre que ele agarrou Percy e o puxou para que ele se levantasse.

Ele atacou de novo, mas Percy se abaixou e rolou pela areia, desviando de Ares.
Quando ele se levantou, Ares conseguiu desarma-lo. Percy tentou correr para sua espada, mas Ares o agarrou pela roupa e, como se Percy não pesasse nada, Ares o ergueu no ar e o jogou com toda força no chão.

Celina fez um movimento, querendo ir ajudar o amigo, mas Annabeth à segurou.

- Espera, Celina. - Annabeth pediu.

Celina encarava com aflição Percy jogado no chão enquanto Ares se aproximava, pronto para acabar com ele.

Ares chutou Percy, e ele voou por alguns metros e caiu.

Celina não estava nem aí para as regras de Percy. Ela estava pronta para correr até o pai e lutar contra ele, quando o mar atrás de Percy começou à se agitar. Ela ficou estática no lugar.

Uma enorme onde começou à se formar, e Ares pareceu hesitar um pouco diante daquilo.

- Eu te avisei.. Se não tomasse cuidado... Você ia descobrir... Quem eu sou. - Percy falava, rangendo os dentes de tanta raiva.

A onda se aproximava, cada vez maior. A água passou por Percy, não encostando nele, mas atingiu Ares com tudo, a força do mar o fez cair e o arrastou pela praia por uns bons metros. A reação de Celina foi rir.

Ares ficou alguns segundos desorientado, procurando por sua espada. Quando à encontrou, à agarrou rapidamente e se virou para continuar com a luta, mas Percy o surpreendeu quando o atacou, Ares usou a espada para bloquear, e era isso que Percy queria.

Ao bloquear o ataque, deixou o resto do corpo livre, e Percy o atacou no calcanhar, fez um corte na região com sua espada, e sangue dourado começou à cair na areia.

- Ah! Ele conseguiu! Percy, você conseguiu! - Celina gritou, animada, e correu junto com Annabeth e Grover até Percy. - Cara, você é meu herói!

Ares começou à bater palmas, atraindo a atenção deles.

- Eba! - Ele disse, agarrando sua espada, e se apoiando nela para que conseguisse levantar. - Até que foi divertido. Mas quer saber o que você ganhou hoje, moleque? Um inimigo, pra sempre!

- Ainda tá aqui? - Celina levantou uma sobrancelha. - Vaza!

Ares sorriu, e então, começou à brilhar, igual da vez em que Celina o atacou com seus poderes.

- Não olha pra forma verdadeira! - Grover mandou.

Celina agarrou Annabeth e virou ela para trás, um calor e uma luz forte surgiu atrás dela, e então tudo ficou quieto.

Quando eles se viraram novamente, o Elmo de Hades estava ali.
Annabeth foi até ele e o pegou.

- Percy, aquilo foi incrível. - Celina elogiou, dando tapinhas no ombro de Percy. - Mas quando surgir uma nova oportunidade de dar uma surra no Ares, pode deixar comigo.

- Prometo. - Percy disse, com um sorriso.

De repente, algo pareceu chamar a atenção de Percy. Uma casinha pequena perto do mar. As luzes dela se ascenderam. E Percy caminhou até ela. Os outros o seguiram.

Quando chegaram lá, Alecto os esperava.

- Bem interessante, não acha? Usar terremotos para esvaziar o céu. - Alecto disse. - O Senhor Poseidon está ousado nessa Guerra contra o Rei.

Ela olhou diretamente para Annabeth, que segurava o Elmo de Hades.

- Hades te mandou pra recuperar. - Percu disse. - Essa era sua missão o tempo todo.

- Tudo isso teria sido resolvido facilmente com um pouco de diálogo. - Celina comentou. - Mas a gente complica tudo.

Percy pegou o Elmo das mãos de Annabeth e o entregou para Alecto.

- O que tá fazendo? - Annabeth perguntou.

- Cumprindo minha parte do acordo. - Percy respondeu, se virando para Alecto. - Fala pro Hades que eu espero que ele faça o mesmo... Por favor.

Alecto sorriu.

- Boa sorte no Olimpo. - Ela desejou, se dirigindo para a porta. - Talvez ainda exista um mundo para a sua mãe voltar.

Então ela se virou se saiu, os deixando sozinho.

- O que ela quis dizer com isso? Boa sorte no Olimpo? - Grover perguntou, encarando Percy.

- Não. - Annabeth disse, percebendo o que Percy queria fazer.

- Eu preciso. - Percy disse.

- Pra que? - Annabeth perguntou. - A missão fracassou. Perdemos o prazo.

- A missão era o de menos. - Percy respondeu. - Antes de partirmos o Quiron me disse que a última guerra no Olimpo iniciou a Segunda Guerra Mundial! A gente tem que pedir pra Zeus abrir mão disso. Devolver o raio é o único jeito de conseguir a atenção dele.

- Você não quer a atenção de Zeus. - Celina tentou persuadi-lo. - Você é um filho proibido, lembra? No momento em que você chegar lá, Zeus pode te matar! Ele pode nem querer ouvir o que você tem pra dizer!

- Mas eu tenho que tentar! - Percy respondeu. - Tenho que avisar sobre o Cronos. Vocês viram como o Hades tava com medo da ideia do Cronos voltar. Zeus tem que saber, e levar o raio pra ele deve fazer ele me ouvir.

Celina suspirou, sabendo que não tinha o que fazer. Percy era teimoso demais.
Os outros também pareciam ter desistido de fazer Percy mudar de ideia.

- Só pra deixar claro. - Grover disse. - Tem certeza que não da pra explicar tudo isso num e-mail?

Todos riram com a sugestão de Grover.

- E onde entra a Glória nisso? - Percy perguntou.

[...]

Eles se separaram na praia. Percy foi encontrar Zeus no Olimpo, enquanto Celina, Annabeth e Grover voltaram para o Acampamento.

Logo que chegaram, Celina foi atacada. Dois corpos, maiores que ela, à derrubaram no chão e, logo em seguida, ela começou à rir quando sentiu diversos beijos serem distribuídos pelo seu rosto por Clarisse e Silena.

- Ah! Parem! - Celina mandou, empurrando as duas, mas elas não cediam. - Vocês vão me deixar toda babada!

- Eu te odeio, Celina! - Silena dizia, se afastando um pouco dela. - Você foi embora do Acampamento e nem se despediu de mim!

- Desculpa, Sisi. - Celina pediu. - Eu tive que sair às pressas.

- Vou pensar se te perdoo, ou não. - Silena disse, com um beiço.

- Você tá fedendo! - Clarisse brigou, fazendo uma careta. - Eu sabia que não devia te deixar ir nessa missão! Você não faz sua higiene básica à menos que eu mande!

- Como é bom te ver também, Lisse. - Celina revirou os olhos. - E me desculpa se eu tava mais preocupada em tentar salvar o mundo, do que preocupada em tomar banho.

- Eca. - Clarisse fez outra careta, mas se aproximou da irmã e beijou sua testa.

As três finalmente se levantar, e Celina pode ver o sorriso de Annabeth e Grover.
Eles perceberam que mais gente estavam chegando. Uma delas era Luke, e as outras Celina não lembrava o nome, mas eram três garotas, duas do Chalé de Demeter, e a outra do Chalé de Apolo.

- Celina! - Uma das garotas de Demeter disse, com uma expressão preocupada. - Você tá bem? É sangue na sua testa?

Celina franziu a testa, tanto por causa da preocupação repentina da garota, quanto por não lembrar de ter se machucado. Mas ela logo se lembrou de que Percy tinha lhe falado que ela tinha batido a cabeça quando quase caiu no Tártaro.

- Ah... E-eu tô bem. É sangue seco. - Celina respondeu. - Eu bati a cabeça.

- Você não quer vir no meu Chalé, pra eu poder cuidar do seu machucado? - A filha de Apolo ofereceu, com um sorriso estranho. - Aí você conta pra gente como você salvou o mundo.

Celina olhou em volta, achando tudo aquilo muito estranho. Seus olhos pararam em Annabeth, que não estava com uma cara nada boa.

- Nossa, você é bem musculosa. - A outra filha de Demeter disse, apalpando seu braço. - Você malha?

- Escuta, aqui. A Celina não salvou mundo nenhum! O Percy está indo até o Olimpo pra converser Zeus à acabar com a Guerra! Qusndo ele chegar, vocês perguntam pra ele, como ele salvou o mundo! - Annabeth disse e segurou o outro braço de Celina com força, à puxando para perto de si. - E ela não é musculosa. O braço dela é mais fino que um cabo de vassoura!

Celina fez careta com tanta humilhação, enquanto as filhas de Demeter e Apolo ficavam desconfortáveis, e Silena, Clarisse, Grover e Luke seguravam a risada.

- É, meninas, pra infelicidade de vocês, a Celina já tem dona. - Luke brincou, e as garotas desconversaram e se afastaram aos sussurros.

Annabeth soltou o braço de Celina na mesma hora, bufando.

- Eu vou pro meu Chalé. - Annabeth avisou, se virando e marchando em direção ao seu Chalé.

Celina olhou para os outros, esperando que alguém lhe dissesse o que fazer.

- Celina! - Ela deu um pequeno salto quando Annabeth gritou seu nome. - Tá fazendo o que parada aí? Vem!

Celina obedeceu. Caminhou atrás de Annabeth até chegarem ao seu Chalé. As duas entraram, estava vazio, os irmãos dela deveriam estar espalhados pelo acampamento, treinando.

Annabeth bufou novamente, mexendo em alguns papéis que estavam espalhados por uma mesa.

- Você tá bem? - Celina ousou perguntar.

- Tô ótima! - Annabeth respondeu, suspirando. Tentou arrumar por mais alguns segundos os papéis, mas os deixou de lado em seguida. - Só acho engraçado aquelas garotas dando em cima de você, e você não fazendo nada pra impedir!

- Ah... É isso. - Celina soltou uma risada, mas se arrependeu quando Annabeth lançou um olhar mortal para ela. - Desculpa, tá legal? Eu não sabia como reagir. Eu nem sei o nome daquelas garotas, Annie!

- E nem é pra saber! - Annabeth disse. - Eles nem gostam de você, só deram em cima de você porque, de repente, você ficou interessante!

- De repente? - Celina repetiu. - Eu matei meus melhores amigos, e um monte de gente, com poderes que eu nem sabia que tinha. Eu sempre fui interessante.

- Não interessa. - Annabeth respondeu. - E só pra constar, eu sempre te achei interessante.

- Sempre? - Celina perguntou, vendo Annabeth assentir. - Então porque você só me desprezava?

- Porque você implicava comigo. - Annabeth respondeu.

- É só meu jeito de mostrar meu carinho. - Celina explicou, vendo Annabeth rir.

- Eu sei. Aprendi à gostar do seu jeito. - Annabeth respondeu, se aproximando de Celina.

Se aproximando até demais.

Elas estavam há poucos centímetro de distância. Celina sentiu o coração começar à bater fortemente. Ela sentia que devia fazer alguma coisa, mas estava estática.

- É-é... Annie?

- Sim, Lina?

Nos lábios de Celina, surgiu um sorriso tão grande que quase rasgou suas bochechas.

- Você me chamou de Lina? - Celina perguntou, vendo Annabeth assentir. - É a primeira vez que você me chama assim.

- Queria testar como o apelido soa. E eu gostei. - Annabeth respondeu. - Você quer que eu te chame assim?

- É óbvio! - Celina respondeu, animada.

Elas ficaram alguns segundos se encarando. Celina queria tanto tomar uma atitude, mas não tinha coragem.

- Eu... Vou... Eu vou pro meu Chalé, ok? - Celina perguntou, se afastando de Annabeth. - Eu vou me lavar e depois eu volto aqui, pra gente fazer algo legal, o que você acha?

- Celina.. - Annabeth chamou, agarrando sua mão, à impedindo de seguir seu caminho.

Celina se virou para Annabeth, e estava pronta para reclamar por ela tê-la chamado pelo nome, mas ela se esqueceu na mesma hora do que iria perguntar.

Annabeth, com a mão livre, segurou seu rosto, se aproximou ainda mais, e grudou seus lábios nos de Celina.

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OS HUMILHADOS SERAM EXALTADOS SAIU O BEIJOOOO AAAAAAAAAAAAAAAAAAA 🥰😍🤩😘😝😛😛❤️‍🩹💚❤️‍🔥🩷❤️‍🩹❣️👩‍❤️‍💋‍👩👩‍❤️‍💋‍👩👩‍❤️‍💋‍👩👩‍❤️‍💋‍👩👩‍❤️‍💋‍👩

me digam o que vcs acharam 🥺

gente, infelizmente o próximo capítulo é o último 😭😭 eu não queria que acabasseeeeeeee já tô me sentindo órfã das celibeth

e pra quem perguntou, sim, eu vou voltar com o segundo livro, mas vou usar a segunda temporada da série como base, pq faz anos que li os livros e não lembro de nada e tô com preguiça de ler eles de novokkkkkk então vcs vão ter que ser pacientes comigo 🥹

até o próximo capítulo gente 🤠

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