Momento do Ó, na Ponte! (Verídica)
Momento do Ó, na Ponte! (Verídica)
Ocorrência de tentativa de suicídio na Ponte da Freguesia do Ó - SP, em 23mar2000 por volta das 19:30hs, várias viaturas foram acionadas, chegamos meio que sorrateiramente com as sirenes desligadas, Ray Light apagados, enfim saímos para a missão em código 3 é claro. (Cód 3 emergência)
Ao chegar no local um homem segurava a grade pelo lado externo da Ponte ameaçando se jogar no Rio Tietê SP, caso alguém se aproximasse, aos poucos ele foi abrindo margem para conversação, o Ten Wagner que estava na função de comandante de área (CCB) foi envolvendo ele no assunto, o qual pediu um cigarro e sempre revezando as mãos pois apresentava um certo cansaço e sempre olhando fixamente para os lados, esquerdo, direito e num momento de distração quando olhou para a esquerda o oportunismo fez com que numa manobra rápida e certeira eu desse um bote de surpresa, mas foi a famosa pegada de Urso, segurei o punho direito dele e numa rapidez espantosa a rapaziada puxou o menino igual um boneco de pano, foi mega rápido, um flash, no final parecia futebol americano, mas deu tudo certo!
No local estava o trem de socorro (basicamente todas as viaturas do quartel), o médico da USA (Unidade de Suporte Avançado), o avaliou na UR (Unidade de Resgate ) e o encaminhou para uma unidade de psiquiatria mais próxima.
O mérito foi de todos, um trabalho em conjunto, em equipe, pois, foi no girar das engrenagens que a ocorrência saiu 100 % a contento.
Mais uma, graças a Deus.
Momento do Ó, na Ponte! (Verídica)
.... Seria mais um dia
Como outro qualquer
Se não fosse a saída
Para a Ponte
Para evitar,
E testar a engrenagem
Do maquinário humano
De conjugar o verbo Viver
Perfeito, mais que perfeito
No caminho ao longe
Ó, na Ponte
Um querer negativo
De um freguês
Da freguesia carente
Como tantas outras,
Queria voar da Ponte
Na cama, no leito de lama
Principal da cidade
Pular pra quê, no Tiete?
Movimenta a engrenagem na Ponte
Para manter a fonte
A vida do Freguês
Negociando com ele mesmo
O refém, de sua própria vida,
Pairou naquele dia
Naquele momento,
Uma luz Divina
No sincronismo da engrenagem
No falar, acalmar
No agir, remir
Na ciência da paciência
Com aquele ser
Até o momento do Ó,
Na Ponte, o bote
A ordem Divina
O flash do grupo
O alívio, o sucesso
Pela polidez, pelo brilho
Que mantém vivo
Esta máquina,
Esta engrenagem
Que é um corpo
Que se chama De Bombeiros.
O Poeta LuD'Black
Luíz Carlo's Prosas
#Autoral
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