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1ª expedição do Corpo de Bombeiros de SP no Estado de Santa Catarina em 2008

Doze anos da 1ª expedição do Corpo de Bombeiros de SP no Estado de Santa Catarina em 2008.

Comboio de viaturas dos Bombeiros de SP em solo Catarinense

A primeira missão do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo fora de SP, foi em Santa Catarina em 2008.

Nessa Eu tive a honra de fazer parte do primeiro grupo que foi para ajudar, na verdade estava de serviço no plantão de 24x48 pela prontidão Verde da Casa Verde, a todo instante os noticiários passavam a situação calamitosa que as incessantes chuvas estavam causando por quase todo Estado de Santa Catarina, inundações de cidades inteiras, fazendas com gados e criações acima de 4 metros há vários dias, muita gente ilhadas, desaparecidas, desabrigadas, epidemias diversas, o estado de alerta foi dado a situação ficou fora de controle, enfim o Governador de São Paulo em conjunto com a Secretaria de segurança pública e o Comando do Corpo de Bombeiros de São Paulo numa atitude inédita e emergencial ordenou que fosse feita a logística e no mesmo dia partiríamos para Santa Catarina ajudar nossos irmãos de lá, tanto a população quanto os bombeiros.

Verificado quem podia e queria ir em todas as prontidões verde foi garimpado voluntários, todas as viaturas disponíveis, todas as Rangers, Land Rover, caminhão de suprimentos, mecânicos, profissionais da comunicação, efetivo para atuar em campo, fomos mesmo que em última hora bem estruturados e fizemos a diferença.

As viaturas checadas, efetivo relacionados, tralhas nas mochilas, materiais em ordem! Mais uma etapa cumprida, agora era embarcar e seguir até o QG no bairro do Glicério, antiga manutenção CSM mopB atual sede da Força Tarefa do Corpo de Bombeiros 🚒.

Chegamos lá nos apresentamos ao Cap Mello que comandou e coordenou as operações com uma equipe de Oficiais de primeira linha, um efetivo de experientes Bombeiros, enfim foi traçado e decidido o caminho e metas.

Assim por volta das 18hs seguimos em comboio em direção ao Estado de Santa Catarina pela Rodovia Régis Bittencourt.

Foi uma emocionante e apreensiva partida, pois sabíamos que a situação por lá estava pra lá de crítica, muita gente precisando de socorro e como também tínhamos ciência, da ajuda de outros Estados que já estavam por lá, grande parte eram helicópteros particulares, das polícias de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, da Aeronáutica, do Exército e de vários empresários, parece muito mas pela proporção dimensional, eram poucos mas ajudou bastante, grande parte dos socorros só eram viáveis por aeronaves ou barcos e botes de alumínio.

Seguindo pela Rodovia Régis Bittencourt por volta das 00hs quando estávamos entrando no Município de Registro deu um problema de arrefecimento numa das viaturas, enquanto o pessoal da moto_mec dava um jeito, nosso Comandante ordenou um descanso até que fosse resolvido o problema para seguir viagem todos juntos.

Por volta das 1:30hs da matina nossos competentes mecânicos bombeiro Pescara e o bombeiro Tony sanaram o problema e seguimos mais um pouco estrada a dentro. Até que às 6:30hs chegamos em Luis Alves a cidade fica a 30 km de Florianópolis e vizinha do Município de Navegantes...... O Município tem poucos habitantes formados por colônias de Alemães, Italianos e povos de outras partes da Europa e migrantes de outros estados do Brasil.

A situação que deparamos por lá quando chegamos era que muitas famílias tinham suas residências instaladas em baixo de morros e estes estavam desmoronando em cima das casas.

Eram vários morros, vários bairros e o nosso trabalho era chegar nestas colônias e convencer as famílias saírem e levá-las a um abrigo até que a situação voltasse à mortalidade.

Foi uma tarefa difícil mas com jeitinho aquele papo 10, fomos atingindo nossas metas e objetivos. O esquema era o seguinte, nosso Comandante tinha o mapeamento dos lugares de risco iminente fornecidos pelo comando dos bombeiros local, com as prioridades etc... O comandante das Operações passava aos comandados às ordens e as missões.

As equipes foram divididas em 4 Bombeiros por viaturas, para os locais dificílimos tinha 2 voluntários colecionadores de caminhões do exército que atuaram conosco e seus caminhões subiam até em parede, entraram em cada lugar que só por Deus, certo que nossas viaturas eram todas 4x4 a situação era que a missão era trazer as famílias para o local seguro, um dos locais foi a Igreja da cidade onde nos serviu também como QG (Quartel General), de abrigo aos desabrigados e recepção das doações, ali ao chegar das missões era passado os relatórios ao comando, e este ao comando local.. Como no quartel em SP preparava a viatura para o dia seguinte para a guarnição que ia assumir o serviço ou para o próximo momento, dávamos uma geral daquelas era barro e lama que não acabava mais.

Esta Igreja serviu de abrigo às vítimas e QG dos bombeiros de SP, voluntários e recebimento de doações de todo Brasil.

Saíamos de manhã com café tomado, percorríamos quilômetros conversando, explicando para as pessoas que aquilo era um trabalho preventivo, por segurança e para preservar a integridade física de todos e que precisavam sair o mais breve. Sempre quando começava entardecer voltávamos com os relatórios e onde os caminhões tinham que buscar as famílias, tudo no estilo "Pela Vida" com hora para começar e sem hora para acabar.

Foi complicado porque grande parte das pessoas nunca tinha visto a cor do nosso fardamento cinza bandeirante, creio que grande parte tinha visto pela TV os noticiários mas não foi tão ruim assim, as pessoas vitimadas colaboraram um tanto ressabiadas pelo motivo de sermos estranhos ali, por estar havendo muito furtos e ladrões saqueando mas no final deu sempre certo.

Foi uma das melhores experiências que tive no Corpo de Bombeiros que rendeu a cada Bombeiro uma Honraria da ONU, fizemos um trabalho preventivo, atuante que na verdade ajudou muito...

E agradeço a Deus por mais esta lição, por esta missão por ter nos guardado e ter amenizado o sofrimento de muita gente, por ter passado segurança e levado momentos de paz.

Lembro que na calmaria dos acontecimentos que um amigo nosso havia dito que ia se fartar de tanto beber vinho rsrsr ele se deu mal, porque lá é a terra da cachaça e da banana, tudo que você pensar eles fazem com estes produtos. Cachaça de banana, licor de banana, doces de banana, geleias de bananas, balas, tortas, bolos, etc etc etc

Tudo começava a voltar a normalidade, graças a Deus as pessoas embora tiveram prejuízos materiais o que valeu foi que muitas tiveram suas integridade físicas protegidas e preservadas.

Passado as turbulências quase todos os dias era churrasco, chegávamos das missões, limpar materiais, viaturas, banho e churrasco e assim foi até o fim..

O sol no 15°dia estava tão radiante que parecia anunciar a trégua, falo trégua porque o cenário era o de uma guerra cruel que parecia não ter fim.


Ao bater 15 dias de muito trabalho, chegou a rendição e por mais essa vez voltei com o coração feliz, cumprimos nosso dever a contento....

Criamos um vínculo tão afetivo que muitos choraram quando nos despedimos, parecia que ficou uma parte da família para atrás.

Foi muito bom Deus que abençoe a todos que doaram roupas, mantimentos, medicamentos, as empresas Sadia, Perdigão, Chapecó, aos médicos, enfermeiros e todos voluntários em geral....

Foi uma missão fantástica, no retorno a capital de São Paulo foi honroso e caloroso, creio que todos que participaram da operação teve sua refinada importância desde o técnico de sistema de comunicação até aqueles que percorreram no meio da lama e em fendas abertas no solo pela natureza.

Foi fretado um ônibus que chegou no Municipio de Luis Alves com os 15 bombeiros que ficariam por lá para finalizar a missão com os outros bombas que estavam desde o começo.

Com tudo calmo e sob controle pouco teria a fazer a não ser voltar para casa pois nosso espaço também necessita de cuidados.

Enfim embarcamos e saimos de nossa base que estava instalada na Igreja da cidade por volta das 10hs, pegamos a estrada passamos pelo municipio de Xavantes mais um pouco de estrada e finalmente a Rodovia Regis Bittencourt aja estrada, fizemos 4 paradas para tomar um café , esticar as canelas mas o que todos queriam mesmo era chegar logo e tome estrada talvez nem percebida na ida isto pouco importou.

Quando passamos pela cidade de Registro sabiamos que já estávamos em São Paulo mas não estava tão perto assim, pois foi inevitável enfrentar os congestionamentos que começam na própria Regis Bittencourt na entrada da capital, passou Embu das Artes, Taboão da Serra eis ai a Marginal Pinheiros mais 35 minutos o ônibus estaciona no CCB.

Fomos recepcionados pelo Coronel Santos que nos pediu para fazer um circulo, fez uma preleção, apertou a mao de um por um e agradeceu em nome do Secretario da Segurança Pública e do Governador do Estado. E providenciou que cada bombeiro fosse deixado em sua residencia por uma viatura como forma de dizer um muito obrigado mais o reconhecimento por mérito da Organização da Nações Unidas (ONU) e da Defesa Civil.

É um privilégio, um merecimento mas o principal foi a escolha de Deus, se cada um estava lá foi pela capacidade e a permissão Divina.

Escrevi este texto com base na equipe e nos lugares que fiz minha missão, sem duvidas tem muito mais historia da Cidade de Luis Alves pois muitos foram para direções diferentes tanto que numa destas missões um dos Morros havia desmoronado soterrando muita gente se não me falha a memória foi o Morro do Baú onde um Bombeiro da Forca Nacional se acidentou gravemente e precisou ser socorrido por meio aéreo pois por terra estava impossível .

Gostaria de salientar que na atividade de BOMBEIROS independente da cor do fardamento e localidade é imprescindível a soma de forças e jamais uma briga de egos, quando isso ocorre a essência da atividade afim fica comprometida e consequentemente o mais prejudicado e sempre serão as vitimas. Pois quando se tem uma baixa, além de prejudicar o grupo vai fazer falta nos resgates de vitimas.

Foi o que aconteceu com uma das equipes da Forca Nacional mais exatamente o 04 que era um bombeiro de São Paulo que estava servindo a Forca Nacional, desfizeram dos bombeiros de São Paulo e no momento da invertida sinistrosa quem prestou os devidos socorros foram a equipe de São Paulo sendo mais exato do PB Cve se não me falha a memória o Cb Bezerra, Cb Roberto(Betão), Cb Oscar e o Cb Barrivieira.

E tenho comigo a lembrança deste dia, em que o 04 da Força Nacional de Brasília foi socorrido pelos Bombeiros da Casa Verde.


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