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06 - Valhalla

Existem menções do passado de Loki que serão melhor explicadas no próximo capítulo.

Contém 3370 palavras.

Boa leitura 💚

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O caminho é relativamente curto, embora pudesse apenas me teleportar, não é o caso do Palácio Valaskialf, pois dentro dele apenas o pai pode usar seus poderes para atravessar todos os cômodos. Isso é um meio de manter nossa privacidade, além de deixar o poder apenas nas mãos dele.

Loki possui uma área própria ao sul do Palácio, onde tem tudo que precisa, desde seus aposentos, seus quartos de jogos, embora realmente não queira saber que tipo de jogo ou tortura ele faz lá, o escritório, esse pouco utilizado, pois ele é um preguiçoso de primeira, além da cozinha especialmente dele, que atende apenas seus desejos, o que agradecemos, pois ele é excêntrico demais, embora a mãe ainda insista que ele faça as refeições principais conosco.

Jord, nossa mãe, é o único ser que ele respeita, a sua exceção para tudo, nem mesmo suas brincadeiras de péssimo gosto ele faz com ela. Ao menos ela consegue colocar algum limite nele, mesmo que seja mínimo.

As vozes alteradas próximo aos aposentos dele somente refletem a briga que já esperava quando parti para ali, mas surpreendentemente o quarto está vazio e a porta, ou que era uma, destruída.

Olho atentamente ao redor, o ambiente majestoso e repleto de símbolos divinos, ricamente decorado. As paredes de prata pura, que refletem totalmente a luz, em especial a noite, pois ele ama o brilho das estrelas e a aurora boreal dançando no ambiente, têm alguns relevos de pinturas em uma parede à esquerda, refletindo algumas de suas batalhas importantes, numa clara demonstração de excentricidade dele em querer adorar a si próprio.

A cama está desarrumada, obviamente, os lençóis dourados de um ouro puro e bordados à mão estão no chão com alguns pequenos rasgos em demonstração de uma luta para tirá-lo da cama. As colunas que sustentam o dossel estão marcadas por unhas, estragando as runas esculpidas sobre elas como símbolos de proteção.

A lareira em frente à cama ainda crepita as chamas intensas, pois aqui está relativamente frio e Loki, odiando o clima, a deixa sempre encantada com suas chamas azuis intensas. Aos pés da lareira, o espelho mágico que permite a ele espiar, mesmo que superficialmente, os nove reinos, aos pedaços no chão, assim como seu baú de relíquias, aberto e espalhado seus preciosos tesouros no chão puro, mas é a janela feita de cristais de gelo que prende totalmente minha atenção, pois está com um enorme rombo no formato de dois corpos.

Me aproximo do local, observando com desgosto o jardim privado de Loki.

A janela dá para uma escada onde jaz seu jardim encantado, local onde apenas ele pode entrar, por conter espécies duvidosas de plantas, muitas mortais até mesmo para os Deuses, mas é de lá que vêm os gritos estridentes dos meus irmãos.

— VAI SE FERRAR, SEU IMBECIL! — os berros de Loki ecoam como um estrondo no lugar.

Suspiro, terminando de romper a janela, quebrando o restante de encanto que não permite ninguém além dele passar.

— O PAI ME CASTIGOU AO CHAMÁ-LO, DEIXE DE SER IDIOTA E VAMOS LOGO! — Heimdall berra indignado.

O som dos meus passos pelo caminho de pedra ecoa em conjunto com os berros de ambos, mas eles estão focados demais em brigar para notar.

Me aproximo deles, observando os olhares raivosos que um lança para o outro, Loki apenas de pijama, ou a metade do que parecia ser um pijama de seda negro, e Heimdall com suas vestes aos rasgos e sangrando.

O canteiro de rosas azuis de Loki foi completamente destruído, pois a visível luta deles estava em todo o lugar.

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA MANDAR EM MIM? — Loki aponta irado para Heimdall.

— NÃO TESTE O RESTANTE DA MINHA PACIÊNCIA, BASTARDO IDIOTA! — Heimdall vocifera irritado.

Loki ri debochado, fazendo a raiva de Heimdall aumentar.

— VOCÊ QUEBROU A MINHA PORTA, USOU SEUS PODERES PARA SER SILENCIOSO, ME ARRASTOU DA MINHA CAMA COMO SE EU FOSSE UM PEDAÇO DE MERDA, ESTRAGOU MEU QUARTO QUANDO TENTEI RESISTIR A SER LEVADO À FORÇA PELOS PÉS, QUEBROU MINHA JANELA, ENTROU SEM SER CONVIDADO NO MEU JARDIM E DESTRUIU MINHAS FLORES! AINDA ACHA QUE TEM ALGUMA MORAL AQUI? — Loki berra indignado.

O rosto de Heimdall fica totalmente vermelho pela raiva, antes que ele pudesse reagir, atacando Loki novamente. Coloco-me entre os dois, fazendo-os pularem surpresos.

Olho de um para outro com o semblante totalmente neutro, embora saiba que, apesar de estar errado em estar atrasado, Heimdall não precisava fazer toda essa cena apenas para acordar Loki.

— O pai mandou que chamássemos ele, bater na porta e aguardar sua resposta era o suficiente — aponto para Heimdall, fazendo-o suspirar enquanto Loki ri debochado.

— Bati, ele quem demorou para atender! — Heimdall resmunga irritado.

Loki salta para o lado, olhando para Heimdall com o semblante completamente atônito.

— Deu um tapa desnecessariamente forte que minha porta saiu voando! — Loki retruca irritado.

Heimdall ri debochado.

— E você continuou a dormir, bati ao menos — Heimdall balança os ombros em descaso.

A raiva estampada no rosto de Loki é suficiente para me deixar arrependido por atender o pedido da mamãe. Ninguém merece estar no meio da briga deles!

— Heimdall, para de ser infantil e vamos focar no que importa. O pai quer ver Loki com urgência, ao invés de cumprir sua ordem, está agindo como uma criança mimada! — viro para Heimdall.

Ele assente, resmungando que eu poderia lidar com o Loki, pois ele voltaria para a reunião.

— O pai saberá o que fez hoje, não vai se safar dessa — aponto para o loiro.

— Ficaria surpreso se não ficasse ao lado dele! — Heimdall resmunga antes de sumir.

Suspiro, contrariado, me virando para Loki.

O idiota está com um sorriso enorme no rosto, como se tivesse ganhado um presente especial, algo que me irrita ainda mais.

— E você deve atender os chamados como todos, assim evitaria essas cenas ridículas! — resmungo para Loki.

Ele cruza os braços numa atitude mimada.

— Essas reuniões são um saco, de qualquer forma ele sempre me chama de novo — Loki resmunga.

— Ele só chama de novo porque você não aparece da primeira vez! — aponto o óbvio, fazendo-o rir.

Como pode esse idiota ser mais velho que eu?

Parece mais uma criança, não é à toa que a maioria se irrita com ele!

— Droga! — Loki resmunga irritado.

Olho curioso para ele, vendo-o agachado no chão, com uma das rosas azuis na mão.

— Ele sabe que esse canteiro é importante para mim, pedi para ele parar, quebrar meu quarto até suporto, mas não aqui — Loki sussurra, atordoado.

Os olhos roxos intensos de Loki estão fixos nas rosas azuis destruídas com um pesar notável, não que seja surpresa, pois sabendo o significado delas, é compreensível ele agir dessa maneira. Acredito que não se entregou totalmente aos sentimentos apenas pela minha presença.

Ele as fez surgir como uma forma de honrar seus filhos e a esposa, além de perdoar a si mesmo de uma certa maneira.

Rosa azul está associada ao afeto e confiança em si mesmo, isso para ele é o perdão pelos pecados cometidos, pois ele, mais que todos, sabe que não pode retroceder nas suas escolhas. A rosa também simboliza um futuro de possibilidades e momentos positivos, o que ele espera ter com uma esperança quase cega, mas o principal simbolismo dela é a realização de desejos e impossibilidades, ou seja, a busca do impossível, pois existem crenças de que essa rosa realiza desejos inalienáveis.

Após os acontecimentos com Baldur, logicamente o pai não ficou satisfeito, ainda mais com a recusa de Loki em chorar sua morte, impedindo assim que ele voltasse à vida. Por conta disso, foi castigado de uma forma bem cruel. Loki estava casado com Sigyn, sua primeira esposa, embora isso não o impediu de se envolver com Angrboda, mas a Deusa Sigyn era leal ao Loki, permanecendo ao seu lado em todos os momentos. Eles tiveram dois filhos, Narvi, o mais velho, e Váli.

Como punição a Loki pelo que fez a Baldur, Váli foi transformado em lobo e lançado contra Narvi e o estraçalhou. Seu sangue foi utilizado para prender Loki em uma caverna com serpentes venenosas como castigo. Sigyn, sendo uma leal esposa, ficou ao lado de Loki, evitando que o veneno o atingisse, pois ele ficou preso por eras como castigo. Váli também foi usado como punição para Hoder, pois ele foi responsável pela morte de Baldur, mas após isso teve um final trágico.

Quando saiu do castigo, Loki tentou se reerguer, mas não conseguiu. Seus filhos mortos e Sigyn morta em vida deixaram-no num estado horrível por eras, mas somente quando ela morreu que ele agiu de forma diferente, criou esse canteiro com as cinzas dela, assim como as de seu filho, para que eles ficassem sempre consigo e nunca mais falou sobre o assunto.

— Vou te ajudar a consertar aqui — me ajoelho ao seu lado, fazendo-o rir fracamente.

— Tudo bem, não é importante, além de que acho que é um castigo merecido, não é como se ele terminasse de qualquer forma — ele resmunga, contrariado.

— Loki, não precisa ser assim, não reprima seus sentimentos — aponto irritado em sua direção.

— Não estou reprimindo, vamos logo ver o que o velho quer, já tive dor de cabeça demais! — ele levanta de supetão.

Suspiro, vendo-o praticamente correr para o quarto.

Quando os sentimentos dele transbordarem, nem quero imaginar como ele vai ficar. Ele tem reprimido eles desde que tudo começou, são milênios engolindo o sofrimento, sem deixar que ninguém o ajude.

— Saí daí! Já terei trabalho para organizar tudo à mão sem que seu corpo grande atrapalhe mais! — Loki resmunga do quarto.

— Como se fizesse algo sem usar seus poderes! — aponto debochado.

Caminho lentamente para o quarto, vendo seu rosto indignado em minha direção.

— Todo esse jardim foi feito sem ajuda alguma dos meus poderes! — ele resmunga, contrariado.

Olho para a janela, vislumbrando o enorme jardim. Ao centro dele se encontra uma pequena árvore de freixo, um símbolo sagrado de proteção e sabedoria, igual à Yggdrasil, mas bem menor, suas raízes não se conectam aos nove mundos e nem seus galhos chegam aos céus, mas ainda assim ela é majestosa, os frutos dela são mágicos e concedem sabedoria e visões aos que provam, as flores que ela brota são tão iluminadas que mais parecem celestiais. Também há outras árvores, como a cerejeira de Freyja, que são afrodisíacas e, dentre outras, estão espalhadas pelo jardim, com significados diferentes e a maioria é frutífera.

Outra coisa que também enfeita o jardim são as flores, tais como Dama-da-noite, que possui pétalas tão brancas e aroma hipnotizante, flores que brotam em pequenas nascentes de águas espalhadas pelo jardim, rosa-dos-ventos, que tem uma pétala apontada para um dos nove mundos, além de algumas estátuas esculpidas com runas antigas e claro, o canteiro de rosas azuis, as mais preciosas do local.

Loki acha que acredito que ele fez tudo sozinho sem poderes?

Olho para Loki sem conter o deboche no semblante, fazendo-o suspirar contrariado.

— Talvez eu tenha usado um pouco dos meus poderes — ele resmunga e então sorriu, apontando orgulhoso para o canteiro de rosas azuis — Mas o canteiro fiz sem nenhum poder!

Isso é mais fácil de acreditar, dado o significado dele.

— Sei disso, agora se veste logo, que não sou sua babá para te esperar uma vida! — resmungo, apontando para sua camisa jogada sob a cama dossel.

— Preciso estar lindo em qualquer ocasião, o pai que se sinta honrado por eu me arrumar tão rápido, nem pude tomar meu banho de sais!

Olho descrente em sua direção ao vê-lo resmungar sobre ser apressado, sendo que ele deveria estar nessa reunião há umas três horas, mas não vale a pena discutir, não quando ele está irritado e não querendo demonstrar.

Estimo muito meus ouvidos, principalmente minha paciência, para não provocá-lo nesse momento, então apenas fico em silêncio esperando ele terminar de ser uma donzela e se arrumar, de qualquer forma já estamos ferrados pela demora.

Heimdall aparece novamente no Poço de Urd soltando fogo pelos olhos, numa típica postura irada, da qual nem faço questão de perguntar sobre o acontecido. Existem coisas mais importantes que sua briga com Loki, mesmo observando que ele esteve em uma luta contra o esverdeado, pois o sangue seco espalhado por suas vestes rasgadas foi o sinal suficiente.

Frigga, ao vê-lo, corre aflita em sua direção, assim como Jord suspira atônita.

— Meu amor, está ferido! — Frigga segura o rosto de Heimdall, passando um pano sob seus machucados — Olha esses roxos, tanto sangue!

— O que aconteceu? Como está Loki? — Jord pergunta, assustada.

— Meu filho está ferido e você está preocupada com seu animal? — Frigga resmunga irritada, sem olhar para Jotun.

— Animal? — Jord puxa o braço de Frigga, olhando-a irada. — Animal é seu filho, aposto que foi ele quem começou a briga!

— Meu Heimdall jamais seria um ser sem classe como o seu filho! — Frigga aponta irritada para Jord.

Sinto minha cabeça latejar ao vê-las brigar tão furiosamente uma com a outra, como se não tivéssemos problemas mais urgentes para resolver.

Puxo Frigga para longe de Jord, antes que a Jotun perca toda a paciência, assim como a Deusa. Não tenho como me preocupar com ambas lutando nesse momento.

— Onde está o Loki? — olho para Heimdall, vendo-o corar sob uma carranca.

Suspiro, me sentando sob os olhares atentos dos demais.

Quanto tempo ele vai me fazer esperar?

Já não basta essa tensão nos rondando?

Os grosnados de Muninn e Huginn ecoaram, chamando minha atenção. Eles pousaram em ambos os lados dos meus ombros.

— Sua presença é solicitada no Conselho dos Deuses em Valhalla — Muninn murmura ao meu ouvido.

Eles até demoraram para descobrir, agora terei que lidar com as consequências dos atos de que nem tive culpa!

Me viro para Jord, aproximando-me rapidamente sob seu olhar curioso.

— Quando Loki chegar, não deixe que ele saia daqui, não estarei com paciência para procurá-lo! — sussurro para ela.

— Não se preocupe, ele estará à sua espera — Jord murmura em resposta.

— Os demais podem seguir suas funções, os comunicarei das decisões mais tarde — olho para cada um e então me volto para Heimdall — Vá cuidar dos seus machucados, vamos conversar sobre sua atitude mais tarde, não pense que não sei o que fez!

Heimdall assente, resmungando inaudível, saindo irritado e isso fez com que Frigga me olhasse raivosa.

A dor de cabeça aumenta ao pensar nas quantidades de problemas que preciso resolver, o primeiro deles em Valhalla.

Valhalla é o lugar de reunião entre os Deuses, um ponto de encontro. A beleza do local é surreal, suas paisagens deslumbrantes deixam todos apaixonados a cada vez que se olha para elas, desde o céu num azul puro até os rios tão cristalinos que mais parecem transparentes, além dos castelos voadores que, apesar de serem uma construção moderna, não estragam o perfeito cenário.

Ao centro está o Palácio onde são realizadas as reuniões dos Deuses, desde a sala onde é decidido o futuro da humanidade até o salão onde apenas os líderes de cada panteão se reúnem.

Entro na sala iluminada por uma luz tão suave, mesmo sendo delicada, ela ilumina todo o local, não deixando o menor sinal de sombras, refletindo uma paz tão calmante que por alguns instantes esqueci do propósito de ser chamado ao local.

Ao centro está a mesa, feita de um tipo especial de ouro, tão claro que parece pura luz, que pulsa respondendo a cada Deus no local, como um coração ritmado em nossas ações. Cada um tem seu próprio trono, designado de acordo com suas funções, sendo o meu trono feito de madeira de freixo. Sento-me sob análise dos presentes, com uma atenção desconcertante e irritante.

Olho atentamente para cada um em resposta. Zeus ocupa o trono ao meu lado direito, feito de nuvens de tempestade, exalando seus relâmpagos, e atrás o emblema dos gregos. Buda tem o trono ao meu lado esquerdo, feito de uma flor de lótus radiante, cada um deles assumindo o semblante atento, apenas a espera.

Suspiro, olhando ao redor da sala, as paredes finas como um véu, apesar de serem impenetráveis e impossíveis de serem ouvidas atrás delas, mesmo assim sempre me deixam em agonia a cada instante que as miro. Desvio o olhar para o teto, contemplando com desgosto a luz das estrelas em um brilho cintilante. Seria belo se não me lembrasse de meus problemas.

— Acredito que não preciso esclarecer o motivo de estar aqui — Zeus inicia seriamente irritado.

Olho diretamente para os olhos amarelos do líder grego e também do conselho dos Deuses. Sua forma de velho frágil, baixa estatura e olhos fundos nada mais é que para enganar os pretensiosos, não sendo o meu caso, pois jamais me deixei levar pelo grego idiota.

— Na verdade, não, meus problemas dizem respeito apenas aos nórdicos, ninguém deve se meter — replico irritado.

O riso baixo de Buda ao meu lado quase me fez sorrir em deboche diante da face incrédula de Zeus.

— Sim, mas de acordo com nossas fontes, o problema pode facilmente transpassar os limites de Asgard — Zeus resmunga irritado.

— O fofoqueiro do seu filho, ou melhor, seu mordomo, não lhe disse tudo corretamente! — retruco ácido.

— Oh! Velhote, ele te pegou dessa vez! — Shiva ri debochado junto aos demais.

Olho para o líder hindu, os quatro braços dele parecem pulsar para uma possível briga, assim como os olhos brilham em êxtase.

Idiota!

— Odin, não seja tão irritadiço, apenas queremos saber o que está acontecendo! — Amatarasu cantarola animada.

— Não é da conta de ninguém o que ocorre no meu panteão! — rosno, irritado.

— Certamente não, mas seria melhor cooperar com o senhor Zeus, assim essa reunião termina logo — Belzebu resmunga apático.

O líder filisteu sempre continha a voz assim, como se estivesse fazendo um esforço até para manter a respiração, o que não é surpresa dado o fato dele estar sempre com os cabelos pretos desgrenhados e olhos profundos, como se não dormisse há séculos.

— Uma estrela salvou uma humana, unindo-se a ela, seus poderes continuaram e estamos resolvendo isso — aponto rapidamente.

— Resolvendo como? — Zeus pergunta curioso.

— Não é da sua conta, mas se isso o fizer calar a boca, é simples, vamos matá-la — concluo sem o olhar.

— Odin, sei os poderes que elas possuem, estrelas quando são mortas explodem tudo num raio grande, creio que não será apenas Njal que será dizimada — Zeus replica rapidamente.

Olho irritado em sua direção.

— Sim, mas ela vai morrer de uma forma especial, não se preocupe — retruco, irado.

— Sim, mas...

— Como já disse, isso não é da conta de nenhum de vocês, não se metam! — interrompo sério e olho para cada um deles, batendo contra a mesa, criando uma leve rachadura.

Os demais seguem o olhar para a mesa e então me olham atônitos, aumentando minha raiva.

— Quando ocorreu o incidente com Hércules, não me intrometi no fato de querer fazer dele um Deus ao invés de puni-lo — aponto para Zeus, vendo-o fazer uma careta em resposta, sorri em deboche diante de sua face envergonhada — Estou sendo generoso e não vou citar os demais desastres gregos que também não meti, pois não eram da minha conta!

Levanto, olhando para cada um deles, sentindo uma raiva crepitar ao meu redor.

— Nunca me intrometi nas decisões de nenhum de vocês, posso passar eras falando de todas que foram prejudiciais aos Deuses, mas meu tempo é curto e sou necessário em Asgard — vocifero irritado e então me viro para Zeus — Ela é um problema dos Nórdicos, qualquer um que tentar se aproximar comprará uma briga direta comigo. Dito isso, Hermes está proibido de pisar tanto em Asgard e Midgard, não o quero bisbilhotando!

A careta de Zeus aumenta diante da minha sentença.

— Um poder desse é atraente, é algo sem controle! — Zeus resmunga, contrariado.

— Espero que vocês façam o mínimo controlando os Deuses sob seu comando! — retruco irritado.

Zeus suspira, descontente.

— Odin, lhe daremos algum tempo, talvez um ano, até que consiga se livrar desse problema, isso é o máximo que conseguimos controlar — Zeus responde sério.

Sorri em puro deboche.

— Não seja ridículo, o problema será resolvido na primeira tentativa, não somos idiotas como vocês! — replico ácido.

Talvez devesse frisar que, por mais idiota que Loki seja, ele não é como Ares, que perdeu para um imbecil que resolveu tomar o sangue de Zeus, mas é melhor não mencionar o nome dele assim, pois me dará uma dor de cabeça desnecessária.

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