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Capítulo 9

Eu caminhei na direção de River, que estava sentado e me olhava apreensivamente. Olhei fundo em seus olhos. À luz das velas, o azul-escuro ficava ainda mais intenso. Minhas mãos tremiam e eu sentia que meu coração poderia arrebentar com meu peito. Com as mãos trêmulas, segurei seu rosto. Estava tão quente, enquanto que minhas mãos estavam frias. Tudo por culpa do nervosismo. Será que eu estava fazendo a coisa certa?

River não deixou de me olhar até que me curvei até ele e o beijei. Dessa vez, de forma consensual. O beijo dele era suave. Não da forma grosseira que um dia eu imaginei em um homem. Bom, claro que era a primeira vez que eu beijava um, mas sei lá. O que é que eu poderia fazer? Eu estava confuso. O toque dos lábios era gentil. Um tanto aveludado. Não tinha muito para comparar.

Quando nossos lábios se soltaram eu vi que os olhos de River estavam fechados. Eu não tenho o hábito de beijar de olhos abertos, então não sei se ele também tinha. Por alguns segundos ele ficou assim. Como se estivesse sonhando ou apreciando o momento. Quando por fim abriu os olhos, o seu olhar era de surpresa e satisfação. Acho que devia ser isso.

Um pouco tímido, eu me afastei de River e não consegui encará-lo depois disso. A cadeira rangeu um pouco com o atrito sobre o piso de madeira do coreto. Em pé, ele se aproximou de mim e me envolveu em um abraço apertado. Por cima das camadas de roupas que usávamos, eu pude sentir os batimentos acelerados dele. Sua cabeça pendeu sobre meu ombro.

— Maurício... — ele sussurrou. Sua voz claramente distorcida e embargada.

Minhas pernas estavam querendo abandonar meus comandos. Elas poderiam me trair a qualquer instante e eu pressentia que iria desabar. Os braços que estavam ao redor do meu corpo ficaram mais leves. River estava um pouco ofegante. Me olhou sorrindo. O sorriso dele era tão sincero e genuíno que me causou um friozinho na barriga.

— Vem comigo. — Me puxando pela mão, ele me conduziu até o lado de fora do coreto.

Demos poucos passos, o suficiente para ficarmos longe das luzes das velas. Era bizarro, não tinha ventado. Dei de ombros, isso é um pouco irrelevante. River me pediu para sentar no gramado. Ele se sentou ao meu lado e deitou logo em seguida. Acabei repetindo o gesto, não sei bem o porquê. Contemplei o céu coberto de estrelas. A faixa brilhante das estrelas fazia uma belíssima curva no espaço.

O aroma de madeira queimada aguçou meu olfato. Eu já tinha sentido aquele perfume antes. E fora em uma data específica. Com um certo rapaz específico. Me virei lentamente para a minha esquerda. River estava com os braços atrás da cabeça, também olhava para as estrelas, mesmo sem poder vê-lo com clareza, eu sabia que ele sorria.

Uma força incontrolável se apossou de mim naquele momento. Me levantei e me aconcheguei em seu peito.

— O que aconteceu? — perguntou ele.

Não consegui responder. Apenas afundei minha cabeça em seu peito. Ele me apertou forte. Abaixou sua cabeça e encostou em meus cabelos. Massageando delicadamente minhas costas. Eu sentia seu perfume. Era o mesmo cheiro de madeira queimada. Era dele que vinha. Não sei como explicar, só que em seus braços eu me sentia seguro.

River tocou meu rosto com seus dedos. Estremeci com seu toque. Ele acariciava minhas bochechas de leve. Seu rosto estava mais perto do meu. Poucos milímetros nos separavam. O arrepio na pele era consequência de provar aquela sensação. Ele me deitou sobre a grama e ficou me olhando nos olhos. River sorria e eu também sorria. Até as estrelas poderiam estar sorrindo, mas eu não estava muito a fim de conferir isso.

Ele foi descendo seus lábios até os meus. Minha respiração atrapalhada e ofegante me denunciou. Acabei não resistindo. Abri os lábios para que ele me beijasse. Não ofereci nenhuma resistência. Sempre achei que fosse uma cena exagerada a dos filmes e novelas, quando se tratava de focar em um beijo. Não é. Agora percebo a mágica que existe nesse toque.

River me beijava de forma intensa e suave. Ele conduzia a dança que nossos lábios faziam. Segurou meu rosto, me impedindo de escapar. Ele interrompeu o beijo e caiu sobre o gramado, deitando-se ao meu lado novamente. A felicidade estampada no rosto. Uma placa de neon não brilharia tanto quanto ele brilhava agora.

River esfregou a mão em meus cabelos e me deu um beijo breve, porém doce e gentil. Eu continuei olhando para o céu. Ele fez o mesmo. Encostou sua cabeça junto à minha.

Me voltei para River suspirei e sorri. Pequenasexplosões aconteciam dentro de mim. Fogos de artifício ribombavam em meucoração. Acho que isso é o que se chama paixão. E se for, não posso negar.Estou apaixonado por River.

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