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Capítulo 14

Hum. Eu ainda estava perplexo.

Minha mãe aceitou os nossos sentimentos tão tranquilamente. Não sei se tinha medo de me perder ou o quê, mas ela era demais. Reconheço que ela nunca demonstrou qualquer sinal de preconceito ou homofobia. Entretanto fiquei com um pouco de medo. Já vi muitas pessoas dizerem que não possuem nenhum preconceito, só que são apenas palavras para impressionar quem está ouvindo. Pois suas atitudes são totalmente diferentes quando estão sozinhas ou com os mais conhecidos.

Esse é o mal de muitas pessoas.

Depois que toda a tensão passou e os nervos passaram, vieram as risadas. Não me lembro exatamente quando foi que isso aconteceu.

Nesse momento River estava explicando à minha mãe o significado de seu nome. Ela ria e disse que a mãe dele era muito inteligente. Só que ela mesma não poderia pensar em coisa parecida, já que eu nasci na porta do pronto-socorro. E com a porta da ambulância escancarada. Como é vergonhoso saber disso. O que mais me chateia não foi saber que nasci dentro da ambulância e a centímetros de entrar no recinto hospitalar. Chato era saber disso aos vinte e dois anos.

Ela nunca me contou isso antes. Não com detalhes tão precisos. Agora estava ali, revelando todo meu histórico de vida a River. Que absurdo. Para o filho não diz nada, agora para o genro bonitão conta tudo.

Comecei a rir de mim mesmo. Ele nem me pedira em namoro oficialmente e eu já dizia que ele era genro da minha mãe. Claro que ela nos abençoou, mas ele não dissera: "Senhora Sutil, tenho a sua permissão para namorar seu filho?".

Talvez tenha sido tudo tão inesperado que não foi necessário. De qualquer modo eu ri sozinho desse pensamento. Eles se viraram para ver o porquê de eu estar rindo.

— Do que está rindo, amor? — River me perguntou. Ele ficou sério e olhou para minha mãe. — A senhora não liga de eu chamá-lo assim, não é?

Sorriu nervoso. Minha mãe levantou uma sobrancelha. Ai, não. Então ela recomendou que ele deixasse os carinhos mais salientes só para mim. Os três explodiram em risadas. E eu? Ah, eu queria diminuir de tamanho. Até não poder ser visto nem por um microscópio. Se eu fosse engolido pelo sofá cinza da sala também me ajudaria muito. Mas isso não poderia acontecer, já que River segurava meus ombros.

Ali constatei que não só Lia criara um vínculo cúmplice com River, minha mãe também. Que sacanagem! E a minha defesa, como ficava?

— E então, do que estava rindo, meu doce? — ele disse meloso.

— Que horror, River. — Lia começou a rir e brandiu as mãos. Simulou um vômito forçado, colocando o dedo dentro da boca.

— Tem razão, parei. — E começou a rir. — Mas do que estava rindo mesmo, Maurício?

Eu me distraí tanto que até já tinha esquecido. Mentira, não esqueci nada, mas vou dizer ao River que esqueci.

— Já nem sei mais o que era — executei a arte infalível de falar e rir ao mesmo tempo. Creio que fui bastante convincente.

— Certo então. — Balançou a cabeça. — Caramba!

— O que foi? — Minha mãe perguntou.

River olhou para o seu pulso. Eu nem tinha reparado que ele usava um relógio.

— Estou muito atrasado. Tenho que ir.

— Ir para onde? E fazer o quê? — Disparei sem nem perceber. Quando me dei conta cobri os olhos com uma das mãos e sacudia a cabeça, envergonhado.

River sorriu e fez um cafuné nos meus cabelos.

— Não se preocupe, Maurício. Eu só preciso... chegar cedo.

Falou isso e despedindo-se de todos saiu. Lia me lançou um olhar de "vai lá" e sacudiu a cabeça. Meio bobão, mas fui. Corri atrás e o acompanhei até o portão.

— Até logo.

— Até. Fica bem! — Ele se aproximou e me deu um beijinho. Encostou sua testa na minha.

Olhou dentro dos meus olhos, eu olhei dentro dos olhos dele. Eram os mesmos. Mas agora eu via-os completamente diferentes. Tinham um significado muito maior do que eu já observara antes. E por mais que nós tivéssemos nos apaixonado em tão pouco tempo — eu pelo menos, quando insistia em querer negar o que sentia —, nosso amor era sincero.

Ele fez um beicinho e fechou um dos olhos bem de leve. Isso era muita sacanagem, pois isso o deixou simplesmente... lindo! Acariciou minha bochecha e apertou meu nariz. Levou sua boca até minha orelha.

— Ainda não te disse uma coisa — ele sussurrou.

— O quê? — Ofeguei em resposta.

Mordeu a ponta de minha orelha e disse:

— Eu te amo!

Passei minhas mãos por suas costas e o envolvi num abraço.

— Eu também!

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