A noite caía suavemente sobre a pequena cidade enquanto Fernando d'Avilla se encontrava sentado no terraço de um antigo prédio abandonado. Com uma mistura de curiosidade e nervosismo, ele segurava um pequeno baseado em suas mãos. Era sua primeira vez experimentando a maconha e ele estava prestes a dar um passo rumo ao desconhecido.

Fernando olhava para o baseado, observando a fumaça se elevando delicadamente no ar. Ele ponderava sobre todas as histórias que havia ouvido ao longo dos anos, sobre os efeitos da erva e os diferentes sentimentos que ela poderia despertar. Uma parte dele estava animada com a perspectiva de uma nova experiência, enquanto outra parte se preocupava com as possíveis consequências.

Após alguns momentos de reflexão, Fernando decidiu que estava pronto para dar esse passo. Acendeu o baseado com um isqueiro, observando a chama dançar ao redor da ponta. Inspirou profundamente, sentindo o aroma característico da maconha invadir suas narinas.

A primeira tragada foi suave e causou uma sensação de calor em sua garganta. Ele soltou a fumaça, sentindo-a sair de seus pulmões e desvanecer no ar. Os efeitos não foram imediatos, mas ele continuou a fumar lentamente, permitindo que a substância tivesse tempo para agir em seu organismo.

Conforme o tempo passava, Fernando começou a sentir uma leve euforia tomando conta de seu corpo. Seus músculos relaxavam e suas preocupações pareciam distantes. A sensação de bem-estar crescia gradualmente, levando-o a um estado de tranquilidade.

Enquanto contemplava a cidade iluminada à sua frente, Fernando percebeu que sua mente começava a vagar por pensamentos abstratos e introspectivos. Ele se sentia mais conectado consigo mesmo e com o ambiente ao seu redor. Cores pareciam mais intensas e os sons mais vibrantes.

A experiência foi mais suave do que ele imaginava. Não sentiu nenhuma sensação de paranoia ou medo, como havia ouvido falar. Pelo contrário, sentia-se relaxado, curioso e aberto a novas sensações.

Enquanto a noite avançava e as estrelas pontilhavam o céu escuro, Fernando d'Avilla saboreava sua primeira experiência com a maconha. Embora ainda estivesse descobrindo os efeitos e limites dessa substância, ele se sentia grato pela oportunidade de explorar uma nova perspectiva e conhecer um aspecto diferente de si mesmo.