Capitolo: treintadue
Maria e Lorenzo °•○
Lorenzo passou alguns dias no hospital e Maria não foi visita-lo durante esses dias.
Giuseppe passava todo o tempo ao lado de Lorenzo.
Finalmente ele recebe alta e terminaria a recuperação em casa.
Maria estava no quarto sobre a cama onde ela e Lorenzo viveram noites de amor e paixão.
Deitada, ela pensava em como fazer aquele amor funcionar.
O medo de perder Lorenzo a assombrava.
Maria se sentia enjoda naquela manhã, porém não deu importância.
Ela ouve ruídos na entrada da casa e ao levantar e olhar na janela, Lorenzo chegava com Giusepp do hospital.
Ela fechou os olhos e teria que decidir entre perder o homem de sua vida, ou simplesmente fazer ser eterno caso algo os acontecesse com a vida criminosa de Lorenzo.
Quando Lorenzo entrou no quarto a vê sentada a cama.
Ela o fitou.
__ fico feliz de reve-la.
Maria sabia porque ele havia dito aquilo. Ela nao foi visita-lo durante os outros dias em que ele estava hospitalizado.
__ você estava sendo muito bem cuidado.
__ sim, é claro, porém eu desejava ve-la.
__ precisaremos conversar.
Lorenzo deu um suspiro enquanto se aproximou dela e sentou-se ao seu lado deslizando uma das mãos sobre o rosto de Maria também dedilhando com suaves movimentos os seus cabelos.
__ eu quero apenas sentir você nos meus braços Maria, vivi um inferno esses dias naquele hospital.
Ela se afastou levantando-se.
Enquanto Lorenzo a observou.
__ você quer me deixar.
Lorenzo fez uma afirmação.
__ não posso continuar.
__ então não está disposta a ficar ao lado de seu esposo? Eu sei que me ama Maria, seria loucura desperdiçar tudo agora.
__ então sabe que não quero ter que sentir isso outra vez.
Ele viu lágrimas nos olhos.
__ sim, eu sei Dea.
Lorenzo suspirou enquanto passou uma das mãos sobre o cabelo. Ele ainda tinha o curativo onde havia levado o tiro.
__ melhor eu ir.
Maria disse com voz embargada e sentia teu corpo estremecer.
__ deseja isso? Você realmente quer me deixar? Merecemos isso, Déa?
Maria não tinha respostas a nenhuma daquelas perguntas, então fica em silêncio apenas olhando para Lorenzo
__ esta sendo covarde.
Lorenzo diz de repente.
__ desculpe não ser obediente aos seus caprichos senhor da máfia.
Ela disse ríspida.
__ caprichos? Você é minha esposa e deveria me apoiar no que quer que seja.
__ não nestas questões que implica meus princípios.
__ seus princípios nos afasta. Nos crucifica.
__ eu tenho o direito de me impor e de querer ou não alguma coisa.
__ chegamos a algum lugar. Você não me quer?
Outra vez uma pergunta que Maria seria incapaz de responder.
__ não está sendo justa consigo mesma, Déa e nem mesmo é capaz de responder o que quer de verdade.
__ não importa.
__ tem todo o direito de não aceitar a minha vida, Déa.
__ sim, eu tenho e não desejo aceitar que o homem que amo e me casei possa partir de um momento a outro.
__ esta probalidade é bem baixa e estamos vivos por sorte.
__ vivendo em seu mundo o risco é bem maior.
__ esta certo. Não vou atrapalhar suas deduções ou avaliar suas decisões.
Uma lágrima caiu dos olhos de Maria quando ela ouve a porta do quarto se fechar. Lorenzo a havia deixado sozinha.
Na enorme sala da mansão Lorenzo estava sentado ao sofá com um copo de gim sobre uma das mãos.
Giuseppe se aproximou.
__ o acompanho capo.
Lorenzo balançou a cabeça em um sinal positivo.
Giuseppe sentou-se de frente a ele.
__ como estamos? Como se sente?
Lorenzo bebeu um gole a mais do gim.
__ uma parte de mim está morrendo.
Giuseppe o fitou preocupado.
__ esta falando da Maria?
Ele fez que sim.
__ ela está decidida a ir mesmo embora?
__ sim.
__ e você vai aceitar assim? Sem lutar?
Lorenzo virou o copo de gim em uma única golada.
__ a decisão tem que partir dela querer ou não ficar.
__ e sua de relutar.
__ não posso. Eu acho que me precipitei.
Maria desceu as escadas lentamente e parou no caminho ouvindo a conversa de Lorenzo e Giuseppe.
__ com o que exatamente, capo?
__ me casei com uma mulher que jamais entenderia minha realidade, trouxe ela ao meu mundo sem contar o que realmente sou.
__ isso não impediu de vocês se apaixonarem.
__ não, porém o amor não tem uma conjunção óbvia.
__ concordo e por isso que deveriam seguir. Tente, uma vez mais.
Giuseppe passou por Lorenzo com uma piscadela e presenciou Maria próximo a escada que o observou fazendo uma careta em um pedido de desculpas por haver ouvido tudo.
__ estava aí o tempo todo madame?
__ sim, eu ouvi seus conselhos ao Lorenzo.
__ só quero que tudo de certo entre vocês, já sofreram o bastante. Não acha?
Maria não disse nada apenas consente.
__ acho que a senhorita sabe. Com sua licença madame.
Giuseppe subiu as escadas enquanto Maria caminhou até a sala onde Lorenzo Ainda estava no mesmo lugar.
Se olhavam e seus corações estavam aflitos.
__ você esta bem?
Maria perguntou em tom baixo quase em um sussurro.
__ fisicamente sim, não completamente. Deveríamos estar na cama desfrutando nossa paixão enquanto você se entrega fervorosa e ardente as minhas carícias... Eu desejo isso novamente e isso me mantém sano.
Maria sentiu-se umidecer após Lorenzo dizer aquelas palavras, tudo o que compartilharam veio a sua mente de forma intensa, arrebatadora.
Maria apenas o encarava sentindo todo seu mundo desabar.
__ poderia apostar toda minha herança e hierarquia como mafioso que está úmida e quente, pronta para mim, Déa.
__ isso nunca seria diferente.
Maria murmurou finalmente.
__ então se partir para longe de mim, vai sofrer tanto quanto eu.
__ isso também não seria diferente.
Desta vez Maria diz em tom alto e claro.
__ então o que falta, Déa? Temos tudo, temos todo tempo do mundo.
__ não temos todo tempo!
O tom de Maria foi ainda mais forte e estrondoso.
__ é o que eu sou e o que eu serei, e se tenho que morrer por isso, que assim seja, enquanto ao nosso amor ele foi uma promessa onde quando nos casamos prometemos cuidar um do outro ate o dia de nossa morte. Você esqueceu o juramento?
__ eu não sabia que custaria um preço tão alto e injusto! A vida do homem que amo!
__ Déa...
Lorenzo tentou uma aproximação, porém Maria o afastou e o que ela disse a seguir o deixou paralisado...
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